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ATUALIZAÇÃO EM CALENDÁRIO VACINAL DE ACORDO COM A PORTARIA MS 1533 DE 18/08/2016 Enfª.: Flávia Alves Manaus Agosto,2016 VACINA A vacina é o imunobiológico que contém um ou mais agentes imunizantes sob diversas formas: bactérias ou vírus vivos atenuados, vírus inativados, bactérias mortas e componentes de agentes infecciosos purificados e/ou modificados quimicamente ou geneticamente. 2 VACINA Ao ser introduzida no corpo do ser humano, a vacina provoca uma reação do sistema imunológico, promovendo a produção de anticorpos contra aquela substância. Desta forma, a vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir com força e rapidamente. Assim a doença não se desenvolve ou, em alguns casos, se desenvolve de forma branda. COMPONENTES DAS VACINAS VACINA VÍRUS VIVOS ATENUADOS VOP – Sabin TRÍPLICE VIRAL (sarampo, caxumba e rubéola) DUPLA VIRAL (sarampo e rubéola) FEBRE AMARELA ROTAVÍRUS TETRAVIRAL BACTÉRIA VIVA BCG VÍRUS INATIVADOS (MORTOS) ANTI-RÁBICA HUMANA INFLUENZA (gripe) Hepatite A VIP - Pólio injetável – SALK DNA RECOMBINANTE HEPATITE B PRODUTOS DE BACTÉRIAS OU VÍRUS DUPLA ADULTO -dT(difteria e tétano adulto) DUPLA INFANTIL - DT (difteria e tétano infantil) DTP; *DTP acelular (difteria, tétano e coqueluche) PNEUMOCÓCICA 23 E 10 VALENTE MENINGOCÓCICA C *Haemophilusinfluenzaetipo b BCG PREVENÇÃO: Formas graves de tuberculose: Meningite tuberculosa; Tuberculose miliar; Formas disseminadas. TUBERCULOSE: Doença infecciosa, transmissível, causada por uma bactéria (Mycobacterium tuberculosis), que ataca principalmente os pulmões e outras partes do corpo como ossos, olhos e rins. BCG TRANSMISSÃO: A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. O doente ao falar, espirrar ou tossir, expele no ar gotículas contendo no seu interior o bacilo. O período de transmissibilidade acontece enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o tratamento. É uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória. As medidas de controle são: Vacinar com BCG todas as crianças ao nascer; Diagnóstico precoce; E tratamento de todos os casos. BCG BCG ESQUEMA BÁSICO: 01 dose ( 0,1 ml – Via Intradérmica) Crianças a partir do nascimento até 04 anos, 11 meses e 29 dias – 01 dose ( preferencialmente logo após o nascimento); PARTICULARIDADES: A comprovação da vacinação com BCG se dá por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo, no deltóide direito, na ausência de cicatriz. BCG CONTATOS PROLONGADOS DE PORTADORES DE HANSENÍASE: Vacinação seletiva nas seguintes situações: MENORES DE 1 ANO DE IDADE: NÃO VACINADOS: administrar 1 dose de BCG COMPROVADAMENTE VACINADOS QUE APRESENTEM CICATRIZ VACINAL: Não administrar outra dose de BCG. COMPROVADAMENTE VACINADOS QUE NÃO APRESENTEM CICATRIZ VACINAL: administrar uma dose de BCG, seis meses após a última dose. A PARTIR DE 01 ANO DE IDADE: SEM CICATRIZ: Administrar 01 dose. BCG VACINADOS COM UMA DOSE: Administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de 6 meses após a dose anterior. VACINADOS COM DUAS DOSES: Não administrar outra dose de BCG. PESSOAS EXPOSTAS AO HIV: Administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível. Criança que chega ao serviço ainda não vacinada, poderá receber BCG se assintomática e sem sinais de imunodepressão. A revacinação não é indicada. A partir dos 5 anos de idade, as pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência. BCG IDADE INICIAL: ao nascer INTERVALO ENTRE AS DOSES: Caso seja necessário, 6m (mínimo) COMPOSIÇÃO: Bacilos vivos atenuados do Mycobacterium bovis, atenuadas com glucamato de sódio. APRESENTAÇÃO: Forma liofilizada em ampola multidoses, acompanhada de ampola diluente específico da vacina. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2° e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: 6h BCG VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intradérmica, inserção inferior do músculo deltóide direito. OBS: Quando essa recomendação não puder ser seguida, em situações especiais, registrar o local da administração no Cartão da Criança. VOLUME DA DOSE: 0,1 ml EVOLUÇÃO: A lesão vacinal evolui da seguinte forma: de 3 à 4 semanas: aparece um nódulo no local; entre 4ª à 5ª semanas: o nódulo evolui para pústula (ferida com pus). em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro; De 6 a 12 semanas, forma-se uma crosta (ferida com casca em processo de cicatrização. BCG CONTRAINDICAÇÕES: Imunodeficiência congênita ou adquirida; Tratamento com corticóides em dose elevadas (>2mg/kg/dia para crianças e > 20mg/dia em adultos, por mais de duas semanas); Terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia, etc) Gestantes; Afecções dermatológicas extensas no local da aplicação ou generalizadas. PRECAUÇÕES: Adiar a vacinação até 3 meses após tratamentos com imunodepressores ou com corticóides; RN com peso inferior a 2.000g HEPATITE B HEPATITE B PREVENÇÃO: infecções causadas pelo vírus da hepatite B Hepatite B: é uma doença viral, que pode ser transmitida por: Contato sexual; Compartilhamento de objetos perfuro-cortantes contaminados (lâmina de barbear, alicate, seringas,etc.) Procedimentos cirúrgicos e odontológicos; Transfusão de sangue; Hemodiálise; Durante o parto. HEPATITE B COMPLICAÇÕES: Infecção Crônica: O risco é inversamente proporcional à idade de aquisição da infecção Infecção perinatal 90% Crianças de 1 a 5 anos de idade: 25-50% Crianças maiores e adultos: 6-10% Aproximadamente 25% das infecções crônicas em crianças evoluem para cirrose ou câncer de fígado. Hepatite Fulminante (1%) HEPATITE B GRUPOS DE RISCO: Vítimas de abuso sexual; Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por VHB; Comunicantes sexuais de portadores de HVB; Profissionais de saúde; Hepatopatias crônicas e portadores de hepatite C; Doadores de sangue; Hemofílicos e talassëmicos; Transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea; Doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; Nefropatias crônicas/ dialisados/ síndrome nefrótica Convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de VHB; Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; Fibrose cística (mucoviscidose); Doença de depósito; Imunodeprimidos; Profissionais do sexo. HEPATITE B COMPOSIÇÃO: Antígeno recombinante de superfície do vírus purificado. Tem timerosal como conservante. APRESENTAÇÃO: Forma líquida em frasco de dose única ou multidoses. CONSERVAÇÃO: Conservada na Temperatura entre +2°C e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: Butantan: 15 dias. Serun Institute of India: 28 dias HEPATITE B ESQUEMA BÁSICO: 01 dose: 0 a 30 dias 03 Doses: 0, 1, 6m OBSERVAÇÕES: RECÉM NASCIDOS: Primeira dose com vacina monovalente (até 30 dias de vida), as outras doses com a Pentavalente. NÃO SOROCONVERSÃO: 3 doses (0, 1 e 6m); GESTANTES: em qualquer faixa etária PREMATUROS (menor de 33s): 4 doses (0, 1 e completa esquema com PENTAVALENTE); HEPATITE B IDADE INICIAL: Ao nascer ( preferencialmente nas primeiras 12h.) INTERVALO ENTRE AS DOSES: Primeira para Segunda dose: 30 dias Primeira para a terceira dose: 180 dias OBS: Primeira dose a mais de 6 meses, recomenda-se um intervalo mínimo de 2 meses da 2ª para a 3ª. VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa (< 2anos) e deltóide OBS: Não usar o glúteo VOLUME DA DOSE: 0,5ml até os 19 anos de idade e 1 ml a partir de 20 anos de idade ( Laboratório Butantan – Nacional) e 0,5 ml até os 15 anos de idade e 1 ml a partir de 16 anos de idade ( Laboratório Sanofi – Internacional) OBS: Vide laboratório HEPATITE B PARTICULARIDADES: Em recém-nascidos de mães portadoras de hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até sete dias de vida. HEPATITE B CONTRA-INDICAÇÃO: Reação anafilática a dose anterior; Pessoa que esteja fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma no momento da vacinação; ROTAVÍRUS VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO – VORH PREVENÇÃO: Gastroenterites causada pelo rotavírus dos sorotipos G1 COMPOSIÇÃO: constituída por um sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa (RIX4414), tem como excipiente a sacarose e o adipato dissódico. APRESENTAÇÃO: forma líquida, acondicionada em um aplicador semelhante a seringa. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2° e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO – VORH ESQUEMA BÁSICO: 02 doses Dose 1ª dose 2 dose IDADE PRECONIZADA 2 meses 4 meses Limites Mínimo e Máximo para aplicação da 1ª e 2ª dose Dose 1ª dose 2ª dose IDADE 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO – VORH INTERVALO ENTRE AS DOSES: 60 dias (Mínimo 30 dias ou quatro semanas) VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Oral VOLUME DA DOSE: 1,5 ml A vacina rotavírus humano não pode ser injetada. OBSERVAÇÃO: Higiene pós-vacinação(eliminação do vírus vacinal nas fezes). Lavar as mãos pós manuseio de fraldas. Caso a criança regurgitar ou vomitar não repetir a dose. 26 VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO – VORH CONTRA-INDICAÇÃO: Crianças fora da faixa etária preconizada: Imunodepressão severa; Uso de medicamentos imunossupressores (> 2mg/kg/dia por duas semanas) e quimioterápicos; Crianças com história de alguma doença gastrintestinal crônica ou má-formação congênita do trato digestivo ou história prévia de invaginação intestinal 27 PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE PNEUMOCÓCICA 10V PREVENÇÃO: contra doenças invasivas (sepse, meningites, pneumonia e bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas por 10 sorotipos do Streptococcus pneumoniae (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F). JUSTIFICATIVA: O Streptococcus pneumoniae ou pneumococo é uma bactéria gram-positiva, capsulada, que tem 90 sorotipos imunologicamente distintos de importância epidemiológica mundial na distribuição das doenças pneumocócicas invasivas (pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) e não-invasivas (sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia); PNEUMOCÓCICA 10V COMPOSIÇÃO: Vacina preparada a partir de polissacarídeos capsulares bacterianos purificados do Streptococcus pneumoniae (sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F). APRESENTAÇÃO: forma líquida em frascos unidoses. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2° e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. 30 PNEUMOCÓCICA 10V ESQUEMA VACINAL: Crianças menores de ano Primeira dose : 2 meses Segunda dose: 4 meses Com intervalo de 60 dias e mínimo de 30 dias Reforço: Preferencialmente aos 12 meses. Podendo ser administrado até os 4 anos. Considerar o intervalo de 6 meses após esquema básico. OBSERVAÇÕES: Administre o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose em crianças que iniciaram esquema básico após 6 meses de idade; Crianças de 12 meses a 4 anos, não vacinadas, administrar dose única. PNEUMOCÓCICA 10V VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular profunda, preferêncialmente na área ântero-lateral da coxa VOLUME DA DOSE: 0,5 ml IDADE INICIAL: 2 meses IDADE MÁXIMA: 4 anos, 11 meses e 29 dias INTERVALO ENTRE AS DOSES: 60 dias é o ideal mas, podemos utilizar no mínimo 30 dias. PNEUMOCÓCICA 10V CONTRA-INDICAÇÃO: Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina; Anafilaxia a doses anteriores. MENINGOCÓCICA C MENINGOCÓCICA C PREVENÇÃO: de doenças sistêmicas causadas pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C. MENINGITE: é a ocorrência de um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos (Bactérias, vírus, fungos e outros). A transmissão ocorre freqüentemente pelo contato íntimo com um portador assintomático ou um doente, ou ainda através do contato direto com secreções respiratórias. O período de transmissibilidade persiste até o desaparecimento do meningococo (24h após tratamento) das secreções nasofaríngeas do doente ou portador. Os principais sinais e sintomas da doença são: febre, cefaléia intensa, vômitos, prostração, convulsões e sinais de irritação meníngea, estes muitas vezes ausentes em lactentes. MENINGOCÓCICA C COMPOSIÇÃO: constituída de polissacarídeos capsulares purificados de Neisseria meningitidis do sorogrupo C, tem como adjuvante o hidróxido de alumínio. APRESENTAÇÃO: Frasco ampola de pó liofilizado injetável, além do frasco ampola de solução diluente. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2°C e +8°C. Congelamento: perda de potência e maior risco de EAPV. MENINGOCÓCICA C ESQUEMA VACINAL: Crianças menores de ano Primeira dose: 3 meses Segunda dose: 5 meses Reforço aos 12 meses de idade. Porém pode ser administrado até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. OBSERVAÇÕES: Em crianças entre 12 meses e 4 anos de idade sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto, administre apenas uma dose. MENINGOCÓCICA C IDADE INICIAL: 3 meses. IDADE FINAL: 4 anos, 11 meses e 29 dias. INTERVALO ENTRE AS DOSES: 60 dias é o ideal mas, podemos utilizar no mínimo 30 dias. VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Exclusivamente pela via intramuscular profunda, de preferência na área ântero-lateral da coxa. VOLUME DA DOSE: 0,5 ml . 38 MENINGOCÓCICA C CONTRA-INDICAÇÃO: Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina; Estado febril grave e agudo, sobretudo para que sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos da vacina. VACINA POLIOMIELITE INATIVADA - VIP VACINA INATIVADA POLIOMIELITE - VIP COMPOSIÇÃO: Vacina trivalente, composta por poliovírus (tipo 1, 2 e 3), obtidos em cultura celular e inativados por formaldeído. APRESENTAÇÃO: forma líquida em frascos multidoses ou seringas preenchidas. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2° e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. VACINA INATIVADA POLIOMIELITE - VIP ESQUEMA: Primeira dose : 2 meses Segunda dose : 4 meses Terceira dose: 6 meses IDADE MÍNIMA: 2 meses IDADE MÁXIMA: 4 anos, 11 meses e 29 dias. ATENÇÃO: Com esquema incompleto: completar esquema com VIP mesmo tendo iniciado o esquema com VOP. Criança filha de mãe HIV+ deve receber todas as doses com a VIP, mesmo antes de definição diagnóstica USO SIMULTÂNEO COM OUTRAS VACINAS: Pode ser utilizada com qualquer outra vacina do programa de imunizações. Em caso de administração concomitante, devem ser utilizadas agulhas e sítios de administração diferentes. VACINA INATIVADA POLIOMIELITE - VIP VOLUME DA DOSE: 0,5 ml VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Via Intramuscular. Em bebês utilizar o músculo vasto-lateral da coxa. Em crianças, adolescentes e adultos utilizar o músculo deltóide. OBS: Não deve ser administrada na região glútea, nem por via intradérmica; VACINA INATIVADA POLIOMIELITE - VIP CONTRAINDICAÇÕES: Reação grave a dose anterior de VIP ; Reação anafilática a algum componente da vacina. VACINA POLIOMIELITE ORAL - VOP VACINA CONTRA POLIOMIELITE VIP-VACINA INATIVADA CONTRA PÓLIO VOP-VACINA ORAL CONTRA A PÓLIO PREVENÇÃO: Poliomielite POLIOMIELITE OU “PARALISIA INFANTIL”: é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flácida, de início súbito. Causada por poliovírus pertencem ao gênero enterovírus, da família Picornaviridae, e apresentam dois sorotipos: I e III. VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL - VOP COMPOSIÇÃO: Vacina Bivalente (Poliovírus tipos I e III atenuados), tem como adjuvante o cloreto de magnésio e, estreptomicina e eritromicina como conservantes. APRESENTAÇÃO: Forma líquida, em frasco multidoses, geralmente em forma de bisnaga. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2°C e +8°C. VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: 1- Após aberto o frasco usar por 5 dias; 2- Em vacinação extra-muro, desprezar no mesmo dia. VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL – VOP ESQUEMA: 1 Reforço: 15 meses 2 Reforço: 4 anos PARTICULARIDADES Crianças até 5 anos sem comprovação vacinal administre 3 doses com VOP, com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias. Pode ser administrada até 6 anos, 11 meses e 29 dias. Crianças de 5 anos ou mais, com esquema incompleto: complete com VOP respeitando o intervalo entre as doses; Nessa faixa-etária não há necessidade de reforço. VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL – VOP VIA DE ADMINISTRAÇÃO: oral VOLUME: 2 gotas INTERVALO ENTRE OS REFORÇOS: 6 meses INTERVALO ENTRE A TERCEIRA VIP E A PRIMEIRA VOP: 6 meses VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL – VOP CONTRA-INDICAÇÕES • Pessoas com imunodeficiência , neoplasias ou uso de terapia imunossupressora; • Usuários com hipersensibilidade sistêmica aos componentes da vacina; • Histórico de paralisia flácida associada a dose anterior da VOP; • Usuários com contato domiciliar de imunodeprimidos; Lactentes e crianças internadas em UTI. PENTAVALENTE PENTAVALENTE PREVENÇÃO: Difteria, tétano, Coqueluche e meningite ou outra infecções causada pelo Haemophilus influenza tipo B e hepatite B COQUELUCHE: Doença infecciosa aguda, transmissível,que compromete especificamente o aparelho respiratório (traquéia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca, causada pela bactéria, Bordetella pertussis. Transmitida diretamente de pessoa a pessoa, através da tosse, espirro ou fala. PENTAVALENTE ESQUEMA BÁSICO: 03 doses (2 meses, 4 meses e 6 meses. O reforço aos 15 meses e 4 anos é feito com a DTP. IDADE INICIAL: A partir de 2 meses de idade. INTERVALO IDEAL ENTRE AS DOSES: 60 dias e, mínimo de 30 dias VOLUME DA DOSE: 0,5 ml VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Via intramuscular, no vasto lateral da coxa. OBS: Em crianças acima de 2 anos de idade, pode ser utilizada a região deltóide, na face superior do braço. Não deve ser administrada na região glútea, nem por via intradérmica. PENTAVALENTE COMPOSIÇÃO: É composta por toxóides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, antígeno de superfície de hepatite B (HBs-Ag), e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae do tipo b. Tem como adjuvante o fosfato de alumínio e timerosal como conservante. APRESENTAÇÃO: Forma líquida de suspensão injetável em ampola unidose. PENTAVALENTE CONSERVAÇÃO: Conservada na Temperatura entre +2°C e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. USO SIMULTÂNEO COM OUTRAS VACINAS: Pode ser utilizada com qualquer outra vacina do programa de imunizações. Em caso de administração concomitante, devem ser utilizadas agulhas e sítios de administração diferentes. PENTAVALENTE CONTRAINDICAÇÕES: Reação anafilática a dose anterior ou a qualquer componente; Crianças com quadro neurológico em atividade; Crianças que apresentaram convulsões até 72 horas após administração da vacina; Crianças que apresentaram colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após administração da vacina(notificação); Crianças que apresentaram encefalopatia aguda depois de sete dias após a administração da vacina (notificação e suspensão da vacina, será utilizada a DT); A partir de 7 anos TRÍPLICE VIRAL TRÍPLICE VIRAL PREVENÇÃO: Protege contra o sarampo(95 a 99%), caxumba(95 a 99%) e rubéola (75 a 90%) SARAMPO: Doença infecciosa aguda grave, transmissível e extremamente contagiosa, caracterizada por sintomas gerais e pela presença de exantemas, causada pelo vírus RNA pertencente ao gênero Morbilivirus , família Paramyxoviridae. É transmitida diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar . Mancha de Koplic RUBÉOLA: Doença aguda, infecciosa transmissível, muito contagiosa, causada pelo vírus RnA, família Togaviridae. Transmitida diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar Complicações: Síndrome da rubéola congênita. 58 TRÍPLICE VIRAL COMPOSIÇÃO: composta por vírus (atenuados) das cepas Wistar RA 27/3 do vírus da rubéola, Schwars do sarampo e RIT 4385, derivada de Jeryl Lynn, da caxumba. Tem como excipientes albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos. APRESENTAÇÃO: Liofilizada, frasco monodose ou multidose, acompanhado de diluente. OBS CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2°C a +8°C. OBS: O diluente deve estar na mesma temperatura da vacina no momento da aplicação. VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: Laboratório Bio-Manguinhos/Fio Cruz = 8 horas Laboratório Sanofi Pasteur = 6 horas TRÍPLICE VIRAL- ESQUEMA BÁSICO O esquema básico da vacina e de duas doses nas seguintes situações: 12 meses a 19 anos de idade: duas doses Primeira dose (12 meses ) = vacina tríplice viral Segunda dose (15 meses ) = vacina tetra viral De 2 a 19 anos de de idade não vacinadas: duas doses com a vacina tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre as doses. Considere vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente de sarampo, caxumba e rubéola. 20 a 49 anos de idade: administre uma dose. Considere vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina com componente de sarampo, caxumba e rubéola (TV) ou sarampo e rubéola (DV). TRÍPLICE VIRAL PARTICULARIDADES Para profissionais de saúde independente da idade: administrar duas doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina tríplice viral ou dupla viral. ATENÇÃO: • Em situação de bloqueio vacinal em crianças menores de 12 meses, administre uma dose entre 6 meses e 11 meses de idade, considerada válida para rotina. • Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até um mês após a vacinação. • Não administre simultaneamente com a vacina febre amarela em crianças menores de 2 anos, estabelecendo o intervalo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado, utilize o mínimo de 15 dias. TRÍPLICE VIRAL TRÍPLICE VIRAL IDADE INICIAL: A partir de 12 meses INTERVALO ENTRE AS DOSES: 30 dias VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Subcutânea, no músculo deltóide. VOLUME DA DOSE: 0,5 ml TRÍPLICE VIRAL CONTRA-INDICAÇÃO: Reação anafilática a dose anterior; Imunodeficiência clínica ou laboratorial grave; Gestação. TETRAVIRAL TETRA VIRAL COMPOSIÇÃO: composta por vírus vivos (atenuados) das cepas Schwarz do sarampo, RIT 4385 (derivada de Jeryl Lynn, da caxumba), RA 27/3 (do vírus da rubéola) e OKA (da varicela). APRESENTAÇÃO: Liofilizada, frasco unidose ou multidose, acompanhado de diluente. OBS CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2°C a +8°C. OBS: O diluente deve estar na mesma temperatura da vacina no momento da aplicação. TETRA VIRAL ESQUEMA VACINAL: uma dose aos 15 meses de idade em crianças que tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. Em crianças que não foram oportunamente vacinadas aos 15 meses de idade, poderão ser vacinadas até 01 ano, 11 meses e 29 dias. OBSERVAÇÕES: • Em crianças menores de 2 anos, não administre tal vacina simultaneamente com a vacina febre amarela e estabeleça o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo Indicado. TETRA VIRAL IDADE INICIAL: A partir de 15 meses IDADE FINAL: 23 meses INTERVALO ENTRE AS DOSES TRÍPLICE VIRAL E TETRA VIRAL: 30 dias VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Subcutânea, no músculo deltóide. VOLUME DA DOSE: 0,5 ml TETRA VIRAL CONTRA-INDICAÇÃO: Reação anafilática a dose anterior; Imunodeficiência clínica ou laboratorial grave; OBSERVAÇÕES: • Os eventos adversos após a administração da vacina, quando ocorrem, são geralmente benignos; • Os vacinados podem apresentar hipertermia entre o 4º e o 12º dia. HEPATITE A HEPATITE A PREVENÇÃO: Infecção causada pelo vírus da hepatite A. COMPOSIÇÃO: Contem antígeno do vírus da hepatite A. Tem como adjuvante o hidróxido de alumínio e não contem antibióticos. Na dependência da apresentação, pode ter o fenoxietanol como conservante. APRESENTAÇÃO: forma líquida em frasco monodose CONSERVAÇÃO: Conservada na Temperatura entre +2°C e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. CONTRA INDICAÇÃO: História de reação anafilática a algum componente da vacina. HEPATITE A ESQUEMA BÁSICO: Uma dose aos 15 meses OBS: Situações especiais podem requerer esquemas diferenciados, aplicado no CRIE. IDADE INICIAL: 15 meses IDADE FINAL: 23 meses VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular VOLUME DA DOSE: 0,5 ml DTP DTP PREVENÇÃO: Difteria, tétano e coqueluche. COMPOSIÇÃO: Combinaçãode toxóides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis ( células inteiras, tendo o hidróxido de alumínio como adjuvante e timerosal como conservante. APRESENTAÇÃO: forma líquida em frascos multidoses. CONSERVAÇÃO: Conservada na Temperatura entre +2°C e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. DTP ESQUEMA: 1° reforço: 15 meses ( O intervalo deve ser 6 a 12 meses após o término da vacinação básica com a pentavalente). 2° reforço: uma dose aos 4 anos de idade. ( Intervalo mínimo de 6 meses entre os reforços). VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular profunda IDADE INICIAL: 15 meses. INTERVALO ENTRE AS DOSES: 60 dias (Mínimo 30). VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: Butantan: 15 dias Serun Institute of India: 4 semanas Biofarma: 4 semanas A DTP só pode ser administrada até 6 anos, 11 meses e 29 dias DTP PARTICULARIDADES Crianças com 4 anos de idade, sem nenhum reforço, administrar 2 reforços, considerando o intervalo de seis meses entre os reforços. Crianças entre cinco e seis anos de idade, que apresente um reforço, administrar um segundo reforço. E crianças sem nenhum reforço,administrar apenas 01 reforço. DTP CONTRAINDICAÇÕES: Reação anafilática a dose anterior ou a qualquer componente; Crianças com quadro neurológico em atividade; Crianças que apresentaram convulsões até 72 horas após administração da vacina; Crianças que apresentaram colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após administração da vacina(notificação); Crianças que apresentaram encefalopatia aguda depois de sete dias após a administração da vacina (notificação e suspensão da vacina, será utilizada a DT); A partir de 7 anos dT DUPLA ADULTO (dT) DUPLA BACTERIANA PREVENÇÃO: Difteria e tétano TÉTANO: Doença infecciosa aguda não contagiosa. É uma toxinfecção causada pela toxina do bacilo (Clostridium tetani) tetânico, introduzida no organismo através de ferimentos ou lesões de pele. A transmissão ocorre pela transmissão dos esporos em uma solução de continuidade da pele e mucosas, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. O período de incubação é de 1 dia e alguns meses , geralmente de 3 a 21 dias.Os sinais e sintomas são febre baixa ou ausente, hipertonia muscular, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísiticas, disfagia (dificuldade de deglutir), trismo, opistótono, rigidez muscular progressiva, insuficiêincia respiratória. DUPLA ADULTO (dT) DUPLA BACTERIANA COMPOSIÇÃO: associação dos toxóides diftérico e tetânico, tendo o hidróxido ou fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como conservante. APRESENTAÇÃO: Líquida, em frasco unidose ou multidose. CONSERVAÇÃO: Conservada na Temperatura entre +2°C e +8°C. Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: 15 dias ou vide bula DUPLA ADULTO (dT) DUPLA BACTERIANA ESQUEMA BÁSICO: 3 doses O aumento do intervalo entre as doses não invalida as anteriores e não exige que se reinicie o esquema; Reforço de 10 em 10 anos para toda a vida; Considerar doses anteriores com Tetra, Penta e DTP, apenas dando sequência ao esquema; Em gestantes o reforço deverá ser de 5 anos ou para aquelas que iniciaram esquema, a última dose deve ser aplicada pelo menos 20 dias antes da DPP. 81 DUPLA ADULTO (dT) DUPLA BACTERIANA IDADE INICIAL: dT – a partir de 7 anos INTERVALO ENTRE AS DOSES:: 60 dias (Mínimo 30 dias). VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular profunda, preferencialmente, na região do detóide VOLUME DA DOSE: 0,5 ml DUPLA ADULTO (dT) DUPLA BACTERIANA CONTRA-INDICAÇÃO: Reação anafilática a dose anterior; Eventos neurológicos subseqüentes à aplicação da vacina dupla bacteriana constitui contra-indicação absoluta para administração de outras doses dessa vacina. dTpa VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE (PERTUSSIS ACELULAR) TIPO ADULTO – dTpa 2014: Considerando a situação epidemiológica da coqueluche e a necessidade de proteger contra a doença o binômio mãe-filho, a vacina dTpa contra a difteria, tétano e pertussis acelular foi incorporada ao Calendário de Nacional de Vacinação para a gestante e os profissionais de saúde que atendam recém-nascidos nas maternidades e UTIs neonatais, reforçando as estratégias de controle já vigentes. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE (PERTUSSIS ACELULAR) TIPO ADULTO – dTpa ESQUEMA VACINAL: Situações Condutas Orientações técnicas Gestantes NÃO vacinadas previamente. Administrar três doses de vacinas contendotoxoidestetânico e diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. Administrar asduas primeiras doses dedTe a última dose dedTpa,preferencialmente entre 27ª e 36ª semanas de gestação. Ao completar o esquema a gestante terá recebido duas dedTe uma dose dedTpa. Gestantes vacinadas com uma dose de dT. Administrar uma dose dedTe uma dose dedTpa(entre 27ª e 36ª semanas de gestação) com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Ao completar o esquema a gestante terá recebido duas dedTe uma dose dedTpa. Gestantes na 27ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com duas doses de dT. Administrar uma dose dadTpa,com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias da ultima dose recebida. Ao completar o esquema a gestante terá recebido duas dedTe uma dose dedTpa. Situações Condutas Orientações técnicas Gestantes na 27ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com três doses dedT. Administrar uma dose dedTpa,com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias da ultima dose recebida. Ao completar o esquema a gestante terá recebido três dedTe uma dose dedTpa. Gestantes na 27ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com três doses dedTe com dose de reforço há menos de cinco anos. Administrar uma dose dedTpa,com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias da ultima dose recebida. Mesmo com esquema completo (três doses dedT) e ou reforço comdT, a gestante deverá receber uma dose dedTpaa cada gestação. Esta dose dedTpadeve ser considerada como reforço. Esta dose deverá ser administrada mesmo nos casos em que a gestante já tenha recebido anteriormente um reforço, em período inferior a cinco anos. Gestantes na 27ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com três doses dedTe com dose de reforço há mais de cinco anos. Administrar uma dose dedTpa. Gestantes na 27ª a 36ª semanas de gestação, vacinada com pelo menos uma dose dedTpana rede privada. Se aplicoudTpaem gestação anterior, aplicardTpana gestação atual e seguir orientações acima citadas. Se aplicoudTpana gestação atual, seguir orientações acima citadas VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE (PERTUSSIS ACELULAR) TIPO ADULTO – dTpa ESQUEMA VACINAL: VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE (PERTUSSIS ACELULAR) TIPO ADULTO – dTpa ESQUEMA VACINAL PROFISSIONAIS DE SAÚDE INDICAÇÃO: médico anestesista, ginecologista, neonatologista, obstetra, pediatra, enfermeiro e técnico de enfermagem que atendam recém-nascidos nas maternidades e UTIs neonatais. COM ESQUEMA DE VACINAÇÃO BÁSICO COMPLETO dT: Administração da dTpa e reforço a cada dez anos com dTpa COM ESQ DE VACINAÇÃO BÁSICO PARA TÉTANO INCOMPLETO: Menos de três doses: administrar uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses da vacina contendo o componente tetânico VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE (PERTUSSIS ACELULAR) TIPO ADULTO – dTpa VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular profunda, preferencialmente, na região do detóide VOLUME DA DOSE: 0,5 ml CONSERVAÇÃO: A vacina deve ser armazenada e transportada entre +2ºC a +8ºC e protegida da luz. Não deve ser congelada VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE (PERTUSSIS ACELULAR) TIPO ADULTO – dTpa CONTRAINDICAÇÕES Anafilaxia e eventos neurológicos subsequentes à administração da dT e dTpa; Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina. PRECAUÇÕES História previa de síndrome Guillain-Barré até seis semanas após receber vacina contendo toxóide tetânico; Progressiva doença neurológica, até estabilização do quadro clínico; Doença aguda moderada ou grave; Reação local intensa (dor, edema, hemorragia) após dose de vacina contendo toxoide tetânico ou diftérico em doses futuras. FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA PREVENÇÃO: Febre Amarela FEBRE AMARELA: Doença infecciosa febril aguda, de curta duração, com gravidade variável. A doença ataca o fígado e os rins e pode levar a morte. Existem dois tipos de febre amarela: urbana e silvestre causada pelo vírus amarílico. É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectados e pela picada de mosquitos silvestres do gênero Haemagogus . O sangue dos doentes é infectante para os mosquitos cerca de 24-48 horas antes do aparecimento dos sintomas, de 3 a 5 dias após o início da doença. - Febre amarela urbana: Ser humano é o único reservatório. - Febre amarela silvestre: Os primatas (macacos) são os principais reservatórios, sendo o homem o hospedeiro acidental. FEBRE AMARELA COMPOSIÇÃO: constituída de vírus vivo atenuado da febre amarela derivados da linhagem 17DD, tem como excepientes a sacarose, o glucamato de sódio, o sorbitol, a eritromicina e a canamicina. APRESENTAÇÃO: Liofilizada, em frasco multidoses, além das ampolas diluentes. CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2°C e +8°C. O diluente deve estar na mesma temperatura da vacina. VALIDADE DO FRASCO APÓS ABERTO: 5 doses = 6 horas 10 doses = 6 horas 50 doses = 4 horas FEBRE AMARELA – ESQUEMA VACINAL FEBRE AMARELA – ESQUEMA VACINAL OS DADOS SÃO ESSENCIAIS NO CARTÃO FEBRE AMARELA IDADE INICIAL: 9 meses Em caso de bloqueio pode ser administrada á partir de 6m (não considerar esta dose de bloqueio válida para rotina, revacinar aos 9 meses). IDADE FINAL: Não se aplica. VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: subcutânea, no músculo deltóide VOLUME DA DOSE: 0,5 ml FEBRE AMARELA PARTICULARIDADES: Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do Manual do Crie. Em crianças menores de 2 anos de idade não vacinadas contra a febre amarela, não administrar as vacinas tríplice viral ou tetra viral simultaneamente com a vacina febre amarela. Pode ser administrada simultaneamente ou com qualquer intervalo, com todas as vacinas com excessão da primeira dose da vacina tríplice viral ou tetra viral em crianças menores de 2 anos de idade, como referido anteriormente. FEBRE AMARELA CONTRA-INDICAÇÃO: Para crianças menores de 6 meses de idade; Anafilaxia após ingestão de ovo de galinha; Imunodeprimido, independente do risco de exposição (risco de complicações pós vacinal e menor resposta imunológica); Portadores de doenças auto imunes; PRECAUÇÕES: Gestantes e mulheres que estão amamentando (adiar até a criança completar 6 meses); Primovacinação em pessoas com 60 anos ou mais, doenças neurológicas ou autoimunes (avaliar risco- benefício), Anafilaxia após ingestão de ovo de galinha (aplicar somente em ambiente hospitalar) HPV QUADRIVALENTE VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E 18 (RECOMBINANTE) (HPV) PREVENÇÃO: Câncer de Colo de Útero, Vulvar, Vaginal e anal, lesões pré cancerosas ou displásicas, verrugas genitais e infecções causadas pelo HPV. INDICAÇÃO: Jovens do sexo feminino de 9 a 13 anos Mulheres de 09 a 26 anos HIV positivas. VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E 18 (RECOMBINANTE) (HPV) COMPOSIÇÃO: vacina quadrivalente recombinante e inativada, constítuida por proteínas L1 do HPV tipos 6, 11, 16 e 18. Contém como excipientes o adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injetáveis. APRESENTAÇÃO: forma de suspensão injetável em frasco-ampola unidose OBS CONSERVAÇÃO: Conservada na temperatura entre +2°C a +8°C Congelamento: perda de potência e risco de EAPV. VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E 18 (RECOMBINANTE) (HPV) ESQUEMA VACINAL: 2 doses - zero e 6 meses ESQUEMA VACINAL MULHERES HIV POSITIVAS: 3 doses (zero, 60 dias e 180 dias) – Faixa-etária de 9 a 26 anos, 11 meses e 29 dias. VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E 18 (RECOMBINANTE) (HPV) IDADE INICIAL: A partir de 9 anos IDADE FINAL PARA A SEGUNDA DOSE DA ROTINA: 14 anos, 11 meses e 29 dias. INTERVALO ENTRE AS DOSES: 60 dias ou, no mínimo,30 dias VIA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Intramuscular, no músculo deltóide. VOLUME DA DOSE: 0,5 ml VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E 18 (RECOMBINANTE) (HPV CONTRA-INDICAÇÃO: Reação anafilática a dose anterior; Hipersensibilidade a algum componente da vacina; Gestação. OBSERVAÇÕES: • Vacinar a adolescente sentada e mantê-la por 15 minutos em observação ( EVITAR A REAÇÃO DE ANSIEDADE). CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 2016 Grupo Alvo Idade BCG Hepatite B Penta/DTP VIP/ VOP Pneumo 10V Rotavírus Humano MeningoC Febre Amarela Hepatite A Tríplice Viral Tetra Viral HPV Dupla Adulto dTpa Criança Ao nascer Dose única Dose ao nascer 2 meses 1ª dose (Penta) 1ªdose (VIP) 1ª dose 1ª dose 3 meses 1ª dose 4 meses 2ª dose (Penta) 2ª dose (VIP) 2ª dose 2ª dose 5 meses 2ª dose 6 meses 3ª dose (Penta) 3ª dose (VIP) 9 meses Dose Inicial 12 meses Reforço Reforço 1ª dose 15 meses 1ª Reforço (DTP) 1ª Reforço (VOP) Dose Única Dose Única 4 anos 2ª Reforço (DTP) 2ª Reforço (VOP) Único Reforço Adolescentes 10 a 19 anos 3 doses, a depender da situação Vacinal Uma dose e um reforço único após 10 anos, a depender da situação vacinal 2 doses, a depender da situação vacinal 2 doses (9 a 13 anos) Reforço a cada 10 anos, a depender da situação vacinal. Adulto 20 a 59 anos 3 doses, a depender da situação Vacinal Uma dose e um reforço único após 10 anos, a depender da situação vacinal 1 dose (até 49 anos) Reforço a cada 10 anos, a depender da situação vacinal. Idoso 60 anos ou mais 3 doses, a depender da situação vacinal. Uma dose e um reforço único após 10 anos, a depender da situação vacinal Reforço a cada 10 anos, a depender da situação vacinal. Gestante 3 doses, a depender da situação Vacinal 3 doses, a depender da situação vacinal. Antecipar reforço para 5 anos. Uma dose a cada gestação entre a 27ª e a 36ª semana. REGISTRO Registro A comprovação da vacina é feita por meio do cartão ou caderneta de vacinação, emitido pelas unidades públicas e privadas, devidamente credenciadas no âmbito do SUS, contendo as seguintes informações: Dados pessoais: Nome completo, data do nascimento e endereço; Nome da vacina; Data; Registro 4. Número do lote; 6. Laboratório Produtor; 7. Unidade vacinadora e 8. Nome do vacinador REGISTRO NO SIPNI
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