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Os 10 Principios Basicos Da Economia.docx

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Os 10 princípios básicos da economia
Na sua obra “O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade”, os autores James D. Gwartney e Richard L. Stroup apresentam os princípios básicos da economia
Na sua obra “O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade”, os autores James D. Gwartney e Richard L. Stroup apresentam os princípios básicos da economia. Segundo os autores, será mais próspera a nação que organizar-se política e economicamente  de forma a preservar tais postulados fundamentais, assegurando a prevalência da propriedade privada, da liberdade de comércio, dos mercados competitivos e da estabilidade monetária. Eis, de forma resumida, o que os autores expõem sobre cada um destes postulados:
1-  Incentivos são importantes: Segundo os autores, todos os indivíduos reagem a incentivos, isto é, a custos e benefícios, e norteiam suas decisões com base nestes;
2-  Não existe essa coisa de almoço grátis: Aqui, é evidenciado que a escassez impõe limites aos indivíduos, obrigando-os a tomar decisões, que implicam, inevitavelmente, em renúncias. Este é o custo de qualquer decisão, de modo que não se pode evita-lo, mas tão-somente transferi-lo de um indivíduo a outro ou de um grupo a outro;
3-  O intercâmbio voluntário promove o progresso econômico: Uma vez que toda decisão implica renúncias (leia-se custos), e, por outro lado, todo indivíduo é movido por incentivos, é certo que o intercâmbio permite aos componentes de uma sociedade se especializar naquilo que fazem melhor, trocando os frutos de seu trabalho por aquilo que outros produzem com mais facilidade, de modo que todos obtenham vantagens nesta operação. Neste sentido, é de se esperar que os indivíduos somente realizem trocas quando ambos os envolvidos acreditam que estão lucrando com o intercâmbio;
4-  Os custos de transação são um obstáculo ao intercâmbio; reduzir esse obstáculo ajudará a promover o progresso econômico: Neste ponto, os autores assinalam as vantagens obtidas pela supressão dos custos de transação, equiparando as vantagem promovidas pelos intermediários àquelas proporcionadas pelos especialistas;
5-  Os aumentos da renda real dependem dos aumentos da produção real: Trata-se de desmistificar a associação de emprego com renda, tornando claro que o aumento do padrão de vida (renda) está relacionado ao incremento da produtividade;
6-  As quatro fontes de aumento da renda são (a) melhorias da capacidade dos trabalhadores, (b) formação de capital, (c) avanços tecnológicos e (d) melhor organização econômica: Os fatores conjugados facilitam a cooperação social, canalizando esforços para o incremento da produção dos bens e serviços mais valorizados pela população;
7-  A renda é uma compensação pela prestação de serviços a terceiros. O indivíduo recebe uma renda para ajudar outras pessoas: Tem-se aqui uma das noções centrais do capitalismo, qual seja o fato de que a produção de um bem ou serviço valorizado pelos demais reverterá em incremento da renda do seu prestador ou produtor, de modo que este se sentirá motivado a entregar mais e melhores bens e serviços, em um ciclo vantajoso para ambos, produtor e consumidor;
8-  Os lucros direcionam os negócios para atividades que incrementam a riqueza: Trata-se, basicamente, da noção de oferta e demanda. Há incentivos para a produção de bens e serviços desejados e, por outro lado, desincentivos para o desperdício de recursos em produtos pouco valorizados;
9-  O princípio da “mão invisível” – os preços de mercado levam os interesses pessoais e o bem-estar geral a um ponto de harmonia: Mais um componente da noção de oferta e demanda. O preço de um bem sinaliza ao seu produtor toda a informação que este necessita para decidir produzir mais daquele produto ou, pelo contrário, interromper a produção do mesmo, pois a valor que os consumidores estão dispostos a pagar não compensa a sua produção. Portanto, não cabe aos governos estabelecer o preço ou mesmo as quantidades a serem produzidas, uma vez que estas interferências desregulam os mercados;
10-  Ignorar os efeitos secundários e as consequências a longo prazo é a origem mais comum de erros em economia: Mais uma vez, a lição de Frederic Bastiat, posteriormente retomada por Henry Hazlit, faz-se presente, evidenciando a miopia que atinge os legisladores, incapazes de vislumbrar as consequências dos seus atos políticos.

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