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1ª Unidade Temática INTRODUÇÃO AO DIREITO AMBIENTAL HISTÓRICO DO DIREITO AMBIENTAL 1.1 - A degradação ambiental. A existência humana e o meio ambiente => (1º Gênero Humano -> Homo habilis-> 2 milhões de anos -> África) => Homo sapiens -> 100-120 mil anos. ♦ Surgimento do desequilíbrio do meio ambiente => final do século XIX e início do século XX => a história econômica moderna causou profundas transformações no meio ambiente => fator limitativo às atividades econômicas. ♦ Sistema econômico integra o sistema ecológico. ♦ Crise Ambiental - > modelo de crescimento e demográfico do século XX => extinção da flora e da fauna; a perda de solos férteis pela erosão e desertificação, o aquecimento da atmosfera e as mudanças climáticas, a diminuição da camada de ozônio, a chuva ácida, o acúmulo crescente de lixo e de resíduos outros, o colapso da água => seqüelas => afluência econômica e elevados padrões dos países centrais e situações de avassaladora miséria e penúria social da grande maioria da humanidade => injustiça sócio econômica (expansão da economia global, com impactos ambientais. Início da década de 1970 => despertar da necessidade da consciência ecológica. Em 1972, grupo de cientistas, economistas e industriais participaram do Clube de Roma, discussão de grande problemas internacionais => divulgação Relatório Clube do Juízo Final => Conlusão: colapso da economia mundial, diante da iminência de esgotamento das reservas de recursos naturais da Terra. 1972 -> ONU -> 1ª Conferência Mundial sobre as questões ambientais, em Estocolmo -> 119 países, 400 entidades não governamentais => grande divergência entre as percepções ambientais e os interesses econômicos dos países do hemisfério norte e os do hemisfério sul. Muitas nações subdesenvolvidas (Brasil) defenderam que as preocupações com a poluição e a degradação ambiental constituíam um verdadeiro “luxo” diante de seus inúmeros problemas econômicos estruturais, fazendo com que o documento final da Conferência praticamente não traduzisse nenhuma diretriz ou medida concreta e clara na busca de um modelo de desenvolvimento equilibrado. 1984 -> ONU cria a WCED -> 1987 publicou seu 1º relatório (Relatório Brundtland -> definição de desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável pode ser entendido como a forma de desenvolvimento que satisfaz as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de alcançar a satisfação de seus próprios interesses. Essa idéia contém dois conceitos-chave: O conceito de necessidade, em particular as necessidades essenciais dos países pobres, para as quais deve ser dada prioridade absoluta; b) A idéia da existência de limitações à capacidade do meio ambiente de satisfazer as necessidades atuais e futuras imposta pelo estágio atual da tecnologia e da organização social”. ECO/RIO/92 (ONU) => 2ª CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS QUESTÕES AMBIENTAIS (busca da sustentabilidade do desenvolvimento econômico global) -> 178 países e 1500 representantes de organizações não governamentais => discussões e aprovação dos documentos: a Agenda 21, que constitui um programa para o desenvolvimento sustentável com medidas de caráter financeiro, tecnológico e institucional; a Convenção sobre Mudanças climáticas, com o objetivo de estabelecer limites às emissões atmosféricas causadoras do efeito estufa e do conseqüente aquecimento global; a Convenção sobre a Diversidade Biológica, que procura proteger a biodiversidade e regular os direitos de acesso e de utilização econômica das espécies; a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (princípios norteadores dos compromissos assumidos pelos Estados, na proteção do meio ambiente e à busca do desenvolvimento sustentável. Princípio 5 da Declaração do Rio de Janeiro afirma que: “ todos os Estados e todos os indivíduos, como requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável, devem cooperar na tarefa essencial de erradicar a pobreza, de forma a reduzir as disparidades nos padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adeqüadas.” DERANI, ”desenvolvimento sustentável implica, então, no ideal de um desenvolvimento harmônico da economia e ecologia que devem ser ajustados numa correlação de valores onde o máximo econômico reflita igualmente um máximo ecológico. Na tentativa de conciliar a limitação dos recursos naturais com o ilimitado crescimento econômico, são condicionadas à consecução do desenvolvimento sustentável mudanças no estado da técnica e na organização social”. Evolução Histórica do Direito Ambiental ♦ D. Romano => D. Positivo => conflitos de direito individual ♦ Séc. XIX > Revolução Francesa ♦ 2ª Guerra Mundial > necessidade coletiva > binômio público privado => mudanças ( revolução tecnológica) =>Modificações no Sistema => conflitos coletivos. ♦ Formações sociais e interesses coletivos diante da Justiça Civil, de Mauro Cappelletti > separação público/privado; => a água, o ar atmosférico, a saúde, o controle de publicidade enganosa e abusiva > pessoa jurídica de direito interno público => contrariedades. => interesses públicos primários ≠ interesses públicos secundários => coletividade (representantes). ♦ Direitos Metaindividuais ou Transindividuais: Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular – o erário -> autor popular -> coletividade). ♦ Política Nacional do Meio Ambiente: Lei 6.938/81 => definição. ♦ Ação Civil Pública: Lei 7.347/85 => lesão ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. (projeto de lei, art. 1º, inc. IV: interesses e direitos difusos e coletivos.Vetado.) ♦ Tutela de direitos coletivos => 3ª espécie de bem: o bem ambiental. CF/1988 ( Capítulo VI – Do Meio Ambiente – Art. 225) => bem de uso comum, do povo. Estado: proteção do interesse coletivo => Direitos de Terceira Geração => CF: “TÍTULO VIII – Da Ordem Social (arts.193 a 232) => Conceito. Ex. Rios. ♦ Luís Carlos Silva de Mores: “O meio ambiente toma importância aos poucos. Alcançou a puberdade legal. Possui características de um adulto, mas ainda dista da maturidade.”1 Início->regra secundária->autorizações e licenças outorgadas-> Regra ambiental x requisito/licenciamento – variante do D. Administrativo. Baixa implicação econômica dos conflitos-> início década de 90. Desligamento umbilical D.administrativo x D.Ambiental-> poder de polícia estatal-> finalidade: D.Adm.-> legalidade da atividade; D.Amb.-> resultado da atividade => Importância Econômica do D.Ambiental => responsabilidade civil objetiva.
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