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O que é: Vulcão

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Vulcão
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Vulcão Monte Cleveland 
Vulcão: s.m., Geol. - Vulcão é uma estrutura geológica elevada e cônica, criada quando magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles lançam alta quantidade de cinza, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. 
A erupção de um vulcão é considerada um grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. 
Em nosso planeta os vulcões estão preferencialmente associados a limites das placas tectônicas. Vulcões que não guardem relação com as margens das placas estão localizados sobre os chamados hot spots (pontos quentes). 
Etimologia: a palavra deriva de Vulcano, deus do fogo na mitologia romana. 
Conteúdo
[esconder]
1 Classificação 
1.1 Vulcão-escudo 
1.2 Cones de escórias 
1.3 Estrato-vulcão 
1.4 Caldeiras ressurgentes 
1.5 Vulcões submarinos 
2 Tipos de erupções 
2.1 Ativos, dormentes ou extintos? 
3 Vulcões em outros locais do sistema solar 
4 Vulcanologia 
4.1 Gênese dos vulcões 
4.2 Ambientes tectônicos 
4.3 Limites destrutivos das placas tectónicas 
4.4 Hot spots ou pontos quentes 
5 Previsão de erupções 
5.1 Sismicidade 
5.2 Emissões gasosas 
5.3 Deformação do terreno 
Classificação
Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material ejetado, o que afeta a forma do vulcão. Se o magma ejetado contém uma elevada percentagem em sílica (>65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e é muito viscosa, não se esparramando. Os vulcões com este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé vulcânica. O Monte Pelé na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo. 
Vulcão-escudo
São vulcões onde predominam lavas basálticas, que são fluidas e que rapidamente escorrem em amplas superfícies, formando acumulações achatadas (daí seu nome). O Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde podemos encontrar vulcões que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga com o pefil de um escudo. O maior vulcão deste tipo na Terra é o Mauna Loa, no Havaí, com 9000 m de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de diâmetro. 
Cones de escórias
São os tipos mais simples e mais comuns de vulcões. Esses vulcões são relativamente pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de altura. Formam-se pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou intermediárias. 
Estrato-vulcão
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Autor: Luigi Chiesa modificado por E.Zimbres
Perfil de Estrato-Vulcão 
Também designados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos com longa atividade, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos, emitidos por uma ou mais condutas, e que podem ser pontuados ao longo do tempo por episódios de colapsos parciais do cone, reconstrução e mudanças da localização das condutas. Alguns dos exemplos de vulcões deste tipo são o Monte Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos EUA Por outro lado, esses edifícios vulcânicos são os mais mortíferos do nosso planeta, envolvendo a perda da vida de aproximadamente 264000 pessoas desde o ano de 1500.
Ao lado vemos a seção de um estrato vulcão:1-vulcão inativo; 2-Fumarola; 3-Chaminé secundária; 4-Conduto vulcânico; 5-Cratera; 6-Nuvem de cinzas; 7-Bomba; 8-Cone; 9-Camada de cinza; 10-Camada de lava solidificada; 11-Corrida de lava; 12-Câmara magmática. 
Caldeiras ressurgentes
São as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros que variam entre 15 e 100 km². À parte de seu grande tamanho, caldeiras ressurgentes são amplas depressões topográficas com uma massa elevada central. Exemplos dessas estruturas são a Valles (EUA), Yellowstone (EUA) e Cerro Galan (Argentina). 
Vulcões submarinos
São bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na Dorsal Meso-Atlântica. São responsáveis pela formação de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. Um exemplo deste tipo de vulcão é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores. 
Tipos de erupções
Erupções freáticas (vapor) 
Erupções explosivas de lava rica em sílica (e.g. riolito) 
Erupções efusivas de lava pobre em sílica (e.g. Basalto) 
Escoadas piroclásticas 
Lahars 
Emissões de dióxido de carbono 
Ativos, dormentes ou extintos?
Não existe um consenso entre os vulcanologistas para definir o que é um vulcão "ativo". O tempo de vida de um vulcão pode ir de alguns meses até alguns milhões de anos. Por exemplo, em vários vulcões na Terra ocorreram várias erupções nos últimos milhares de anos mas atualmente não há sinais de atividade. 
Alguns cientistas consideram um vulcão ativo quando está em erupção ou mostra sinais de instabilidade, nomeadamente a ocorrência pouco usual de pequenos sismos ou novas emissões gasosas significativas. Outros consideram um vulcão ativo aquele que teve erupções históricas. É de salientar que o tempo histórico varia de região para região. Enquanto que no Mediterrâneo este pode ir até 3000 anos atrás, na América vai apenas a 500 anos atrás. 
Vulcões dormentes são considerados aqueles que não se encontram atualmente em atividade mas que poderão mostrar sinais de perturbação e entrar de novo em erupção. 
Os vulcões extintos são aqueles que os vulcanólogos consideram pouco provável que entrem em erupção de novo, mas não é fácil afirmar com certeza que um vulcão está realmente extinto. As caldeiras têm tempo de vida que pode chegar a milhões de anos, logo é difícil determinar se um irá ou não a entrar em erupção, pois estas podem estar dormentes por vários milhares de anos. 
Como exemplo a caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos, tem pelo menos 2 milhões de anos e não entrou em erupção nos últimos 640000 anos, apesar de ter havido alguma atividade há cerca de 70000 anos. Por esta razão os cientistas não consideram a caldeira de Yellowstone um vulcão extinto. Pelo contrário, esta caldeira é considerada um vulcão bastante ativo devido à atividade sísmica, elevada geotermia e à elevada taxa de soerguimento solo na zona. 
Vulcões em outros locais do sistema solar
A Lua não possui grandes vulcões e não é geológicamente ativa, mas nela existem várias estruturas vulcânicas. Por outro lado crê-se que o planeta Venus seja geologicamente ativo, sendo cerca de 90% da sua superfície constituída por basalto o que leva a crer que o vulcanismo desempenha um papel importante na modelagem de sua superfície. Os derrames de lava estão bastante presentes e muitas das estruturas da superfície de Venus são atribuídas a formas de vulcanismo que não se encontram na Terra. Outros fenômenos do planeta Vénus são atribuídos a erupções vulcânicas, tais como as mudanças na atmosfera e a existência de relâmpagos. No planeta Marte existem vários vulcões extintos, sendo quatro dos quais grandes vulcões-escudo, todos maiores do que qualquer um existente na Terra: 
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Fonte:NASA
Vulcão Monte Olimpo (Marte) 
Monte Arsia 
Monte Ascraeus 
Hecates Tholus 
Monte Olimpo 
Monte Pavonis 
O vulcão Monte Olimpo (foto), com 24 km de altura e 500 km de diãmetro na base, é considerado a mais alta estrutura vulcânica do sistema solar. Estes vulcões encontram-se extintos há vários milhões de anos, mas a sonda europeia Mars Express encontrou indícios de que poderiam ter ocorrido erupções vulcânicas num passado recente em Marte. Uma das luas de Júpiter, Io, é o corpo co mais atividade vulcânica de todo o sistema solar devido à influência da gravidadede Júpiter. Esta lua está coberta de vulcões que expelem enxofre, dióxido de enxofre e rochas ricas em sílica, o que leva a crer que a sua superfície é constantemente renovada. As suas lavas são as mais quentes que se conhecem no sistema solar, com temperaturas que podem ultrapassar os 1500 ºC. Em Fevereiro de 2001 a maior erupção de que há registo no sistema solar ocorreu em Io. 
Vulcanologia
Gênese dos vulcões
A gênese de um vulcão está intimamente relacionada aos movimentos das placas tectônicas ao movimento de convecção do magma no manto. Sempre que o magma gerado atingir a superfície da Terra teremos uma atividade vulcânica. Nem sempre esta atividade dá origem a um vulcão pois quando o magam é muito fluido (basáltico) e escorre a partir de fendas, formam-se grandes derrames de lavas, sem que haja a construçaõ de um edifício vulcânico. 
A maior parte dos vulcões estão associados aos limites de placas e uma parte menor está associada a hot spots, que são anomalias térmicas existentes no manto e que independem dos movimentos das placas tectôncas. 
Ambientes tectônicos
Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes tectónicos: 
Limites construtivos das placas tectónicas 
Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os observados menos frequentemente dado que a sua actividade ocorre maioritáriamente abaixo da superfícies dos oceanos. Ao longo do sistema de rifts oceânicos ocorrem erupções irregularmente espaçadas. A grande maioria deste tipo de vulcões são apenas conhecidos devido aos sismos associados às suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que passam nos locais onde existem, registam elevadas temperaturas ou precipitados químicos na água do mar. Em alguns locais a actividade dos rifts oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica - Ilha de Santa Helena, Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico; as Galápagos no Oceano Pacífico, permitindo que estes vulcões sejam estudados em pormenor. A Islândia também se encontra num rift, mas possui características diferentes das de um simples vulcão. Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rift oceânico") e são geralmente de natureza toleítica. 
Limites destrutivos das placas tectónicas
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Limite Oceano- continente
1-Crosta oceânica, 2- Litosfera; 3- Astenosfera; 4- Crosta; continental; 5-Fossa marinha ;6- Arco vulcânico
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Fonte:USGS/USGov modificado por Eurico Zimbres
limite Oceano- oceano
1-Crosta oceância; 2-Litosfera; 3-Astenosfera; 4-Crosta continental; 5-Fosssa oceânica; 6-Arco de ilha 
Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se acima das zonas de subducção onde uma placa mergulha sob outra. Os seus magmas são tipicamente "calco-alcalinos" devido a serem originários das zonas pouco profundas das placas oceânicas e em contacto com sedimentos. Como seria de esperar a composição destes magmas é muito mais variada do que a dos magmas dos limítes construtivos. 
Hot spots ou pontos quentes
Os vulcões de hot spots eram originalmente vulcões que não poderiam ser incluídos nas categorias acima referidas. Nos dias de hoje os hot spots referem-se a uma situação bastante mais específica - uma pluma isolada de material quente do manto que intersepta a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de placa. O exemplo clássico é a cadeia Havaiana de vulcões e montes submarinos; o Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a intercepção neste caso com uma placa continental. A Islândia e os Açores são por vezes citados como outros exemplos, mas bastante mais complexos devido à coincidência do o rift médio Atlântico com um hot spot. Não há consenso acerca do conceito de "hotspot", uma vez que os vulcanólogos não são consensuais acerca da origem das plumas "quentes do manto": se têm origem no manto superior ou no manto inferior. Estudos recentes levam a crer que vários subtipos de hot spots irão ser identificados. 
Previsão de erupções
A ciência ainda não é capaz de prever com certeza absoluta quando um vulcão irá entrar em erupção, mas grandes progressos têm sido feitos no cálculo das probabilidades de tal evento ter lugar ou não num espaço de tempo relativamente curto. Os seguintes factores são analisados de forma a ser possível prever uma erupção: 
Sismicidade
A atividade sísmica, principalmente os sismos de baixa magnitude ocorrem sempre que um vulcão está para entrar em erupção. Alguns vulcões normalmente possuem atividade sísmica de baixo nível, mas um aumento significativo desta mesma atividade poderá preceder uma erupção. Outro sinal importante é o tipo de sismos que ocorrem. A sismicidade vulcânica divide-se em três grandes tipos: 
Tremores de curta duração: são semelhantes aos sismos tectónicos. São resultantes do fraturamento da rocha devido ao movimento ascendente do magma. Este tipo de sismicidade revela um aumento significativo da dimensão do corpo magmático próximo da superfície. 
Tremores de longa duração: crê-se que indicam um aumento da pressão de gás na estrutura do vulcão. Podem-se comparar ao ruído e vibração que por vezes ocorre na canalização das nossas casas. Estas oscilações são o equivalente às vibrações acústicas que ocorrem no contexto de uma câmara magmática de um vulcão. 
Tremores harmonicos: ocorrem devido ao movimento de magma abaixo da superfície. A libertação contínua de energia deste tipo de sismicidade contrasta com a libertação espaçada de energia que ocorre num sismo associado ao movimento de falhas tectônicas. 
Emissões gasosas
À medida que o magma se aproxima da superfície a sua pressão diminui, e os gases que fazem parte da sua composição libertam-se gradualmente. Este processo pode ser comparado ao abrir de uma lata de um refrigerante com gás, quando o dióxido de carbono se escapa. O dióxido de enxofre é um dos principais componente dos gases vulcânicos, e o seu aumento precede a chegada de magma próximo da superfície. Por exemplo, a 13 de Maio de 1991, 500 toneladas de dióxido de enxofre foram libertadas no Monte Pinatubo nas Filipinas. A 18 de Maio, duas semanas depois as emissões de dióxido de enxofre chegaram a 5 000 toneladas. O Monte Pinatubo entrou em erupção a 12 de Junho de 1991. 
Deformação do terreno
A deformação do terreno na área do vulcão pode indicar o acúmulo de magma à superfície. Os ciêntistas monitoram os vulcões ativos e medem frequentemente a deformação de sua superfície, tomando especial cuidado com a deformação acompanhada de emissões de dióxido de enxofre e tremores harmonicos, sinais que tornam bastante provável um evento iminente. 
Vulcanismo:, s.m. Geol.- Fenômeno relacionado ao extravasamento de lavas ígneas na superfície terrestre e, por extensão, em qualquer astro do Sistema Solar. Termo também utilizado para se referir ao conjunto de fenômenos e produtos vulcânicos de uma certa área num determinado período, como por exemplo: O vulcanismo presente na Bacia sedimentar do Paraná é englobado na Formação Serra Geral. 
A ciência que estuda o vulcanismo é a Vulcanologia. 
O vulcanismo de uma área reflete as condições de pressão e temperatura existentes no subsolo. No geral, as regiões sujeitas a vulcanismo na Terra, coincidem com os limites das placas tectônicas. Exceções são as áreas de vulcanismos relacionados a Hot spot,ou Ponto quente, que podem ocorrer nas áreas internas de uma placa e estão relacionados a anomalias térmicas do manto.

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