UCAM ! SEMESTRE Estética

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
ESCOLA DE SAÚDE
INTRODUÇÂO E LEGISLAÇÂO EM ESTÈTICA E COSMÉTICA
ATIVIDADE PRÁTICA INTEGRADORA
Aluna: Alessandra Rodrigues Costa
Curso de Estetica e Cosmetica EAD
Rio de Janeiro
2022
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
ESCOLA DE SAÚDE
INTRODUÇÂO E LEGISLAÇÂO EM ESTÈTICA E COSMÉTICA
ATIVIDADE PRÁTICA INTEGRADORA
Relatório da Atividade Prática, parte integrante da avaliação da disciplina Introdução e Legislação em Estetica e Cosmetica. Professora Marusa Bocafoli da Silva.
Rio de Janeiro
2022
SUMÁRIO
ETAPA I: ENTREVISTA
Entrevistada: Marilia Alves de Assis. 
Proprietária: Marilia Alves de Assis. 
Clinica Hera Saúde, Beleza e Bem Estar. 
Endereço: Estrada do Galeão,1401- Jardim Carioca Rio de Janeiro/RJ, Brasil. 
SITE: https://www.facebook.com/clinicaheraoficial/ 
Marilia é proprietária do espaço a 11 anos e atua na estética a 15 anos. 
Aceitou auxiliar e apoiar este projeto oportunizado pela faculdade Candido Mendes em 19/10/2022. 
ENTREVISTA: 
· Qual sua formação Marilia? 
R: Sou Esteticista de formação e tenho minhas especializações na área. 
· Quando decidiu se tornar esteticista? 
R: Quando percebi que o mercado além de ter me recebido de braços abertos eu teria possibilidade de crescimento devido a habilidade adquirida. 
· Você já atuava em estética como técnica e decidiu fazer a graduação em estética, porque se você já atuava? 
R: Desde os anos 2000, quando fiz minha especialização em procedimentos que minha professora nos instruiu acerca de se legalizar para poder trabalhar de forma legal. 
· Essa vontade em atuar na área de injetáveis exige uma especialização ou basta ser esteticista e já se pode injetar medicamento, enzimas nos pacientes/clientes? 
R: Sim, exige especialização que nos habilita para tal função. 
· Quais as maiores dificuldades encontrou ao decidir montar sua clinica de estética? 
R: Minha maior dificuldade foi a questão de não termos um conselho que nos respalde. 
· Já teve visita da vigilância sanitária aqui neste local de forma inesperada? 
R: Sim em 2002 foi minha primeira surpresa mas estava trabalhando de porta aberta em um pequeno espaço que havia aberto em minha sala para atender minhas clientes e a partir da vigilância que comecei a pensar e ver melhor onde eu poderia chegar trabalhando de forma legalizada. Assim abri um MEI e comecei. 
· Já recebeu alguma multa ou sinalização da vigilância? 
R: Sinalização sim, multa não! 
· O que fez para se adequar as normas? 
R: Tive de estudar, buscar ajuda nos órgãos competentes que nos auxiliam no empreendedorismo e aos poucos fui me adequando. Pro meu crescimento foi muito bom. 
· Você hoje, pode dizer que consegue estar totalmente legalizada com as normas da legislação com relação a segurança e vigilância sanitária para essa atuação? 
R: Sim! E toda vez que surge uma nova norma ou uma oportunidade de compra de aparelhos, rapidamente já procuro me adequar para crescer e avançar dentro dos parâmetros que a legislação me permite. 
· Com relação aos cursos de especialização e atualização na área, o que faz para se manter atualizada e oferecer o melhor as suas clientes? 
R: Todas as segundas feiras, tiro um tempo para tratar acerca de cursos e especializações. Na maioria das terças na parte da manhã, busco estar atualizando através das instituições que me oferecem atualizações atras da certificação do MEC como por exemplo os cursos da professora Monique Camargos, que foi no caso de minha última especialização em injetáveis full face. 
· Com relação a segurança do profissional, hoje em sua clínica você considera que suas colaboradoras trabalham de forma segura? 
R: Sim pois nós oferecemos e trabalhamos dentro das normas exigidas e isso conforta o profissional proporcionando um ambiente seguro. 
Dentre as normas temos estas fixações recomendadas: 
a) Deve certificar-se, antes de iniciar o tratamento, de que a máscara, está bem adaptada, protegendo toda a região logo abaixo dos olhos, protegendo o nariz e a boca; 
b) Deve evitar tocar na máscara durante o tratamento; 
c) Não deve puxar a máscara para a região do pescoço, pois a mesma é considerada um material contaminado; 
d) Deve trocar a máscara quando esta ficar úmida e possível, no intervalo de cada cliente. Máscara molhada perde a capacidade de filtração, facilitando a penetração de microrganismos. Além disso, a máscara deve ser utilizada por no máximo duas horas, que é o tempo recomendado para uma proteção eficaz; 
e) Não deve reutilizar máscara descartáveis; 
f) Deve retirar a máscara somente após a retirada das luvas e a lavagem das mãos, devemos jogá-las no lixo para materiais contaminados 
· Sua clínica oferece essa segurança as suas clientes? 
R: Sim e é por isso que fidelizamos com excelência. 
· Vocês têm clientes/pacientes antigas que sempre retornam á clínica para novos procedimentos? 
R: Sim exatamente por isso. Elas se sentem seguras devido a higienização local e principalmente, porque oferecemos um ambiente ozonizado em sua sanitização. 
· E qual o procedimento mais vendido em sua clínica? 
R: Hoje e dia os procedimentos de remodelagem corpora, como enzimas de emagrecimento, pump e lábios. 
· Para que esse procedimento seja ofertado em seu espaço, foi necessário se adequar às normas da legislação? 
R: Sim, todos os procedimentos exigem um espaço adequado com harmonização ambiente, equipamentos e tudo isso tem de estar dentro das normas da legislação para que o funcionamento seja adequado. 
· O que você aconselha a novas esteticistas em formação e que desejam abrir seus espaços futuramente com relação a segurança e legislação? 
R: Garantam direitos trabalhistas aos profissionais, a regulamentação torna clara a necessidade de formação específica para atuar no mercado. Realidade que garante credibilidade e segurança nos atendimentos e isso fideliza suas clientes/pacientes.
	
ETAPA II: 
ARTIGO1
Na atualidade é crescente a preocupação com processos de assepsia e esterilização inerentes aos procedimentos estéticos oferecidos em clínicas, centros e salões de beleza, Estes, deverão estar cientes da existência de uma série de riscos químicos, físico, biológicos e psicossociais referentes às atividades desta profissão, efetuando as medidas de prevenção conforme Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) que incluem o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e (EPCs) o correto gerenciamento do resíduo gerado pelo estabelecimento bem como a higienização das mãos e uso de materiais descartáveis. O estudo foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica bem como artigos científicos, manual de biossegurança, livros e recursos da internet relacionados a biossegurança e práticas em clinicas de estética e salões de beleza. 
Biossegurança aplicada à estética
 O interesse, cada vez maior, por procedimentos estéticos exige dos profissionais da área grande responsabilidade e comprometimento no trabalho, principalmente quando se diz respeito às medidas de biossegurança. 
A Biossegurança é um dos requisitos principais na atuação profissional da área da estética, já que todas as ações desenvolvidas pelo profissional resultam diretamente na segurança do cliente. O uso desses EPI’s e EPC’s, reduzem as chances de exposição do profissional aos possíveis microrganismos, advindos de clientes e vice-versa que podem causar inúmeras doenças como HIV, Hepatite B e C.
Compreende-se necessária a conscientização e capacitação dos
profissionais dessa área, para a preservação da própria saúde e de seu cliente.
Dos resultados obtidos evidenciaram, como medidas de biossegurança mais abordadas, a limpeza e esterilização dos materiais, o uso de EPI’s e higienização das mãos. Porém, entende-se que diversos fatores além desses contribuem, e são igualmente importantes para garantir a segurança tanto do cliente quanto do profissional, como por exemplo, estrutura física adequada, manutenção de equipamentos e descarte correto dos materiais perfuro cortantesou contaminados com sangue.
Observou-se também a necessidade de uma abordagem mais ampla
quando se trata da área da estética, pois dos artigos analisados, a grande maioria trata apenas dos atendimentos em salões de beleza, mais especificamente dos serviços de manicure e pedicure. Não foram encontrados, nesse método de busca, artigos que mencionam a biossegurança em centros de estética que realizam procedimentos de estética corporal ou facial.
Por fim, conclui-se que a biossegurança é um assunto de extrema
importância e que necessita de estudos também voltados à outros campos da estética, visto que atualmente, o mercado da estética corporal e facial tem crescido de forma significativa.
LITERATURE R
CONCLUSÃO:
Observou-se a necessidade deu ma abordagem mais ampla quando 
se trata da área da estética, pois dos artigos analisados, a grande 
maioria trata apenas dos atendimentos em salões de beleza, mais
 
especificamente dos serviços de manicure e pedicure.
 A biossegurança é um assunto de extrema importância e que 
necessita de estudos também voltados à outros campos da
estética, visto que atualmente, o mercado da estética corporal 
e facial tem crescido de forma significativa
REFERENCIAS:
COSTA, E. G.; GOMES, L. A. P. Biossegurança na Estética. Rev. de Inic. Cient. da Universidade Vale do Rio Verde. 2012; v. 1, n. 1.
Biossegurança e risco ocupacional entre os profissionais do segmento de beleza e estética: revisão integrativa. Revista Eletrônica Enfermagem, 2012. 
 Conhecimento e adesão às medidas de biossegurança entre manicures e pedicures. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2013
MORENO, M. Biossegurança em estética. Portal da UFSJ. v. 3. n. 5. 2015
ROZENFELD, S. Fundamentos da vigilância sanitária. 1° edição 2.000, Editora Fiocruz, p. 15.
ARTIGO II-
A PREOCUPAÇÃO COM A BIOSSEGURANÇA EM CLÍNICAS DE ESTÉTICA E SALÕES DE BELEZA
Em razão da expansão do setor da estética no Brasil, ações de qualidade na prestação de serviços nesta área se tornam imprescindíveis, especialmente aquelas relacionadas à biossegurança, visto que a adoção de medidas de prevenção de riscos inerentes aos procedimentos tem por meta a preservação da saúde dos profissionais e usuários. Com objetivo de analisar a prática da biossegurança em locais de prestação de serviços em estética, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com dados coletados de artigos científicos na base de dados Scielo. Os resultados demonstraram um cenário desfavorável com baixa adesão ao uso de EPI´s; utilização inadequada de equipamentos de esterilização, baixa regulamentação dos estabelecimentos e não inserção destes profissionais em medidas de prevenção, como imunização e manejo pós-exposição ocupacional de risco. Assim, a Estratégia Saúde da Família é fundamental para aumento da adesão de práticas acerca da biossegurança nos estabelecimentos de estéticas.
A análise arespeito das práticas de biossegurança no contexto da estética evidenciou que o uso de EPI ́S e cuidados com materiais de uso de compartilhado foram os mais citados, no entanto, com baixa adesão em sua utilização ou deficiência quanto ao manejo correto, especialmente quanto à estufa, em razão do não controle de temperatura ou do tempo de exposição.Tal situação surgecomo um alerta à saúde pública, que requer de modo urgente uma ampliação no que se refere a ações de vigilância sanitária, regulamentação dos estabelecimentos e treinamento permanente destes profissionais quanto à adoção de medidas de proteção que envolvao ambiente, os materiais de uso compartilhado e as pessoas. Desta forma, a atuação da Estratégia Saúde da Família (ESF) emerge com um papel fundamental na mudança deste cenário, através de ações educativas nos estabelecimentos de beleza do território adscrito, atualização vacinal dos trabalhadores da estética e promoção de práticas de biossegurança na comunidade.
REFERENCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde: prioridades e estratégias de ação. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. 2010.
Brasil. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada a prática. Brasília: Anvisa. 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação.Brasília: Ministério da Saúde.2014.
 	ETAPAIII- FICHAMENTOS
FICHAMENTO ARTIGO I
· Título: Biossegurança e risco ocupacional entre os profissionais do segmento de beleza e estética: revisão integrativa
· Palavras-Chaves: Estetica e biossegurança,, saúde, Estetica.Centros de Embelezamento e Estética, Podiatria, Exposição a Agentes Biológicos, Precauções Universais, Enfermagem do Trabalho
· Autores: Juliana Ladeira Garbaccio
 Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
 Adriana Cristina de Oliveira
 Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
· Dados da Publicação: PIATTI, I. L. Biossegurança, Estética e Imagem Pessoal: Formalização do Estabelecimento, Exigências Da Vigilância Sanitária em Biossegurança. 1° Edição, Curitiba-PR, 2013. 
· Feito a busca através do link a seguir: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/15018
FICHAMENTO ARTIGO II
· Título: A PREOCUPAÇÃO COM A BIOSSEGURANÇA EM CLÍNICAS DE ESTÉTICA E SALÕES DE BELEZA
· Palavras-Chaves: Estetica e biossegurança,Vacinas para Profissionais da Saúde.
· Autores: Patrícia Tonetta
· Vanessa Wegner Agostini
· Universidade do Oeste de Santa Catarini
· Dados da Publicação: 
· Feito a busca através do link a seguir: https://web.archive.org/web/20180511131136id_/http://www.revista.universo.edu.br/index.php?journal=1reta2&page=article&op=viewFile&path%5B%5D=1355&path%5B%5D=995
FICHAMENTO ARTIGO III
· Título: Monitoramento ambiental aplicado à estética: uma construção prática
· da percepção acadêmica e alerta para os riscos biológicos
· Palavras-Chaves: Estetica e biossegurança, EPIs para clinicas de Estetica.Palavras-chave: biossegurança, microrganismos, desinfecção.
· Autores:Thiago Levi Silva Oliveira,doutor em Inovação Farmacêutica.
· 	 Sara Lopes Batista, Discente do curso de Estética e Cosmética
· 	 Lorena Mendes Soares,Discente do curso de Estética e Cosmética
· 	 Cristiane de Souza Carinhanha,Discente do curso de Estética e Cosmética
	 Aline Costa e Silva Curvello,Discente do curso de Estética e Cosmética
· 
· Dados da Publicação: Monitoramento ambiental aplicado à estética: uma construção prática da percepção acadêmica e alerta para os riscos biológicos
· A Costa, S Curvello… - Brazilian Journal of …, 2022 - scholar.archive.org
· … 
Feito a busca através do link a seguir: file:///C:/Users/Pavelski/Downloads/49628-123911-1-PB.pdf
ETAPA-IV
CONCLUSÃO:
a biossegurança estabelece ações para a proteção da saúde humana e uma delas inclui a utilização dos equipamentos de proteção individual. Os profissionais de estética, durante a realização de procedimentos de limpezas de pele ou outros procedimentos deve evitar o contato direto com a pele do cliente, mucosa e com matéria orgânica (sangue, exsudatos, secreções) proveniente do mesmo, por meio do uso de barreiras protetoras como luva, avental, máscara, gorro e óculos. O uso desses equipamentos de proteção individual, reduzem as chances de exposição do profissional aos possíveis microrganismos, provenientes de clientes e que podem ser causadores de doenças como: herpes simples, hepatite B, hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose e AIDS. Além do risco de contato com matéria orgânica, a proximidade entre profissional-cliente, a alta rotatividade no atendimento e o tempo de contato prolongado, podem contribuir para a transmissão de algumas dessas doenças. O uso inadequado ou incompleto dos equipamentos de proteção individual por parte dos profissionais, pode nãoconstituir proteção total contra os microrganismos, já que o contato direto com o cliente pode oferecer algum risco para a contaminação do profissional. É essencial que os profissionais se conscientizem para que aconteçam mudanças em relação a sua conduta, levando-os a adotarem medidas mínimas de segurança no atendimento de todos os clientes, como forma de preservar a própria saúde e da pessoa que está sendo atendida. Acreditamos que a conscientização pode ser feita por meio de palestras abertas, demonstrações do uso dos equipamentos e até por meio da criação de cartazes explicativos. 
ETAPA IV: RELATÓRIO DE ATIVIDADES
1: ENTREVISTA
A entrevista foi realizada com a biomédica Brenda Nogueira Monteiro (CRBM 46646), que é habilitada em banco de sague e análises clínicas, de forma online através do aplicado de mensagens Whatsapp por meio de perguntas em respostas feitas à biomédica sobre suas experiências profissionais.
A entrevistada relatou que realizou o estágio em análises clínicas em duas instituições: na própria faculdade em um projeto social e na base aérea de Santa Cruz, realizando os exames das pessoas que chegavam para se alistar. Já no banco de sangue relatou que atuou desde a coleta da amostra para exames pré transfuionais até o momento da transfusão e acompanhamento dos pacientes através de um sistema para analisar alguma reação. Atualmente ela trabalha em um hospital junto a pacientes com reserva para cirurgias e pacientes internados.
Quanto à dificuldade no ingresso no mercado de trabalho, Brenda respondeu que foi difícil pelo fato de a biomedicina, ainda que seja bastante conhecida, é pouco reconhecida e é difícil conseguir contratação sem experiência, pois o estágio normalmente não é reconhecido como tal. Por isso, pela orientação na faculdade, buscou realizar um curso técnico para facilitar a contratação como técnica e buscar uma promoção como biomédica. Como conselho A entrevistada disse que é muito importante estar em constante atualização e buscar fazer uma rede de contatos, pois estes contatos podem indicar para vagas que não são amplamente divulgadas. Uma outra dica importante foi a respeito de desenvolver uma boa capacidade de adaptação para não haver surpresas em eventuais mudanças no mercado ou na empresa.
	
2: HABILITAÇÕES
3: ARTIGOS CIENTÍFICOS
FICHAMENTO
ARTIGO 1
O artigo foi pesquisado no site Google Acadêmico, utilizando as seguintes palavras-chave: Genética Molecular, Saúde do Trabalhador, Epidemiologia Genética, Ética Rastreamento Genético. 
TÍTULO: Genética, Biologia Molecular e Ética: As Relações Trabalho e Saúde.
AUTORES: Gilka Jorge Figaro Gattás, Marco Segre, Victor Wünsch Filho.
DADOS DA PUBLICAÇÃO: de GJF Gattás; 2002; Citado por 32.
RESUMO INÉDITO: O artigo estudado busca discutir os possíveis impactos dos avanços da genética e da biologia molecular relacionado Às práticas em saúde ocupacional. O vasto conhecimento adquirido sobre o genoma humano pode permitir identificar em cada individuo certos fatores de suscetibilidade a doenças em situações onde há exposição a substâncias químicas (como solventes com alto potencial cancerígeno) ou físicas (como radiação) ou mesmo a doenças genéticas que podem se manifestar de forma tardia. Diversos estudos na área da epidemiologia têm incorporado elementos da genética e da biologia molecular com o intuito de avaliar como as variantes metabólicas e exposições ambientais interagem entre si no risco de surgimento de diversas doenças. Apesar dos avanços, as pesquisas nestas áreas ainda estão em fase inicial. O planejamento para a mitigação dos danos causados à saúde do trabalhador deve continuar tendo como base, principalmente, a modificação e adequação dos ambientes de trabalho e não o recrutamento genético específico da força de trabalho. A proposta principal do artigo é introduzir o debate sobre a necessidade de definir princípios de responsabilidade social no tocante ao uso de informações genéticas que possam gerar ações éticas na saúde do trabalhador. 
 
ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS: As ações em saúde do trabalhador têm por objetivo principal buscar meios de proteção à sua saúde e também buscar formas de adaptá-lo física e psicologicamente à sua ocupação.
A suscetibilidade de cada indivíduo frente a diversos tipos de exposição (substâncias químicas e radioativas, por exemplo) pode ocasionar uma situação de risco, principalmente para trabalhadores com menores níveis de exposição e que são considerados como operando em condições seguras. A busca pela presença de marcadores genéticos na população e a forma como estes genes interagem com determinados tipos de exposições ambientais e a relação com o risco de doenças é uma área de estudo ainda recente que necessita de princípios éticos para nortear o uso dos testes genéticos em estudos epidemiológicos ocupacionais, pois para a ciência os resultados obtidos podem ser apenas parte de uma rotina de testes, mas para os outros segmentos da sociedade podem ser interpretados de forma equivocada e utilizado erradamente acarretando em desdobramentos legais. As estratégias para diminuir os danos à saúde do trabalhador deve continuar tendo por princípio o melhoramento dos ambientes de trabalho e não a especificação genética do indivíduo.
ARTIGO 2
4: CONCLUSÃO