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* * * Conceitos de Isostasia e Magnetismo * * * Isostasia Flutuação de massas de rochas de baixa-densidade “boiam sobre” rochas de alta-densidade; razão das grandes “raízes” dos cinturões montanhosos (cordilheiras rochosas). A primeira evidência surgiu durante uma pesquisa na Índia Himalaias assemelham-se ao efeito de prumo Existem duas hipóteses: Pratt e Airy * * * Estrutura dos continentes Continentes são feitos e deformados pelo movimento das placas Continentes são mais velhos que crosta oceânica Litosfera flutua sobre uma camada viscosa abaixo (isostasia) Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Mecanismos de Deriva Continental ? Wegener não conheceu o aceite geral da deriva continental, principalmente por falta de um mecanismo. Wegener considerou a flutuação dos continentes sendo ‘arados’ pelo manto, resultando em cadeias de montanhas nas bordas dos continentes. * * * A crosta menos densa “bóia” sobre um manto menos flutuante, mais denso Descontinuidade de Mohorovicic (Moho) Crosta continental Crosta oceãnica Manto Distância horizontal não está em escala Nível do mar * * * Crosta uma Camada Elástica Gelo Continental faz uma sobrecarga sobre o Manto Gelo causa subsidência isostática Degelo causa soerguimento isostático Retorno ao equilíbrio isostático * * * Soerguimento devido à remoção de calota de gelo * * * Soerguimento causado por aquecimento subsidêncioa causada por esfriamento * * * Soerguimento causado por aquecimento subsidência causada por extensão * * * Soerguimento causado por subida de pluma mantélica Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * MORB = Mid-Ocean Ridge Basalt Basalto é a rocha mais comum na crosta, principalmente devido a constante atividade vulcânica nos centros de espalhamento ou de accreção de crosta. * * * Estrutura da Crosta e do Manto Superior * * * OFIOLITOS Existem locais na Terra onde se define no manto uma seqüência Ofiolítica -- * * * Calor interno da Terra Calor primitivo Subseqüente decaimento radiativo Condução Convexão * * * Convexão do Manto Superior como um possível mecanismo para a Tectônica de Placas Fig. 19.8 * * * Temperatura vs. Profundidade Fig. 19.10 * * * Paleomagnetismo Uso do campo magnético da Terra para investigar o movimento das placas no passado Registro permanente da direção do campo magnético da Terra no tempo em que a rocha foi formada Pode não ser o mesmo do campo magnético de hoje * * * Revelações Magnéticas O estudo do magnetismo pode ser utilizado para definir: As propriedades de uma seqüência de rochas Determinando sua idade * * * Fig. 19.11 Campo Magnético Terrestre é equivalente ao campo de um dipolo, cujo eixo faz um ângulo de 11,5º com o eixo de rotação da Terra e está um pouco afastado do seu centro Polo Norte Geográfico Polo Norte Magnético * * * Campo magnético de uma barra imantada Fig. 19.11 * * * Uso de magnetismo na geologia Elementos que possuem elétrons sem par (por ex. Fe, Mn, Cr, Co) são afetados por um campo magnético. Se um mineral contém estes elementos esfriam abaixo da temperatura de sua temperatura de Currie na presença de um campo magnético, os minerais se alinham na direção do polo norte (também vale para sedimentos). * * * Campo magnético da Terra Primeiro se acreditou que o campo magnético da Terra é causado por um material permanentemente magnetizado no profundo interior da Terra. Em 1900 Pierre Currie observou que o magnetismo permanente se perde de materiais magnetizáveis a temperaturas de 500 a 700 °C (ponto Currie). * * * Derrames de lavas magnetizados com polarização normal e reversa Reversão expontânea de polaridade x reversão do CMT Origem do campo magnético terrestre Causas das reversões Paleomagnetismo – reversão da polaridade * * * Magnetoestratigrafia Reversões da polaridade do campo geomagnético Datação radiométrica (K/Ar) e escala cronológica das reversões magnéticas Anomalias magnéticas marinhas (de expansão do assoalho oceânico) Datação da crosta oceânica * * * Campo magnético da Terra A Terra se comporta como um imã cujos polos quase coincidem com o eixo de rotação (i.e., os polos geográficos). As linhas de força magnéticas emanadas pelos polos magnéticos tais como de um imã suspenso são inclinados para cima no hemisfério sul, horizontais no equador, e para baixo no hemisfério norte. * * * Evidência de possíveis inversões do campo magnético da Terra A 30.000 anos atrás Hoje * * * Campo magnético da Terra declinação: ângulo horizontal entre o Norte Magnético e o Norte Verdadeiro inclinação: ângulo com a horizontal * * * Campo magnético da Terra Desde que o gradiente geotermal da Terra passou a ser ≈ 25°C/km, nada pode permanecer permanentemente magnetizado a profundidades maiores que 30 km. Outra explicação é necessária. * * * Campo magnético da Terra Polo Norte Geográfico Polo Norte Magnético * * * Dínamo Um dínamo produz corrente elétrica movimentando um condutor em um campo magnético e vice-versa. (i.e., uma corrente elétrica em um condutor gera um campo magnético) * * * Dínamo autoexitante Sabe se que o núcleo externo está em movimento convectivo (porque é líquido e num gradiente de temperatura). Um campo magnético (provavelmente do sol) interage com o ferro em movimento no núcleo para produzir corrente elétrica que se move com o eixo de rotação da Terra gerando um campo magnético - um dínamo auto exitante! * * * Dínamo autoexitante A teoria tem isto a seu favor: • é plausível. • prevê que os polos magnético e geográfico são quase coincidentes. • a polaridade é arbitrária. • os polos magnéticos se movem devagar. * * * Dínamo autoexitante Se os detalhes são vagos, é porque temos um conhecimento precário da dinâmica no núcleo * * * Inversões magnéticas A polaridade do campo magnético da Terra mudou milhares de vezes no Fanerozóico (a última inversão foi em torno de 700.000 anos atrás). Estas inversões parecem ser abruptas (provávelmente 1000 anos mais ou menos). * * * Inversões magnéticas Um período de tempo no qual o magnetismo é predominantemente de uma polaridade é chamado de época. Chamamos polaridade norte de normal e polaridade sul de reversa. * * * Inversões magnéticas Descobertas quando observada a assinatura magnética do fundo marinho assim como lavas da França, Islândia, Oregon e Japão (0-2 Ma). Na primeira reportagem estes dados foram vistos com ceticismo. * * * Teoria de auto-reversão Sugerido inicialmente que são as rochas que mudaram e não o campo magnético Datando as rochas (geralmente por K–Ar) observou-se que todas as rochas de uma idade particular tem a mesma assinatura magnética. * * * Registrando o campo magnético em sedimentos em deposição Fig. 19.13 * * * Lavas registrando inversões no campo magnético da Terra Fig. 19.14 Campo magnético atual da Terra * * * Idade - profundidade do embasamento oceânico Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Deriva Continental: evidência por fósseis Mesosaurus: répteis de água doce Glossopteris: sementes muito grandes para serem transportadas por vento * * * Escala de tempo geomagnético Baseado nas características magnéticas de rochas de idade conhecida (de oceanos e continentes). Temos um bom registro de inversões geomagnéticas até 60 Ma atrás.