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CCJ0035-WL-B-PP-Processo Civil I - Litisconsórcio - Rodrigo Duarte

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Processo Civil I – Prof. Rodrigo Duarte 
 
LITISCONSÓRCIO 
Ocorre quando mais de uma pessoa atua em conjunto – no pólo ativo ou no 
pólo passivo da demanda, ou ainda em ambos os pólos. 
Litisconsórcio é a pluralidade de pessoas que assumem, em processo judicial, a 
condição de autores e/ou réus. 
Classificação: 
 ATIVO: quando há pluralidade de autores; 
 PASSIVO: quando há pluralidade de réus; 
 MISTO: quando há pluralidade de autores e réus. 
Quanto ao momento: 
- Inicial: quando formado no ato da propositura da ação; 
- Ulterior/Posterior: quando formado após a propositura da ação. 
Quanto à obrigatoriedade: 
- Facultativo: quando os litisconsortes não estiverem obrigados a litigar em 
conjunto, mas optam por fazê-lo. 
- Necessário: exige que as partes litiguem em conjunto. Ocorre por força da lei 
ou em função da natureza da relação jurídica. 
Obs: A relação processual se completa quando há citação de todos os 
litisconsortes necessários, sob pena de nulidade. 
Quanto aos efeitos do julgamento: 
- Unitário: quando o pronunciamento jurisdicional definitivo tiver que ser igual 
para todos os litisconsortes. (as pessoas que compõem o mesmo pólo da 
demanda são tratadas como se fossem apenas uma). 
 
Processo Civil I – Prof. Rodrigo Duarte 
 
- Simples: quando o pronunciamento jurisdicional definitivo não precisar ser 
igual para todos. 
LIMITAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO 
O litisconsórcio FACULTATIVO poderá ser limitado quando o número de 
litigantes puder comprometer a rápida solução do litígio, ou dificultar o direito de 
defesa. 
O pedido de desmembramento interrompe o prazo para defesa. 
O juiz fica prevento para julgar os processos desmembrados. 
Obs: art. 191, CPC. 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
Terceiro é o sujeito que não faz parte do processo, mas que pode vir a sofrer , 
direta ou indiretamente, as conseqüências da decisão judicial. 
A intervenção de terceiros é o incidente processual onde um estranho à relação 
jurídica originária passa a qualidade de parte. 
Alguns procedimentos não admitem a intervenção de terceiro – Juizados 
Especiais (lei 9.099/95) e Mandado de Segurança. 
Assistência 
A assistência, embora não disposta no título “da intervenção de terceiros”, é 
forma genuína de intervenção de terceiros. 
O assistente deverá ter interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma 
das partes. (Será um terceiro que busca ajudar um pólo a ser vitorioso no 
processo – atuando como auxiliar da parte principal) ASSISTENTE SIMPLES 
As partes originárias podem impugnar o assistente no prazo de 05 (cinco) dias. 
São duas as espécies de assistência: 
 
Processo Civil I – Prof. Rodrigo Duarte 
 
1 – Simples: Já comentada. 
2 – Litisconsorcial: Prevista no art. 54 do CPC. O assistente será litisconsorcial 
toda vez que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário 
do assistido. 
Oposição 
É a pretensão formulada por terceiro, em processo de conhecimento pendente, 
informando que a coisa ou o direito sobre o qual controvertem as partes não 
pertence a nenhuma delas, mas a si. 
Quanto à sua amplitude: A oposição pode ser total (atinge totalidade do objeto 
da demanda) ou parcial (restringe-se a parte do objeto); 
Quanto ao momento: Interventiva (proposta antes da audiência de instrução e 
julgamento) ou autônoma (oferecida depois de iniciada a audiência de instrução 
e julgamento) 
A oposição será distribuída por dependência da demanda principal. 
O magistrado tentará julgar em conjunto a oposição e a demanda principal. 
Julgando as duas em conjunto, o magistrado deverá conhecer da oposição em 
primeiro lugar. 
Nomeação à autoria 
É modalidade provocada de intervenção de terceiro em que o réu, visando 
corrigir determinado o equívoco de ter sido colocado no pólo passivo da relação 
processual, nomeia a autoria quem realmente deveria figurar como réu. 
Visa corrigir o pólo passivo da demanda. 
Hipóteses de cabimento: 
Quando o detentor da coisa alheia for demandado em nome próprio. (deverá 
indicar o proprietário). 
 
Processo Civil I – Prof. Rodrigo Duarte 
 
Obs: O réu requererá a nomeação à autoria no prazo para resposta. 
DEVE HAVER DUPLA CONCORDÂNCIA ENTRE AUTOR E 
NOMEADO! (Tal concordância poderá ser tácita ou expressa – prazo de 05 
dias, art. 185, CPC) 
Denunciação à lide 
Tem a finalidade de suprimir demandas regressivas fundadas em contratos ou 
previsão legal de ressarcimento. Seria um “garante”. 
Pode ocorrer por iniciativa do autor ou do réu. 
Coma denunciação, as demandas (principal e regressiva) são processadas e 
julgadas (por única sentença) simultaneamente. 
Em regra só é cabível no rito ordinário! 
Só será possível no rito sumário quando envolver contrato de seguro – art. 280, I, 
CPC; 
E no rito sumaríssimo (juizados) – art. 10 da lei 9.099/95. 
Será cabível quando: 
- Em casos de evicção; 
- Àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação 
regressiva, o prejuízo do que perdeu a demanda. 
Denunciação Sucessiva – podendo o magistrado limitar o número de 
denunciações sucessivas quando for prejudicial à razoável duração do processo. 
Chamamento ao processo 
Quando o réu, na condição de devedor solidário é demandado para responder 
pela totalidade da dívida. Deverá chamar os co-devedores. 
 
Processo Civil I – Prof. Rodrigo Duarte 
 
Será cabível o chamamento ao processo: 
- Do devedor, na ação em que o fiador for réu; 
- Dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; 
- De todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns 
deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 
Deverá ser requerida no prazo de resposta do réu, a citação do chamado. 
O chamado deverá aceitar, caso contrário existirá duas demandas. (autor x réu e 
outra entre o “réu” x chamado) 
Obs: A sentença, que eventualmente julgar procedente a pretensão do autor, 
valerá em favor do réu, como título executivo judicial, a fim de que possa exigir 
do devedor principal (por inteiro) aquilo que pagou, ou, de cada um dos co-
devedores, a quota parte equivalente. 
QUESTÕES: 
(FGV/OAB/2010) A Lei n. 9.099/95 disciplina os chamados Juizados Especiais 
Cíveis no âmbito Estadual. Nela é possível encontrar diversas regras especiais, 
que diferenciam o procedimento dos juizados do procedimento comum do CPC. 
Segundo a Lei n. 9.099/95, assinale a alternativa que indique uma dessas regras 
específicas: 
a) Não é cabível nenhuma forma de intervenção de terceiros nem de 
assistência; 
b) É vedado o litisconsórcio; 
c) Nas ações propostas por microempresas admite-se a reconvenção; 
d) Se o pedido formulado for genérico, admite-se, excepcionalmente, 
sentença ilíquida.

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