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Objetivos • Apresentar os conceitos lixo, coleta seletiva e reciclagem. • Demonstrar a importância da coleta seletiva e da reciclagem para a existência de um ambiente mais saudável. • Discutir as possibilidades de aproveitamento de resíduos economicamente viáveis. • Informar sobre as principais formas de tratamento do lixo e suas aplicações. Introdução Atualmente a média de geração de lixo no Brasil é semelhante à observada em países europeus. Nas grandes capitais brasileiras a quantidade de lixo produzida é enorme e Brasília é a capital campeã, seguida do Rio e São Paulo. Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 2% são destinados à coleta seletiva, mas quase 50 mil toneladas de resíduos são despejadas todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente. A mudança desse cenário envolve diversos aspectos como a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a conhecida "Regra dos Três Erres" preconizada por muitos ambientalistas. A coleta seletiva aliada a reciclagem de resíduos busca diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros. Este fascículo tem por objetivo discutir a questão lixo, bem como os problemas ambientais e de saúde pública a ele associados, orientar sobre as questões do lixo e alternativas existentes para minimizar os impactos ao meio ambiente. Para tanto o texto começa pela definição dos termos lixo, coleta seletiva e reciclagem, e pelo panorama atual sobre problema do lixo no Brasil e no mundo. Serão também listados os principais tipos de resíduos e o tempo que levam para se decompor, bem como as formas de tratamento existentes e adequadas a cada tipo de lixo. Em seguida, o texto trata da coleta seletiva, mostra suas vantagens, e termina por apresentar a reciclagem como uma alternativa ao problema do acúmulo de lixo no planeta, ressaltando seus benefícios e os principais materiais recicláveis, com suas possibilidades. O que é lixo A palavra lixo vem do Latim e significa cinza, pois antigamente na Europa a maioria dos resíduos domésticos se originavas da queima de carvão necessário aos fogões e lareiras da época. Mas de uma forma genérica, lixo pode ser definido como todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas. Os resíduos são todos os materiais que sobram após uma ação ou um determinado processo produtivo. Diversos tipos de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) são gerados nos processos de extração de recursos naturais, transformação, fabricação ou consumo de produtos e serviços. Coleta Seletiva x Reciclagem A coleta seletiva compreende um processo ou sistema de recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. A reciclagem por sua vez é uma atividade que transforma os materiais já usados em outros produtos que podem ser comercializados ou não. Através dessa atividade papéis velhos transformam-se em javascript:; novas folhas ou caixas de papelão; os vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; os plásticos podem se transformar em vassouras, potes, camisetas; os metais transformam-se em novas latas ou recipientes. O problema do Lixo De acordo com dados do IBGE, o Brasil produz cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias. Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente. A produção de resíduos sólidos no mundo chega a 2 milhões de toneladas por dia, 730 milhões de toneladas ao ano. Somente os Estados Unidos geram 230 milhões de toneladas ao ano. Nova York gera 14 mil toneladas diárias, 5.110.000 toneladas ao ano; somados ao Canadá e países ocidentais da Europa, atinge-se 56% do total mundial. A América Latina produz 100 milhões de toneladas ao ano, 13% do total mundial. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE, do total de resíduos que são coletados diariamente, 30,5% vão para lixões, 22,3% para aterros controlados e 47,1% vão para aterros sanitários. Ou seja, no mínimo, 52,8% dos resíduos são depositados de forma inadequada uma vez que aterros controlados não são a forma mais segura de depósito final e sua fragilidade expõe facilmente os mesmos problemas dos lixões. A mudança desse cenário envolve diversos aspectos dos quais podemos destacar a REDUÇÃO de padrões de consumo, a REUTILIZAÇÃO de materiais e a RECICLAGEM, conforme a conhecida "Regra dos Três Rs" preconizada por muitos ambientalistas. A ideia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros. O lixo é produzido como consequência das atividades humanas, uma vez que todos os resíduos que sobram dos processos naturais são, de alguma forma, reaproveitados. Por exemplo, quando alguma planta morre ou as suas folhas caem sobre o solo o material se torna, com o tempo, “adubo” para a terra, se reintegrando ao meio ambiente. Para compreender como isso acontece é preciso voltar ao passado, quando, no início de sua história, o homem era um ser nômade e a sua sobrevivência provinha totalmente da natureza. Alimentava-se da caça, da pesca e dos vegetais encontrados, assim, o que restava de sua alimentação eram as ossadas, as peles e os restos vegetais, que eram abandonados pelo caminho, no solo. Esses “restos” eram decompostos e, desta forma, retornavam ao ciclo natural. Entretanto, à medida que a humanidade foi se desenvolvendo, grupos sociais se fixaram em certos lugares, e com o passar do tempo estabeleceram as comunidades, surgindo então os conglomerados conhecidos como cidades. Esses novos espaços possibilitaram o crescimento populacional e com isso, os resíduos produzidos por este novo tipo de sociedade aumentaram e se acumularam no ambiente. Com a organização da sociedade veio a evolução da indústria, que atingiu seu ápice na chamada Revolução Industrial, por volta do século XVIII e a partir desta, a humanidade passou a consumir, de forma intensa, produtos industrializados. Essa nova realidade trouxe um súbito aumento da facilidade de consumo com mais produtos disponíveis a preços mais acessíveis, o que contribuiu fortemente para o surgimento do desperdício, pois ao longo do tempo, foram surgindo os materiais denominados sintéticos substituindo gradualmente o uso de matérias-primas naturais. Nesse grupo de materiais, os polímeros sintéticos, como plástico, por exemplo, foram uma das maiores descobertas da indústria, ao mesmo tempo em que uma das mais traiçoeiras, pois a partir da utilização deste novo material, a sociedade passou a ser movida pela lei do descartável. À medida que compramos e consumimos mais, estimulamos a economia atual, e por isso, todos somos responsáveis pela grave situação de acúmulo de lixo na natureza. Atualmente, a sociedade vive em um ambiente onde a natureza é constantemente agredida, a uma velocidade nunca vista. Milhares de toneladas de matérias-primas, provenientes dos mais diferentes lugares do planeta, geram rejeitos que são genericamente denominados lixo. Reflexão Caro Leitor, Como você percebeu, a produção de lixo deve ser a grande preocupação das sociedades modernas. O desenvolvimento cientifico e tecnológico tem favorecido a produção cada vez maior de produtos para o consumo humano, que associado ao espírito consumista do capitalismo, gera uma quantidade muitogrande de lixo. Mas o que fazer com o lixo? Em qualquer lugar da Terra que ele for colocado, gera problemas. Precisamos mesmo consumir tanto? Como conciliar bem-estar, qualidade de vida e produção de lixo? Mas será que todos os resíduos são lixo mesmo? Lixo é basicamente todo e qualquer material descartado, proveniente das atividades humanas. É importante lembrar que o lixo gerado pelas atividades domésticas é apenas uma pequena parte da montanha gerada todos os dias, composta pelos resíduos de outros setores. O descarte do lixo deve cumprir determinados procedimentos, respeitando regras próprias. Assim, não deve ser deixado em qualquer lugar, pois os resíduos sólidos contém várias substâncias que podem afetar a saúde, além de causarem impactos extremamente negativos ao meio ambiente. A sociedade de consumo em que vivemos tem como hábito extrair da natureza a matéria-prima e depois de utilizada, descartá-la em lixões, caracterizando uma relação depredatória do seu hábitat. Assim, grande quantidade de produtos recicláveis é inutilizada em seu destino final e tal prática implica em grandes perdas ambientais, devido ao potencial altamente poluidor dos resíduos gerados, o que compromete a qualidade do ar, do solo e, principalmente, das águas superficiais e subterrâneas. Isso se traduz não somente em prejuízos aos cofres públicos, mas também em perdas econômicas pelo não aproveitamento de material que poderiam gerar emprego e renda. A problemática do lixo vem sendo agravada, entre outros fatores, pelo acentuado crescimento demográfico, especialmente nos centros urbanos, resultantes do êxodo rural e da falta de um planejamento familiar. A produção de objetos de consumo de forma industrial e em larga escala, aliado a introdução de novas embalagens no mercado vem aumentando assustadoramente desde a Revolução Industrial. Consequentemente, o volume e a diversidade de resíduos gerados sofreram considerável acréscimo, surgindo assim, a era dos descartáveis. O reaproveitamento do lixo passou a ser uma preocupação mundial nos últimos anos, pois representa economia de matéria-prima e de energia fornecidas pela natureza. Isto ocorre através da reutilização e da reciclagem daquilo que representa ser inútil, quando na verdade trata-se do lixo, conceito que deve ser revisto. Tempo de decomposição dos resíduos O tempo de decomposição dos resíduos varia bastante de acordo com as condições do ambiente em que os materiais são descartados. Por exemplo, resíduos lançados no mar vão ser decompostos de maneira diferente daqueles descartados no solo. Os dados sobre o tempo de decomposição de materiais são um poderoso instrumento de sensibilização que faz com que as pessoas pensem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo. Sabendo que aquilo que jogamos na lixeira continua existindo, devemos verificar todas as possibilidades de reintroduzi-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de javascript:; vida. O quadro abaixo mostra o tempo de decomposição de vários produtos que estão presentes no nosso cotidiano. Tipos de lixo A literatura internacional classifica o livro em vários tipos, cada um, com características especificas. São eles: Lixo Domiciliar/Urbano: constituído pelo lixo produzido em casas, bares, lanchonetes, restaurantes, repartições públicas, lojas, supermercados, feiras e comércio, compõem-se principalmente de sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos, vidros, trapos, etc. Lixo Industrial: produzido por indústrias, possui características particulares dependendo das matérias-prima utilizadas e pode ser perigoso, até mesmo tóxico. Por isso, a menos que passe por processos de tratamento específicos, não pode ter sua disposição final no mesmo local do lixo domiciliar. Lixo Hospitalar: proveniente de clínicas e hospitais é responsável pela transmissão de diversas doenças perigosas, e por isso deve ser transportado em veículos especiais, disposto em local apropriado ou ir para os incineradores. Lixo Agrícola: resultante da atividade do campo compreende substâncias como fertilizantes, agrotóxicos, alem de resíduos resultantes da criação de animais como o esterco. Lixo Tecnológico: compreende componentes eletrônicos, carcaças de eletrodomésticos, peças de computadores, baterias, TVs, rádios, aparelhos eletrônicos em geral. Destinação final dos resíduos A destinação final ou disposição final dos resíduos é um conjunto de atividades que busca o destino final adequado ao lixo sem causar danos ao meio ambiente. A figura 1 mostra o caminho que o lixo doméstico deve percorrer. Vários tratamentos podem ser usados para minimizar os efeitos que os resíduos sólidos causam ao meio ambiente podendo ser citados: biorremediação, aterro controlado, aterro sanitário e incineração. Dentre os exemplos citados, o mais comum é o aterro sanitário em virtude de ser o mais econômico, muito embora, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a disposição final de lixo nos municípios brasileiros se divide da seguinte forma: • 76% em lixões • 13% em aterros controlados • 10% em aterros sanitários • 1% passam compostagem, reciclagem e incineração Lixões Lixões são depósitos que se caracterizam pela simples descarga dos resíduos sobre o solo sem que se leve em conta os cuidados com o meio ambiente ou saúde pública. São espaços a céu aberto sem nenhuma medida de controle e representam o destino mais comum dos resíduos no Brasil. Essa realidade é acompanhada de muitos problemas ambientais e de saúde pública e dentre eles, podemos destacar: • A formação de líquidos produzidos pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo. Esses líquidos são denominados chorume e apresentam como principais características a cor preta, mau cheiro e elevado potencial poluidor; • A liberação de diversos gases, principalmente o gás metano que é combustível e poluente. Esses gases podem contaminar o solo, águas superficiais e subterrâneas; • Espalhamento de materiais como plásticos e papéis pelo ambiente através da ação do vento; • Proliferação de doenças através de vetores como moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc; • Mau cheiro; • Acúmulo de dejetos industriais e hospitalares; • Atração de animais; • Presença de catadores de lixo. Aterros Os aterros são espaços reservados para destinação final dos resíduos, sendo considerada a forma mais adequada para esse fim. São denominados de aterros controlados ou aterros sanitários e possuem características diferentes. Aterro controlado: esse tipo de aterro baseia-se em uma técnica que utiliza um método de compor uma camada de material inerte sobre os resíduos sólidos que são depositados no solo. De menor impacto, esse tipo de aterro oferece menores riscos à saúde pública. Pode ser considerado como uma medida ou fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é composto por uma célula adjacente ao lixão existente numa tentativa de ser remediado. A área destinada ao aterro controlado geralmente recebe uma cobertura de argila e grama e um sistema de captação de chorume e gás. A área adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização utilizando manta e tem uma operação dimensionada para dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária do volume de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Pode existir também uma recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou ainda outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente. Aterro Sanitário: esse tipo de aterro se baseia em técnicas de engenharia e em normas que permitem a confinação segura no aterramento dos resíduos sólidos de forma adequada. Desse modo evita danos ou riscos à saúde pública, reduzindo sensivelmente os impactos ambientais. Existe um controle por balança da quantidade delixo depositado no aterro sanitário e é proibido o acesso de pessoas estranhas. Aterros sanitários apresentam o solo impermeabilizado, com argila e lona plástica para evitar infiltração dos líquidos percolados. Esses líquidos são drenados através de tubulações e escoados para lagoa ou estação de tratamento. Os gases liberados são captados e queimados ou ainda utilizados como fonte de energia (aterros energéticos). javascript:; javascript:; javascript:; O local de instalação do aterro deve ser cuidadosamente escolhido, devendo abranger grandes dimensões, e, devido aos seus inconvenientes operacionais (mau cheiro, tráfego de caminhões de lixo, aspecto desagradável, etc.), ser afastado das concentrações urbanas. Segundo as normas técnicas brasileiras, o aterro sanitário não deve ser construído em áreas sujeitas à inundação. Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver uma camada de espessura mínima de 1,5 m de solo insaturado. O solo deve possuir baixa permeabilidade (argiloso), e, além disso, o aterro deve ser localizado a uma distância mínima de 200 metros de qualquer curso d´água. Deve ser de fácil acesso e a arborização deve ser adequada nas redondezas para evitar erosões, espalhamento da poeira e retenção dos odores. Recomenda-se que sejam construídos poços de monitoramento para avaliar se estão ocorrendo vazamentos e contaminação do lençol freático: no mínimo quatro poços, sendo um a montante e três a jusante, no sentido do fluxo da água do lençol freático. O efluente da lagoa deve ser monitorado pelo menos quatro vezes ao ano. Incineração A incineração é definida genericamente como um processo de decomposição térmica, onde ocorre uma redução de peso, volume e das características de periculosidade dos resíduos incinerados, com a consequente eliminação da matéria orgânica e características de patogenicidade (capacidade de transmissão de doenças) através da combustão controlada. A redução de volume é geralmente superior a 90% e em peso, superior a 75%. Uma das dificuldades desse processo, para a garantia do meio ambiente, é que a combustão precisa ser continuamente controlada. Com o volume atual dos resíduos industriais perigosos e seus graves efeitos sobre a saúde humana e o meio ambiente, é necessário todo cuidado nas etapas de acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final desses materiais. De acordo com estimativas recentes, no Brasil, são 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos produzidos a cada 12 meses e apenas 600 mil toneladas são dispostas ou tratadas de modo apropriado. Do resíduo industrial tratado, 16% vai para aterros, 1% é incinerado e os 5% restantes são co-processados, transformando-se, por meio de queima, em parte da matéria-prima utilizada na fabricação de cimento. As principais características da incineração dos resíduos industriais podem ser observadas a seguir: • É um processo de decomposição térmica, onde há redução de volume, superior a 90% e de peso, superior a 75%; • Na falta de espaço, uma opção é incinerar os resíduos, diminuindo seu volume drasticamente, para então dispô-los em aterro; • Há a diminuição da periculosidade dos resíduos, com a eliminação da matéria orgânica; • Eficiente do ponto de vista sanitário, portanto as preocupações se voltam para os resultantes poluidores do ar e pela utilização de fornos de custo alto; • Atualmente, o tratamento de gases vem se sofisticando, perseguindo a meta de emissão zero; • No Japão há cerca de 100 modelos diferentes de incineradores, que variam conforme as finalidades e quantidades - as comunidades próximas às instalações costumam participar ativamente das decisões sobre a sua implantação e operação. Compostagem A compostagem é definida de forma genérica como um processo que permite a deposição de resíduos orgânicos domésticos como adubo de plantações, que retira o material orgânico do volume produzido de resíduos e melhora a qualidade dos solos para as culturas. A técnica abrange todos os diferentes tipos de matéria orgânica. Também pode ser definida como o processo de reciclagem da matéria orgânica que leva a formação de um composto. A compostagem é caracterizada pela decomposição natural de compostos orgânicos (que possuem carbono em sua estrutura), de origem vegetal ou animal, através de microrganismos. Para que ocorra, não é necessária a adição de qualquer componente físico ou químico à massa do lixo a ser decomposta. O processo pode ser aeróbio ou anaeróbio, dependendo da presença ou não de oxigênio no processo: • Na compostagem anaeróbia, a decomposição é realizada por microrganismos que podem viver em ambientes sem a presença de oxigênio. Ocorre em baixas temperaturas e com exalação de fortes odores. Leva mais tempo até que a matéria orgânica se estabilize. • Na compostagem aeróbia (mais utilizada no tratamento do lixo domiciliar) a decomposição é feita por microrganismos que só vivem na presença de oxigênio. A temperatura pode chegar a até 70 °C, os odores emanados não são agressivos e a decomposição é mais veloz. Dentre os materiais mais utilizados na compostagem, podemos destacar: cinzas, penas, lixo doméstico, aparas de grama, rocha moída e conchas, feno ou palha, podas de arbustos, resíduos de cervejaria, folhas, resíduos de couro, jornais, turfa, acículas de pinheiro, serragem, algas marinhas e ervas daninhas. Biogás Ao se decompor, a matéria orgânica presente no lixo gera o biogás, que é constituído basicamente por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2). O metano é um combustível nobre obtido após um processo de separação das demais substâncias, que pode ser empregado para movimentar motores automotivos ou geradores de energia elétrica. O biogás produzido por alguns aterros é desperdiçado, pois é queimado em “poços de monitoramento”, como medida de segurança. A queima pura e simples do combustível, como vem sendo feita em alguns aterros, contribui para o aumento da poluição atmosférica e, consequentemente, para a ampliação do efeito estufa, fenômeno responsável pelo aquecimento gradual do planeta. Em um período de cem anos 1g do gás metano contribui 21 vezes mais para a formação do efeito estufa que 1g de CO2. Reflexão Como voce constatou, existem diversos tipos de lixo e todos poluem o ambiente. Embora todos representem um problema para a conversaçao da vida na Terra, alguns são mais perigosos do que outros, em virtude da matéria-prima de que é feito ou das substâncias que liberam durante o processo de decomposição ou armazenamento inadequado. O fato é que a destinação final dos residuos é o grande desafio a ser enfrentado pelas sociedades do século XXI, que com suas altas taxas de consumo, produz cada vez mais lixo e não sabe o que fazer com ele. Voce já mediu a quantidade de lixo que produz durante o dia? Muitas vezes, a embalagem do que voce usa é muito maior que o produto em si. Pense nisso! Coleta Seletiva O termo coleta seletiva se refere a um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora, os quais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros. O sistema de coleta seletiva deveria existir nos bairros, escolas, escritórios, postos de combustíveis, centros comerciais e todos os locais que produzem materiais recicláveis, mas um programa de Coleta Seletiva de Lixo é parte de um sistema amplo de gestão integrada do lixo sólido que contemple também a coleta regular e disposição final adequada dos resíduos inaptos para reciclagem (materiais tóxicos). A Coleta Seletiva de Lixo não é uma atividade lucrativa do ponto de vista de retorno financeiro imediato. No entanto, é fundamental considerar os ganhos ambientais e sociais, que são bastante expressivos. Ela deve ser parte integrante e fundamental de um projeto de reciclagem e, quando bem gerenciada, contribuirá decisivamente para aumentara eficácia na reciclagem. É importante destacar que a coleta seletiva funciona, também, para reeducar ambientalmente a sociedade na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo. A coleta seletiva tanto pode ser realizada por uma única pessoa, que esteja preocupada com o montante de lixo gerado em determinado local (desde que ela planeje com antecedência para onde vai encaminhar o material separado), quanto por um grupo de pessoas (empresas, condomínios, escolas, cidades, etc.). As principais formas de coleta seletiva são: Porta a Porta: veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos. PEV (Postos de Entrega Voluntária): utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis. Postos de Troca: troca do material a ser reciclado por algum bem. Programa Interno de Coleta Seletiva (PIC): outra modalidade de coleta que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PIC é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes. A coleta seletiva domiciliar assemelha-se ao procedimento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal. A coleta em PEV (Postos de Entrega Voluntária) ou em LEV (Locais de Entrega Voluntária) utiliza normalmente contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos fixos, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis. A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício. O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis. Com a prática da coleta seletiva, alguns objetivos importantes são alcançados: • A vida útil dos aterros sanitários é prolongada; • O meio ambiente é menos contaminado; • Redução na extração dos nossos recursos naturais. Implantação da coleta seletiva Sistemas de coleta seletiva podem ser implantados em diversos locais como escolas, empresas ou bairros. Na verdade não há uma fórmula universal. Cada local tem uma realidade e, torna-se necessário inicialmente fazer um diagnóstico. Para tanto, questões como: • Têm cooperativas de catadores na minha cidade? • O material separado na fonte e doado vai beneficiar um programa social? javascript:; javascript:; • Serão gerados relatórios mensais dos pesos destinados? • Qual é o tipo, volume e frequência de lixo gerado? • O que é feito atualmente? • A cooperativa poderá fazer a coleta no local? • Para que separar em quatro cores se a coleta será feita pelo mesmo veículo? Como podemos envolver as pessoas? Panfletos? Mural? Palestras? São alguns dos questionamentos fundamentais que devemos fazer antes de iniciar um programa de coleta. Como você pode ver coleta seletiva é bem mais que colocar lixeiras coloridas no local. A Coleta seletiva deve ser encarada como uma corrente de três elos. Se um deles não for planejado a tendência é o programa não ter continuidade. O planejamento deve ser feito do fim para o começo da cadeia. Ou seja: primeiro pensar qual será a destinação, depois (e com coerência), a logística e por fim o programa de comunicação ou educação ambiental. Para a implantação da coleta seletiva os seguintes passos são importantes: • Elaboração de um plano de coleta bem explicado, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. • Realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material. • Distribuição de recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências. • Implantação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. • Mobilização da sociedade, a partir das campanha para estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, centros de compras (shoppings) e edifícios comerciais e públicos. • Manutenção da regularidade e da eficácia no recolhimento dos materiais para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada. • Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil). As cores da coleta seletiva O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece que os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades paraestatais, devem possuir seus depósitos coletores com o seguinte padrão de cores: AZUL: papel/papelão VERDE: vidro PRETO: madeira MARROM: resíduos orgânicos BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde VERMELHO: plástico javascript:; AMARELO: metal LARANJA: resíduos perigosos ROXO: resíduos radioativos CINZA: resíduos geral não reciclável ou contaminado não passível de separação. Dentre as muitas vantagens que a coleta seletiva apresenta para a melhoria do meio ambiente, podemos destacar: • Redução da exploração excessiva de recursos naturais; • Redução do consumo de energia; • Diminuição da poluição do solo, da água e do ar; • Prolongamento da vida útil dos aterros sanitários; • Promoção da reciclagem de materiais que iriam para o lixo; • Diminuição dos custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelo setor industrial; • Redução de perdas e desperdícios; • Diminuição dos gastos com a limpeza urbana; • Criação de oportunidades para fortalecer organizações comunitárias; • Geração de empregos e renda através da comercialização dos recicláveis. Reflexão Uma solução que contribui para minorar o problema do lixo é a coleta seletiva. Além de reaproveitar uma parcela significativa da matéria-prima, diminui a quantidade de lixo e o espaço de que este ocupa nos lixões ou aterros sanitários. É também uma atividade econômica que gera emprego e renda para muitas comunidades que se dedicam a coletiva seletiva e venda para empresas de reciclagem. Em 2010, o Presidente Lula sancionou a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos, passando o país a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos. A lei faz a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento). A lei também se refere a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, da área de saúde, perigosos, etc. A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. O projeto de lei, que tramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional até que fosse aprovada, responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo. No Brasil, o Ministério do Trabalho eEmprego regulamentou a categoria dos catadores de materiais recicláveis. Reciclagem O termo Reciclar significa (Re = repetir + Cycle = ciclo), portanto, reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e reintroduzir no ciclo produtivo o que é jogado fora. A palavra reciclagem surgiu no vocabulário internacional no final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis estavam e estão se esgotando. A reciclagem pode ser descrita como um processo pelo qual todo material descartado como lixo das cidades, em grande parte, é retirado do ciclo vicioso do desperdício para ser recuperado como matéria-prima, podendo assim ser reutilizado na fabricação de um novo produto. Ou seja, é um processo que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. O processo de reciclagem torna aproveitável o material de que é feito um determinado objeto ou utensílio, seja uma embalagem ou qualquer coisa fabricada e que já tenha sido usada. Dessa maneira evita-se que o material acabe acumulando-se no lixo. A humanidade não parou para pensar que descartar objetos e produtos significa jogar os resíduos dentro da nossa casa que é o próprio planeta no qual vivemos, principalmente porque quase sempre jogamos o que não nos interessa mais em lugares inadequados, o que acaba por sujar os mananciais e o solo, afetando a nós mesmos, além de causar problemas à toda a natureza. Por isso, a reciclagem é um grande caminho para a solução do problema, uma vez que esse procedimento ajuda a diminuir a quantidade de lixo que se produz nas cidades. A Importância da Reciclagem A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 2 Kg. Somando-se toda produção mundial, os números são assustadores. Uma garrafa de vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se e reintegrar-se ao meio ambiente. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. A cada tonelada de papel produzida, 12 árvores são abatidas. Porém, todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria-prima, sem perder suas propriedades. Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos que a população joga no lixo, pois não sabe que se trata de resíduos perigosos contendo metais pesados ou elementos tóxicos ou não tem alternativa para descartar esses resíduos. As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio. Separando todo lixo produzido em residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Depois de separado, o lixo deve ser colocado em containers especiais ou encaminhado à coleta seletiva e, depois, para as Usinas de Reciclagem. 10 motivos para praticar a reciclagem: 1. Contribui para diminuir a exploração de recursos naturais e o consumo de energia; 2. Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população; 3. Diminui a poluição do solo, da água e do ar; 4. Prolonga a vida útil dos aterros sanitários e melhora a produção de composto orgânico; 5. Gera emprego e renda para a população não qualificada; 6. Reduz o efeito estufa, a erosão do solo, a chuva ácida, etc.; 7. Contribui para a formação de consciência ecológica; 8. É uma atividade lucrativa; 9. Diminui a quantidade de lixo, pois transforma os resíduos em produtos úteis; 10.É uma alternativa mais barata do que os aterros ou a incineração. Reciclagem: aspecto energético Reciclar é conservar energia e evitar a construção de barragens e usinas hidrelétricas. Utilizando menos energia, não haverá a necessidade de perfuração de tantos poços de petróleo e reduziremos a poluição provocada por estas refinarias. Só para se ter uma idéia, cada tonelada de alumínio reciclado economiza a retirada de 5 toneladas de minério bauxita e 95% de energia elétrica; 1 kg de vidros usados transforma-se em 1 kg de vidros novos economizando 30% de energia; A fabricação de uma tonelada de papel reciclado utiliza apenas 60% da energia necessária à fabricação de uma tonelada de papel virgem; ao reciclar uma lata de alumínio, poupamos energia para manter uma televisão ligada por 3 horas; a reciclagem do vidro representa uma economia de 32% de energia para a produção in natura. Síntese do fascículo Considera-se resíduo qualquer material que sobra após uma ação ou um determinado processo produtivo e diversos tipos de resíduos são gerados nos processos de extração de recursos naturais, transformação, fabricação ou consumo de produtos e serviços. O lixo é um resíduo decorrente da atividade humana, uma vez que em processos da própria natureza toda sobra ou resíduo será, de alguma forma, reaproveitada. O descarte do lixo deve cumprir determinados procedimentos, respeitando regras próprias. Assim não deve ser deixado em qualquer lugar, pois não há duvidas que os resíduos sólidos contenham várias substâncias que podem afetar a saúde, assim como causar impactos extremamente negativos ao meio ambiente. Vários tratamentos podem ser usados para minimizar os efeitos que os resíduos sólidos causam ao meio ambiente. Como exemplos podem ser citados os seguintes: biorremediação, aterro controlado, aterro sanitário e incineração. O mais utilizado é o aterro sanitário em virtude de ser o mais econômico. A coleta seletiva é um processo ou sistema de recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. Esses materiais, após seu beneficiamento - enfardamento e acúmulo para comercialização - são vendidos às indústrias recicladoras, que os transformam em novos materiais. A reciclagem pode ser descrita como um processo pelo qual todo material descartado como lixo das cidades é retirado do ciclo vicioso do desperdício para ser recuperado como matéria-prima, podendo assim ser reutilizado na fabricação de um novo produto. Ou seja, é um processo que converte o lixo descartado em produto semelhante ao inicial ou outro. A reciclagem é parte importante do processo de reaproveitamento do lixo, protegendo o meio ambiente e a saúde da população. Exercícios 1. Explique o que é lixo e por que sua produção vem aumentando com o tempo. 2. O que é possível fazer com o lixo? Existem alternativas ambientais viáveis? 3. Descreva os principais tipos de lixo e seus perigos. 4. Entre as alternativas para resolver o problema do lixo, qual a mais recomendada para o meio ambiente? 5. O que é e qual a importância da coleta seletiva e da reciclagem? Referências ABNT. NBR 13230: Embalagens e acondicionamento plásticos recicláveis - Identificação e simbologia. Rio de Janeiro, 2008. CALDERONI, Sabetai. Os bilhões Perdidos no Lixo. São Paulo: Humanitas Livraria FFLCH/USP, 1999. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. 23. ed. São Paulo: Cultrix, 2002. DEMAJOROVIC,Jjacques, RIBEIRO, Helena, BISEN, Gina Rizpah, GUNTHER, Wanda Maria Risso, VIVEIROS, Mariana, JACOBI, Pedro Roberto. Coleta Seletiva com Inclusão Social. Ed. Annablume, 2009. GRIPPI, Sidney. Lixo, reciclagem e sua história. Ed. Interciência, 2006. JACOBI, P. Cidade e meio ambiente: percepções e práticas em São Paulo. São Paulo: Annablume, 1999. JAMES, Barbara. Lixo e reciclagem. 3a ed. São Paulo: Scipione, 1993. KRAUSS, Peter, ENGENHEER, Emílio M. Como preservar a Terra sem sair do quintal: Manual de Compostagem. RJ:.In-Fólio, 1996. MANUAL de reciclagem: coisas simples que você pode fazer.Rio de Janeiro: José Olympio, 1995. 63p. RIBEIRO, A. Matheus. Perigo do Lixo Tecnológico, Jornal diário da Manhã, 19 maio 2008. WALDMAN, Maurício. Lixo: cenários e desafios. Ed. Cortez. 2010. www.istoedinheiro.com.br/noticias/3174_O+ELIXO+VALE+OURO www.cempre.org.br www.institutogea.org.br/ veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/reciclagem/index.shtml www.estadao.com.br/noticias/geral,ibge-178-das-cidades-fazem-coleta-seletiva-do- lixo,597892,0.htm Autores Alexandre Cabral Craveiro, químico com doutorado na área de química orgânica. É Presidente da Polymar indústria e Comércio, empresa que ganhou diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Nacional IEL/SEBRAE. Possui patentes na área do meio ambiente. É autor de livros científicos voltados à educação e atualmente realiza diversos projetos relacionados ao desenvolvimento sustentável no Nordeste do Brasil. Jeanne Barros leal de Pontes Medeiros, bióloga e mestre em desenvolvimento e Meio ambiente. Professora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE), coordena os estágios supervisionados. É coordenadora de Tutoria do curso de Ciências Biológicas da Universidade Aberta do Brasil (UAB/UECE). Publica livros na área, além de atuar na produção de jogos e modelos didáticos para o ensino de Ciências e Biologia. Objetivos Introdução O que é lixo Coleta Seletiva x Reciclagem O problema do Lixo Reflexão Mas será que todos os resíduos são lixo mesmo? Tempo de decomposição dos resíduos Tipos de lixo Destinação final dos resíduos Lixões Aterros Incineração Compostagem Reflexão Coleta Seletiva As principais formas de coleta seletiva são: Implantação da coleta seletiva As cores da coleta seletiva Reflexão Reciclagem A Importância da Reciclagem Reciclagem: aspecto energético Síntese do fascículo Exercícios Referências Autores
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