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Acadêmicos: Aruanã Gomes de Andrade, Bruno Streher Matte, Eduardo Busanello, João Paulo Damasio de Oliveira, Larissa Rafaeli Izolan e Letícia Beatriz Linden. Disciplina: Ecologia. Professor: Dr. Tiago Raugust. RESÍDUOS E BIORREMEDIAÇÃO BIORREMEDIAÇÃO A biorremediação é o uso de microrganismos e plantas para remover ou reduzir poluentes no ambiente, explorando a capacidade de, principalmente, bactérias e fungos degradar diversos tipos de resíduos. Ecologicamente falando, a biorremediação é mais adequada e eficaz para o tratamento de ambientes contaminados, levando em conta que ela reconstrói a área afetada. Em colaboração com a engenharia genética, atualmente há um grande crescimento no estudo e aplicação da técnica, que pode ser alicada em condições aeróbicas, como anaeróbicas, umas vez que para aplicação, os resíduos devem ser susceptíveis à degradação biológica e estar acessíveis aos microorganismos. A biorremediação começou a ser utilizada pelos romanos desde 600 a.C., quando eles tratavam os seus efluentes. Os estudos de Pasteur, em 1860, proporcionaram um avanço para utilização desta técnica posteriormente, com a descoberta dos micro- organismos anaeróbios. A partir da década de 50, com o isolamento de bactérias e fungos degradadores, a biorremediação sofreu grandes avanços, e ainda na década de 80, já se consolidou como líder no ramo de tecnologias inovadoras na recuperação de áreas degradadas, uma vez que repõem o solo ou água tratada ao local de origem. Apesar de estar consolidada desde a década de 80, a biorremediação em grande escala foi utilizada pela primeira vez no Brasil nos anos de 2002 e 2003, na recuperação de 55.000t de solo contaminado pertencentes a Refinaria de Paulínia, em São Paulo. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA BIORREMDIAÇÃO Além de possuir baixo custo, é um processo seguro e eficiente, onde há o uso de microrganismos naturais, capazes de destruir substâncias de difícil degradação e até tóxicas, sendo que os resíduos finais desse processo são inofensivos ao ambiente. Em contrapartida, a solução pode não ser imediata, devido que o andamento do processo de biorremediação depende do metabolismo do microrganismo empregado, e das condições climáticas da região. Além disso, os agentes biológicos utilizados, quando não naturais do ambiente inseridos, podem causar desequilíbrio ecológico. RESÍDUOS RECICLÁVEIS SÓLIDOS, RESÍDUOS ÚMIDOS E REJEITOS Os resíduos recicláveis secos são materiais que podem ser reutilizados para outro fim ou podem passar por processos de reciclagem, são principalmente metais, papel, papelão, diferentes tipos de plásticos e vidro; Os resíduos úmidos consistem em restos de alimentos, restos de jardinagem, ou até mesmo esterco e cama de animais que podem ser usados na compostagem, ou posteriormente na adubação. Já os rejeitos não possuem mais possibilidade de recuperação ou reutilização, como por exemplo o lixo hospitalar, e por isso devem ser incinerados ou encaminhados para um aterro. LIXÃO, ATERRO SANITÁRIO E COLETA SELETIVA O lixão é nada mais que um depósito de lixo a céu aberto: é uma área para disposição final de resíduos sólidos, mas que não recebeu nenhum tipo de preparação anterior para tal fim. Neste tipo de local, portanto, não há sistema de tratamento de efluentes líquidos como o chorume, que penetra pela terra, contaminando solo e lençóis freáticos. Uma vez que os resíduos ficam expostos a céu aberto, sem receber nenhum tipo de tratamento, o lixão também oferece risco de contaminação para pessoas e animais que vivem a seu redor. No aterro sanitário, por outro lado, o lixo é depositado em locais em que o solo foi previamente tratado e impermeabilizado. Há, também, um sistema de drenagem de chorume, que encaminha a substância para tratamento e depois o devolve ao ambiente sem oferecer riscos de contaminação. Além disso, é realizada a captação e queima do gás metano liberado. O aterro controlado, por fim, é considerado um intermediário entre lixão e aterro sanitário. Geralmente são áreas próximas a lixões, que foram remediadas de modo a reduzir os impactos ambientais e gerenciar o recebimento de novos resíduos. Esse tipo de depósito também cobre os resíduos com uma camada de terra, mas não oferece sistemas de tratamento de chorume ou impermeabilização do solo. O lixo de Concórdia vai para o Aterro Sanitário Municipal - Lajeado Crescêncio. Iniciou seu funcionamento em 14 de março de 2003. Recebe mensalmente 910 toneladas de lixo e tem capacidade total para 80 anos. O serviço e feito pela empresa terceirizada CRI Coleta. O PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), está em vigor desde 2010, prevendo a redução de resíduos e instituindo a responsabilidade compartilhada pelos geradores de resíduos. Em Concórdia, o óleo de cozinha é recolhido por diversas empresas e ONGs para produção de sabão. Já as pilhas são recolhidas pelo FUNDEMA e as lâmpadas tem uma campanha de recolhimento. No município, cerca de 15% do que é recolhido é reciclado pela prefeitura, além de mais uma porcentagem não estimada que é recolhida e reciclada por catadores autônomos. No caso do IFC, o lixo do refeitório era encaminhado para compostagem, porém este serviço está desativado atualmente, sendo assim, a empresa Cri Coleta faz a coleta desses resíduos úmidos nas segundas, quartas e sextas-feiras, estes resíduos posteriormente são encaminhados para o aterro sanitário.
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