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UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA ANDRESSA PAOLA SOUZA FRANCO - 9526409026 IAGO ZAMIN MEDINA – 9904005831 PÓLO: TAQUARA – RS CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA:CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA, GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS, LABORATÓRIO DE GESTÃO CONTÁBIL, LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA, CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO. TAQUARA, 9 DE NOVEMBRO DE 2016. ANDRESSA PAOLA SOUZA FRANCO IAGO ZAMIN MEDINA DESAFIO PROFISSIONAL - 6º SEMESTRE Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Ciências contábeis da Universidade UNIDERP Anhanguera. Orientador: Juliana Soares Gomes TAQUARA 2016 SUMÁRIO Introdução Empresa de grande porte que está atuando no mercado há mais de vinte anos. Ela fornece produtos de alta qualidade tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo oferecendo também seus produtos de alta qualidade para o setor público. Atualmente ela se encontra com 1.850 colaboradores possuindo clientes e fornecedores muito fieis. Foi realizada uma reunião para que se pudessem ser apresentados possíveis cenários futuros e definir o orçamento e políticas empresariais para os próximos anos. Após a reunião ocorreu uma palestra que trouxe importantes experts no ramo de atuação da empresa. Os consultores contratados foram unânimes nesta reunião em dizer que esses próximos anos serão influenciados pelos seguintes eventos: o aprofundamento da crise financeira internacional, o da crise migratória e nos reflexos da crise política que vivenciamos no âmbito interno do país, isso acarretará na escassez de recursos financeiros, no aumento das taxas de custo de capital, no desequilíbrio na taxa de câmbio e dificuldades e diminuição nas vendas. O diretor comercial da empresa foi solicitado para opinar a respeito do futuro das vendas e alertou que devido ao contingenciamento dos gastos públicos federais, estaduais e municipais, ocorrerá uma redução nas encomendas que afetará o faturamento da empresa, no mercado interno, com uma redução de 30% nos itens vendidos. Com os resultados apresentados referente aos cenários do ano corrente que causaram uma grande preocupação nos presentes, o Sr. Presidente suspendeu a reunião para que todos os diretores pudessem elaborar e apresentar ações de curto e médio prazo. Foi retomada a reunião em 30 dias e os diretores apresentaram suas propostas. Sendo elas: O diretor comercial manteve suas informações somente acrescentando que os clientes já estão solicitando um alongamento do prazo médio de pagamento em sete dias e que seu departamento tem os salários definidos por comissão de 1,5% das vendas líquidas; O diretor industrial afirmou que para se adequar ao volume de vendas é possível reduzir o seu quadro de funcionários em 10%, o consumo da energia elétrica terá redução de 5% e, implementando os programas de qualidade, espera-se uma redução de 10% nos materiais indiretos; O diretor administrativo deu a sugestão de reduzir seu quadro em 36 colaboradores, redução nos materiais de escritório de 12% e acredita que consegue uma renegociação e redução de preço com os fornecedores de matéria-prima e embalagem em 7%, com alongamento no prazo de pagamento em 10 dias. A projeção do custo financeiro para o próximo ano será em média 0,7% ao mês, já que o grande impacto da variação monetária já foi reconhecido no ano anterior. Neste trabalho será apresentado a proposta de ação a ser implementada. Tributos Em nosso país, toda atividade empresarial estará sujeita a incidência dos mais diversos tributos, sejam eles da esfera municipal, estadual ou federal. A complexidade da tributação em nosso país se dá por vários fatores, dentre eles vale citar a variedade de tributos, de regimes tributários, uma legislação extensa e nem um pouco clara e, claro, a alta carga tributária que suga os recursos das empresas, encarece o produto e desestimula o desenvolvimento econômico. Com relação aos tributos pagos pelas empresas todos os meses ao estado, podemos dividi-los em três grupos: tributos incidentes sobre as vendas, tributos incidentes sobre a folha de pagamento e tributos incidentes sobre o lucro. Tributos incidentes sobre as vendas Os principais tributos incidentes sobre as vendas são: imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS), imposto sobre produtos industrializados (IPI), contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e a contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS). Segue abaixo uma tabela contemplando os tributos que incidem sobre a venda e sua regulamentação em cada regime tributário existente: Municipal Tributo Regime tributário Norma Regulamentadora ISSQN Lucro Presumido LEI MUNICIPAL Nº 5.629, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014. Lucro Arbitrado Lucro Real Simples Nacional LEI MUNICIPAL Nº 5.629, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014 e LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Estadual Tributo Regime tributário Norma Regulamentadora ICMS Lucro Presumido DECRETO N.º 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (RICMS/RS). Lucro Arbitrado Lucro Real Simples Nacional DECRETO N.º 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 e LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Federal Tributo Regime tributário Norma Regulamentadora IPI Lucro Presumido DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. Lucro Arbitrado DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. Lucro Real DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. Simples Nacional LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. PIS Lucro Presumido Lei nº 10.637/2002 Lucro Arbitrado Lei nº 10.637/2002 Lucro Real Lei 10.637/2002 Simples Nacional LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. COFINS Lucro Presumido Lei nº 10.833/2003 Lucro Arbitrado Lei nº 10.833/2003 Lucro Real Lei 10.833/2003 Simples Nacional LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Tributos incidentes sobre o lucro São dois os impostos que incidem sobre o lucro das empresas, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), eles têm uma regulamentação muito semelhante e sua forma de tributação irá variar conforme o regime de tributação da empresa, podendo ser tributado sobre a sua receita (SIMPLES NACIONAL), sobre um percentual presumido de lucro (LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO) ou sobre o lucro líquido apurado através da contabilidade (LUCRO REAL). Segue abaixo uma tabela prática com os tributos e sua regulamentação nos diversos regimes tributários: Tributo Regime tributário Norma Regulamentadora IRPJ Lucro Presumido DECRETO 3.000 DE 26 DE MARÇO DE 1999 Lucro Arbitrado DECRETO 3.000 DE 26 DE MARÇO DE 1999 Lucro Real DECRETO 3.000 DE 26 DE MARÇO DE 1999 Simples Nacional LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. CSLL Lucro Presumido IN SRF Nº 390, DE 30 DE JANEIRO DE 2004. Lucro Arbitrado IN SRF Nº 390, DE 30 DE JANEIRO DE 2004. Lucro Real IN SRF Nº 390, DE 30 DE JANEIRO DE 2004. Simples Nacional LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Direitos e encargos trabalhistas Quando um funcionário possui contrato de trabalho com o seu empregador ele recebe salário, o qual é pago através da folha de pagamento. Quando acontece o término desse contrato de trabalho e o funcionário se desliga da empresa ocorre a rescisão contratual. Com relação a esses dois eventos seus principais itens se dividem em duas categorias: proventos e descontos. Segueabaixo os principais itens da folha de pagamento e suas fundamentações legais divididas em suas categorias. Principais itens da folha de pagamento e rescisão contratual Proventos Salários ART. 457 e 458 da CLT Férias ART. 130 da CLT Férias proporcionais ART. 146 da CLT Férias vencidas ART. 137 da CLT Horas extras ART. 59 da CLT Adicional de insalubridade ART. 192 da CLT Adicional de periculosidade ART. 193 da CLT Adicional noturno ART. 73 da CLT Salário família Lei nº 4.266/63 13º salário Lei nº 4.090/62 Aviso prévio ART. 487 a 491 da CLT Descontos Contribuição sindical ART. 545 da CLT INSS empregados Lei nº 8.212/91 INSS patronal Lei nº 8.212/91 FGTS Lei nº 8.036/90 IRRF Decreto nº 3.000/99 Vale-transporte Lei nº 7.418/85 Multa FGTS Lei nº 8.036/90 Referente aos principais itens da folha de pagamento eles possuem encargos trabalhistas que são valores monetários pagos ao funcionário, mensalmente ou após o término de seu contrato de trabalho, pelo seu empregador, sendo eles custos com a previdência social e taxas em cima da folha salarial. Eles são: IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte: É um dos principais descontos mensais no salário de quem tem carteira assinada. Ele é devido pelo contribuinte, mas é o empregador que tem a obrigação de retenção. Esse valor varia conforme o salário do funcionário. O cálculo é feito em duas partes: na primeira se desconta o valor do INSS sobre o salário e também a dedução por cada dependente que possui. Na segunda parte, com esse valor obtido aplica-se a alíquota correspondente, após o resultado faz a dedução conforme a tabela. Rendimento Alíquotas (%) Dedução Até R$ 1.903,98 Isento - De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7.5% R$ 142,80 De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80 De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22.5% R$ 636,13 Acima de R$ 4.664,69 27.5% R$ 869,36 Dedução por dependente: R$ 189,59 INSS - Instituto Nacional do Seguro Social: É o órgão responsável por receber as contribuições do indivíduo qual é responsável de fazer os pagamentos das aposentadorias, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros. A previdência social é um seguro que os trabalhadores contribuem durante o período de trabalho. Esse valor é descontado dos funcionários através da folha de pagamento e também dependem do valor do salário do funcionário. Para o cálculo basta multiplicar o salário bruto pela alíquota de sua faixa de renda conforme a tabela: Salário de Contribuição Alíquotas (%) Até 1.556,94 8% De 1.556,95 até 2.594,92 9% De 2.594,93 até 5.189,82 11% Salário família: É um benefício previdenciário pago ao empregado que recebe salário igual ou inferior a remuneração máxima da tabela. VIGÊNCIA REMUNERAÇÃO SALÁRIO FAMÍLIA A Partir de 01/01/2016 R$ 806,80 R$ 41,37 R$ 806,81 a R$ 1.212,64 R$ 29,16 FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: É um deposito mensal que o empregador fica obrigado a depositar na Caixa econômica federal todo o mês para o empregado. Ele foi criado em 1967 pelo Governo Federal para proteger todo trabalhador demitido sem justa causa. Seu valor é o equivalente a 8% sobre o salário do empregado não importando qual seja sua remuneração, pois a alíquota é sempre a mesma. Projeção 2016. Para elaborar uma projeção do ano de 2016 iremos levar em consideração tudo o que foi acordado previamente na reunião como a redução de 30% nos produtos vendidos para o mercado interno, a redução no quadro de funcionários, a redução no consumo de energia elétrica, redução nos materiais indiretos, redução nos gastos com material de escritório do setor administrativo e redução do preço da matéria-prima e material de embalagem. Projeção de vendas Conforme definido em reunião, para o ano de 2016 haverá uma redução de 30% na quantidade de produtos vendidos no mercado interno, já as vendas para o mercado externo irão se manter no mesmo nível. TOTAL Produção total Vendas totais exterior 155.592.550 Quantidade 777.963 Preço de venda unitário 200 Preço de venda no mercado interno com impostos 292,75 Quantidade de vendas no mercado interno 2015 2.333.888 Quantidade ajustada para 2016 redução 30% 1.633.722 Vendas totais interna 478.268.517 Controle de estoque De acordo com o histórico de consumo da empresa, temos que para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP e os produtos prontos são embalados em grupos de 25 unidades. Considerando a redução de preço negociada junto aos fornecedores e o aproveitamento de 15,65% de ICMS, 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS temos nosso controle de estoque conforme segue: Estoque e consumo de matéria prima Quantidade Preço unitário Valor total Consumo de MP 2015 15.559.255 12,02696363 187.130.594 Estoque final de MP 2015 831.497 12,02696363 10.000.385 Compras em 2016 12.058.424 11,1850771 134.874.401 Novo custo médio R$ 11,23938518 Consumo de MP em 2016 12.058.424 11,23938518 135.529.271 Estoque e consumo de embalagens Quantidade Preço unitário Valor total Consumo de MP 2015 124.474 28,787946 3.583.352 Estoque final de MP 2015 20.000 28,787946 575.759 Compras em 2016 96.467 26,7727935 2.582.702 Novo custo médio R$ 27,11883997 Consumo de MP em 2016 96.467 27,11883997 2.616.084 Materiais indiretos Os materiais indiretos correspondiam a um custo fixo de R$ 11,2592858 liquido por unidade, já com todos os impostos creditados, com a redução prevista pela diretoria o custo será de R$ 10,13335722 líquido por unidade com todos os impostos creditados, conforme o quadro que segue: Material Indireto Pagos 32.541.229 ICMS creditado 15,65% 5.092.702 PIS aproveitado 1,65% 536.930 COFINS aproveitado 7,60% 2.473.133 Material indireto usado liquido 75,10% 24.438.463 Consumo de Material Indireto Preço médio compra ajustado Redução 10% 10,133357 Energia elétrica Com a previsão de redução de 5% no consumo de energia elétrica, o consumo que era de 40 KW/h passa a ser de 38 KW/h por cada unidade de produto produzido com um preço líquido de R$ 0,41582587 já com crédito de 26% ICMS, 1,65% de PIS e 7,60% de COFINS, conforme a tabela abaixo: Energia Elétrica paga 58.853.984 ICMS creditado 26,00% 15.302.036 PIS aproveitado 1,65% 971.091 COFINS aproveitado 7,60% 4.472.903 Energia Elétrica usada liquida 64,75% 38.107.955 Consumo de Energia Elétrica 38 kW 91.644.021 Preço do kW 0,41582587 Materiais de escritório Conforme definido em reunião, o setor de vendas não sofrerá nenhuma alteração nos gastos com materiais de escritório, já o setor administrativo, tem uma previsão de redução de 12% no consumo de material de escritório para 2015, portanto essas despesas ficaram conforme o quadro abaixo: Material de Escritório de Vendas Pagos 11.237.458 ICMS creditado 16,00% 1.797.993 PIS aproveitado 1,65% 185.418 COFINS aproveitado 7,60% 854.047 Material de escritório usado liquido 74,75% 8.400.000 Material de Escritório da Administração Pagos 11.301.672 ICMS creditado 16,00% 1.808.268 PIS aproveitado 1,65% 186.478 COFINS aproveitado 7,60% 858.927 Material de escritório usado liquido 74,75% 8.448.000 Material Escritório Adm. consumido Redução 12% 8.448.000 Frete Os fretes terão uma redução proporcional à redução das vendas no período e com todos os créditostributários a sua projeção para 2016 é a seguinte: Fretes pagos 14.881.014 ICMS creditado 12,00% 1.785.722 PIS aproveitado 1,65% 245.537 COFINS aproveitado 7,60% 1.130.957 Fretes líquidos 78,75% 11.718.798 Depreciação A empresa deverá manter o mesmo gasto com depreciação do ano anterior, com sua projeção para 2016 conforme abaixo: Depreciação 1.589.434 ICMS 15.6% 247.951,8 PIS 1.65% 26.225,67 COFINS 7.6% 120.797 Depreciação líquida 1.194.460 Cálculo das rescisões Conforme definido em reunião, haverá demissões no ano de 2016 como medida de redução de custos, essas demissões ocorrerão em três etapas, sendo parte em janeiro, parte em fevereiro e parte em março. Considerando que em dezembro de 2015 foi concedido férias coletivas e todos os empregados tiveram seu período aquisitivo zerado e que o saldo FGTS na data da demissão dos colaboradores era de 5 salários sendo que os mesmos não possuem dependentes, o cálculo das rescisões fica conforme segue: JAN FEV MAR Produção Individual 50 Individual 50 Individual 50 Salário Médio 4.209,00 210.450,00 4.209,00 210.450,00 4.209,00 210.450,00 INSS 11% -462,99 -23.149,50 -462,99 -23.149,50 -462,99 -23.149,50 férias 350,75 17.537,50 701,50 35.075,00 1.052,25 52.612,50 1/3 férias 116,92 5.845,83 233,83 11.691,67 350,75 17.537,50 INSS isento 0,00 0,00 0,00 13º salário 350,75 17.537,50 350,75 17.537,50 350,75 17.537,50 INSS 8% -28,06 -1.403,00 -28,06 -1.403,00 -28,06 -1.403,00 IRRF 15% -207,10 -10.355,08 -207,10 -10.355,08 -207,10 -10.355,08 Total a pagar 4.329,27 216.463,26 4.796,93 239.846,59 5.264,60 263.229,93 multa 40% 8.418,00 420.900,00 8.418,00 420.900,00 8.418,00 420.900,00 multa 10% 2.104,50 105.225,00 2.104,50 105.225,00 2.104,50 105.225,00 Administração JAN FEV MAR salário 4.200,00 50.400,00 4.200,00 50.400,00 4.200,00 50.400,00 INSS 11% -462,00 -5.544,00 -462,00 -5.544,00 -462,00 -5.544,00 férias 350,00 4.200,00 700,00 8.400,00 1.050,00 12.600,00 1/3 férias 116,67 1.400,00 233,33 2.800,00 350,00 4.200,00 INSS isento 0,00 0,00 0,00 13º salário 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 INSS 8% -28,00 -336,00 -28,00 -336,00 -28,00 -336,00 IRRF 15% -205,90 -2.470,80 -205,90 -2.470,80 -205,90 -2.470,80 Total a pagar 4.320,77 51.849,20 4.787,43 57.449,20 5.254,10 63.049,20 multa 40% 8.400,00 100.800,00 8.400,00 100.800,00 8.400,00 100.800,00 multa 10% 2.100,00 25.200,00 2.100,00 25.200,00 2.100,00 25.200,00 Salário médio Para definir o salário médio dos funcionários é necessário primeiramente saber o total gasto com mão de obra para o setor e o número de funcionários no período em questão, o segundo passo é definir as porcentagens dos encargos sociais incidentes sobre esses salários. Após ter esses valores e percentuais basta aplicar a seguinte fórmula: Para exemplificar vamos demonstrar como foi encontrado o salário médio do setor administrativo: Salário médio = X; Gasto total com mão de obra em dezembro de 2015 = R$ 1.715.700,00; Número de funcionários em dezembro de 2015 = 250; Encargos sociais e férias = 8% de FGTS + 28,8% de INSS + 26,6% de férias e encargos sociais sobre as férias; Logo: Projeção da folha para 2016 Para o ano de 2016, considerando as demissões e a projeção de vendas do ano, podemos projetar os gastos com a folha de pagamento conforme a planilha abaixo: PRODUÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI n° de funcionários 1.250 1.200 1.150 1.100 1.100 Salário médio 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 Salário 5.261.250 5.050.800 4.840.350 4.629.900 4.629.900 INSS da empresa 28,80% 1.515.240 1.454.630 1.394.021 1.333.411 1.333.411 FGTS 8,00% 420.900 404.064 387.228 370.392 370.392 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 584.583 561.200 537.817 514.433 514.433 INSS + FGTS 215.127 206.522 197.917 189.311 189.311 13° Salário 438.438 420.900 403.363 385.825 385.825 INSS + FGTS 161.345 154.891 148.437 141.984 141.984 Total 8.596.883 8.253.007 7.909.132 7.565.257 7.565.257 PRODUÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI n° de funcionários 250 250 250 250 250 Salário médio 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 Salário 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 INSS da empresa 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 FGTS 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 INSS + FGTS 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 13° Salário 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 INSS + FGTS 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 Total 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 ADMINISTRAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI n° de funcionários 250 238 226 214 214 Salário médio 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 Salário 1.050.000 999.600 949.200 898.800 898.800 INSS da empresa 302.400 287.885 273.370 258.854 258.854 FGTS 84.000 79.968 75.936 71.904 71.904 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 116.667 111.067 105.467 99.867 99.867 INSS + FGTS 42.933 40.873 38.812 36.751 36.751 13° Salário 87.500 83.300 79.100 74.900 74.900 INSS + FGTS 32.200 30.654 29.109 27.563 27.563 Total 1.715.700 1.633.346 1.550.993 1.468.639 1.468.639 COMERCIAL JAN FEV MAR ABR MAI n° de funcionários 100 100 100 100 100 Salário médio 1,50% 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 Salário 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 INSS da empresa 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 FGTS 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 INSS + FGTS 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 13° Salário 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 INSS + FGTS 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 Total 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 56.821.500 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 16.364.592 370.392 370.392 370.392 370.392 370.392 370.392 370.392 4.545.720 514.433 514.433 514.433 514.433 514.433 514.433 514.433 6.313.500 189.311 189.311 189.311 189.311 189.311 189.311 189.311 2.323.368 385.825 385.825 385.825 385.825 385.825 385.825 385.825 4.735.125 141.984 141.984 141.984 141.984 141.984 141.984 141.984 1.742.5267.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 92.846.331 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 250 250 250 250 250 250 250 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 12.627.000 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 3.636.576 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 1.010.160 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 1.403.000 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 516.304 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 1.052.250 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 387.228 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 20.632.518 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 214 214 214 214 214 214 214 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 898.800 898.800 898.800 898.800 898.800 898.800 898.800 11.088.000 258.854 258.854 258.854 258.854 258.854 258.854 258.854 3.193.344 71.904 71.904 71.904 71.904 71.904 71.904 71.904 887.040 0 99.867 99.867 99.867 99.867 99.867 99.867 99.867 1.232.000 36.751 36.751 36.751 36.751 36.751 36.751 36.751 453.376 74.900 74.900 74.900 74.900 74.900 74.900 74.900 924.000 27.563 27.563 27.563 27.563 27.563 27.563 27.563 340.032 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 18.117.792 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 100 100 100 100 100 100 100 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 602.945 7.235.054 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 173.648 2.083.695 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 48.236 578.804 0 0 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 66.994 803.895 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 24.654 295.833 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 50.245 602.921 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 221.875 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 985.211 11.822.078 DRE projetada 2016 De acordo com os dados apurados o setor contábil elaborou uma projeção de DRE para o ano de 2016 que pode ser conferida abaixo: Parecer contábil. Com base nos dados apurados, segue abaixo um breve descritivo daquilo que foi apurado pelo setor contábil da empresa ao projetar o exercício social de 2016, juntamente com uma série de recomendações para que a empresa consiga melhorar seus resultados em exercícios posteriores. Análise dos resultados Projetando o ano de 2016, encontramos um resultado líquido para o exercício de prejuízo no montante de R$ 39.734.543,00 em especial devido ao resultado financeiro da empresa, pois a empresa apresenta um lucro de 20,59% antes de ser calculado o resultado financeiro, tendo isso em mente, a partir do momento em que a empresa terminar de pagar seus empréstimos em moeda internacional ela poderá obter resultados positivos. Custo financeiro O alto custo financeiro apresentado pela empresa é devido à variação monetária dos empréstimos em moeda estrangeira que foi contratado para a ampliação da planta industrial. Devido à instabilidade econômica e política em nosso país, em 2015 houve uma alta considerável no valor da moeda estrangeira em relação ao real, aumentando ainda mais o custo financeiro advindo do empréstimo. Com uma previsão de retomada econômica para o ano de 2016 a tendência é que a moeda estrangeira na pior das hipóteses mantenha o mesmo patamar, mas a expectativa real é de que haja uma redução sistemática em seu valor em comparação com o real, diminuindo cada vez mais esse custo financeiro. Em relação à apuração do IRPJ e CSLL, como esse dinheiro foi aplicado na ampliação da planta industrial, ele se caracteriza como uma despesa operacional que é necessária à atividade da empresa e, portanto será computada na obtenção do lucro real da empresa, diminuindo as bases de cálculo do IRPJ e CSLL, no caso específico da nossa empresa a sua contabilização leva a empresa a apurar um prejuízo operacional e por consequência não será devido IRPJ e CSLL. Vejamos abaixo o exemplo da apuração e os montantes a serem pagos de IRPJ e CSLL caso o custo financeiro não fosse contabilizado na apuração do lucro real: Recomendações Levando em consideração a situação da empresa, com a dependência das vendas para o setor público no mercado interno a empresa se encontra em uma situação perigosa, pois em tempos de crise econômica e política, com o setor público tendo que enxugar seus gastos e a criação da PEC 241 essa relação de fornecimento para o setor público acaba se tornando um risco para qualquer empresa. Em contraponto, a empresa já realiza operações com empresas do mercado externo e talvez esteja ai a sua maior oportunidade, pois devido aos incentivos fiscais do governo e a atual cotação do dólar ampliar as vendas para esse mercado pode vir a mudar o panorama atual da empresa. Portanto, seguem como principais recomendações que a empresa amplie suas vendas para o mercado externo e que procure se livrar da dependência das negociações com o setor público no mercado interno. Proposta comercial A diretoria comercial, de última hora, apresenta uma proposta recebida de uma empresa no mercado interno para a compra de 65.000 unidades mensais dos produtos, durante o ano de 2016 e faz a oferta de preço final de R$ 180,00, sem o IPI, que a empresa compradora concorda em pagar, a unidade, ICMS de 12%, com frete CIF (por conta do comprador), prazo de pagamento de 20 dias da entrega. O Diretor Industrial e o Diretor Administrativo afirmaram que podem usar a estrutura ajustada por ser um único cliente. Custo de fabricação Conforme dito, não haverá alteração nos custos fixos da empresa para a confecção dos produtos encomendados, será apenas calculado o custo variável de cada unidade produzida, com isso sabemos que com a necessidade de comprar um maior número de unidades de matéria-prima e material de embalagem, para os quais houve redução no preço para 2016, haverá uma redução no custo médio desses materiais no estoque. Para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP, com o custo médio por unidade de R$ 11,226, totalizando um custo de R$ 56,13 por unidade produzida, será utilizada uma unidade de embalagem com custo de R$ 27,04 para cada 25 unidades de produto acabado, ficando com um custo de R$ 1,08 por unidade produzida, são utilizados 38Kw/h de energia ao custo de R$ 0,41 por kW/h, totalizando um custo de R$ 15,80 por unidade produzida. Adicionado a esses custos ainda temos o salário dos colaboradores do setor de vendas que é definido pela comissão de 1,5% sobre o valor líquido das vendas que no nosso caso é de R$ 141,75 por unidade, ficando assim uma comissão de R$ 2,13 por unidade mais R$ 0,78 de FGTS e INSS sobre esses salários e R$ 0,57 de férias, 13º e encargos incidentes sobre férias e 13º salário. Somando-se os dados apurados, temos um custo de fabricação de R$ 76,49 por unidade produzida. Relatório final da proposta Levando-se em conta de ser uma proposta de última hora, com a possibilidade de se utilizar da mesma estrutura para atender essa demanda, sem ser necessário adicionar nenhum custoa não ser os de fabricação, essa alternativa torna-se viável e por consequência a diferença entre a empresa ter um resultado positivo ou negativo no ano de 2016. É importante ressaltar que na projeção do ano de 2016, sem considerar a proposta, os custos fixos apresentaram uma proporção de 40,02% da receita líquida de vendas e a proposta apresentada, com os valores negociados, apresenta uma margem de contribuição de 46% ficando assim uma margem muito pequena para cobrir as despesas financeiras e eventuais despesas que possam vir a ocorrer durante o ano, então cabe informar à diretoria que apesar de ser uma boa alternativa para a empresa nesse ano aceitar a proposta, não é aconselhável que se trabalhe com esses valores no futuro, pois estaria colocando em risco a rentabilidade da empresa. Também vale ressaltar que com o ingresso das receitas dessa encomenda a empresa apresentará um resultado positivo ao final do balanço e, portanto haverá tributação de IRPJ e CSLL sobre o lucro líquido do período. Segue abaixo a demonstração da apuração do IRPJ e da CSLL e também a DRE ajustada considerando o aceite dessa proposta: Margem de contribuição x Custo-meta Na decisão pela definição do sistema de custeio da empresa entre o custo-meta e a margem de contribuição é necessário diferenciar seus métodos de aplicação. O custo-meta é utilizado em muitos segmentos de mercado onde a definição do preço de venda do produto é determinado pelo mercado, dessa forma a empresa deve partir do preço máximo de venda do produto definido pelo mercado e retirar seu percentual de lucro para obter o um valor limite a ser gasto na produção de determinado produto, conforme o quadro a seguir: A partir da definição do custo-meta a empresa irá verificar seus gastos no sistema produtivo e adequá-los de forma sistemática até alcança-lo para que possa vender seu produto com a margem de lucro desejada e com competitividade no mercado. No caso da margem de contribuição, a empresa levará em conta um preço de venda definido por ela mesma para determinado produto e irá analisar os custos variáveis de produção do mesmo, após retirar esses custos do valor de venda líquido a empresa irá obter a margem de contribuição unitária do produto e a margem de contribuição percentual do produto, devendo multiplicar o resultado pelo volume de vendas projetado para a obtenção da margem de contribuição total do produto, conforme o quadro a seguir: Após a obtenção da margem de contribuição total a empresa deverá verificar o seu valor de custos e despesas fixas, diminuindo o valor de custos e despesas fixas do valor da margem de contribuição total obtém-se o lucro líquido projetado para a empresa. Se o valor de custos e despesas fixas da empresa superar o valor da margem de contribuição total e a empresa não tiver como reduzi-los, ela deverá tomar uma decisão entre 3 principais alternativas que são aumentar o preço de venda, reduzir os custos e despesas variáveis ou aumentar o volume de vendas. O ICMS e a receita pública Receita pública é o valor monetário total recolhido pelo Tesouro Nacional através da arrecadação de impostos, das taxas, das contribuições e de outras formas de recursos que é incorporado ao patrimônio do Estado. A receita pública serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. Sua regulamentação legal é feita pela Lei do Orçamento n° 4.320 de 17 de março de 1964. Neste breve estudo foi possível identificar que o ICMS é um imposto não cumulativo pago sobre a circulação de mercadorias e serviços e é calculado por um sistema de débitos e créditos. Depois de feita a apuração do imposto a empresa pode ficar com um saldo de créditos acumulados para o próximo período de apuração caso o total de créditos seja maior que o total de débitos, caso contrário fará o pagamento do imposto devido nos prazos definidos pela legislação. De acordo com a lei complementar 63/90, o estado deverá repassar 25% do total arrecadado a título de ICMS aos municípios de acordo com os critérios estabelecidos na mesma. Levando isso em conta todos os anos a SEFAZ disponibiliza aos contribuintes para prévia consulta os percentuais a serem distribuídos a cada município da UF. De acordo com os percentuais disponibilizados pela SEFAZ o nosso município que é onde se encontra a empresa terá o percentual de repasse de 0,224% do total repassado aos municípios. Sabendo disso podemos levantar o valor a ser repassado ao município referente ao total pago pela empresa conforme abaixo: Classificando a receita orçamentária da cota-parte do ICMS para o município em que se encontra a empresa, ela seria lançada na rubrica abaixo: Essa receita orçamentária é classificada na categoria econômica de receita corrente que são as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços, além daquelas provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado. Classifica-se na rubrica 1(um) que corresponde aos Créditos Tributários a Receber. O ingresso desse recurso financeiro público viabilizará a execução das políticas públicas e provocará um aumento na situação líquida patrimonial da entidade, portanto irá impactar nos subsistema orçamentário e patrimonial. Subsistema Orçamentário: é representado pelos atos de natureza orçamentária, registrando a receita prevista e as autorizações legais da despesa constante da Lei Orçamentária Anual e dos créditos adicionais abertos. São atos de natureza orçamentária que constam no sistema: - Previsão de receita; - Fixação de despesa; - Créditos adicionais abertos; - Descentralização de créditos; e - Empenho de despesa. Nesse sistema é demonstrada a despesa fixada e a executada e comparada com a receita prevista e arrecadada. Assim, evidenciando o resultado orçamentário ocorrido no exercício financeiro. Subsistema Patrimonial: Constituído pelas contas que registram as movimentações que concorrem ativa e passivamente para a formação do patrimônio da entidade originados ou não da execução orçamentária. É registrado também nesses sistema o resultado econômico do exercício. Os lançamentos que correspondem à incorporação ou desincorporação de ativos e passivos são feitos isoladamente dentro desse sistema. Apesar de não ser objeto da lei n° 4.320/64, para as entidades públicas de administração direta, no sistema patrimonial deve ser procedido o registro da depreciação dos bens móveis e imóveis, levando-a para a conta de resultados em contrapartida com a conta de depreciação acumulada. Conclusão Ao término desse desafio profissional concluímos que desenvolver um caso para aplicarmos todo conteúdo, conceito e informações obtidas sobre as disciplinas desse semestre foram de estrema importância para a aprendizagem e desenvolvimento das matérias de contabilidade tributária; gerenciamento estratégico de custos; laboratório de gestão contábil; legislação social, trabalhista e previdenciária; e contabilidade e orçamento público. Atuamos no papel de controller de uma empresa de grande porte que atua no mercado interno, externo e no setor público, com uma grande quantidade de colaboradores e uma carteira de clientes e fornecedores fiéis para a realização de uma proposta de ação para ser implementada a médio e curto prazo que traga solução para os resultados obtidos que se espera do ano seguinte o qual trouxe preocupação para o diretor da empresa, analisando e coordenando os departamentos envolvidos na elaboração das projeções dos resultados esperados para 2016, o que nos proporcionou desenvolvermos todo conteúdo estudado abrangendo toda estrutura de uma empresa. Ao analisarmos os departamentos de contabilidade, custos, tributário, recursos humanos, compras, financeiros, de logística, de manutenção, produção, entre outros, aplicamos o conhecimento sobre como são apurados alguns tributos e como são repassados aos órgãos correspondentes, encargos trabalhista referente aos colaboradores,controles de estoques das entradas e saídas dos produtos, depreciação dos bens, principais itens da folha mensal e das rescisões, atuamos na área de controle financeiro o que nos levou a colocar em prática toda teoria e conteúdos estudados. Referências bibliográficas MUNICIPAL, Código Tributário. LEI MUNICIPAL Nº 5.629, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014. Disponível em: <http://www.taquara.com.br/download_anexo/index.asp?strARQUIVO=5629_2014%20-%20%20C%D3DIGO%20TRIBUT%C1RIO%20MUNICIPAL.pdf&strDescricao=5629_2014%20-%20%20C%D3DIGO%20TRIBUT%C1RIO%20MUNICIPAL>. Acesso em: 05/08/2016. JURISPRUDÊNCIA, Portal de Legislação e. DECRETO N.º 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (REGULAMENTO DO ICMS). Disponível em: <http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=109362&inpCodDispositive=&inpDsKeywords=>. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm>. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10637.htm>. Acesso em: 26/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.833compilado.htm>. Acesso em: 07/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. 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