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_________________________________________________________Programação em STEP-5_____________ ___________________________________________________________________________________________ Programação em STEP-5 Controladores Programáveis O Conrolador programável (PLC) é destinado ao controle de processos industriais sendo que a sua função básica é a de substituir uma lógica feita por relês, módulos temporizadores, pirômetros, etc, por uma lógica armazenada em sua memória de programa. Os vários modelos existentes no mercado se diferenciam pela sua capacidade de pontos de entrada e saídas ( Input/Output ou I/O ), pela capacidade de memória, recursos de programação, etc. Estrutura Básica Fonte de alimentação Memória do programa CPU (unidade central de processamento) Módulos de interface (entradas e saídas) Bus de comunicação Bus BUS é o elemento de interligação entre a CPU, memória e módulos de interface que nada mais é do que um sistema de condutores. Entradas / Saídas Para que as CPU's dos PLC's possam realizar as suas funções de controle, elas precisam receber informações do campo. Para que estas informações cheguem até a CPU, existem módulos de entrada e saída, ou seja, módulos que servirão de interface entre a CPU e os sinais provenientes do processo a ser controlado. Estes módulos servem para tornar compatíveis os níveis de sinais de tensão e corrente que são provenientes dos sensores de campo, com o nível de sinal com o qual a CPU pode receber suas informações. Tipos de sinais As informações e dados são representados e transmitidos ao PLC por meio de sinais. O sinal é uma parte ou o todo de uma informação. Sinais analógicos Um sinal analógico é a representação de uma grandeza que pode assumir no decorrer do tempo, qualquer valor entre dois limites determinados. Por exemplo: A tensão proporcional a temperatura, entregue por um termoelemento. Sinais binários As grandezas físicas, as quais são atribuídos unicamente dois valores ou níveis chamamos de grandezas binárias. Por exemplo: Contato aberto-contato fechado / nível baixo-nível alto. Nível lógico de sinal Nível lógico "0" corresponde a inexistência de tensão - desernegizado. Nível lógico "1" corresponde a existência de tensão - energizado. Flags Nem sempre a utilização dos sinais provenientes dos módulos de entradas e saídas (digitais ou analógicas), são suficientes para a elaboração de programas. Para estes casos, os PLC's da Siemens possuem àreas de memória que podem ser utilizadas como elementos auxiliares, assim como os contatos auxiliares comumente encontrados em contatores e relés. Estes elementos auxiliares foram denominados " FLAGS ". Os flags podem ser utilizados na forma de bit, byte ou word. Nos programas elaborados na linguagem " STEP-5 " serão utilizadas as seguintes denominações para flag's: Flag = F Flag-byte = FY Flag-word = FW Podemos ainda dividir os "FLAG's" em duas categorias: Flag's Remanentes Os flag's remanentes são assim denominados pois os circuitos de memória onde os mesmos se encontram, são alimentados por uma bateria. Em caso de queda de energia os flag's remanentes permanecem em seu estado atual, ou seja, se estiverem em "1" assim continuarão. Flag's não remanentes Os circuitos de memória destes flag's não são alimentados por bateria. Isto faz com que um flag que se encontre em nível lógico " 1 " vá para nível lógico "0" no caso de falta de energia elétrica. � Exercícios: 1)Qual é a função básica de um PLC? 2) Qual a sua estrutura básica? 3) Que tipos de sinais podem ser transmitidos a um PLC? 4) O que é um FLAG? Explique a diferença entre um FLAG Não Remanente e um FLAG Remanente.� Definição de endereço (CPU S5 95 U) Numeração do slot O PLC poderá ter no máximo quatro trilhos. Poderão ser utilizados 16 unidades de bus (32 slots). Os slots são numerados em sequência. A numeração começa no "0", sendo este o slot ao lado da CPU. Se existe ou não um módulo conectado a unidade de bus, não faz diferença, a numeração dos slots será a mesma. Módulos Digitais Os módulos digitais podem ser plugados em todos os slots (de 0 a 31). Somente dois estados de sinais (0 ou 1, ON ou OFF) podem ser transferidos por canal do módulo à CPU ou da CPU ao módulo. Cada canal do módulo digital mostra apenas um bit. Por esta razão que devem ser numerados. Módulos Analógicos Os módulos analógicos deverão ser montados entre os slots de 0 a 7. Estes módulos transferem 65.536 informações diferentes por canal analógico. A memória requerida será de 16 bits = 2 bytes = 1 word ou palavra. Os módulos são endereçados byte a byte ou word a word através das operações de carga (L) ou transferência (T). Fundamentos de programação em STEP5 Introdução Um programa especifica as operações que um controlador programável deverá executar para controlar uma tarefa. Em geral utiliza-se uma linguagem específica para se criar o programa. Para a família Simatic S5 foi criada a linguagem chamada STEP-5. Métodos de representação STL (lista de instruções): se assemelha a instruções escritas em mnemônicos. Tem o seguinte formato: 002: A I 32.0 Onde: 002: é o endereço relativo (não é necessário sua digitação) A Operação (é o comando lógico) I é a identificação do operando (no caso uma entrada) 32.0 é o parâmetro do operando (endereço) CFS (Diagrama de blocos de funções): se assemelha a blocos de funções digitais. (Atualmente utilizado no LOGO!) LAD (Diagrama de contatos): se assemelha a contatos de reles. importante: As formas de representação poderão ser visualizadas de acordo com a unidade de programação (PG) utilizada. Cada método de representação apresenta suas próprias características. Um bloco de programa criado em STL, não necessariamente poderá ser convertido em CFS ou LAD. Os três métodos de representação não são compatíveis. Entretanto, programas em CFS ou LAD poderão sempre ser convertidos para STL. Estrutura de programação Para solucionar tarefas complexas se faz necessário dividi-la em pequenas partes. Estas partes serão chamadas de blocos de programa. Cada bloco de programa irá executar uma parte da tarefa e estas partes serão gerenciadas por um único bloco de organização. A linguagem STEP-5 apresenta os seguintes tipos de blocos, para a formação de um programa estruturado: OB (Bloco de Organização): organiza os blocos de controle, pode ser considerado o Programa Principal (OB1). Podem ser numerados de 0 a 255 - OB0 a OB255. PB (Bloco de Programa): são blocos utilizados para a programação das partes da tarefa a ser executada. Podem ser numerados de 0 a 255 - PB0 a PB255. FB (Bloco de Função): são utilizados quando uma parte da tarefa exige operações avançadas ou suplementares. Também utilizado onde uma determinada tarefa se torne repetitiva no programa. Podem ser numerados de 0 a 255 - FB0 a FB255. Existem FB's que são padronizados para determinadas tarefas. (PID, posicionamento, conversão numérica, etc..) DB (Bloco de Dados): são àreas de memória, onde podem ser armazenados dados. Dados estes que poderão ser utilizados pelos FB's, temporizadores, contadores, comparadores, etc. Preparação para programação S5 DOS Instruções de operação STEP-5 versão 6.xx Object Editor Test Management Documentation Change Help Object Este menu é utilizado para organizar as informações dos arquivos e projeto a serem executados. Project: Sub-menu utilizado para a seleção dos parâmetros do projeto. Settings: Sub-menu de seleção dos parâmetros de organizaçãodo projeto. Save: Comando para salvar os dados inseridos nos campos. Save as: Salva os parâmetros com outro nome escolhido. Load: Carrega um arquivo PJ.INI armazenado na memória do próprio micro ou de unidade externa. Blocks Este sub-menu é utilizado para gerenciar blocos e arquivos documentos tanto da PG como do PLC. Directory: Mostra o diretório do equipamento selecionado no sub-menu Setting. Transfer: Transfere os blocos e arquivos para o PLC e vice-versa. Compare: Compara blocos simples com outro bloco e arquivos com arquivos. Delete: É utilizado para apagar blocos no PG e no PLC e arquivos de documentos no PG. DOS files Este sub-menu permite o uso de arquivos sem que os mesmos sejam carregados para o projeto. Directory: Lista o conteúdo do diretório selecionado. Copy: Copia arquivo ou grupo de arquivos. Delete: Apaga arquivo ou grupos de arquivos. PCPM files Este sub-menu é utilizado para manuseio de arquivos em PCPM. Apresenta as mesmas operações do menu DOS files. EDITOR Este menu é utilizado para a criação ou leitura de programas. STEP5 block: Esta função ativa a criação ou leitura de blocos em STL, CFS ou LAD. Os campos para parametrização são mostrados. Nestes campos é selecionado o tipo e número do bloco de programa. Este programa será memorizado no diretório e arquivo pré selecionado no sub-menu Setting. Data Blocks: Esta função permite a criação ou modificação dos parametros dos DB's. DB sreen forms: Esta função permite a parametrização dos DB's de formato de tela. Assignment list: Esta função permite a criação ou modificação de um arquivo de símbolos, utilizados para a leitura do programa. TEST Este menu é utilizado para teste, verificação e funções de start-up com a PG em modo on-line. O modo é selecionado no sub-menu setting. Block status: Esta função permite o teste e a correção dos blocos de programa diretamente no PLC. A seleção do tipo de bloco é feita através dos campos de seleção. Status variables: Esta função permite a monitoração do estado de operandos, pré selecionados durante o processamento do programa pelo PLC. PLC Control: Esta função permite, através da PG em modo online, colocar o PLC no modo STOP ou START, comprimir a memória de usuário. START PLC: Esta função permite o trigger do restart a frio ou do restart a quente do PLC. STOP PLC: Esta função coloca o PLC em modo de operação STOP. Compress memory: Esta função elimina blocos inválidos da memória e reorganiza a memória ativa do PLC. Force Variables: Esta função permite modificar e interfirir nas variáveis do processamento (I/O, flags, etc..) Force outputs: Esta função permite a ativação ou desativação das saídas. O PLC deverá estar no modo de operação STOP. Output PLC info: Esta função ativa informações sobre o status do PLC, conectado a PG. ISTACK: Esta função ativa uma tabela onde são observados os bits de controle e o estado dos mesmos. Com o PLC em estado de operação STOP, o ponto de interrupção é mostrado na tela, para análise da causa da interrupção do ciclo de processamento. BSTACK: Esta função informa o endereço inicial do bloco corrente, o endereço de retorno relativo e absoluto onde houve a interrupção. Output memory contents: Esta função mostra o conteúdo dos endereços absolutos do PLC. Memory configuration: Esta função mostra a configuração da memória de usuário do PLC e a quantidade de memória ocupada pelo programa. System parameters: Esta função mostra parâmetros utilizados pelo PLC. Program test ON: Permite que o bloco de programa seja processado passo a passo no PLC. Program test OFF: Desliga o teste passo a passo do programa no PLC. MANAGEMENT Este menu é utilizado quando se está necessitando de utilitários para a complementação do trabalho com o STEP5. Editando e testando programas. Generate XRF: Cria a lista de referência cruzada do programa ativo. EPROMs: Permite a transferência (blow) de programas em STEP5, selecionando o arquivo, para submódulos de EPROM/EEPROM. Rewire: Permite a troca de endereços dos operandos e os direciona para saídas diferentes. Automatic: Os operandos são renomeados automaticamente, baseados em uma nova lista de símbolos. Manual: Os operandos são renomeados baseados em uma nova lista de símbolos. Assignment list: Este sub-menu permite o processamento das listas de instruções solicitadas para o endereçamento dos símbolos dos operandos do programa de usuário. Select drive: Permite a seleção da unidade de disco para a criação e gravação do programa de usuário. Bus Paths: Permite criar, armazenar e ativar conexões em redes ponto a ponto. DOCUMENTATION Este menu permite a criação de listagens em impressoras ou arquivos tanto do próprio PLC como dos arquivos de programas. Standart output: Permite a listagem básica dos componentes do programa tanto do PLC como dos arquivos onde estão armazenados os programas de usuário. Program structure: Esta função lista toda a estrutura do programa, indicando a sequência de chamadas dos blocos. STEP5 blocks: Permite a listagem dos blocos do programa em qualquer das formas de representação do mesmo (STL, LAD e CSF). Data blocks: Permite a listagem dos blocos de dados do programa. DB screen forms: Lista os DB's que contém as informações do formato da tela. Assignment list: Permite a listagem dos arquivos com os símbolos. XRF list: Gera uma listagem de referência cruzada dos programas selecionados. I/Q/F list: Esta função permite a listagem da lista de I/Q/F (entradas, saídas e flags) Three-in-one: Permite a listagem da estrutura de programa, na sequência da lista de I/Q/F e da lista de referência cruzada. Enhanced Outputs: Este sub-menu ativa as funções para geração de documentos baseados em comandos DOC. Se faz necessário um prévio conhecimento do software KOMDOK. Settings: Este sub-menu permite a parametrização dos dados da impressora e do rodapé. É necessário para a listagem correta dos arquivos de documentos e arquivos de programas. Printers parameters: Permite a parametrização da impressora a ser utilizada no projeto. Os dados são armazenados no arquivo pré selecionado no menu Setting. Edit Footer: Permite a edição do rodapé das páginas a serem impressas. Este rodapé tem um formato de etiqueta de identificação. FURTHER Este menu permite que outros programas do pacote STEP5 sejam utilizados. HELP Menu das informações dos seguintes itens: Key assignment list: indica as funções do teclado Info-STEP5 version: Indica as informações sobre a versão do pacote STEP-5 utilizado. Version of S5 packages: Indica o nome dos arquivos que fazem parte do pacote STEP-5. Programação em STEP-5 A instrução A instrução de comando é a menor parte autônoma do programa do usuário. Instrução de comando: A I 32.0 onde: A é a operação ( o que deve ser feito ) I 32.0 é o operando ( com o que deve ser feito ) Ao fim de uma sequência de instruções de comando utilizamos a instrução BE (block end), indicando o fim do bloco de programação. Chamada de blocos Os blocos são chamados a partir do OB1 com a instrução JU (jump = salto) Quando o processador encontra, durante o programa, uma instrução de chamada (JUMP) desse tipo, é interrompido o bloco que está sendo processado e se inicia o processamento do bloco que foi chamado. Uma vez atingida a última instrução desse bloco (BE), o procesamento do programa retorna ao bloco que fez a chamada e prossegue na instrução seguinte. Exemplo de uma chamada de bloco: OB1 JU PB 100 A I 32.0 JCPB 150 BE Onde: JU é um salto incondicional (não depende de RLO=1) JC é um salto condicional (depende de RLO=1) Operações Básicas AND STL: representado pela letra A, indica uma operação em série. CFS: representado pelo símbolo LAD: representado pela associação série: Exemplo da utilização da operação AND em STL: A I 32.0 A I 32.1 = Q 32.0 BE Na situação acima quando tivermos as entradas 32.0 E 32.1 a saída 32.0 é ligada, o sinal de “ = “ indica que a saída não continuará ligada se uma das entradas vir a 0. Adiante estudaremos uma situação onde a saída continuaria ligada mesmo que uma das entradas viesse a 0. NAND STL: representado pela letra AN, indica uma operação em série invertida. CFS: representado pelo símbolo LAD: representado pela associação série invertida: Exemplo da utilização da operação NAND em STL: AN I 32.0 AN I 32.1 = Q 32.0 BE Na situação acima quando não tivermos as entradas 32.0 E 32.1 a saída 32.0 é ligada, e se qualquer das entradas vir a um a saída 32.0 é desligada. OR STL: representado pela letra O, indica uma operação em paralelo. CFS: representado pelo símbolo: LAD: representado pela associação em paralelo. Exemplo da utilização da operação OR em STL: O I 32.0 O I 32.1 = Q 32.0 BE Na situação acima quando tivermos as entradas 32.0 OU 32.1 a saída 32.0 é ligada. NOR STL: representado pela letra ON, indica uma operação em paralelo invertida. CFS: representado pelo símbolo: LAD: representado pela associação em paralelo invertida. Exemplo da utilização da operação OR em STL: ON I 32.0 ON I 32.1 = Q 32.0 BE Na situação acima, enquanto as duas entradas estiverem desligadas a saída 32.0 estará ligada. Para que a saída 32.0 desligue deveremos ter as duas entradas ligadas. � Exercícios: 1) Faça uma chamada de bloco, utilizando o OB1 para chamar o PB1 quando a entrada 32.5 for acionada. 2) Quando a entrada 32.5 e 32.6 forem ligadas, ligar a saída Q32.2. 3) Quando a entrada 32.3 ou a entrada 33.7 forem ligadas, ligar as saídas 32.7 e 33.5. 4) Enquanto a entradas entradas 32.6 e 32.7 estiverem desligadas, manter a saída 32.2 ligada. Quando ligar a entrada 32.6 e 32.7, ligar a saída 32.2 e ligar a saída 33.0. � Operação de SET / RESET STL: representado pelas letras S (SET) , onde indica a memorização do estado "1" para flags e saídas; R (RESET), indica que o estado memorizado pela função set esta desativado, ou seja coloca em zero o estado de sinal das saídas e ou flags, utilizado também para zerar temporizadores e contadores. Exemplo: A I 32.0 S Q 32.0 A I 32.1 R Q32.0 BE Nesta instrução quando a entrada 32.0 vai a 1 a saída 32.0 também vai a 1 mesmo que a entrada 32.0 volte a 0. Para que a saída 32.0 venha a zero é necessário que a entrada 32.1 vá a 1 resetando a saída 32.0. � Exercícios: 1) Gerar um monopulso com a entrada 32.0, ou seja, toda vez que a entrada 32.0 for acionada, a saída 32.0 dará um pulso (ligar e desligar) e quando a entrada 32.0 for desligada e novamente ligada, um novo pulso ocorreá na saída 32.0. 1) Desenvolver um intertravamento com o seguinte funcionamento. Quando dermos um pulso em um botão, liga-se um motor e quando este mesmo botão receber outro pulso o motor desligará. � A instrução “LOAD” (carregar) Utilizando a instrução “LOAD” podemos escrever um determinado dado no acumulador 1 ( ACCU1) para que seja utilizado a seguir, porém se antes de utilizarmos o dado que foi carregado no acumulador1 utilizarmos a instrução “ LOAD” para outro dado o valor antigo do acumulador 1 se perderá. A instrução “LOAD” é representada pela letra “L” Temporizadores O programa poderá utilizar as funções de temporização para implementar e monitorar sequências cronológicas. Os PLC’s da família SIMATIC S5 apresentam 5 tipos de temporizadores. Na representação STL temos: SP(pulse time): temporizador para pulso. SE(extended pulse time): temporizador para prolongamento do sinal. SD(on delay): temporizador para retardo na energização. SS(stored on delay and reset): temporizador para retardo na ligação com retenção. SF(off delay): temporizador para retardo no desligamento. Base de tempo 0 = 0,01s 1 = 0,1s 2 = 1s 3 = 10s veja abaixo: L KT 5.2 L Instrução “LOAD” carregar KT Constante de tempo 5 Valor do tempo: de 0 a 999 2 Base de tempo Exemplo de utilização de um temporizador: Quando a chave ligada a entrada 32.0 é acionada, liga-se a saída 32.0 após 5s. A saída 32.0 será desligada quando for acionada a chave que está ligada na entrada 32.1 A I 32.0 L KT 5.2 SD T1 A T1 S Q 32.0 A I 32.1 R Q 32.1 BE � Exercícios 1) Faça uma partida automática estrela-triângulo, utilizando-se dos conhecimentos adquiridos até o momento. � Comparadores Estas operações de comparação, comparam o conteúdo do acumulador 1 com o conteúdo do acumulador 2. Os valores a serem comparados portanto devem ser introduzidos primeiramente nos acumuladores, por exemplo com operações de carga ( LOAD ) Após uma operação de comparação, o acumulador permanece inalterado até uma nova instrução de carga. Nestas comparações podemos ter comparados bytes ou palavras de entrada, saídas, flags, valores de contagem, valores de tempo, constantes de tempo, constantes ou conteúdos de data words. Tipos de comparações Operação Função != F Comparação de igual (( F Comparação de diferente ( F Comparação de maior ( F Comparação de menor (( F Comparação de maior ou igual (( F Comparação de menor ou igual Veja um exemplo abaixo: Vamos comparar dois bytes de entrada do PLC Se IB 32 for maior que IB 33 ligar a saída 32.0 L IB32 L IB33 >F = Q 32.0 BE Contadores Na representação em STL temos: CU - contador crescente ( a cada pulso de um sinal o contador incrementa 1 no seu registrador) CD - contador decrescente ( a cada pulso de um sinal o contador diminui 1 no seu registrador) Set - ativa o contador com um valor determinado em CV CV - valor de contagem R - zera o contador BI - palavra de saída no formato binário DE - palavra de saída em formato BCD Agora vamos ver o exemplo abaixo, utilizando um contador crescente A I 32.0 CU C 1 L KF +5 !=F S Q 32.0 R C 1 A I 32.1 R Q 32.0 BE Neste exemplo, cada pulso da entrada 32.0 incrementa o contador C1. No acumulador carregamos o número 5 que é comparado com C1. Quando o valor do contador é igual ao valor do acumulador a saída 32.0 é ligada. Neste exemplo, para desligarmos a saída 32.0 precisamos de um pulso na entrada 32.1. � Exercícios: 1) Faça um intertravamento com a seguinte sequência: Um sensor conta até 5 peças e liga a saída 32.0 Conta até 10 peças e desliga a saída 32.0 e liga a saída 32.1 Conta até 15 peças e desliga a saída 32.1 e fica pronto para um novo início de contagem. � Blocos de Dados Os blocos de dados (DB’s) não contém instruções STEP-5 como os outros blocos, mas áreas de memória de 16 bits para armazenamento de dados. Os DB’s são usados para armazenar dados necessários para o programa do usuário. Estes dados podem consistir de: Um padrão de bits qualquer desejado; Números (decimal, binário, hexadecimal,etc...); Caracteres alfanuméricos. À estas áreas de memórias dos DB’s damos o nome de Data World (DW). Formato dos dados KM Representação Binária 00000000 00000000 à 11111111 11111111 KF Representação em ponto fixo com sinal + 32767 à - 32768 KH Representação Hexadecimal 0000 à FFFF KY Representação em 2 bytes (direita e esquerda) 0,0 à 255,255 KT Constante do temporizador 000.0 à 999.3 KC Constante do Contador 000 à 999 KS ou S Constante de texto Saltos para marcas Você pode fazer com que um salto fique condicionado à uma determinada ação e que este salto seja para uma posição específica do programa. O salto para marcas é uma operação avançada e só pode ser empregado em FB’s / FX’s. Já conhecemos os saltos JU e JC agora veremos mais dois casos: BEU: é um salto incondicional para o fim do bloco (não depende de RLO) BEC: é um salto condicional para o fim do bloco (depende de RLO) A instrução de marca é simplesmente (M). Apenas nomeando cada marca. Acompanhe o exemplo a seguir: Name: Teste Decl: : A I 32.0 : JC = M001 : A I 32.1 : = Q 32.0 : BEU M001 : A I 32.2 : = Q 32.1 : BE Vamos descrever a instrução: Se a entrada 32.0 liga saltamos para a marca 001, pois JC é um salto condicional, ou seja, depende de uma ação anterior igual a 1 (RLO=1). Na marca um executamos a instrução que seria ligar a saída 32.1 se a entrada 32.2 for ligada. Agora se a entrada 32.0 não for ligada executamos a próxima instrução. Quando a entrada 32.1 estiver ligada, liga-se a saída 32.0. A próxima instrução é o salto BEU, qualquer que seja a ação sempre iremos ao fim do bloco. � Exercícios: 1) Se a entrada 33.7 estiver ligada e se a entrada 32.1 estiver ligada, liga a saída 32.0 após 5s. Agora se a entrada 33.7 estiver desligada e a chave 32.4 ligada, liga a saída 32.0 após 10s. � FB’s Parametrizáveis A parametrização se mostra necessária quando trechos complexos do programa devem ser repetidos com diferentes operandos. Os parâmetros do bloco de programa devem ser definidos quanto a sua espécie e tipo, logo após a colocação do nome do FB. O nome do parâmetro é de livre escolha dvendo porém conter no máximo 4 caracteres, sendo que o primeiro deles deve ser uma letra. Cada bloco pode ter no máximo 40 parâmetros. As seguintes espécies de parâmetros são permitidas. I - Parâmetro de entrada do FB Q - Parâmetro de saída do FB D - Dado B - Bloco T - Temporizador C - Contador Os FLAG’s podem ser considerados como I ou Q dependendo da função dentro do bloco. Se o mesmo foi criado dentro do FB o chamaremos de Q, se foi gerado em outro bloco denominaremos de I. São permitidos os seguintes tipos de parâmetros: BI Para operandos binários BY Para operandos em byte BW Para operandos em palavra (word) D Para operandos em palavra dupla (da CPU 135 em diante) Abaixo temos um exemplo de um FB parametrizado: Name : ITAP Decl : LIGA I BI Decl : DESL I BI Decl : MOTO Q BI Decl : AUX Q BI : A = LIGA : S = MOTO : S = AUX : A = DESL : RB = MOTO : BE OB1 : JU FB 100 NAME : ITAP LIGA : I 32.0 DESL : I 32.1 MOTO : Q 32.0 AUX : Q 0.0 : JU FB 100 NAME : ITAP LIGA : I 32.2 DESL : I 32.3 MOTO : Q 32.1 AUX : Q 0.1 : BE Utilizamos o FB parametrizado FB100 para executar duas funções lógicas idênticas, porém com endereços diferentes. Imagine dez partidas estrela-triângulo tendo sua lógica de funcionamento digitada uma a uma. Assim apenas preenchemos os campos com os devidos endereços de entradas e saídas. � Exercícios: 1) Utilizando FB's parametrizados monte uma partida automática estrela-triângulo. � Causas de interrupção da CPU No menu Test, temos o sub menu ISTACK, que é a causa da interrupção (PLC em STOP) do controlador. Vários podem ser os motivos desta interrupção. Podemos ter um problema de hardware ou mesmo software, veja abaixo o significado das siglas que correspondem as causas de interrupção. Sigla Causa da interrupção Stops Requisição de parada externa (chave do PLC) NB Não usa este campo SUF Erro de substituição (envolve FB parametrizado) TRAF Transferências envolvendo Bloco de Dados NNN Erro com instruções não pertinentes à CPU STS Comando de Stop pelo programa ou pelo PG Stueb Falha de encadeamento de blocos ou parênteses muito longos NAU Falha de alimentação, tensão abaixo do permitido QVZ Quando o PLC é energizado a CPU faz uma verificação do seu hardware. A cada ciclo ela compara a 1ª verificação com a atual, se alguma placa ou fonte não responder ela entra em stop. ZYK Estouro do tempo de supervisão. Ocorre quando o programa é muito longo, mau estruturado. PEU Falha na periferia (quando usa expansão) Parecido com QVZ BAU Problema de bateria (esta opção não é usada nas CPU’s 95 e 115) ASPFA Tudo que envolve sub módulo EPROM ou EEPROM further Generate XRF EPROMS Rewiring Assignment lists Selective drive Bus Paths Project Blocks DOS file PCP/M file End Standart output Enhance output Settings Key assigment list Info - STEP5 version Version of S5 packages STEP 5 block Data Block DB sreen form Assignment list Block status Status Variable PLC Control Force Variables Force Outputs Output PLC info Program test ON Program test OFF & & ( 1 ( 1 ______Téc. Robson N. Vilela__________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________
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