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4ºSEMESTRE

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�PAGE �
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL	�
42.1	CONCEITO DE ORÇAMENTO	�
42.2	ORÇAMENTO GERAL E FLEXIVEL.................................................................�
72.3	PONTOS POSITIVO DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	�
82.4	AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO	�
92.5	ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA	�
���2.6	BALANÇO PATRIMONIAL	11
132.7	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO ( DRE )	�
���2.8	DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ( DFC )	14
152.9	COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS	�
ANEXO I ....................................................................................................................16
ANEXO II ...................................................................................................................17
13	CONSIRAÇÕES FINAIS	�8
1REFERÊNCIAS	�9
�
�
– INTRODUÇÃO
Esta produção textual tem como objetivo mostrar a importância do orçamento na gestão empresarial, As empresas bem organizadas sabem da importância e das vantagens de um bom planejamento de suas atividades em busca de seus objetivos. As constantes mudanças que estão ocorrendo no ambiente de negócios, muitas delas produzidas pela globalização dos mercados, estão exigindo das empresas cada vez mais o aprimoramento de seus processos de planejamento, avaliação e controle, tendo em vista a necessidade de tomada de decisões rápidas e de melhor qualidade que lhe assegurem o atendimento de seus objetivos de continuidade, expansão e lucratividade. Veremos que o orçamento é um valioso instrumento de planejamento e controle das operações da empresa, qualquer que seja seu ramo de atividade. Evidenciaremos também, o quanto beneficiará no sucesso de uma boa gestão o entendimento correto de algumas demonstrações contábeis. 
– GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
 Entendo a gestão empresarial como um modelo de trabalho, orientado por uma política de valores, capaz de planejar, alocar e gerir recursos, ações, iniciativas, princípios, valores e estratégias, procurando viabilizar o alcance dos objetivos propostos por uma organização (empresa). Ela pode encerrar critérios formais e/ou informais de atuação, evidenciando a Visão, os Valores e a Missão que norteiam o alcance dos objetivos e resultados procurados.
2.1 – CONCEITO DE ORÇAMENTO 
 	 O orçamento em contabilidade e finanças é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo ou organização, dentro de um período limitado (geralmente, mensal ou anual). O orçamento, na verdade, deriva do processo de planejamento organizacional; ou seja, a organização (pública ou privada com ou sem fins lucrativos) deve estabelecer objetivos e metas, materializados em um Plano. Este deverá conter valores em moeda para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
2.2 – ORÇAMENTO GERAL E FLEXIVEL
O orçamento geral é formado por vários orçamentos separados, mas interdependentes, dividem-se em: orçamento de vendas, orçamento de produção, orçamento de custos da produção, orçamento de custos administrativos e com vendas, orçamento de outros itens DR – demonstrativo de resultados, orçamento de capital e orçamento de caixa.  A ilustração abaixo apresenta uma visão completa das várias partes do orçamento geral e de como elas se relacionam.
Orçamento de Vendas. Um orçamento de vendas é uma planilha detalhada, que apresenta as vendas esperadas durante o período do orçamento; tipicamente, as informações são fornecidas tanto em valor monetário quanto unidades. Um orçamento preciso de vendas é a chave de todo o processo de elaboração de orçamentos. Todas as outras partes do orçamento geral dependem do orçamento de vendas, como é indicado na ilustração 6.1. Portanto, se o orçamento de vendas é malfeito, então o restante do processo de elaboração de orçamentos tende a ser perda de tempo.
 O orçamento de vendas ajuda a determinar quantas unidades precisarão ser produzidas. Portanto, o orçamento de produção é preparado após o orçamento de vendas. O orçamento de produção é, por sua vez, usado, para determinar os orçamentos de custos de produção, incluindo os orçamentos de matéria-prima direta, mão-de-obra direta e custos gerais de produção. Estes orçamentos a seguir são combinados com dados do orçamento de vendas e do orçamento de despesas de venda e administrativas para determinar os orçamentos de caixa. Essencialmente, o orçamento de vendas gera uma reação em cadeia que leva á preparação dos outros orçamentos. 
 Como mostra a ilustração, o orçamento de despesas de venda e administrativas depende do orçamento de vendas e também o determina. Esta relação recíproca decorre do fato de que as vendas serão, em parte, determinadas pelos fundos aplicados em atividades de propaganda e promoção de vendas.
Orçamentos de Caixa - Uma vez elaborados os orçamentos de operações (vendas, produção, e assim por diante), podem ser preparados o orçamento de caixa e outros orçamentos financeiros. Um orçamento de caixa é um plano detalhado que mostra como os recursos de caixa serão obtidos e usados dentro de um período determinado. Pode ser observado na Ilustração que todos os orçamentos de operação exercem impacto sobre o orçamento de caixa. No caso do orçamento de vendas, o impacto resulta dos recebimentos planejados com as vendas previstas. No caso dos outros orçamentos, o impacto provém dos pagamentos planejados dentro dos próprios orçamentos.
 ILUSTRAÇÃO:
O Orçamento Flexível 
Fornece estimativas sobre qual deve ser o custo sobre qualquer nível de atividade, e permitem uma analise mais completa das variações.Este surgiu para solucionar o problema do orçamento estático. Em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde se situarão volumes de produção ou vendas.
A base para elaboração do orçamento flexível é a perfeita separação entre custos fixos e variáveis. Estes estão sujeitos a maior variabilidade. 
As variações nas projeções, em relação ao resultado realizado, dificultam a análise da eficiência, seja ela relacionada aos setores, onde os gerentes e empregados não podem ser certamente avaliados e recompensados, ou em relação ao desempenho de toda a empresa.
Wood e Sangster (1996) confirmaram que quando os resultados reais são comparados com os resultados orçados segundo o orçamento empresarial, eles divergem por duas razões:
 * enquanto os volumes reais e orçados da fabricação e vendas podem ser os mesmos, os custos reais e orçados pode haver diferenças;
 * os volumes das unidades reais e orçadas de vendas e fabricação podem variar e os custos serão diferentes porque os volumes são diferentes.
 Pro forma Análise
Uma vez que um contador gerencial tem usado o orçamento flexível para calcular o custo variável por unidade de produção, ele pode, então, usar essa informação para construir o que é conhecido como uma análise pro forma. Esta é uma fórmula usada para projetar o custo possível e receitas para vários níveis de produção. Ele permite que um gerente de orçamento para possíveis cenários. Por exemplo, um gerente de fábrica de cadeiras pode usar uma análise pro forma para determinar a quantidade de dinheiro que vai custar para pagar o trabalho, matérias-primas, custos fixos e despesas gerais variáveis se as vendas de cadeira para o próximo mês de casal novamente.
2.3 – PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO
O orçamento requer uma discussão dos objetivos em todos os níveis hierárquicos da organização, o que gera um aumento da integração e do comprometimento por parte dos colaboradores,uma vez que eles envolvem-se diretamente com os resultados planejados. Outro ponto importante seria o detalhamento por meio de metas que prevêem o que deverá ser feito - Como? Quando? E por quem? Ainda, pode ser citada a possibilidade de se identificar problemas com antecedência, o que aumenta a chance de se encontrar soluções apropriadas e eficazes.
Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado se a empresa te uma capacidade produtiva que atenda às suas metas de vendas, analisado se a mão-de-obra está qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e, por fim, se a estrutura administrativa da organização é adequada ao atendimento da demanda. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas, o comportamento das políticas econômicas e o seu impacto sobre o consumo e ainda acompanhar atentamente a legislação, para identificar novas oportunidades e promover mudanças amparadas nos aspectos legais.
 2.4 – AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO
Aplicando o orçamento empresarial baseado na legislação tributária temos em mãos uma ferramenta poderosa para a redução da carga tributária, ou seja, levando em conta as alíquotas de cada regime tributário podemos sem cometer infrações fiscais ter uma queda relevante no recolhimento de alguns tributos como PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o financiamento da Seguridade Social), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Liquido).
É importante esclarecer que o orçamento empresarial voltado à gestão tributária é bem diferente da sonegação fiscal, pois se trata de ações que reduzirão a carga tributária, sem sonegar ou fraudar o fisco. Deve ser feito em conformidade com a legislação, que por ser complexa impõe a necessidade de auxílio de consultores especializados para que seja possível cumprir com todas as obrigações tributárias exigidas pelo fisco de maneira correta.
Devemos salientar que a escolha do regime tributário deve ser cautelosamente estudado, pois, conforme a legislação após a escolha o regime será seguido por todo o ano exercício.
Para Nilton Latorraca (2000) apud Oliveira et al. (2004), “a expressão Real é usada pelo Código Tributário Nacional em oposição aos termos presumido e arbitrado, com o principal objetivo de eximir o que existe de fato, verdadeiro, ou seja, o que não é presumido ou arbitrado.” Com isso conclui-se que o Lucro Real é a forma mais exata de apuração do IRPJ e CSLL com base na escrituração contábil fiscal, considerando todas as receitas e subtraindo os custos e despesas.
Ainda de acordo com Rodrigues et al (2008, p.23) “conceitua-se o Lucro Real como o lucro líquido contábil do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas no Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).”
O que deve ser levado em conta no Lucro Real são as alíquotas de (1,65%) PIS e (7,60%) COFINS que comparada com o Lucro Presumido são relativamente maiores. Também é importante ressaltar que neste regime a empresa tem direito ao crédito de PIS e COFINS embutidos no preço de matérias-primas e alguns outros insumos, como energia e aluguel o que não ocorre na opção pelo Lucro Presumido.
O Lucro Presumido segundo Vallim (2008) “É uma forma de tributação onde usa-se como base de cálculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta”. As empresas podem optar por este regime desde que não estejam obrigadas a tributar pelo Lucro Real. A opção por este regime de tributação é feito no primeiro trimestre do ano, mediante recolhimento da quota única do imposto devido, com o código de arrecadação especifico.
Neste regime as alíquotas de PIS (0,65%) e COFINS (3%) são relativamente menores que a do Lucro Real, porém deve-se observar que o calculo será sobre a receita bruta do mês. Para algumas empresas este regime acaba não sendo vantajoso, pois, apesar da alíquota ser menor fazendo a comparação o Lucro Real acaba por trazer mais ganhos.
Neste regime não importa quanto a empresa realmente lucrou. No cálculo do Imposto de Renda o lucro considerado pelo Fisco será de 32% da receita bruta para o setor de serviços e 8% para a indústria e comércio. Já para a apuração da CSLL o percentual sobe para 12% na indústria e no comércio e permanece no setor de serviços os 32% do IRPJ.
De modo geral, quando o lucro for igual ou superior aos percentuais preestabelecidos pela Receita Federal (os 8%, 12% ou 32% citados a cima), o lucro presumido é a melhor opção. Se a margem de lucro for menor, aconselha-se utilizar o Lucro Real, pois, evita-se o recolhimento de impostos sobre um lucro que não existiu comprovadamente.
Somente com base no orçamento empresarial preparado nos dois regimes de tributação o gestor consegue identificar qual é o mais vantajoso financeiramente, isto é, a que vai gerar a menor carga tributária.
2.5 – ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
A isenção tributária só é obtida por lei, onde concede ao contribuinte a dispensa do pagamento de determinado imposto. Assim quando o fato gerador passa a existir, o imposto devido sobre este é dispensado de ser pago por meio de lei específica. A obrigação de uma lei para isentar um determinado produto ou serviço do tributo, está previsto no CTN em seu art. 97, vi. De acordo com o art. 176 do CTN, para que a isenção prevista em contrato tenha validade esta também deve estar prevista em lei, definindo condições, prazo de duração, em que produtos serão aplicados. Apesar da isenção destinada a certas regiões afrontar o art. 151, I da Constituição Federal, ela é “aceita pela doutrina uma vez que esta isenção pode levar o incentivo do investimento privado a determinada região e provocar se desenvolvimento”.
Diante do art. 177 do CTN, ficam claro que a isenção não atingirá as taxas e às contribuições de melhorias, nem os tributos criados depois de sua concessão. Assim para que a isenção atinja as taxas e às contribuições de melhorias é necessário que exista uma lei instituindo implicitamente tal isenção, caso contrário isso não ocorrerá. Poderá ser concedida por lei a isenção fiscal em caráter individual, onde o sujeito passivo é quem solicita, porém terá que cumprir alguns requisitos constantes na norma concedente. (art. 179 CTN). Também depende de lei a isenção em caráter geral, mas é genérica e não traz requisitos a serem cumpridos pelo sujeito passivo. Quando a isenção for concedida mediante o cumprimento de determinados requisitos exigidos por lei, ela será condicionada. Será a isenção incondicionada, quando a lei apenas descrever a hipótese de concessão da isenção. Já no caso em que a lei determina o prazo que o sujeito passivo terá direito à isenção, esta será por prazo certo. (ART. 179, Par. 1º do CTN). No caso de prazo indeterminado, a lei não traz o prazo de concessão do benefício. 
Vale lembrar que a isenção não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias e também não gera direito adquirido.
Imunidade é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes. É uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. As imunidades previstas no artigo 150 da Constituição Federal só existem para impostos, mas não podemos esquecer que existem imunidades espalhadas na Constituição em relação às taxas e contribuições especiais. A imunidade só atinge a obrigação principal, permanecendo assim as obrigações acessórias.
 Imunidades genéricas: As imunidades genéricas destinam-se a todos os impostos.
 -  Imunidade recíproca às pessoas políticas (art.150,VI, “a” da CF).
-    Imunidade do patrimônio, renda e serviços das Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público (art. 150, §2º da CF).
-     Imunidade do patrimônio, darenda e dos serviços dos templos de qualquer culto (art. 150, VI, “b” da CF).
-     Imunidade dos Partidos Políticos, Sindicatos dos empregados, Instituições assistências e educacionais sem fins lucrativos (art. 150, VI, “c” da CF).
-    Imunidade dos jornais, livros, periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI, “d” da CF).
 Imunidades específicas: A imunidade específica refere-se a um único imposto.
-         Imunidade em relação ao IPI
-         Imunidade em relação ao ITR
  -         Imunidade em relação ao ICMS
  -         Imunidade em relação ao ITBI
 
 Imunidade em relação às contribuições sociais:
 
-         A contribuição para a seguridade social não incidirá sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência de que trata o art. 201 (art. 195, II da CF).
-         São isentas de contribuições sociais para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei (art. 195, §7º da CF). Embora mencione “isentas”, trata-se de imunidade.
  Imunidades com relação as taxas:
Ex: direito de petição, certidão de nascimento; certidão de óbito (art. 5º, XXXIV, “a” e “b” da CF).
2.6 – BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.
COMPOSIÇÃO: O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
 - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
 - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
 - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
AGRUPAMENTO: Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas correntes".
PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO: Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão. No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer seja patrimoniais, quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos.
As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve.
Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período.
Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício.
CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS: A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em análise.
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc.
AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS: Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc.
Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a respectiva contabilização.
LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO: Para apuração do resultado do exercício, faz-se os lançamentos de encerramento, debitando-se as contas de receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de “apuração do resultado do exercício”.
O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta “Apuração do Resultado do Exercício” e creditando-se as contas de custos ou despesas.
O saldo da conta “Apuração do Resultado do Exercício” será então transferida para a conta de “Resultados a Destinar”, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais, conforme proposta da administração.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS: Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de resultado, as contas remanescentes são apenas as contas patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo.
2.7 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
A demonstração do resultado do exercício ( DRE ) é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais.
De acordo com a legislação brasileira (Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei da Sociedade por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias vendidas e serviços prestados e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto;
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistências e previdência de empregados;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. ( modelo no anexo I )
2.8 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.
A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. De formacondensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.
A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA: Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:
I - Atividades Operacionais;
II - Atividades de Investimento;
III - Atividades de Financiamento.
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros. ( MODELO ANEXO II ).
2.9 – A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A UTILIZAÇÃO DOS METODOS QUANTITATIVOS
A contabilidade foi talvez a última das disciplinas ligadas à administração a se utilizar explicitamente de modelos a partir dos dados primários existentes no sistema contábil de informação.
Antes dos Contadores:
Engenheiros
Pesquisadores Operacionais
Cientistas Empregados no esforço de guerra
Aplicaram métodos quantitativos, não apenas em suas áreas de atuação, mas aos dados do sistema de informação contábil e financeiro. Historicamente, todavia, merecem menção algumas aplicações operacionais que fizeram uso de métodos quantitativos e que, em alguns casos, propiciaram a criação de certas metodologias quantitativas: (o fato ou a necessidade propiciando o avanço da ciência).
No fim da década de 50, a Marinha Norte-Americana defronta-se com uma tarefa monumental, qual seja: equipar sua frota de submarinos nucleares com mísseis balísticos polaris. Um novo método quantitativo, denominado PERT ( Program Evaluation and Review Technique ) foi criado e utilizado para estabelecer prazos e coordenar os esforços de centenas de contratadas.
	Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
	RECEITAS
	2011
	2012
	DIFERENÇA
	ANUIDADES/MENSALIDADES
	97.309,39
	90.119,08
	7.190,31
	RECEITAS DIVERSAS
	219,97
	38,79
	181,18
	RECEITAS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS
	18.713,67
	14.288,31
	4.425,36
	TOTAL
	116.243,03
	104.446,18
	11.796,85
	 
	
	
	 
	(-)DESPESAS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 .PESSOAL
	 
	 
	 
	SALÁRIO
	 R$ 2.600,00 
	 R$ - 
	 R$ 2.600,00 
	13º SALÁRO
	 R$ 520,00 
	 R$ - 
	 R$ 520,00 
	 
	 
	 
	 
	.ENCARGOS SOCIAIS
	 
	 
	 
	INSS
	 R$ 1.660,23 
	 R$ 2.544,47 
	 R$ (884,24)
	FGTS
	 R$ 256,57 
	 R$ - 
	 R$ 256,57 
	 
	 
	 
	 
	.GERAIS
	 
	 
	 
	SERVIÇOS PRESTADOS - PJ.
	 R$ 5.225,53 
	 R$ 12.413,27 
	 R$ (7.187,74)
	SERVIÇOS GRÁFICOS
	 R$ 2.079,00 
	 R$ 2.000,00 
	 R$ 79,00 
	SERVIÇOS CONTÁBEIS
	 R$ 4.500,00 
	 R$ 600,00 
	 R$ 3.900,00 
	MATERIAL DE ESCRITÓRIO
	 R$ 928,23 
	 R$ 2.238,03 
	 R$ (1.309,80)
	METERIAL DE INFORMÁTICA
	 R$ 420,18 
	 R$ 1.400,00 
	 R$ (979,82)
	PROPAGANDA E PUBLICIDADE
	 R$ 3.200,00 
	 R$ 4.450,40 
	 R$ (1.250,40)
	CONSERTOS E REPAROS
	 R$ 323,50 
	 R$ 195,00 
	 R$ 128,50 
	 
	 
	 
	 
	.DESPESAS FINANCEIRAS
	 
	 
	 
	DESPESAS BANCÁRIAS
	 R$ 393,96 
	 R$ 584,95 
	 R$ (190,99)
	JUROS E MULTAS
	 R$ 23,70 
	 R$ 385,26 
	 R$ (361,56)
	IR SOBRE APLICAÇÕES
	 R$ 136,34 
	 R$ - 
	 R$ 136,34 
	 
	 
	 
	 
	.DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO
	 
	 
	 
	DEPRECIAÇÕES
	 R$ - 
	 R$ 400,00 
	 R$ (400,00)
	 
	 
	 
	 
	TOTAL DAS DESPESAS
	 R$ 22.010,67 
	 R$ 27.211,38 
	 R$ (5.200,71)
	RESULTADO DO EXERCÍCIO
	 R$ 94.232,36 
	 R$ 77.234,80 
	 R$ 16.997,56 
 
 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCICIOS FINDO 31 DE DEZEMBRO
CONCLUSÃO
Este trabalho buscou apresentar as principais características e análise de aspectos comportamentais envolvidos no processo orçamentário. Tendo como objetivo apresentar uma breve análise desta ferramenta dentro das organizações e seu auxílio no processo de gestão, abordando vários tipos de orçamento para ajudar na tomada de decisão dos gestores. Observamos que a implantação do sistema orçamentário provoca mudanças internas em todos os setores, portanto, é necessário investimento, dedicação, treinamento e profissionais capacitados para que o orçado seja alcançado. Vale lembrar que nenhum sistema orçamentário pode resolver todos os problemas administrativos, mas pode prever soluções. O orçamento fornece uma grande quantidade de relatórios gerenciais e fiscais e permite análises que ajudam a organizar e controlar os setores na contabilidade. 
Proporcionar  aos clientes serviços de  análise  para  decisões que  envolvem aplicação dos recursos das empresas baseados em métodos quantitativos é uma das formas de ampliar o leque de produtos a ser oferecido aos clientes pelos profissionais de contabilidade. O futuro da contabilidade está justamente na ampliação, modificação e otimização do uso  de seus produtos. Assim, posso concluir da  necessidade de um aprofundamento por parte  dos contadores no  estudo  dos métodos quantitativos e  em suas aplicações na  contabilidade para  melhor atender as demandas dos usuários da contabilidade.
REFERÊNCIAS
 Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos;
 http://www.webartigos.com/artigos/orcamento-empresarial-como-ferramenta-para-a-reducao-da-carga-tributaria/104369/#ixzz2gsPZnhvV
www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm‎
SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos.   Administração e orçamento empresarial: Profa. Joenice Leandro Diniz dos Santos - 03/09/2013 - Módulo 4, 2° Semestre de 2013, CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
COSTA FILHO, Alcides José da.   Estrutura das demonstrações contábeis : Prof. Alcides José da Costa Filho - 01/10/2013 - Módulo 4, 2º Semestre de 2013.  CIÊNCIAS CONTÁBEIS
BATISTUTE, Jossan.   Direito empresarial e tributário: direito tributário: Prof. Jossan Batistute - 24/09/2013 - Módulo 4, 2º Semestre de 2013. CIÊNCIAS CONTÁBEIS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento
http://www.sebrae.com.br/
www.administradores.com.br/artigos/administracao...empresarial/21484/‎
Feira de Santana
2013
GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
NIRALDO DOS REIS SANTOS
NIRALDO DOS REIS SANTOS
ORÇAMENTO empresarial
Trabalho Interdisciplinar do 4º Semestre do curso de Graduação em ciências contábeis – 2013. Apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR/POLO FEIRA DE SANTANA-BA.Professores: Joenice Diniz, Jossan Batistute, Alcides e Marcelo Viegas.
Feira de Santana
2013
Sistema de Ensino Presencial Conectado
graduação em ciências contábeis
Balanço projetado
Projeção da demonstração de resultados
Orçamento de caixa
Orçamento de mão-de-obra direta
Orçamento de custos gerais de produção
Orçamento de matéria prima direta
Orçamento de estoque final 
Orçamento de despesas de vendas e administrativas
Orçamento de produção
Orçamento de vendas

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