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Divisor de Tensão e Divisor de Corrente

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO 
 
 
DANIEL RONEI DE SÁ – 1575031 
LEONARDO BAGGIO – 1572083 
MATHEUS BATISTA – 1575058 
 
 
 
 
DIVISOR DE TENSÃO E DIVISOR DE CORRENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2° SEMESTRE 2016 
 
 
 
 
 
Relatório técnico apresentado como 
requisitoparcial para obtenção de aprovação na 
disciplina T3LE1 – Laboratório de Eletricidade 
1, no Curso de Engenharia Eletrônica, no 
Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia de São Paulo. 
Prof. Me. Fulvio Bianco Prevot 
 
1. OBJETIVO 
 Verificar o funcionamento de um divisor de tensão. 
Verificar o funcionamento de um divisor de corrente. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
 O divisor de tensão consiste basicamente em um arranjo de resistores de tal forma a 
subdividir a tensão total em valores específicos aplicáveis, o circuito da figura 1 apresenta um 
divisor de tensão fixa formado a partir de dois resistores, sendo ܴଵ e ܴଶ, associados em série e 
alimentados por uma tensão E. 
 
Figura 1 – Divisor de tensão fixa. 
 Analisando o circuito e aplicando a lei de Ohm, temos que: ோܸଵ = ܴଵ ∙ ܫ; ோܸଶ = ܴଶ ∙ ܫ; 
sendo: ܫ = ா
ோభାோమ
, substituindo, temos: ோܸଵ =
ோభ
ோభାோమ
∙ ܧ, ோܸଶ =
ோమ
ோభାோమ
∙ ܧ. 
 Com este circuito, foi possível dividir a tensão E em dois valores, ோܸଵ e ோܸଶ, 
respectivamente proporcionais a ܴଵ e ܴଶ. 
 Analogamente, o divisor de corrente também consiste em um arranjo de resistores de 
tal forma a subdividir a corrente total em valores específicos aplicáveis, porém desta vez o 
arranjo é em paralelo. A figura 2 mostra um divisor de corrente formado a partir da associação 
paralela de 2 resistores. 
 
Figura 2 – Divisor de corrente fixa. 
 Analisando este novo circuito, temos que: ܧ = ܴா ∙ ܫ் onde ܴா =
ோభ∙ோమ
ோభାோమ
; como ܫଵ =
ா
ோభ
 
e ܫଶ =
ா
ோమ
 teremos: ܫଵ =
ோభ∙ோమ∙ூ೅
(ோభାோమ)∙ோభ
= ோమ∙ூ೅
ோభାோమ
 da mesma forma para ܫଶ temos: ܫଶ =
ோభ∙ோమ∙ூ೅
(ோభାோమ)∙ோమ
=
ோభ∙ூ೅
ோభାோమ
. 
 Se a associação tiver mais de dois resistores em paralelo, a corrente em um deles, por 
exemplo em ܴଶ, será dada por: ܫଶ =
ோభ//ோయ//ோర
(ோభ//ோయ//ோర)ାோమ
∙ ܫ் (para quatro resistores em paralelo), o 
símbolo “//” representa “em paralelo com”. 
 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
3.1. Material Utilizado 
 01 Resistor 1kΩ. 
 01 Resistor 470Ω. 
 01 Resistor 330Ω. 
 01 Resistor 220Ω. 
 Multímetro Digital. 
 Protoboard. 
 Fonte de Tensão CC Variável. 
 Cabos de Ligação. 
 
3.2. Procedimentos Experimentais 
 
 A primeira etapa do experimento deu-se com a medição da resistência dos resistores 
que seriam utilizados durante o experimento. Utilizando os códigos de cores do fabricante dos 
resistores, foi possível identificar o valor da resistência nominal de cada um dos componentes, 
o valor foi preenchido na Tabela 1, em seguida foi medido o valor experimental das 
resistências, para essa etapa foi utilizado o ohmímetro, atentando-se a escala do equipamento 
para uma maior precisão do valor que estava sendo medido, o valor experimental foi 
preenchido na Tabela 1. 
Tabela 1 – Valores Nominais e Medidos da resistência dos Resistores. 
Resistor Valores Nominais [Ω] Valores Medidos [Ω] 
܀૚ 1000 ± 5% 970 
܀૛ 330 ± 5% 300 
܀૜ 220 ± 5% 210 
܀૝ 470 ± 5% 420 
 
Em seguida deu-se início a montagem do circuito que seria utilizado no experimento 
para o divisor de tensão, conforme figura 3. 
 
Figura 3 – Circuito utilizado para divisor de tensão. 
 Com a montagem concluída, foi verificado as conexões e então alimentado o circuito a 
fonte de 6V, para ajustar o valor da fonte para 6V foi utilizado o voltímetro para monitorar o 
valor da tensão. Com o circuito alimentado, ainda utilizando o voltímetro, foi medido as 
d.d.p.’s nos resistores Rଵ, Rଶ, Rଷ e Rସ e os valores anotados na Tabela 2. Já para os valores 
teóricos, foi utilizado o divisor de tensão, onde: V = E ୖ౤
ୖభାୖమାୖయାୖర
, sendoE = 6V e R୬ é o 
resistor que se quer saber o valor da tensão. Os valores calculados podem ser vistor na Tabela 
2. 
VFonte
6V 
R1 R2 R3 R4
Tabela 2 – Valores Teóricos e Medidos da d.d.p nos Resistores. 
Tensão nos Resistores Valor Teórico [V] Valor Medido [V] 
܄۴ܗܖܜ܍ 6,00 5,80 
܄܀૚ 2,97 2,80 
܄܀૛ 0,98 0,80 
܄܀૜ 0,65 0,60 
܄܀૝ 1,40 1,30 
 
 A segunda etapa do experimento foi a montagem do circuito, conforme figura 4, para 
verificar o funcionamento do divisor de corrente. Sabendo que o Rଵ e Rଶ são os mesmos 
utilizados no primeiro circuito montado. 
 
Figura 4 – Circuito utilizado para divisor de corrente. 
Com a montagem concluída, foi verificado as conexões e então alimentado o circuito a 
fonte de 6V, para ajustar o valor da fonte para 6V foi utilizado o voltímetro para monitorar o 
valor. Com o circuito alimentado, utilizando o amperímetro foi medido as correntes nos 
resistores Rଵ e Rଶ e a corrente total do circuito, os valores obtidos estão na Tabela 3. 
Utilizando a fórmula de divisor de corrente, onde: Iଵ = I
ୖమ
ୖభାୖమ
 e Iଶ = I
ୖభ
ୖభାୖమ
 e a lei de 
Ohm:I = ୚
ୖ౛౧
, sendo V = 6V e ܴ௘௤ = ܴଵ// ܴଶ, foi possível encontrar os valores teóricos das 
correntes presentes no circuito, os valores calculados podem ser vistos na Tabela 3. 
Tabela 3 – Valores Teóricos e Medidos das correntes do circuito. 
Correntes Valores Teóricos [mA] Valores Medidos [mA] 
۷܂ܗܜ܉ܔ 24,00 23,20 
۷܀૚ 6,00 5,70 
۷܀૛ 18,18 17,9 
 
 
VFonte
6V R1 R2
4. RESULTADOS E CONCLUSÃO 
 
 Quando é necessário calcular os valores de tensão e corrente em um determinado 
circuito, nem sempre todos os outros valores são conhecidos, o que torna o trabalho de 
realizar os cálculos muito mais complicado e trabalhoso, porém com o conhecimento do 
divisor de tensão e divisor de corrente, torna o trabalho muito mais simples e prático, pois não 
há necessidade de saber todos os valores de corrente e tensão presentes no circuito. 
 Neste experimento, pela primeira vez, foi utilizado o multímetro analógico para medir 
os valores experimentais. A primeira dificuldade encontrada em relação ao multímetro digital 
é o fato de ser necessário realizar a calibragem, quando se trata da escolha da escala, não se vê 
muita diferença de um multímetro digital. 
 Quando comparados os valores teóricos e experimentais de tensão e corrente, fica 
evidente que os valores encontrados são coerentes e provando a eficácia das fórmulas 
utilizadas para os cálculos teóricos. A diferença entre os valores encontrados pode ser 
explicada devido as limitações do multímetro analógico e devido ao desgaste natural dos 
componentes eletrônicos utilizados no experimento. 
 Para se tornar um profissional preparado da área é fundamental saber trabalhar com 
todos os tipos de tecnologia de equipamentos e ter um conhecimento amplo conhecimento de 
todas as formas de realizar os cálculos de um circuito eletrônico. 
 
5. BIBLIOGRAFIA 
 
ALBUQUERQUE, R. O. Análise de Circuitos em Corrente Contínua. 21.a Edição. São 
Paulo: Érica, 2009. 
CAPUANO, F.G; MARINO, M. A. A. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica: Teoria e 
Prática. 17.a Edição. São Paulo: Érica, 2002. 
O’MALLEY, J. Análise de Circuitos. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

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