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Biossegurança em Centros Estéticos 2

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Web Aula 2
Métodos de controle de microrganismos.
Os métodos de controle de microrganismos realizados são:
A) Esterilização por métodos físicos - esterilização em autoclave – calor úmido.
Trata-se da esterilização realizada através do vapor de água, empregamos neste método um aparelho conhecido por autoclave o qual  se emprega vapor de água saturado sob pressão e a esterilização ocorre à temperatura de 121º C por período de 15 a 30 minutos, apresentando uma  ótima penetração do vapor, distribuído por todas as superfícies do instrumento, apresenta tempo de ciclo curto duração e podendo esterilizar líquidos que contenham água.
Alguns cuidados que devemos tomar para realizar a esterilizado em autoclave, diz respeito aos materiais que deverão estar completamente  limpos, isto livres de sujidades e também  deverão ser acondicionados em pacotes ou embalados de modo correto para que permita a total circulação do vapor; os materiais para realização destas embalagens são o papel manilha ou kraf, podemos também utilizar tecido de algodão cru ou filme de poliamida (50 a 100 um de espessura), já o papel alumínio e caixas metálicas fechadas não podem ser utilizados, pois não permitem a total circulação do vapor de água impossibilitando a esterilização.
Como precauções:
a) jamais devemos utilizar caixas fechadas;
b) itens plásticos e de borracha; poderão ser danificados.
c) a corrosão de itens metálicos não-inoxidáveis poderá  acontecer.
Esterilização em Estufas – calor seco.
Os materiais que não podem ser molhados como algodão, compressas de gaze, óleos, gorduras, ceras e pós, desde que não se alterem pelo aquecimento, para materiais ou instrumentais metálicos e equipamentos de vidro, este método de esterilização deve ser indicado.
Para realizar este método, devem-se observar as seguintes recomendações:
a) evitar sobrecarregar a estufa, isto é, colocar o material devidamente acondicionado.
b) realizar o monitoramento da temperatura que deve ser de 160ºC por 2 (duas) horas ou 170ºC por 1 (uma) hora por meio de um termômetro, respeitar a temperatura desejada.
d) após o período de esterilização, não abrir a porta do aparelho subitamente, pois o calor interno é muito superior ao externo, podendo danificar os materiais, principalmente os vidros, como também, pode levar à combustão de papel ou tecidos.
Para a realização do preparo prévio do material a ser esterilizado devemos seguir as observações abaixo:
a) lavagem de todo o material com escovas, para remoção de sujidade.
b) os materiais devem ser submetidos a secagem, que poderá ser realizada através do uso de jatos de ar e manualmente com toalhas de papel;
c) papel manilha ou kraft também podem ser utilizados, porem o papel alumínio é o mais recomendado para o acondicionamento ou embalagem.
Os indicadores de esterilização são úteis para controle do material que foi ou não submetido ao procedimento de esterilização,
Os principais indicadores de esterilidade são químicos e biológicos. Indicadores químicos são tiras ou fitas de celulose impregnadas com substâncias químicas sensíveis a determinadas temperaturas, os esporos bacterianos mais utilizados são do Bacillus subtilis para esterilização pelo calor seco e o B. stearothermophylus para calor úmido (JORGE, 2004).
B) Esterilização / Desinfecção por métodos químicos.
Os desinfetantes são classificados de acordo com a eficácia em 3 grupos principais:
a) alto nível: fazem esterilização. Agem contra fungos, bactérias em forma vegetativa (Gram-positivas e negativas), esporos bacterianos e vírus;
b) nível intermediário: capazes de destruir todas as formas de microrganismos, exceto esporos; 
c) baixo nível: não agem em vírus da hepatite, poliomielite, esporos e M. tuberculosis.
A esterilização por métodos químicos líquidos seguem os seguintes passos:
a) imergir o artigo na solução adequada: utilizar EPI e garantir ventilação do local. Preencher o interior das tubulações e reentrâncias com auxílio de seringa, se necessário, evitando a formação de bolhas de ar;
b) respeitar o tempo de exposição indicado, mantendo o recipiente tampado;
c) enxaguar os artigos, inclusive reentrâncias com água esterilizada e técnica asséptica. Recomendam-se múltiplos enxágues para eliminar resíduos do produto utilizado. Usar todo o conteúdo do recipiente de água esterilizada de uma só vez. Evitar recipientes de múltiplo uso;
d) secar externamente os artigos, com técnica asséptica e com compressas estéreis e acondicionar o artigo processado em recipientes ou invólucros adequados e estéreis.
QUADROS 1 – Principais esterilizantes e ou desinfetantes utilizados em odontologia, citando suas indicações de uso e recomendações.
Obs.: O desinfetante Glutaraldeído está de uso proibido pelos órgãos competentes.
	Desinfetante
	Indicações de uso
	Artigos
	Recomendações
	Observações
 
	Glutaraldeído
	Esterilização a frio de artigos críticos termossensível
Desinfecção de alto nível deartigos termosensíveis (2% por 30 min)
	Artigos não descartáveis metálicos
Instrumentais
Artigos de borracha, silicone, nylon, teflon, ou PVC
	Manusear sempre com EPI
Não misturar artigos de metais diferentes
(corrosão eletrolítica)
Usar a solução em recipiente de vidro ou
plástico com tampa
Não deixar a temperaturas acima de 25 0C
	Materiais muito porosos
como látex podem reter o
desinfetante, caso não
haja bom enxague
Os alcalinos ou neutros
são menos corrosivos que
os ácidos
	Formaldeído
	Esterilização a frio de artigos
críticos termossensível
Tempo de esterilização: 18 horas
Tempo de desinfecção: 30 min
	Instrumental
Artigos de poliestireno e nylon
Peças de acrílico
	Manusear sempre com EPI
Usar a solução em recipiente de vidro ou
plástico com tampa
Não deixar a temperaturas acima de 25 0C
	Embora considerado
desinfetante/ esterilizante,
seu uso é limitado pelos
vapores irritantes, odor
desagradável e
comprovado potencial
carcinogênicos
	Álcoois
	Desinfecção de nível
intermediário de artigos e
superfícies
	Materiais de vidro
Superfícies externas de
instrumentos metálicos
Superfícies de bancadas
Artigos metálicos
Cadeira
	Manusear com EPI
Imergir ou friccionar o produto na
superfície do artigo; deixar secar e repetir
3 vezes o procedimento
Pode ser usado na desinfecção
concorrente (entre pacientes)
	Concentração: 770GL ou
70%
Recomendam-se 3
aplicações de 10 min para
superfícies
Contra-indicado para
acrílico, enrijece
borrachas e tubos
plásticos.
	Iodo
	Desinfecção de nível
intermediário
Álcool iodado (0,5-1% em álcool 70%)
Iodóforos na concentração de 30-50 mg/L de iodo livre
	Materiais de vidro
Superfícies externas de
instrumentos metálicos
Bancadas e demais superfícies
	Manusear com EPI
Após a exposição, removê-lo com fricção
com álcool, para evitar os efeitos
corrosivos em metais
	Acondicionamento em
frasco fechado, escuro e
em local arejado
	Fenol Sintético
	Desinfecção de nível
intermediário e baixo
Descontaminação de superfícies e
de artigos metálicos e de vidro
	Descontaminação prévia de
instrumentos metálicos
Desinfecção de artigos semicríticos
	Manusear com EPI
Friccionar a superfície ou objeto
imergido com escova, antes de iniciar a
contagem do tempo de exposição
Em superfícies, passar pano úmido com
água após tempo de exposição necessário
	São absorvidos por
materiais porosos e o
efeito residual pode
causar irritação
Não são prontamente
inativados pela matéria
orgânica
	Clorexidina
	Anti-séptico bucal e da pele
Desinfecção de superfície
	Superfícies de equipamento
	Anti-séptiico: 0,12 a 0,7% Superfícies: solução de 2 a 5% de
clorexidine em álcool 70%
	Superfícies: técnica
recomendada é a “spraywipe-
spray”
	Hipoclorito
de Sódio
	Desinfecção de níve médio de artigos e superfícies
Descontaminação de superfícies:
10 minutos, em 1% de cloro ativo
	Materiais de vidro
Superfícies e bancadas
	Manusear com EPI
Uso limitado pela presença de matéria
orgânica, capacidade corrosiva e
descolorante
	Estocagem deve ser em
lugares fechados, arejados
e escuros (frascos opacos)
Não utilizar em metais e
mármore pela ação
corrosiva
Fonte: Jorge (2004).
A Infecção cruzada éa transmissão de agente etiológico, de um indivíduo para outro susceptível. São quatro as maneiras que poderão  ocorrer infecção cruzada:
a) do paciente para os membros da equipe de atendimento;
b) dos os membros da equipe de atendimento  para paciente;
c) de paciente para paciente  através; dos os membros da equipe de atendimento;
d) de paciente para paciente por intermédio de instrumentos, equipamentos e pisos contaminados.
Varias doenças podem ser contraídas, através de  vírus: catapora, hepatite (B, C e D), conjuntivite herpética, herpes simples, herpes zoster, mononucleose infecciosa, sarampo, rubéola, caxumba e AIDS, como também por bactérias: tuberculose, sífilis, pneumonia, infecções por estafilococos, estreptococos, pseudomonas e klebsielas
Atividades:
1) Defina esterilização e desinfecção.
2) Que são e quais medidas de precauções universais ou medidas padrão?
3) Descreva os métodos físicos de Esterilização.
4) Descreva os métodos químicos de esterilização.
5) Quais as doenças que podem ser transmitidas pela infecção cruzada em ambientes de saúde?
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Procedimentos de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. 2. ed. Brasília, 1994. 50 p.
JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Princípios de biossegurança em odontologia:Departamento de Odontologia. Universidade de Taubaté, UNESP 2004 < http://www.higieneocupacional.com.br/download/biosseg-odonto.pdf>. Acesso em: 14 maio 2012.
GRAZIANO, K. U., SILVA, A., BIANCHI, E. R. F. Limpeza, desinfecção, esterilização de artigos e autosepsia. In: FERNANDES, A. T., FERNANDES, M. O. V., RIBEIRO-FILHO, N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. p. 266-315.

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