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2. Geologia e Recursos Minerais

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ASPECTOS GEOLÓGICOS GERAIS E 
FORMAS DE RELEVO 
 
 Os usos feitos pela sociedade estão vinculados 
com a estrutura natural de uma determinada 
região. 
 As regiões em condições adversas fazem com 
que a ocupação seja limitada. 
 Porém os interesses vinculado a determinado 
espaço facilitam essa ocupação. 
1 
A morfologia do relevo é resultado de: 
 
- Processos endógenos e exógenos 
. Os endógenos - comandados pela 
energia do interior da terra 
 
. Os exógenos - comandandos pela energia 
da superfície da terra. 
. 
 
- Os processos endógenos na geração da morfologia 
do relevo. 
 A – Processos endógenos Ativos 
 B – Processos endógenos Passivos 
 
A) Processos endógenos ativos 
- comandados pela energia do interior da terra; 
- se manifesta pela dinâmica da litosfera através da 
tectônica de placas; 
 
 
 Convergente 
6 
Cordilheira dos 
Andes 
7 
 Cordilheira do Himalaia 
8 
 Divergente 
9 
10 
Deslizante 
11 
 
Falha San Andreas 
12 
-A epirogênese corresponde a movimentos lentos 
(epirogênese negativa e positiva); 
 
- a orogênese corresponde a movimentos 
(enrugamentos ou dobramentos) de camadas de 
rochas sedimentares depositadas nas bacias 
geossinclinais em áreas de encontro de placas. 
 
- Associado a atividade tectônica ocorrem 
falhamentos, fraturamentos, vulcanismo. 
-A orogenia andina iniciou no mesozóico e prolongou-se 
pelo cenozóico, ocorrendo a epirogenia do continente sul-
americano (acompanhando esses movimetnos ocorreram 
falhamentos que geraram a Serra do Mar, da Mantiqueira e 
o Graben do médio vale do Paraíba); 
 
- Essas alterações induziram retomadas mais agressivas 
dos processos erosivos; 
 
- As formas do relevo em estruturas dobradas, dos 
chamados cinturões orogênicos, antigos ou recentes, são 
serranas com dobras em anticlinais e sinclinais; 
 
Dobras e |Falhas 
Dobra em anticlinal 
Fonte: www.algosobre.com.br 
Dobras em A e S 
Fonte: www. Domingos. Home. 
-Nas áreas de orogenia, além de intrusões, ocorre 
ainda atividade vulcânica, sendo mais intensa ao 
longo das dorçais oceânicas e das cadeias 
orogênicas; 
 
- Os falhamentos e fraturas são induzidos tanto pela 
orogênese quanto pela epirogênese. Nos processos 
de soerguimento da crosta terrestre ou dos 
dobramentos da borda dos continentes, os blocos 
rochosos fraturam-se e deslocam-se (falhas 
tectônicas). 
-As falhas podem deslocar-se de várias maneiras: 
- na direção vertical – falhas normais; 
- na sobreposição de um bloco a outro – falhas 
inversas; 
- lateralmente – falhas transcorrentes. 
Falha inversa: um bloco sobe em relação ao outro 
Fonte: www.geocities 
Falha transcorrente: um bloco desloca-se lateralmente em relação ao outro 
Fonte: www.geocities 
Falha normal em calcários do Jurássico inferior. 
Local: Pereiros, Coimbra 
Curvas de nível de uma plantação desalinhada devido a 
uma falha transcorrente, no terremoto que atingiu El 
Progresso, na Guatemala, em 1976 
 
 
 
. 
 
Imagem cedida por USGS 
Trilhos distorcidos pelo terremoto de 1976, 
na Guatemala 
 
Falha por Cavalgamento 
www. Ufrgs/geociências 
 
B) Os processos endógenos passivos 
- são representadas pelos diferentes grupos de rochas e pelo modo 
como elas se encontram estruturalmente arranjadas. 
 
- diferentes litologias oferecem resistência diferenciada ao desgaste 
erosivo. 
 
- Em função de sua gênese e da textura dos minerais: 
a) magmáticas ou ígneas – intrusivas ou plutônicas e efusivas ou 
vulcânicas; 
 
b) sedimentares- formadas de outras rochas - clásticas ou detríticas e 
químicas (orgânicas e inorgânicas). 
 
c) metamórficas- produto de alteração por elevadas pressões e 
temperaturas - dinamismo da listosfera. Podem ter baixo, médio e 
alto grau metamórfico. Em função da origem e do metamorfismo as 
rochas são mais ou menos resistentes. 
 
Os processos exógenos na esculturação das formas de relevo 
- movidos pelas características climáticas reinantes sobre as rochas. 
(ação mecânica da temperatura; pela ação físico-química da água). 
 
- dependendo das condições climáticas há maior ou menor atuação 
de uma ou outra (intemperismo físico e químico). 
 
- A ação das águas pluviais e fluviais é marcante nos ambientes de 
climas temperados e tropicais, onde a água é mais abundante (o 
relevo dessas áreas tendem a ter muitos canais de drenagem (maior 
dissecação) e formas com topos arredondados ou convexizados. 
 
- Nos semiáridos e áridos – relevo menos dissecado, predominando 
formas de topos aplainados. 
 
- A ação mecânica dos ventos é atuante nos litorais e nos ambientes 
climáticos áridos e semiáridos e a ação do gelo atua nas altas 
montanhas e nas latitudes mais próximas dos pólos. 
Caracterização Geral da Geologia do Brasil 
 
- o Território brasileiro, inserido na Plataforma Sul-
Americana (cuja história geológica remonta a mais de 2 600 
MA), é constituído por um embasamento formado por 
rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, reportadas 
aos Éons Arqueozóico e Proterozóico (Pré-Cambriano) , e 
por coberturas sedimentares fanerozóicas (Eras Paleozóica, 
Mesozóica e Cenozóica) 
 
- As áreas geológicas mais recentes são constituídas por 
sedimentação recente (o Pantanal-matogrossense; parte 
ocidental da bacia Amazônica e o litoral brasileiro – 
Terciário e Quaternário) 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Schobbenhaus e Brito Neves (2003) 
Definição de plataforma ou cráton – Tem sido 
definido como uma parte relativamente estável 
de um continente por longo tempo geológico. 
Entretanto, deve ser entendido que a 
edificação de uma plataforma deve ter passado 
a pelo menos, inicialmente, por estágios de 
grande instabilidade (PIRES, 2003) 
Divisões Geológicas do Brasil 
 
De acordo com Pop (1995) - Geologia Geral, 1995, 5a. Ed., o 
Brasil apresenta como substrato dominante: 
 
1. O Embasamento Brasileiro- Pré Cambriano - (Escudo 
das Guianas, Escudo Brasileiro, 
Escudo Uruguaio-Riograndense) 
 
2. As Grandes Bacias Sedimentares- Fanerozóico, 
principalmente do Paleozóico e Mesozóico - (Amazônica, 
Parnaíba e Paraná) 
 
3. Bacias Marginais Brasileiras – Cenozóico - Bacia Costeira e 
Bacia do Acre. 
Fonte: POP (1995) 
Províncias estruturais (Almeida, 1977; in IBGE, 1998). 
 
Com base nas feições estratigráficas, tectônicas, metamórficas 
e magmáticas: 
 
- Província São Francisco; 
- Província Borborema; 
- Província Tocantins; 
- Província Parnaíba; 
- Província Paraná; 
- Província Amazônica; 
- Província Mantiqueira; 
- Província Rio Branco; 
- Província Tapajós; 
- Província Costeira. 
 
Pires (2003) baseado em Almeida(1977) traz as 
seguintes divisões: 
 
1- Escudo das Guianas-Meridional 
2- Xingu ou Tapajós 
3- Tocantins (Paraguai-Araguaia) 
4- São Francisco; 
5- Borborema 
6- Mantiqueira 
7- Bacias Fanerozóicas 
De acordo com Ross (2006): 
 
1. As plataformas ou crátons (Embas. Brasileiro) 
1.1- A área cratônica das Guianas; 
1.2- O Cráton Amazônico 
1.3- A plataforma do São Francisco 
 
2. Os antigos cinturões orogênicos (Embas.Brasileiro) 
2.1 - o cinturão do Atlântico 
2.2- o cinturão de Brasília 
2.3- O cinturão Paraguai-Araguaia 
 
3. As grandes bacias Sedimentares (Amazônica, Parnaíba, Paraná). 
 
4. Os depósitos do Cenozóico 
- terciário (parte ocidentalda bacia amazônica, litoral nordestino) 
-quaternário (pantanal de Mato Grosso e Guaporé, lagoa dos Patos e 
Mirim, ilha do bananal, planícies do rio Amazonas e afluentes. 
-O território brasileiro é formado por estruturas 
geológicas antigas (exceção das bacias sedimentares 
recentes – Pantanal Mato-grossense; parte ocidental da 
bacia amazônica, litoral – que são do Terciário e 
Quaternário (Cenozóico) 
 
- as demais áreas tem idades geológicas que vão do 
Paleozóico ao Mesozóico – as grandes bacias 
sedimentares- e ao Pré-Cambriano (Arqueozóico-
Proterozóico) para os terrenos cristalinos; 
 
- Grande parte das rochas e estruturas são anteriores a 
atual configuração do continente sul-americano, que 
passou a ter o seu formato depois da orogênese andina e 
da abertura do Oceano Atlântico, a partir do Mesozóico. 
1. As plataformas ou crátons 
 
- quase sempre se mostram com relevos rebaixados por 
diversas e longas fases erosivas; 
 
- são terrenos que guardam características de baixos planaltos 
ou ainda assumem aspectos de depressões às margens de 
bacias sedimentares ou de cinturões orogenéticos antigos; 
 
- Compreende todas as rochas afetadas por dobramentos e 
metamofismo e algumas sedimentares muito antigas. 
 
- As rochas têm idade que se estende desde o fim do 
Ordoviciano (450 ma) até aquelas com mais de 3 bilhões de 
anos. 
 
a) Cráton das Guianas (Escudo das 
Guianas). 
-Predomínio de estruturas pré-brasilianas 
- formado por gnaisses, migmatitos, quartzitos, xistos, 
granitos, intrusões alcalinas, diques de diabásio – idades que 
variam de mais de 3 bilhões de anos a 880MA. 
 
- Predominam as rochas metamórficas de médio e alto grau de 
matamorfismo; 
 
- visíveis alinhamentos de corpos básicos-ultrabásicos 
(gabros); 
 
- Formam relevos mais elevados e acidentados nas faixas 
fronteiriças da Venezuela e das Guianas e relevos mais baixos 
na parte sul. 
 (Amapá – manganês, ferro e ouro – Serra do Navio. 
 
b) Plataforma ou Cráton sul-Amazônico 
- Posicionado ao Sul da bacia sedimentar 
da Amazônia; 
- É formado por rochas metamórficas 
antigas (gnaisses, migmatitos), ocorrendo 
intrusivas como granitos e litologias 
sedimentares residuais que sustentam 
relevos mais altos; 
- na extremidade sul essa plataforma 
encontra-se encoberta pelos sedimentos da 
chapada dos Parecis. 
 
 
O cráton amazônico forma o núcleo mais antigo do continente 
sul-americano, e é dividido pela bacia amazônica em duas 
partes, o escudo da Guiana ao Norte e o escudo brasileiro 
central ao sul. O cráton amazônico é a fonte da maioria dos 
sedimentos intra - e pericratônico das bacias sedimentares. 
 
O entendimento da história do Cráton amazônico é dificultada 
por muitos fatores, como a dificuldade de acesso à densa 
floresta equatorial e a influência negativa do intemperismo. O 
cráton amazônico consiste essencialmente em três maiores 
grupos de terrenos basais: (i) cinturões greenstones, (ii) 
cinturões metamórficos, (iii) rochas acidas e graníticas 
metavulcânicas. Existem poucas evidências de fósseis do 
período pré-cambriano no cráton amazônico, e, portanto a 
reconstituição da sua historia tectônica depende 
completamente da geocronologia de isótopos. 
 
Cinturão de rochas verdes (do inglês 
Greenstone belt), é um termo utilizado na 
Geologia para se descrever associações 
metavulcanossedimentares de idades Pré-
Cambrianas 
 Os cinturões de rochas verdes são responsáveis por 
grande parte de depósitos minerais ao redor do 
mundo, sendo os mais notáveis de ouro Também são 
importantes os depósitos de prata, chumbo, cobre, 
níquel, cromo e zinco. 
Pico da Neblina 
Pico da Neblina 
 
 
c) Plataforma do São Francisco 
- Posicionada ao Norte de MG até BA- calcários, dolomitos e 
tilitos. É onde se encontra a Chapada Diamantina. 
 
- Segundo Ross (1995) é a área cratônica de mais difícil 
delimitação. 
 
- O Cráton do São Francisco, no leste do Brasil forma o núcleo do 
chamado Escudo Atlântico. 
 
- Depois do ciclo orogênico Brasiliano-Pan-Africano no final do 
Neoproterozóico / começo do Paleozóico (500 Ma), quando os 
protótipos dos continentes América do Sul e Africa foram reunidos 
em uma massa contintental, constituindo a parte ocidental do 
supercontinente Gonduwana, São Francisco formou parte de um 
cráton maior chamado São Francisco - Congo (SFC). 
 
 
 
 
 
Devido a quebra de América do Sul e África, associado à 
ruptura mesozóica(250 - 65 Ma) do supercontinente 
Pangéia, também o Cráton de São Francisco - Congo 
quebrou em dois partes. Com a abertura do Atlântico 
Sul no Cretáceo Superior (100 - 65 Ma), um fragmento 
(São Francisco) se deslocou com a América do Sul ao 
oeste e o outro (Congo) com a Àfrica ao leste. 
 
 O embasamento arqueano está exposto na parte sul e 
noreste do cráton onde blocos paleo- e neoarqueanos, 
provavelmente fragmentos do (super-) continente 
Atlântica, foram soldados com terrenos 
paleoproterozóicos durante o ciclo orogênico 
Transamazônico (2,1 - 1,9 Ga). 
 
 
 
Os ANTIGOS cinturões Orogênicos 
ou de Dobramentos 
 
- as faixas de dobramento foram no passado 
bacias geossinclinais estreitas e alongadas, que 
margeavam as bordas das plataformas. 
- Em função da movimentação da crosta 
terrestre esses sedimentos foram dobrados 
várias vezes. Nesse processo de movimentação 
da crosta, os sedimentos, ao serem dobrados 
sofreram metamorfização, intrusões e até 
efusões vulcânicas. 
A COLISÃO BRASILIANA 
No Quadro 1 estão indicados os eventos de 
convergência do Neoproterozóico a Cambriano. 
Tais eventos foram diácronos e envolveram 
processos de fechamento de oceanos e colisão de 
continentes e microcontinentes, resultando nos 
sistemas orogênicos Mantiqueira e Tocantins. Os 
dados geocronológicos são aqueles referentes a 
idades atribuidas a metamorfismo e intrusões 
granitóides sin a tardicolisionais divulgados em 
várias sínteses regionais e em numerosos 
Artigos. 
a) Cinturão orogênico do Atlântico 
- estende-se desde a parte oriental do NE até o SE 
do RS. 
- predominam rochas metamórficas como gnaisses, 
migmatitos, quartzitos, xistos, filitos e 
secundariamente, intrusivas como granitos e 
sienitos. 
- Os trechos mais elevados são sustentados por 
quartzitos; 
- Serras de grande significado são: Serra do 
Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar, essas duas 
ultimas produzidas por grandes linhas de falhas 
mais recentes. 
 
Serra do espinhaço - MG 
Pico dos Marins – Serra da Mantiqueira – Passa 
Quatro - MG 
Serra do Mar – SP. 
Imagem de satélite da Serrta do Mar em SP. 
b) Cinturão de Brasília 
- Sul do TO até SE de MG. 
- Formada principalmente por rochas 
metamórifcas como filitos, micaxistos, 
ardósias, gnaisses, quartzitos e 
carbonáticas de baixo grau metamórfico. 
- No cinturão de Brasília destacam-se as 
Serras da Canastra e Negra (MG), e algumas 
chapadas como a de Brasília e a dos 
Veadeiros. 
Rio São Francisco e Serra da Canastra - MG 
Serra da Canastra – Município de Luz - MG 
Chapada dos Veadeiros - GO 
Cinturão Orogênico Paraguai- 
Araguaia 
 
- estende-se N de GO e TO até o MT.na região de 
Cuiabá, reaparecendo na extremidade sul do 
Pantanal, na Serra da Bodoquena. 
-está em grande parte arrasado pela erosão;mas 
próximo à Cuiabá, que é formada por dobramentos 
antigos sendo preservada em grande parte. 
- as rochas predominantes são sedimentares ou de 
baixograu metamórfico: metarenitos, filitos, 
arenitos, calcários, folhelhos, entre outras). 
 
Serra da Bodoquena - MS 
3. As bacias Sedimentares: as bacias do 
Paraná, Amazonas e Parnaíba (Maranhão) 
 
São as três maiores bacias (Fanerozóico) - do 
paleozóico ao cenozóico 
- São intracratônicas.Quando se organizaram os 
terrenos do continente sul-americano estavam bem 
mais baixos. 
- São testemunhos dos acontecimentos geológicos 
dessas eras. 
- Sua individualização como bacias somente se 
inicia em áreas tectonicamente estáveis, como a do 
cráton ou embasamento brasileiro. 
- São classificadas como do tipo I, segundo Klemme. 
 
 
 
RECURSOS MINERAIS DO 
BRASIL 
 
Fonte: Ramos (2008) 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
Fonte: Ramos, 2008 
- O petróleo é um hidrocarboneto encontrado nas rochas sedimentares de idade 
Terciária 
- O petróleo foi formado a partir de plantas e animais que viveram nas águas 
dos mares há milhões de anos antes a existência dos dinossauros. Ao longo de 
muitos milhões de anos os restos destes animais e plantas foram sendo 
cobertos por camadas de lama. A pressão e o calor produzidos por essas 
camadas ajudaram a transformar esses materiais orgânicos em petróleo. 
- A maior parte do petróleo brasileiro( 85%) encontra-se na plataforma 
continental em águas profundas On shore ( no continente ) Off shore (Na 
plataforma continental ) 
- A bacia de campos é responsável, hoje, por cerca de 83% da produção 
nacional 
 
- De acordo com a Lei , o petróleo pertence ao Estado brasileiro enquanto 
estiver sob o solo. Uma vez explorado, o petróleo é de quem tenha licença para 
extraí-lo, com o pagamento de royalties e impostos. Hoje, os blocos de 
exploração de petróleo brasileiro são leiloados pela Agência Nacional do 
Petróleo (ANP), podendo ser arrematados por empresas privadas, estatais de 
outros países, ou pela Petrobras. 
- Com a recente confirmação pela ANP dos poços de Tupi, Iara, júpiter e Bem-
Te-Vi , as reservas brasileiras passam de 13,9 para 23,9 bilhões de barris o que 
deverá colocar o país entre os 8 maiores do mundo. 
 
 
 
- O carvão mineral 
É um combustível fóssil,encontrado em rochas sedimentares de idade 
paleozóica . O minério se formou há milhões de anos, quando extensas 
florestas foram submersas, fazendo com que os restos de vegetais, que são 
ricos em carbono, se transformassem em um elemento rochoso. 
- As maiores reservas nacionais de carvão encontram-se no sul do país, em 
formações sedimentares da era Paleozóica que vai do Paraná ao Rio Grande do 
Sul. Entre os estados, Santa Catarina apresenta as jazidas de melhor qualidade. 
Sua zona carbonífera compreende os municípios de Orleãns, Lauro Müller, 
Urussanga, Siderópolis, Treviso e C.riciúma. Este combustível fóssil é 
utilizado, no aquecimento de fornos de siderúrgicas, indústria química 
(produção de corantes), na fabricação de explosivos, inseticidas, plásticos, 
medicamentos, fertilizantes e na produção de energia nas termoelétricas . 
Atualmente vem encontrando forte oposição ao seu uso pois quando é 
queimado para ser transformado em energia a libertação de dióxido de 
carbono causa poluição na atmosfera, agravando o aquecimento global . O 
Carvão mineral no Brasil apresenta limitações de uso pois não apresenta, na 
média, boa qualidade com apenas 59,87% de teor de carbono e um percentual 
muito elevado de cinzas em sua composição (26,83%)

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