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Tipos de pesquisa:
Pesquisa Exploratória: procura ver se pode existir um problema. (Examina) – Levantamento de um possível problema
Utilizada sobre um problema que não existe muitos estudos ou bases teóricas para buscar informações. O objetivo é procurar ideias, hipóteses ou padrões ao invés de testar ou confirmar uma hipótese. A hipótese é uma ideia ou proposição que pode ser testada, deduzindo assim consequências lógicas que podem ser relacionadas com a evidencia empírica. A evidencia empírica nada mais é do que dados baseados em observação ou experiência. A intenção real da pesquisa exploratória é obter insights, pois é um problema que não existe muito referencial teórico a ser baseado, reunindo o máximo de dados qualitativos ou quantitativos, e raramente esse tipo de pesquisa fornece respostas conclusivas para problemas.
Pesquisa Descritiva: descreve o problema, descreve as características 
É a pesquisa que descreve o comportamento dos fenômenos, usada para identificar e obter informações. Os dados podem ser quantitativos e as técnicas estatísticas são geralmente usadas para resumir as informações.
Pesquisa analítica ou explanatória: entende o problema e o por que dele estar acontecendo, descobrindo suas causas. – Análise das relações
Essa pesquisa é a continuação da pesquisa descritiva, ela busca entender os fenômenos, descobrindo e mensurando relações causais entre eles. Um elemento importante desse tipo de pesquisa é identificar e se possível controlar as variáveis. Visto que a variável é um atributo de determinada entidade que pode mudar ou assumir valores diferentes, sendo estes observados e/ou mensurados.
Pesquisa preditiva: busca uma explicação para o que está acontecendo ou vai acontecer – Previsão de solução.
Pesquisa que oferece uma explicação para o que está acontecendo em determinada situação. O objetivo real dessa pesquisa é generalizar a partir da análise, prevendo certos fenômenos com base em relações gerais e hipotéticas, e também ela procura fornecer respostas a ‘’como’’, ‘’por que’’, ‘’onde’’ para eventos em andamento e também futuros.
Espécies de Conhecimento:
Conhecimento Sensível: é o conhecimento da realidade através dos sentidos.
Formas de conhecimento sensível:
- Sensação: imagem subjetiva do mundo objetivo, é o reflexo de uma ou mais qualidades sensíveis ISOLADAS.
Percepção: conjunto das qualidades sensíveis, reflete o objeto como um todo
Representação: é a reprodução na mente das qualidades sensíveis do objeto, é a representação na mente do objeto com todas as suas qualidades. É a ponte entre o conhecimento empírico e o abstrato
Imaginação Criadora: é a possibilidade de construir na mente um objeto na conexão dada. Criação de um objeto perfeito de dois objetos num só e suas qualidades.
Fantasia: construção da imagem de objetos com qualidades que talvez nem existam na natureza.
Conhecimento Racional ou Abstrato: nos permite o conhecimento das qualidades essenciais, gerais do objeto, ou seja, das qualidades não sensíveis.
Formas de conhecimento racional:
Conceito: O conceito é o reflexo dos aspectos essenciais, universais do objeto, abstraindo-se dos aspectos secundários. O conceito é abstrato e geral. Não envolve caracteres particulares e secundários, e sim generalização do objeto
Processos mentais para formação dos conceitos:
Análise: decomposição do objeto em seus elementos constitutivos, o lugar que eles ocupam e o papel que desempenham no todo
Síntese: ao contrário da análise, visa recompor num todo a partir dos seus elementos constitutivos visando compreende-lo em sua totalidade.
Abstração: isola ou separa o elemento de um todo que não é separave na realidade, aquilo que é sempre o mesmo em objetos diversos independentemente de suas particularidades individuais.
Generalização: Busca seus elementos essenciais, gerais e universais. Quanto mais um conceito é abstrato, mais geral ele é.
Todos esses processos mentais não existem separadamente.
A partir dos conceitos, formam-se juízos e raciocínios:
Juízo: relação entre dois ou mais conceitos, o juízo é uma proposição, é uma afirmação ou negação entre dois ou mais conceitos.
Raciocínio: É a conclusão da relação dos conceitos, criação de outro juízo a partir dos que já existem.
Formas de raciocínio lógico: dedução e indução
Dedução: é sempre um princípio dado como verdadeiro, o ponto de chegada é aquilo que se pretende provar.
Tipos de dedução:
Dedução analítica: raciocínio formal, em que a conclusão não é um conhecimento novo, pois ela já está implícita nos princípios.
Dedução Sintética: utilizada em ciências matemáticas, onde a conclusão é uma proposição nova que se forma com a ajuda dos princípios já existentes.
Indução: induz características do princípio a todos os outros. Onde a lei não expressa a totalidade, mas sim uma parte dos fenômenos, é o raciocínio mais utilizado na ciência.
Analogia: É uma semelhança constatada em um objeto, junto a outra não constatada, é um raciocínio não completo.
Exemplo: marte possui uma atmosfera semelhante á da terra, por isso se conclui que pode ter seres vivos.
Todos acima são inseparáveis uns dos outros. Interligados por premissa maior.
Quatro fases da indução científica:
- Imaginar uma hipótese
- Observar, colher e coordenar os fatos de maneira objetiva
- Descobrir nos fenômenos estudados relações de causa e efeito
- Confirmar se as explicações gerais formuladas são verdadeiras.
Através desses processos, se for confirmada, formula-se através de formas superiores de conhecimento racional como hipóteses, teses, teorias, leis, princípios.
Formas superiores de conhecimento racional
Hipótese: é uma suposição cuja a verdade não foi demonstrada.
Tese: é uma proposição que se apresenta para ser provada
Teoria: É um conjunto de teses ou princípios fundamentais organizados.
Depois de verificadas as hipóteses, teses e teorias se transformam em leis e princípios científicos.
Princípio: é provada como verdadeira, onde as leis já descobertas podem ser consideradas como consequências.
Axioma: Só se dar por verdadeira sem demonstração/Comprovação, mas é tomada como verdade, é indemonstrável, mas aceita sem demonstração.
Variável:
Conceito: é um atributo de uma entidade que pode mudar ou assumir diferentes valores, estes que podem ser observados e/ou mensurados. Uma variável pode assumir mais de um valor, entre ou dentro mesma entidade.
Tipos de variáveis:
Variáveis Quantitativas: 
É um atributo numérico de um indivíduo ou objeto, podendo ser discretas ou contínuas.
Discretas: só assumi um valor entre vários entre o começo e fim da escala
Contínua: pode assumir qualquer valor entre o começo e fim da escala.
Independente: (X) aquela que é manipulada ou influencia para mostrar os valores da variável dependente.
Exemplo: A angústia do homem provém da situação de insegurança e é pior que a dos animais.
X = Insegurança dos homens – Criadora dos valores de Y.
Y = Angústia do homem. – Só existe devido a insegurança dos homens.
Exemplo2: A debilidade bélica dos povos agricultores faz com que se dediquem a exploração da terra.
X= debilidade bélica – Cria a dedicação a exploração da terra.
Y = Exploração da terra – Só existe devido a debilidade bélica
Dependente: (Y) cujo valores são previstos pela Independente, influenciada pela independente.
Exógena: qualquer diferente na variável independente que tenha efeito na variável dependente.
Confounding: a que obscurece os efeitos da outra.
Exemplo: A novidade para empregados por serem o centro da atenção do pesquisador ou trabalharem em um local estranho se o estudo é realizado em um laboratório.
Qualitativa: mostra as qualidades do indivíduo. Como nome, local de nascimento, cor dos olhos
Qualitativa de ordem: classe social, qualificações
Quantitativa discretas: exemplos: data do nascimento, quantidade de carros, tamanho de roupas
Contínuas: renda, altura, peso.
Variável Interveniente: (W): modifica a dependente sem modificar a independente.
Exemplo: Alunos da rede públicae da rede privada (X) obtêm notas diferentes no concurso de vestibular (Y) em função do nervosismo de uns e de outros (W).
Variável Antecedente: (Z): Quando X e Y é explicada por uma terceira variável, chamada de Z. Relaciona-se com X e Y.
Exemplo de Hipótese: 
Estudantes que tenham a sua atenção incentivada verbalmente, pelo professor, tem maior rendimento da aprendizagem intelectual do que alunos que não tenham recebido incentivos verbais do professor.
1ª variável independente: alunos com atenção incentivada pelo professor
2ª variável independente: alunos que não tem sua atenção incentivada pelo professor.
Variável dependente: rendimento de aprendizagem intelectual.
Problema e Problemática:
Pesquisas são utilizadas com a finalidade de contribuir para a solução de problemas postos pelo meio social, pode se chamar pesquisa fundamental.
Pesquisa aplicada são para contribuir para a compreensão do problema, como sugerir novas questões a serem investigadas.
Problema verdadeiro: um problema de pesquisa é um problema que se pode resolver com conhecimentos e dados já disponíveis ou com aqueles factíveis de serem produzidos.
Conhecimentos: são brutos ou construídos. Os brutos são os que são determinados e divulgados pelos seres humanos, não se constituíram ainda em objeto de sua reflexão.
Os construídos são generalizações, resultados do relacionamento de diversos fatos brutos.
Generalizações: conhecimentos construídos para explicar um conjunto de fatos brutos
Conceitos: são representações mentais de um conjunto de realidades em função de suas características comuns essenciais. Os conceitos para o pesquisador é um instrumento insubstituível para investigar e conhecer.
Teorias: generalizações de generalizações, explicação geral de um conjunto de fenômenos.
Valores: os valores são representações mentais, do que é bom, desejável, ideal, de como todas as coisas deveriam ser ou procurar ser, são preferencias, inclinações, disposições para um estado considerado desejável.
Valores metodológicos: são os que nos fazem estimar que o saber construído de maneira metódica, especificamente pela pesquisa, vale a pena ser obtido e que vale a pena seguir os meios para nele chegar.
Problemática: conjunto de fatores que fazem com que o pesquisador conscientize-se de um determinado problema.
Análise e interpretação de dados
Existem instrumentos de análise adequados aos diferentes tipos de pesquisa. Na pesquisa qualitativa a coleta resulta em notas ou depoimentos, que se materializam na forma de textos, os quais devem ser organizados e interpretados. Na pesquisa quantitativa os dados são submetidos à análise estatística. Tipicamente, as medidas são codificadas e, manipuladas de várias maneiras.
Organização: Seleção: verificação detalhada a fim de detectar falhas ou erros. Classificação: ordenação conforme critério que orienta a sua divisão em classes ou categorias. 
Dados quantitativos são focalizados em termos de grandeza ou quantidade possuindo valores numéricos. Dados qualitativos tomam por base a presença ou ausência de alguma qualidade ou característica.
Codificação: atribuição de símbolos (letras ou números), a fim de transformar os dados em elementos quantificáveis para posterior tratamento estatístico, no caso do uso do método quantitativo. No uso do método qualitativo atribui-se um nome conceitual às categorias, o qual deve relacionar-se ao que os dados representam no contexto da pesquisa.
Representação: apresentação dos dados de forma a facilitar o processo de inter-relação entre eles e a hipótese ou pergunta de pesquisa. Nos estudos quantitativos os dados são apresentados em tabelas e gráficos. Nos estudos qualitativos os dados podem ser apresentados em forma de texto, itens, quadros comparativos entre outros. Também é possível associar a forma quantitativa e qualitativa para análise.
Interpretação: Busca-se expressar o significado do material investigado e analisado em relação aos objetivos estabelecidos na pesquisa. A análise compreende a verificação das relações entre variáveis e as explicações e especificações destas relações. A interpretação procura dar um significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros conhecimentos. Envolve a construção de tipos, modelos, esquemas, efetuando-se a ligação com a teoria. 
Esquema para desenvolvimento de um projeto de pesquisa: Conscientizar-se de um problema - Torná-lo significativo e delimitá-lo - Formulá-lo sob forma de pergunta - Propor e definir um problema – Elaborar uma hipótese – Verificar hipótese – Concluir 
Estrutura de um projeto: capa, sumário, introdução, identificação e justificativa do problema, objetivos, objetivo geral, objetivos específicos, revisão de literatura, metodologia, cronograma, orçamento e referências bibliográficas. 
Tipos de dados: nominal, ordinal, intervalar e razão
O nível NOMINAL é também conhecido como categórico ou qualitativo. Não há relação de maior, menor ou qualquer escala de ordem. Uma variável NOMINAL pode apenas ser igual ou diferente de outra variável NOMINAL. Exemplos de variáveis nominais: nome, gênero, raça.
O nível ORDINAL também é qualitativo (embora em alguns casos pode ser transformado em qualitativo). Neste caso, as variáveis possuem uma relação de ordem, podendo estabelecer comparações como X é maior que Z. Exemplos de variáveis ordinais: grau de satisfação com o emprego, escolaridade, status socioeconômico.
O nível INTERVALAR permite comparar diferenças entre as medições, mas não nos permite concluir quanto à magnitude absoluta das medições. Ex: altitude, QI, temperatura. 
O nível RAZÃO utilizada quando o que se pretende é comparar medidas absolutas ou a comparação de proporções, existe um zero absoluto (ausência do fenômeno). Para se medir variáveis como idade, preço, número de consumidores, volume de vendas e renda familiar, velocidade, peso, altura, área, distância, contagem da população, períodos de tempo, etc.

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