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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO: BIOMEDICINA – 5º BLOCO
DISCIPLINA: SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE
PROFESSORA: ADRIANA SARAIVA REIS
ACADÊMICA: SÂMYA KATYA BARROS GUIMARÃES
RESENHA DO DOCUMENTÁRIO: HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA
https.//www.yotube.com/home/brasilhd(português)/fev.2015
“Vida, um milagre do universo”. Com essa frase o narrador inicia o documentário que relata a trajetória de toda a vida no planeta terra e conta como o ser humano apesar de ter surgido a milhares de anos após o surgimento do Universo, conseguiu abalar tudo aquilo que existia muito antes dele.
	O autor lança um desafio: Escute atentamente essa história que é a sua história e decida o que quer fazer!
	O documentário inicia-se relatando as características primitivas do nosso planeta, toda a constituição geoclimática antes da existência humana (pó, fogo, nuvem de poeiras aglutinadas...), uma situação climática impossível de existir vida, e segue contando como tudo foi sendo modificado e como os primeiros seres foram surgindo, e, a partir daí toda a narrativa foi direcionada ao surgimento de todas as coisas, desde as rochas solidificando e se expandindo, os vapores vindos da terra e congelamento dela pelo esfriamento fazendo com que a água na forma líquida passasse a existir; as bactérias como seres essenciais ao desenvolvimento da vida e sua contribuição para alteração da atmosfera.
	Todo o ciclo mencionado anteriormente surgiu através de acontecimentos diversos que culminaram no motor da vida que, segundo o narrador, é a ligação entre tudo que é resultante desse equilíbrio entre todos os seres viventes, formando uma teia perfeitamente harmoniosa e adaptada entre si, e que apesar de todo o conhecimento alcançado pelo homem, ainda há muito a ser desvendado nesse grande mistério que é a vida na terra.
	O ser humano se beneficia de toda a natureza que foi deixada na terra, apoderando-se de tudo ao seu alcance, e assim todos os elementos da natureza foram dominados dando início à evolução duvidosa do ser humano, pois para evoluir, o homem passou a devastar e destruir, a população começou a crescer e com ela várias necessidades, a princípio apenas para mera sobrevivência, porém com o passar do tempo surgiu a sede de posse, veio a agricultura trazendo consigo o uso indiscriminado dos recursos naturais.
	Após o domínio das técnicas da agricultura, descobriu-se o carvão e com ele um grande avanço para os habitantes da terra sendo utilizado como combustível, porém o capitalismo passou a ter um espaço cada vez maior, o crescimento nas edificações, na mecanização para uso agrícola na busca por grandes colheitas que trouxe o surgimento de pragas e a busca por produtos para combate-las(agrotóxicos), o crescimento da agricultura resultou em excedentes que foram destinados cada vez mais para a pecuária com a criação de gados, desencadeando assim uma sequência de eventos danosos tanto ao meio ambiente quanto ao próprio homem, pois toda essa “evolução” requer o uso dos recursos naturais de forma exagerada.
	Na sequência de eventos evolutivos, veio a descoberta do petróleo que passou a controlar a vida econômica no planeta, trazendo cativo um vasto campo de possibilidades, sabendo-se que dele depende praticamente tudo no planeta, haja vista ser o combustível que move o mundo (nos dias atuais, alguns países bem desenvolvidos já estão utilizando outros meios para substituir o petróleo que não é renovável).
	Observando-se todo esse progresso e devastação, percebe-se que, apesar de ser um fator negativo mostrado até aqui, o mesmo pode ser visto por outro ângulo, pois no processo de evolução das espécies há necessidades de grandes mudanças e para que elas ocorram às vezes se faz necessário deixar de existir algo para dar lugar à existência de outras coisas, outros seres, isso vem ocorrendo evolutivamente desde a era pré-histórica até os dias atuais. 
	Umas das curiosidades mostradas no documentário está relacionada a Dubai que, segundo o narrador – é o lugar onde o impossível se torna possível – visto que possui poucos recursos naturais mas por conta da sua grande extração de petróleo lhe oferece um poder econômico muito grande onde consegue importar tudo o que necessita, desde alimentos até à dessalinização da água para torná-la portável. Isso prova o quanto o ser humano tem destruído a sí mesmo.
	O documentário também relata o triste fato sobre a pescaria marítima que tem sido devastada, em muitos locais onde a pesca já foi abundante, hoje já quase não existe; e o que dizer da água que é um dos recursos mais explorados e que trazem maior preocupação futura! Nos lugares onde a água é escassa, buscam-na nas profundezas do solo (água fóssil), porém é uma fonte não renovável que tem ficado cada vez mais distante. Os rios que no passado já foram grandes mananciais e bem conhecidos como o Rio Jordão por exemplo, hoje praticamente está inexistente, e muitos poços já foram abandonados por não oferecerem mais água, a quantidade água utilizada em grandes centros é exagerada e falta dela pode afetar cerca de 2 bilhões de pessoas até 2025, os pantanais são indispensáveis à existência, porém temos nos utilizado dele de forma abusiva na criação de animais, devastando para o plantio de pastagens.
	As árvores estão sendo derrubadas de forma indiscriminada para a criação de gado (uma floresta que está se transformando em carnes), e outros lugares que antes eram considerados verdadeiros paraísos, hoje deram lugar à devastação para a produção de sola, óleo de dendê e outros; há lugares em que as florestas estão sendo devastadas para a fabricação do carvão que é utilizado por toda a população como cultura de subsistência.
Observa-se no último parágrafo uma forma de devastação que é lamentável, haja vista que a pescaria é um meio de sobrevivência de costume bem antigo e que acompanhou toda a humanidade em seu processo evolutivo até aqui, mas que tem sido consumido de uma forma devastadora; percebe-se que o ser humano não respeita nem mesmo seu próprio sustento no que diz respeito ao alimento físico, e vemos também a destruição daquilo que sempre foi seu sustento e seu lar. 
	Outro fato curioso relatado foi o desaparecimento de um povo chamado Rabalui, que vivia na ilha de Páscoa, estes se utilizaram dos seus recursos naturais de tal forma que deixaram de existir, pois ficaram sem esses recursos a ponto de não lhes garantir sobrevivência.
	O narrador alerta para os danos e suas futuras consequências: ao passo que estamos caminhando, todo o carbono capturado pela natureza durante milhares de anos será liberado novamente, o aquecimento está aumentando, as geleiras estão derretendo, a exploração desenfreada está ameaçando a sobrevivência na terra – até 2050, 25% dos seres viventes na terra estarão ameaçados. A calota glacial do Polo Norte está derretendo, o gelo da Groenlândia também está derretendo e se misturando aos mares, se os níveis dos mares continuarem subindo, os lençóis freáticos ficarão cada vez mais escassos.
A queima das árvores libera dióxido de carbono; nós criamos fenômenos que não podemos controlar; nós moldamos a terra à nossa semelhança; 20% da população consome 80% dos recursos do planeta; O mundo gasta 12 vezes mais em despesas militares do que em ajuda para índices em desenvolvimento; 5 mil pessoas morrem por dia por consumirem água poluída; 1 bilhão de pessoas não têm água potável; mais de 50% dos grãos produzidos no mundo são usados para alimentar animais ou em biocombustíveis; 40% das terras aráveis sofreram danos de longo prazo; 13 milhões de hectares de florestas desaparecem por ano, todas as espécies estão ameaçadas; A temperatura média dos últimos 15 anos foi a mais alta; Em 2050 pode haver 2OO milhões de refugiados do clima.
O custo de nossos atos é alto, outros pagam o preço sem ter se envolvido ativamente - campos de refugiados do tamanho de cidades espalhados no deserto (homens, mulheres e crianças serão deixados); Todos, do mais rico ao mais pobre podem contribuir – Lesoto , um dos paísesmais pobres do mundo é proporcionalmente o que mais investe na educação do seu povo; cultura, educação e pesquisa são recursos inesgotáveis; vamos ser consumidores responsáveis, pensemos no que compramos.
Apesar da busca pelo poder ser iminente, ainda existem homens provando que a solidariedade é maior que o egoísmo: Em Bangladesh um homem fundou um banco para emprestar aos pobres e mudou a vida de milhares de pessoas; Um tratado entre 49 países garantiu a reserva de uma área na Antártida; Alguns parques naturais estão sendo preservados e muitas ações estão sendo realizadas na busca pela preservação do meio ambiente(casas produzindo sua própria energia, pescadores que cuidam do seu local de pesca, fazendas de vento produzindo energia natural-eólica), Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Áustria, Islândia e outros países vem desenvolvendo projetos para melhoria e conservação dos recursos naturais.
O ser humano é dotado de inúmeras capacidades e, se houver empenho na busca de melhorias futuras, logo encontrará meios de transformar, ou amenizar os danos que o mesmo causou ao longo de sua existência. É como o narrador falou: “As soluções existem, todos temos o poder de mudar”

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