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CCJ0053-WL-A-RA-05-Teoria Geral do Processo-Jurisdição e Princípios Norteadores

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Teoria Geral do Processo
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	Plano de Aula: Teoria Geral do Processo
TEORIA GERAL DO PROCESSO
Título
Jurisdição e princípios norteadores.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
5.
Tema
Jurisdição. Conceito. Características. Distinção em relação às demais funções prestadas pelo Estado. Princípios.
Objetivos
●- Conhecer os princípios norteadores da jurisdição.
●- Descrever as principais características da jurisdição.
●- Diferenciar a atividade jurisdicional das demais que são prestadas pelo Estado.
Estrutura do Conteúdo
1. Jurisdição, legislação e administração e suas distinções
2. Conceito de jurisdição
3. Características da jurisdição
3.1. Inércia;
3.2. Definitividade;
3.3. Substitutividade;
3.4. Discussão sobre a necessidade ou não de uma lide.
4. Princípios da jurisdição
Aplicação Prática Teórica
Questão nº 1
Fábio instaura processo em face de Carlos, perante um órgão integrante da Justiça Estadual, requerendo a desconstituição de uma obrigação representada em um título de crédito. O demandante, na própria petição inicial, postula ao magistrado a antecipação dos efeitos da tutela para que o seu credor seja impedido de executar em juízo esta dívida enquanto perdurar a presente demanda. Este pleito se afigura possível? Justifique a resposta.
RESPOSTA: NÃO. O Art. 585, §1 CPC, não permite que se retire a força executiva dos documentos previamente determinado por lei como certos, líquidos e exigíveis.
Questão nº 2
De acordo com o princípio da correlação, é correto afirmar:
a) o juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte;
b) não é justo que a Fazenda Pública tenha prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar;
c) a Fazenda Pública tem direito ao devido processo legal;
d) o juiz pode ter iniciativa probatória desde que a mesma seja correlacionada aos fundamentos de defesa constantes na contestação.
RESPOSTA: A. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES)
1ª Questão
Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio oriundo da compra e venda de bem móvel. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si um compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem, o juiz imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo. Indaga-se: Agiu corretamente o magistrado?
RESPOSTA: SIM. O Art. 475N do CPC declara que a sentença arbitral é um título executivo.
2ª Questão
Carlos realiza negócio com Gustavo, pagando uma determinada soma em dinheiro por um videogame. Ocorre que o aparelho eletrônico, uma vez ligado, apresentou uma série de problemas. Como Carlos não estava mais conseguindo realizar contato com Gustavo, o mesmo se dirigiu diretamente a sua residência e, ato contínuo, levou consigo um aparelho de televisão de valor compatível com o que pagou para ressarcimento do seu prejuízo. Esta postura adotada por Carlos configura:
Autotutela;
Autocomposição;
Mediação;
Arbitragem.
RESPOSTA: A. Autotutela.
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	5ª AULA – Conceito, Fontes e Princípios do Processo
	
	Teoria Geral do Processo - Prof. Rodrigo Duarte de Melo – Aula-03 - Continuação
CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO PROCESSO
16 – Princípio da inércia: (CAI NA PROVA) – Princípio da ação ou demanda:
A ação não pode ser iniciada de ofício, cabe a parte iniciar a ação (provocar o juízo).
- A Jurisdição é Inerte. Mesmo que o magistrado visualize a ofensa de direitos, só poderá prestar a tutela jurisdicional quando a parte interessada provocá-la.
Art. 2° CPC: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais.
17 – Princípio da vinculação da atividade jurisdicional ao pedido:
 O Juiz deve se limitar ao que foi pedido.
● Ultra petita: (Além do Pedido, o juiz julgou além do valor pedido => vício de sentença).
● Citra petita: ou infra petita (Ausência de fundamentação do juiz) Ver art. 93, IX, CRFB/88).
● Extra petita: (Fora do que foi pedido, o juiz não pode criar novo pedido => vício de sentença).
18 – Princípio do juízo natural:
- O juiz deve pré-existir à causa, ou seja, é necessário que já esteja na função antes da instauração do processo.
O magistrado deve ser previamente estabelecido para cada caso. Não se pode escolher um julgador depois que o caso já tenha ocorrido (tribunal de exceção).
Juízes que legalmente ocupam os cargos nos juízos e tribunais constitucionalmente previstos (Art. 92, incisos. I a VII) e os criados pela legislação infraconstitucional.
A parte não pode escolher um juiz. Este princípio está atrelado a imparcialidade. 
OUTROS PRINCÍPIOS:
19 – Princípio do impulso oficial
- No processo, existem determinações feitas automaticamente pelo magistrado, sem o requerimento das partes. O juiz tem o dever de impulsionar o processo praticando atos inerentes ao seu cargo. Exemplo: Juntada de petição.
Art. 262 CPC: O processo civil começa por iniciativa das partes, mas se desenvolve por impulso oficial.
20 – Princípio da imparcialidade
- O magistrado não pode possuir qualquer interesse na causa (relação de parentesco, amizade, inimizade com qualquer das partes no processo). Caso haja Impedimento (o juiz é parente de qualquer uma das partes), ou Suspeição (o juiz tem algum envolvimento com uma das partes), é possível tirar o juiz do processo. Entra-se com recurso em qualquer momento, enquanto corre a sentença ou até 2 anos após o trânsito em julgado.
21 – Princípio da Identidade Física do Juiz
- O magistrado que participou da Fase Instrutória do Processo deve ser o mesmo a proferir a sentença de mérito. Porém, quando o juiz for transferido, licenciado ou se aposentar, será necessário que outro magistrado assuma o processo. Nessa situação, o novo magistrado pode entender que as provas produzidas não formam seu livre convencimento, então poderá determinar nova produção de provas.
22 – Princípio da Proibição das Provas Ilícitas
- O Processo só poderá ser instruído através de Provas Lícitas. A decisão judicial baseada em provas ilícitas poderá ser anulada.
Art. 332 CPC: Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou defesa.
23 – Princípio da Persuasão Racional do Juiz
- O juiz olha as provas, analisa o conjunto probatório dos Autos e julga de acordo com o seu entendimento, com o seu livre convencimento. Porém, é necessário que fundamente sua decisão.
Art. 131 CPC: O juiz apreciará livremente a prova, atendendoaos fatos e circunstâncias constantes nos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
23 – Princípio da Livre Investigação das Provas
- Mesmo que o juiz esteja restrito ao conjunto probatório fornecido pelas partes, poderá determinar, requisitar ou mesmo interferir de ofício quanto às provas a serem produzidas.
Art. 130 CPC: Caberá ao juiz de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
24 – Princípio da Motivação das Decisões Judiciais
- Todas as decisões, sejam elas Interlocutórias (Proferidas no curso do processo) ou de Mérito (Decisões que resolvem conflitos), devem ser fundamentadas conforme determina os artigos 165 e 458 do CPC – Nos dois casos cabe recurso.
Art. 165 CPC: As sentenças e acórdãos serão proferidos com observância do disposto no artigo 458; as demais decisões serão fundamentadas, ainda que de modo conciso.
Art. 458 CPC: São requisitos essenciais a sentença;
I – O relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
III – O dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeteram.
25 – Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
- Determina a possibilidade de revisão, por um Grau Superior (ad quem) das decisões judiciais (a quo), sejam elas Interlocutórias (Proferidas no curo do processo) ou de Mérito (Decisões que resolvem conflitos).
26 – Princípio da Concentração dos Atos Processuais
- Reunião de atos processuais produzidos em um mesmo momento. Exemplo: Audiência de Instrução e Julgamento, onde o juiz irá ouvir as testemunhas, os peritos, os memoriais das partes e poderá ainda, proferir sentença.
Art. 452 CPC: As provas serão produzidas na audiência, nessa ordem:
I – O perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos no prazo e na forma do artigo 435;
II – O juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor, depois do réu;
III – Finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.
27 – Princípio da Disponibilidade
- A parte pode escolher abrir mão do direito. Pode dispor do direito em juízo, salvo quando se tratar de Direito Material Indisponível. Possui natureza privada, cabe a parte requererem seus direitos. Há possibilidade de recurso até a última instância.
Art. 447 CPC: Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimentos das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.
28 – Princípio da Indisponibilidade
- É dever do Estado punir o agente infrator, já que o crime é uma lesão à sociedade. Haverá exceção à regra quando se tratar de crime condicionado à representação.
Art. 5° CPRFB/88: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	5ª AULA – Equivalentes Jurisdicionais
	
	Teoria Geral do Processo
Professor Rodolfo Kronemberg Hartmann
Aula 05
Aula 5 – EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
Conteúdo Programático desta aula
Equivalentes jurisdicionais para litígios de natureza cível:
Autotutela, autocomposição, conciliação, mediação e arbitragem.
Medidas despenalizadoras no direito processual penal.
Solução de conflitos trabalhistas: 
Autodefesa, autocomposição e comissão de conciliação prévia.
Equivalentes jurisdicionais para litígios de natureza cível:
1. Autotutela, autocomposição, conciliação, mediação e arbitragem
 
A “autotutela” é um mecanismo que se destina a solução de litígios e que decorre da imposição da vontade de uma das partes envolvidas em detrimento da outra, por intermédio da força ou qualquer outro meio suasório ilegítimo. 
Já a “autocomposição” é amplamente adotada, pois ocorre quando os próprios litigantes conseguem se compor amigavelmente e independentemente da atuação de qualquer órgão público ou privado. Pode ser exemplificada por meio de transações ou novações realizadas entre os contendores.
Diferentemente da “autocomposição”, tanto a “conciliação” quanto a “mediação” já demandam a presença de um terceiro, que seria o conciliador ou mediador, para que o litígio possa ser resolvido entre as partes. Se este terceiro interfere no diálogo entre os contendores como, por exemplo, para demonstrar os lados positivos ou mesmo os aspectos negativos de eventual solução proposta, o mesmo atua como “conciliador”. Ao revés, se a sua postura é limitada a apartear o diálogo entre os envolvidos, que isoladamente vão chegar a uma solução, o mesmo se restringe a atuar como “mediador”.
A “arbitragem” é atualmente regulada por meio da Lei nº 9.307/96, grassando séria divergência se a mesma resulta no exercício de atividade jurisdicional ou se deve ser encarada sob o prisma de um equivalente jurisdicional.
É que, por um lado, a sentença arbitral é equiparada à de um juiz togado, tanto que é considerada como título judicial, ex vi art. 475-N, inciso IV. E, da mesma maneira, esta sentença arbitral não se sujeita a homologação pelo Poder Judiciário (art. 18, Lei nº 9.307/96) e nem pode ter o seu conteúdo por ele modificado, muito embora a mesma possa vir a ser anulada, em razão de um dos vícios indicados no art. 32 da Lei nº 9.307/96.
Além disso, não seria correto falar em procedimento arbitral, mas sim em processo arbitral, que guardaria enormes semelhanças com o processo judicial propriamente dito, inclusive com observância dos mesmos princípios constitucionais. E, da mesma maneira, para tanto seria necessária uma visão mais flexível da forma de investidura do árbitro, pois a mesma não decorreria da aprovação em concurso de provas e títulos como sói acontecer com o magistrado, mas sim de uma maneira pouco distinta, tal como ocorre também com os jurados que são nomeados para participar de um tribunal do júri.
2. Medidas despenalizadoras no direito processual penal
A transação penal possui previsão no art. 76 da Lei nº 9.099/95 e, ao lado da suspensão condicional do processo, busca evitar os eventuais malefícios que uma condenação pode gerar. Ambas são consideradas como espécies de “medidas despenalizadoras”, nomenclatura esta que não escapa de críticas, ao menos em relação a transação penal, pois nesta haverá a imposição de pena restritiva de direito ou de multa. É discutível se a primeira pode ser considerada como exemplo de jurisdição voluntária no processo penal.
3. Solução de conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição e comissão de conciliação prévia
Autodefesa é semelhante a “autotutela” e poderia ser exemplificada como o direito a greve. A autocomposição é a mesma já abordada no item nº 1. Quanto à conciliação de conciliação prévia, é importante destacar o que se segue. Estas Comissões de Conciliações Prévias foram criadas pela Lei nº 9.958/2000 e possuem composição paritária, ou seja, contam com representantes dos empregados e dos empregadores, possuindo atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho, porém limitados à categoria profissional e à base territorial das entidades sindicais que as tiverem instituído. No entanto, o uso das mesmas não é obrigatório ou sequer se constitui em condição prévia para acesso ao Poder Judiciário, conforme já reconhecido anteriormente pelo STF, em que pese o art. 625-D e parágrafos da CLT disporem em sentido contrário.
Estas comissões, que não integram o Poder Judiciário, irão referendar o termo de conciliação eventualmente firmado entre as partes, fazendo com que os mesmos possam ostentar a natureza jurídica de título executivo extrajudicial (art. 876, CLT), ou seja, documentoeste que já permite a instauração imediata de um processo autônomo de execução caso a obrigação nele contida não seja honrada. Servem, portanto, para pôr fim ao litígio, o que atesta o seu caráter de equivalente jurisdicional.
1ª Questão
Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio oriundo da compra e venda de bem móvel. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si um compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem, o juiz imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo. Indaga-se: Agiu corretamente o magistrado?
RESPOSTA: SIM. O Art. 475N do CPC declara que a sentença arbitral é um título executivo.
2ª Questão
Carlos realiza negócio com Gustavo, pagando uma determinada soma em dinheiro por um videogame. Ocorre que o aparelho eletrônico, uma vez ligado, apresentou uma série de problemas. Como Carlos não estava mais conseguindo realizar contato com Gustavo, o mesmo se dirigiu diretamente a sua residência e, ato contínuo, levou consigo um aparelho de televisão de valor compatível com o que pagou para ressarcimento do seu prejuízo. Esta postura adotada por Carlos configura:
Autotutela;
Autocomposição;
Mediação;
Arbitragem.
RESPOSTA: A. Autotutela.
E chegamos ao fim da aula...
Síntese do texto extraído de:
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria Geral do Processo. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-005/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-005/WLAJ/DP

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