Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Química Geral 2 Professores: Jairo Esteves e Hugo Arca Reações de deslocamento envolvendo ametais Turma: T-222 Componentes do grupo: Ariane Queiroga Ferreira________________________________________ Leonardo da Silva Araújo _______________________________________ Renan Rezende Afonso_________________________________________ Vitor Yu Zhu _________________________________________________ Data de realização da prática: 28/02/13 Data de entrega do relatório: 07/03/13 Procedimento 1 Equações químicas das reações ocorridas: Reação 1: 2KMnO4(aq) + 16HCl(aq) → 2KCl(aq) + 2MnCl2(aq) + 5Cl2(g) + 8H2O(l) Reação 2: Cl2(g) + H2O(l) ↔ HClO(aq) + HCl(aq) Procedimento 2 Equação química e justificativa da reação ocorrida: 2NaBr(aq) + Cl2(aq) → 2NaCl(aq) + Br2(aq) Essa reação só ocorre espontaneamente pelo fato do cloro (Cl) estar à esquerda do bromo (Br) na fila de reatividade decrescente dos ametais, ou seja, pelo fato do cloro ser mais reativo que o bromo. Equações químicas das semi-reações e da reação iônica global: Redução: Cl2(aq) + 2 elétrons → 2Cl-(aq) Oxidação: 2Br-(aq) → Br2(aq) + 2 elétrons Equação iônica global: 2Br-(aq) + Cl2(aq) → 2Cl-(aq) + Br2(aq) Descrição e justificativa dos fenômenos observados após a adição de clorofórmio e posterior agitação do sistema: Após a adição de clorofórmio (CHCl3) e ter-se agitado o sistema, observou-se a separação e a precipitação da mistura de clorofórmio com o bromo do cloreto de potássio. Isso se dá pelo fato de essa mistura ser mais densa que a solução de cloreto de sódio (NaCl). A extração do bromo foi possível pelo fato do clorofórmio ser pouco polar e, como as moléculas de Br2 serem apolares, logo ele é facilmente solubilizadas em clorofórmio. Essa técnica é chamada de extração por troca de solventes. Procedimento 3.1 Equação química e justificativa da reação ocorrida: Cl2(aq) + 2KI(aq) → 2KCl(aq) + I2(s) Essa reação só ocorre espontaneamente pelo fato do cloro (Cl) estar à esquerda do iodo (I) na fila de reatividade decrescente dos ametais, ou seja, o cloro ser mais reativo que o iodo. Equações químicas das semi-reações e da reação iônica global: Redução: Cl2(aq) + 2 elétrons → 2Cl-(aq) Oxidação: 2I-(aq) → I2(s) + 2 elétrons Equação iônica global: 2I-(aq) + Cl2(aq) → I2(s) + 2Cl-(aq) Descrição e justificativa dos fenômenos observados após adição de clorofórmio e posterior agitação do sistema: Depois de se adicionar clorofórmio (CHCl3) à mistura e agitar-se o sistema, observou-se a separação e a precipitação da mistura de clorofórmio com o I2 do cloreto de potássio. Isso se dá pelo fato de essa mistura ser mais densa que a solução de cloreto potássio (KCl). A extração do iodo foi possível pelo fato de o clorofórmio ser pouco polar e, como as moléculas de I2 serem apolares, logo eles são facilmente solubilizadas em clorofórmio. Essa técnica é chamada de extração por troca de solventes. Procedimento 3.2 Equação química da reação ocorrida entre o dióxido de manganês e o ácido clorídrico: MnO2(s) + 4HCl(aq) → MnCl2(aq) + Cl2(g) + 2H2O(l) Descrição e justificativa dos fenômenos observados na tira de papel de filtro: Após a reação do dióxido de manganês (MnO2) com o ácido clorídrico (HCl), produziu-se o gás cloro (Cl2), água (H2O) é cloreto manganoso (MnCl2). O gás cloro formado reage com o iodeto de potássio (KI) contido no papel de filtro colocado em cima o tubo de ensaio. O papel adquire a cor castanha escura devido à formação de iodo (I2). 2KI(aq) + Cl2(g) ↔ 2KCl(aq) + I2(s) Alguns segundos depois de se ter retirado o papel da boca do tubo de ensaio, notou-se que o papel perdeu a cor castanha devido à liberação de I2. Equações químicas das semi-reações e da reação iônica global, ocorridas na tira de papel de filtro: Redução: Cl2(g) + 2 elétrons → 2Cl-(aq) Oxidação: 2I-(aq) → I2(s) + 2 elétrons Equação iônica global: Cl2(g) + 2I-(aq) → 2Cl-(aq) + I2(s) Procedimento 4 Equação química e justificativa de ocorrência da reação entre a água de cloro e o sulfeto de sódio: 8Cl2(aq) + 8Na2S(aq) → 16NaCl(aq) + S8(s) A reação é possível porque o cloro esta a esquerda do enxofre na fila de reatividade decrescente, ou seja, o cloro é mais reativo e pó isso consegue deslocar espontaneamente. Descrição e justificativa de fenômeno ocorrido quando o feixe de luz da lanterna foi incidido sobre o sistema: Após a reação da água de cloro (Cl2) com o sulfeto de sódio (Na2S), observou-se a formação de uma opalescência na solução, que são as partículas coloidais do enxofre (S8). Ao se incidir um feixe de luz sobre o sistema, percebeu-se que a luz não atravessava a solução, devido às partículas em suspensão do enxofre (o chamado Efeito Tyndall). Essas partículas são pequenas, mas o seu tamanho é maior que o comprimento de onda da luz, fazendo que uma luz que atravesse um sistema coloidal será refratada pelas partículas. Anexo Efeito Tyndall O efeito Tyndall é uma técnica usada para classificar uma dispersão coloidal. Uma solução coloidal possui o diâmetro médio de suas partículas dispersas entre 1 e 100 nm. Alguns exemplos de soluções coloidais: gelatina na água, leite, maionese, xampu na água, sangue e cosméticos em geral. O efeito Tyndall foi descoberto por John Tyndall, que, em uma de suas experiências, percebeu a transmissão de um feixe de luz num meio contendo partículas em suspensão. Tyndall observou que uma sala cheia de fumo ou poeira tornava visível um feixe de luz que entrasse pela janela. As partículas que compõem os sistemas coloidais são muito pequenas para serem identificadas a olho nu, mas o seu tamanho é maior do que o do comprimento de onda da luz visível. Por isso, uma luz que atravesse um sistema coloidal será refratada pelas partículas. Podemos observar este efeito no dia a dia quando a luz solar passa por uma fresta e vemos as partículas de poeira dispersas no ar ou quando a luz dos faróis dos carros atravessa as gotículas de água da neblina. Bibliografia http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/efeito-tyndall.htm http://www.brasilescola.com/quimica/efeito-tyndall.htm.
Compartilhar