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LAYOUT DE UMA SALA DE TESTES - A sala de testes do motor deve ter abertura para o exterior por razões térmicas e de segurança mas, também, pode permitir a entrada e saída dos motores; - Por razões de segurança é conveniente que o local do motor e o local do operador sejam separados por parede contendo um vidro resistente a impacto; - Todos os controles e atuadores além dos displays dos instrumentos de medidas deveram estar na sala de controle geralmente integrados na mesa de controle. RETIRADA DA CARGA TÉRMICA DO SISTEMA Curiosidade: Uma potência de aproximadamente 250kw, suficiente para aquecer 15 casas, que deve ser removida da sala, se fornecida ao ar de uma sala com 64m³, elevaria a temperatura de 20º C para 30º C em apenas 3 segundos! - Uma das principais características de uma sala de testes é a potencialidade para eliminar o calor nela produzido. Vantagens: - Simples construção; - Estabilidade entre a vazão e a potência; - Maior capacidade de exaustão a baixa velocidade; - Menos robustas, reduzindo custo e tamanho; - Maior eficiência, aproximadamente 80%; - Usado para gases limpos, sem a presença de sólidos; Resistência. RETIRADA DA CARGA TÉRMICA POR VENTILAÇÃO Desvantagens: Exige diâmetros maiores das pás; Custo; Ruídos altos; Baixa eficiência, entre 65% e 72%; - Instabilidade; Dificuldade na saída do material de dentro da câmara do ventilador de materiais sólidos suspensos e com boa característica de aderência; Robustez; Custo mais elevado; Alta velocidade, sendo necessário controle. FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEL/ ÓLEO/ÁGUA/AR E RETIRADA DOS GASES QUEIMADOS E SUAS MEDIÇÕES - A sala de testes deverá ter um depósito de combustível que poderá ser montado e/ou elevado do modo a proporcionar fornecimento por gravidade ou ter uma bomba de circulação; - O depósito devera ter saída e retorno, ventilação e visualização de nível (poderá ser eletrônico), além de entrada para abastecimento; - As tubagens deverão ter eletroválvulas ligadas ao sistema de alarme e ao comando central do freio; FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEL - A velocidade máxima recomendada do combustível dentro da tubagem é de 0,2m/s; - No caso de uso de mais de um combustível, é preferível utilizar mais de um depósito e respectivas tubagens; - O sistema de pressurização do combustível (sistema de injeção a gasolina, com bomba, filtro e limitador de pressão) deverá ser feito perto do motor, mas o retorno deverá ir ao deposito. MEDIÇÕES DE COMBUSTÍVEL ÁGUA DE ARREFECIMENTO - O circuito de arrefecimento do motor poderá ser diretamente ligado ao circuito da sala de teste de motores ou poderá ser ligado a um permutador de calor água-ar, retirando –se o calor para o circuito da sala; - O sistema de água da sala de testes devera ser desenhado para permitir o escoamento de calor máximo, tendo em conta o freio dinamômetro usado; - Se a potencia do freio for de 100kW, este circuito deverá poder dissipar 200kW (100 do freio e outros 100 do arrefecimento do motor); - A água a circular deverá ser desprovida de impurezas e de elementos abrasivos que poderão danificar o freio. Esquema de instalação do sistema de arrefecimento a água de uma instalação de teste AR COMBUSTÃO - A medição do ar de entrada para o motor é feita com certa dificuldade, existindo vários métodos, com seus prós e contras; - Um dos grandes problemas é o fato do motor não admitir ar continuamente, mas de forma pulsante; - Determina-se uma medição média da corrente de entrada, sendo necessário um grande volume de ar para minimizar as oscilações; - A medição da corrente de ar pode ser feita por uma placa orifício situada na entrada de uma caixa de ar de grande volume , pela medição da variação da pressão na montante e jusante (antes e depois) da placa de orifício; - Utiliza-se um desenho normalizado para a placa de orifício calibrado. GASES DE ESCAPE - Os tubos de escape deverão ser suficientemente longos de modo a retirar os gases queimados para o exterior do edifício; - É possível usar um tubo de escape curto (semelhante ao do veiculo) e retirar os gases queimados por aspiração mecânica ou pneumática; - No entanto esta prática pode ser perigosa visto que os gases chegam a temperaturas muito elevadas (> 600°C), podendo danificar ventiladores ou tubagens; - A tubagem de escape devera ter acesso para retirarem de gases, de modo a poderem ser analisados; - A ligação entre o motor e o escape deve ser feita de modo a permitir algum movimento do motor (apoios de borracha), pelo que deverá ser dotado de uma zona flexível; - Devido a sua elevada temperatura, é desvantajoso medir-se o caudal dos gases de escape, podendo este ser calculado a partir do caudal de combustível (medido com boa precisão) e da riqueza da mistura (também boa precisão) ou do caudal de ar de entrada. MARTINS, Jorge. Motores de combustão interna. 3º Ed REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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