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SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA – ELIAS SANTANA .....................................................................................................4 LÍNGUA PORTUGUESA – VIVIANE FARIA .......................................................................................................7 TEXTO – VÂNIA ARAÚJO ...............................................................................................................................10 RACIOCÍNIO LÓGICO – JOSIMAR PADILHA ................................................................................................16 INFORMÁTICA – JEFERSON BOGO ...............................................................................................................23 DIREITO CONSTITUCIONAL – JÚNIOR VIEIRA .............................................................................................27 DIREITO CONSTITUCIONAL – WELLINGTON ANTUNES .............................................................................29 DIREITO CONSTITUCIONAL – LUCIANO DUTRA ........................................................................................31 DIREITO ADMINISTRATIVO – IVAN LUCAS ..................................................................................................36 DIREITO PREVIDENCIÁRIO – CARLOS MENDONÇA ....................................................................................40 4 B R U N O P ILA STR E ELIA S SA N TA N A LÍNGUA PORTUGUESA Professor Elias Santana 1 Aos poucos, o perfil dos transportes nas antigas linhas da Central se modificou para atender, principalmente, aos interesses da mineração e da siderurgia. 1. A forma verbal “modificou” (l. 2), flexionada no singular para concordar com o termo “o perfil” (l. 1), poderia ser corretamente flexionada no plural — modificaram —, caso em que concordaria com o termo “dos transportes nas antigas linhas da Central” (l. 1-2). 1 Não são necessárias muitas considerações para se constatar o óbvio: os engarrafamentos quase perma- nentes em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo provocaram, nos últimos anos, uma queda vertiginosa 5 na velocidade média de suas ruas. 2. A substituição da expressão “Não são necessárias” (l. 1) por “Não é necessário” prejudicaria a correção do texto. � 1 Segundo economistas, os países da América Latina que adotam o livre comércio estão mais prepara- dos para crescer e registram maiores ganhos de pro- dutividade. Os países do Pacífico, mesmo aqueles 5 como o Chile, que ainda dependem de commodi- ties como o cobre, também têm feito mais para for- talecer a exportação. No México, a exportação de bens manufaturados representa quase 25% da pro- dução econômica anual (no Brasil, representa 4%). 3. Sem prejuízo da correção gramatical ou do sentido ori- ginal do texto, a forma verbal “representa” (l. 8) poderia ser flexionada no plural — representam —, caso em que concordaria com “bens manufaturados” (l. 8). 1 Atualmente, há duas Américas Latinas. A primeira conta com um bloco de países — incluindo Brasil, Argentina. 4. A forma verbal “há” (l. 1) poderia ser corretamente subs- tituída por existem. 1 O do dia 16 de outubro dizia respeito a Iolanda, uma jovem paulistana de vinte e um anos de idade, que foi atacada em uma academia de ginástica, na tarde do dia anterior, pelo ex-namorado, com quem 5 havia terminado o relacionamento um dia antes. 5. Na oração “com quem havia terminado o relaciona- mento um dia antes” (l. 4-5), o verbo haver está empre- gado como verbo impessoal. 1 Assim, afasta-se a necessidade de uma discussão geral e mudança social em relação a esses crimes, como se algo entre os dois justificasse a violência, a tortura, o assassinato. 6. A forma verbal “afasta-se” (l. 1) pode ser substituída, com correção gramatical, por “é afastado”. 1 Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro-relâmpago em todo o DF, o que representa redução de 32% do número de ocorrências dessa natureza criminal em relação ao mesmo mês de 2012. 7. A correção gramatical e o sentido da oração “Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de se- questro-relâmpago em todo o DF” (l. 1-2) seriam pre- servados caso se substituísse a locução verbal “foram registrados” por “registrou-se”. 1 Podem-se candidatar ao licenciamento obras audiovisu- ais com duração de cinco a trinta minutos, de qualquer gênero, formato ou ano de realização. 8. Em “Podem-se candidatar” (l. 1), o pronome “se” indica indeterminação do sujeito. 1 Porém, no início da década de 80, com a crise do modelo nacional desenvolvimentista, começou a se desconstruir, de forma gradual, o esquema de financiamento existente. 9. A expressão “começou a se desconstruir” (l. 2) apre- senta sujeito indeterminado pelo pronome “se” e tem, como complemento o objeto, “o esquema de financia- mento existente” (l. 3). 1 Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das 5 reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utili- zar-se do dinheiro que achasse. 10. O termo “se”, na l. 5 e l. 6, pertence à mesma classe gramatical. 1 Não existem dúvidas de que lhe diziam que determi- nado amante tramava contra ele ou que outro des- viava o dinheiro público, mas ele sempre fazia o que a mulher lhe pedia e logo se livrava daqueles homens. 11. O vocábulo “que”, em “diziam que” (l. 1) e em “fazia o que” (l. 3), pertence a classes gramaticais distintas. 1 Outro dado da pesquisa mostra que, em 2010, quase 35 mil negros foram assassinados no país. “Os números deveriam ser preocupantes para um país que aparenta não ter enfrentamentos étnicos, 5 religiosos, de fronteiras, raciais ou políticos”. 5 LÍ N G U A P O R TU G U ES A 12. Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência do texto, poderia ser inserida uma vírgula logo após “país” (l. 2). 1 Alguns estudos foram realizados a partir de navios bra- sileiros e outros, em universidades com os dados mete- orológicos coletados pelos instrumentos que ainda fun- cionam na Antártida. 13. A oração “que ainda funcionam na Antártida” (l. 3-4) particulariza o sentido do termo “instrumentos” (l. 3). 1 Procurávamos criar relacionamentos que facilitassem o acesso a qualquer velharia escrita. Que poderia estar esperando por nós, por que não? 14. Sem prejuízo da correção gramatical do texto, poderia ser empregado o acento indicativo de crase no “a”, em “o acesso a qualquer velharia escrita” (l. 2). 1 São questões que a justiça trabalhista está aprendendo a contemporizar, já que influenciam a convivência no ambiente de trabalho e dizem respeito à saúde do tra- balhador. 15. É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase na expressão “respeito à saúde do trabalhador” (l. 3-4), de modo que sua supressão não prejudicaria a correção gramatical do texto. 1 Os dados fazem parte dos indicadores de desempe- nho do PIM, os quais são apurados mensalmente pela SUFRAMA junto às empresas incentivadas do parque industrial da capital amazonense. 16. O emprego de sinal indicativo de crase em “junto às empresas” (l. 3) é obrigatório porque “junto” exige com- plemento regido pela preposição “a” e, antes de “em- presas”, de acordo com o contexto, há artigo definido feminino plural. G A B A R I T O CONECTIVOS CLASSIFICAÇÃO CONECTIVOS EXEMPLOS Aditivos e, nem (nem...nem), não só...mas também, tampouco, tanto...quanto Não só fez um péssimo trabalho como também cobrou caro. Adversativos mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e É um bom livro, todavia custa caro. Alternativos ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja Ou mude seu comportamento ou mude-sedaqui! Conclusivos Logo, pois (deslocado), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso Você estudou, portanto será aprovado em um bom concurso! Explicativos Pois, que, porque, porquanto Não prejudique as pessoas, porque você pode ser prejudicado! Causais Pois, porque, visto que, como, uma vez que, na medida em que, porquanto, haja vista que, já que A torcida aclamou porque o gol foi lindo! Consecutivos Tão (tamanho, tanto, tal)...que, de modo que, de maneira que Foi tanto amor que os dois acabaram se casando. Concessivos Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese. Embora você tenha boas intenções, é impossível acreditar em suas palavras. Comparativos Como, mais...(do) que, menos...(do) que, , tão...como, tanto...quanto, tão...quanto, assim como O enfermeiro foi mais eficiente que o médico. Condicionais Se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que Se você demorar, eu não vou te procurar. Conformativos Conforme, consoante, como, segundo Segundo pesquisas, o aquecimento global é um efeito natural. Finais Para, para que, a fim de que, de modo que, de forma que, de sorte que, porque Os policiais trabalham para que a segurança seja mantida. Proporcionais À proporção que, à medida que, quanto mais, ao passo que Os homens destroem o planeta à medida que se desenvolvem Temporais Quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que Enquanto os políticos descansam, os brasileiros trabalham arduamente. Obs1 Obs2 1. E 2. C 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. E 9. E 10. E 11. C 12. E 13. C 14. E 15. E 16. C 6 B R U N O P ILA STR E ELIA S SA N TA N A Parte escura: Conjunções coordenativas Parte clara: Conjunções subordinativas adverbiais. Obss.:� É muito comum em provas que conjunções causais sejam usadas em orações com semântica explicati- va, e vice-versa. Obss.:� Sempre estude as semânticas causais, conse- cutivas e concessivas juntas! e : Compare (adversativas com concessivas; condicionais com temporais). Conjunções em negrito: estude-as com atenção! Elas costumam confundir, por serem semelhantes. A N O T A Ç Õ E S 7 LÍ N G U A P O R TU G U ES A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL GRAMÁTICA REDAÇÃO OFICIAL Professora Viviane Faria TEXTO I Os primeiros anos que se seguiram à Proclama- ção da República foram de grandes incertezas quanto aos trilhos que a nova forma de governo deveria seguir. Em uma rápida olhada, identificam-se dois grupos que defendiam diferentes formas de se exercer o poder da República: os civis e os militares. Os civis, representa- dos pelas elites das principais províncias — São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul —, queriam uma república federativa que desse muita auto- nomia às unidades regionais. Os militares, por outro lado, defendiam um Poder Executivo forte e se opunham à autonomia buscada pelos civis. Isso sem mencionar as acirradas disputas internas de cada grupo. Esse era um quadro que demonstrava a grande instabilidade sen- tida pelos cidadãos que viveram naqueles anos. Mas havia cidadãos? Formalmente, a Constituição de 1891 definia como cidadãos os brasileiros natos e, em regra, os naturalizados. Podiam votar os cidadãos com mais de vinte e um anos de idade que tivessem se alistado conforme determinação legal. Mas o que, exatamente, significava isso? Em 1894, na primeira eleição para presidente da República, votaram 2,2% da população. Tudo indica que, apesar de a República ter abolido o critério censitário e adotado o voto direto, a par- ticipação popular continuou sendo muito baixa em virtude, principalmente, da proibição do voto dos analfabetos e das mulheres. No que se refere à legislação eleitoral, alguns ins- trumentos legais vieram a público, mas nenhum deles alterou profundamente o processo eleitoral da época. As principais alterações promovidas na legislação contem- plaram o fim do voto censitário e a manutenção do voto direto. Essas modificações, embora importantes, tiveram pouca repercussão prática, já que o voto ainda era res- trito — analfabetos e mulheres não votavam — e o pro- cesso eleitoral continuava permeado por toda sorte de fraudes. Ane Ferrari Ramos Cajado, Thiago Dornelles e Amanda Camylla Pereira. Eleições no Brasil: uma história de 500 anos. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 2014, p. 27-8. Internet: <www.tse.jus.br> (com adaptações). (CESPE) De acordo com as ideias veiculadas no TEXTO I, 1. Os instrumentos legais acerca da legislação eleitoral que surgiram logo após a promulgação da Constitui- ção de 1891 tinham os objetivos de ampliar a parcela votante da população e diminuir as fraudes ocorridas durante o processo eleitoral, mas fracassaram nesses aspectos. 2. O fim do voto censitário e a manutenção do voto direto foram importantes porque denotaram a preocupação do governo com o povo e constituíram o início do pro- cesso democrático no Brasil. 3. Nos primeiros anos após a Proclamação da República, os civis e os militares discordavam quanto à autono- mia que deveria ser dada pelo governo às unidades regionais. 4. A instabilidade observada nos anos que se seguiram à Proclamação da República deveu-se ao súbito ga- nho de poder dos civis, o que, de acordo com o texto, gerou acirradas disputas com os militares, tradicionais detentores do poder. (CESPE) Julgue os itens que se seguem, acerca das estruturas linguísticas do TEXTO I. 5. Caso as vírgulas que isolam o trecho “representados [...] do Sul —” (1º parágrafo, 3º período) fossem supri- midas, a correção gramatical do texto seria mantida, mas o seu sentido original seria alterado. 6. A inserção de vírgula logo após “Mas” (1º parágrafo, último período) não prejudicaria a correção gramatical do texto, pois, nesse caso, a utilização da vírgula é de caráter facultativo. 7. O trecho “votaram 2,2% da população” (2º parágrafo, 4º período) poderia, sem prejuízo gramatical ou de sentido para o texto, ser reescrito da seguinte forma: 2,2% da população votou. 8. O trecho “que se seguiram à Proclamação” (1º pará- grafo, 1º período) poderia ser reescrito, sem alteração da ideia original nem prejuízo gramatical, da seguinte forma: que seguiram a Proclamação. TEXTO II Mem. 15/2014-CGE/PI Teresina, 10 de outubro de 2014. Ao Sr. José Alves André Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios 1. Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão. 2. Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas. 3. Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678. Atenciosamente, [espaço para a assinatura] [Nome] Controlador-Geral do Estado 8 B R U N O P ILA STR E V IV IA N E FA R IA (CESPE) Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens que se seguem, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI (TEXTO II). 9. Seriam mantidas a correção e a adequação da lingua- gem se fosse inserido o complemento “a Vossa Se- nhoria” imediatamente após a forma verbal “Informo”. 10. Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André. 11. No parágrafo introdutório, exige-se, além da apresen-tação do assunto que motivou a comunicação oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de po- lidez — “Cumpre-me informar que”, por exemplo —, expressão essa que poderia substituir o trecho “Infor- mo que”. 12. Como o memorando é uma forma de comunicação in- terna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente é facultativo. TEXTO III Muitos ilícitos penais praticados no universo do sistema eleitoral revelam gravidade ofensiva muito maior do que a grande maioria dos crimes previstos no Código Penal e em leis especiais. Essa constatação resulta da pluralidade dos bens jurídicos afetados e da densidade das ofensas. A coação para a obtenção do voto, a falsificação de documento de interesse eleitoral, a ofensa à honra durante a campanha e outras modalidades típicas dos crimes submetidos à juris- dição eleitoral (próprios ou impróprios) revelam conseqüên- cias danosas de maior repercussão social mesmo quando, previstas somente no Código Penal e em leis especiais, atentem contra bens e interesses coletivos (incolumidade, administração pública etc.). Vejamos, no parágrafo a seguir, o que nos diz José de Alencar em texto memorável a respeito do sufrágio: O voto não é, como pretendem muitos, um direito polí- tico; é mais do que isso, é uma fração da soberania nacio- nal; é o cidadão. Na infância da sociedade, a vida política absorvia o homem de modo que ele figurava exclusivamente como membro da associação. Quando a liberdade civil des- pontou, sob a tirania primitiva, surgiu para a criatura racional uma nova existência, muito diversa da primitiva; tão diversa que o cidadão livre se tornava, como indivíduo, propriedade de outrem. Para designar essa fase nova da vida, inteira- mente distinta do cidadão, usaram da palavra, pessoa — persona. O voto desempenha atualmente em relação à vida política a mesma função. A sociedade moderna, ao con- trário da antiga, dedica-se especialmente à liberdade civil; nações onde não penetrou ainda a democracia já gozam da inviolabilidade dos direitos privados. Absorvido pela existên- cia doméstica, e pelo interesse individual, o homem não se pode entregar à vida pública senão periodicamente e por breve espaço. Empregando, pois, o termo jurídico em sua primitiva acepção, o voto exprime a pessoa política, como outrora a propriedade foi a pessoa civil, isto é, uma face da individualidade, a face coletiva. Reforma eleitoral: delitos eleitorais, prestação de contas (partidos e candidatos), propostas do TSE. — Brasília: SDI, 2005, p. 34-5. Internet: <www.tse.jus.br> (com adaptações). (CESPE) Cada um dos itens a seguir apresenta uma proposta de reescrita de trecho do TEXTO III — indi- cado entre aspas —, que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta e mantiver o sentido do texto, ou errada, em caso contrário. 13. “Essa constatação [...] densidade das ofensas” (1º parágrafo, 2º período): Essa constatação acarreta na pluralidade dos bens jurídicos afetados e na densi- dade das ofensas. 14. “A coação [...] repercussão social” (1º parágrafo, 3º pe- ríodo): A coação para a obtenção do voto e para a fal- sificação de documento de interesse eleitoral, a ofensa à honra durante a campanha e outras modalidades tí- picas dos crimes submetidos à jurisdição eleitoral (pró- prias ou impróprias) revelam conseqüências danosas de maior repercussão social. 15. “O voto não é, [...] é o cidadão” (3º parágrafo, 1º perío- do): O voto não é um direito político, como pretendem muitos, o voto é mais do que isso, é uma fração da soberania nacional, o voto é o cidadão. 16. “Quando a liberdade [...] diversa da primitiva” (3º pará- grafo, 3º período): Quando a liberdade civil despontou surgiu para a criatura racional, sob a tirania primitiva, uma nova existência, muito diversa da primitiva. 17. “O voto [...] a mesma função” (3º parágrafo, 5º perío- do): Atualmente, o voto desempenha a mesma função em relação à vida política. 18. “Empregando, pois, [...] a face coletiva” (3º pará- grafo, último período): Pois, empregando o termo jurídico em sua primitiva acepção, o voto exprime a pessoa política, como outrora a propriedade foi a pessoa civil, — isto é, uma face da individualidade, a face coletiva. TEXTO IV Senhor Ministro, Convido Vossa Excelência a participar da sessão de encerramento do Fórum Nacional da Educação Básica, a se realizar em 18 de maio de 2014, às 20 horas, no auditório do Ministério da Educação, localizado na Esplanada dos Minis- térios, nesta capital. (CESPE) Considerando o fragmento de comunicação oficial (TEXTO IV) acima, julgue os itens a seguir, com base no Manual de Redação da Presidência da Re- pública. 9 LÍ N G U A P O R TU G U ES A 19. Caso o fragmento apresentado seja parte de um ofício, nele devem ser incluídos o endereço do destinatário, o nome do órgão ou setor do remetente e respectivos endereço postal, telefone e endereço de correio ele- trônico. 20. Caso o remetente dessa comunicação seja um ministro de Estado, o fecho adequado será “Atenciosamente”. (CESPE) A respeito das correspondências oficiais, jul- gue os próximos itens. 21. Os termos técnicos, as siglas, as abreviações e os conceitos específicos empregados em correspondên- cias oficiais prescindem de explicação. 22. Tanto o memorando quanto o telegrama caracterizam-se pela celeridade. 23. O documento adequado para um ministro de Estado submeter ao presidente da República projeto de ato normativo é a exposição de motivos; o adequado para ministro de Estado dirigir-se a outro ministro de Esta- do, independentemente da finalidade da comunicação, é o aviso. TEXTO V A história constitucional brasileira está repleta de refe- rências difusas à segurança pública, mas, até a Constitui- ção Federal de 1988 (CF), esse tema não era tratado em capítulo próprio nem previsto mais detalhadamente no texto constitucional. A constitucionalização traz importantes conseqüências para a legitimação da atuação estatal na formulação e na execução de políticas de segurança. As leis acerca de segu- rança, nos três planos federativos de governo, devem estar em conformidade com a CF, assim como as respectivas estruturas administrativas e as próprias ações concretas das autoridades policiais. Devem ser especialmente observados os princípios constitucionais fundamentais — a república, a democracia, o estado de direito, a cidadania, a dignidade da pessoa humana — bem como os direitos fundamentais — a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança. O art. 144 deve ser interpretado de acordo com o núcleo axiológico do sis- tema constitucional em que se situam esses princípios fun- damentais. Cláudio Pereira de Souza Neto. A segurança pública na Constituição Federal de 1988: conceituação constitucionalmente adequada, compe- tências federativas e órgãos de execução das políticas. Internet: <www.oab.org.br> (com adaptações). (CESPE) Com relação às ideias e a aspectos gramati- cais do TEXTO V, julgue os itens. 24. A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se suprimisse a vírgula antes da conjunção “mas” (1º parágrafo). 25. No primeiro parágrafo, o emprego do acento indicati- vo de crase em “à segurança pública” justifica-se pela regência do termo “difusas” e pela presença do artigo definido a antes de “segurança pública”. 26. Depreende-se do texto que uma das consequências da constitucionalização da segurança pública foi o am- paro legal para a atuação do Estado em ações que visam à segurança. 27. Mantendo-se a coerência e a correção gramatical do texto, o trecho “em que se situam esses princípios fundamentais” (2º parágrafo, último período) poderia ser substituído por aonde se situam esses princípios fundamentais. 28. Sem prejuízo para o sentido originale a correção gra- matical do texto, o segundo período do segundo pará- grafo poderia ser reescrito da seguinte forma: As leis que dispõe sobre segurança devem estar em confor- midade com a CF tanto nos três planos federativos de governo quanto nas respectivas estruturas administra- tivas e nas próprias ações concretas das autoridades policiais. G A B A R I T O 1. E 2. E 3. C 4. E 5. C 6. E 7. C 8. C 9. C 10. C 11. C 12. C 13. E 14. E 15. E 16. E 17. C 18. E 19. C 20. C 21. E 22. C 23. C 24. C 25. E 26. C 27. E 28. E A N O T A Ç Õ E S 10 B R U N O P ILA STR E P R O FESSO R 10 B R U N O P ILA STR E V Â N IA A R A Ú JO INTERPRETAÇÃO TEXTUAL Professora Vânia Araújo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1. Compreensão e interpretação de textos; 2. Tipologia textual; 3. Reescrituras de trechos e parágrafos; 4. Significação das palavras (Semântica); 5. Domínio dos mecanismos de coesão textual; 6. Figuras de linguagem. TEXTOS EM PROSA (DELIMITADOS POR PARÁ- GRAFOS).: • Narrativos; • Descritivos; • Injuntivos (ou instrucionais/prescritivos); • Dissertativos expositivos (informativos); • Dissertativos argumentativos (persuasivos). POESIA (TEXTOS ESTRUTURADOS EM VERSOS).: • Poemas; • Músicas. TEXTOS VERBO-VISUAIS.: • Infográficos; • Charges/Cartuns; • Tiras de quadrinhos. TIPOS TEXTUAIS EM PROSA NARRATIVO Texto que visa a contar histórias verdadeiras (narrativa real) ou fictícias (narrativa ficcional); a relatar fatos, episó- dios, acontecimentos e, portanto, possui uma sequência de acontecimentos (começo, meio e fim), que pode ter sua ordem alterada pelo escritor, dependendo do efeito que ele pretenda alcançar. São exemplos de textos narrativos: notícia de jornal, romance, novela, conto, crônica, anedota e até histórias em quadrinhoss São características da narração.: • Encadeamento de ações e de fatos; • As frases se organizam em uma progressão tempo- ral (relação de anterioridade/posterioridade), tanto que não se pode alterar a sequência sem afetar basicamente o texto; • Texto dinâmico, repleto de verbos que indicam movimento, ação e a própria passagem do tempo. DESCRITIVO Texto que em que é feita a caracterização de pessoas, objetos, ambientes ou situações. Nele, não existe progres- são temporal, visto que apenas destaca as propriedades e os aspectos dos elementos num certo estado (como se estivessem parados). Nos enunciados descritivos, podem até aparecer verbos que exprimam ação, movimento, mas os movimen- tos são sempre simultâneos, não indicando progressão de um estado anterior para outro posterior. A descrição é um processo de caracterização que exige sensibilidade de quem descreve para sensibilizar quem lê; baseando-se, assim, na percepção, nos cinco sentidos (visão, tato, audição, paladar e olfato). São características da descrição.: • A riqueza de detalhes e a presença abundante de adjetivos; • Não existe temporalidade (datas), tanto que se pode alterar a sequência, sem afetar basicamente o sentido; • Texto estático: faz uso reiterado de verbos de estado (e não de ação). INJUNTIVO (INSTRUCIONAL OU PRESCRITIVO) É um texto que visa a dar instruções, avisos, conse- lhos; fazer advertências ou prescreve procedimentos. Nos textos injuntivos, a intenção pode ser apenas instrutiva ou persuasiva. São exemplos de textos injuntivos as receitas culinárias ou médicas; os manuais de instrução; as bulas de remédios; artigos e leis, de modo geral; placas de sinalização; editais de concursos; campanhas comunitárias etc. São características do texto injuntivo.: • Verbos empregados, normalmente, no modo impe- rativo; • Emprego do padrão culto da língua; • Linguagem clara e acessível a todo tipo de pessoas; • Predomínio da função referencial da linguagem, embora a conativa seja também bastante recor- rente. DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO É o texto que visa a influenciar o leitor, por meio de uma linha de raciocínio consistente, procurando convencê- -lo, ante a evidência dos fatos, a concordar e aceitar como correto e válido o ponto de vista expresso. São características de uma argumentação.: • Encadeamento de ideias e raciocínios, com o obje- tivo de convencer o interlocutor. Portanto, trata-se de um texto de caráter persuasivo; • Os assuntos são tratados de maneira abstrata e genérica; • As relações internas e a coerência entre as frases são imprescindíveis para garantir o sentido e, con- sequentemente, ganhar a adesão do leitor para a ideia defendida. São os elementos de coesão e as palavras abstratas que integram a estrutura básica do texto. 11 M A TÉ R IA 11 IN TE R P R ET A Ç Ã O T EX TU A L DISSERTATIVO EXPOSITIVO É o texto que procura somente informar, explicar ou inter- pretar ideias, conceitos ou pontos de vista, por meio de uma explanação imparcial que não conduza à polêmica nem tenha o propósito imediato de persuadir ou formar a opinião do leitor. São características de uma exposição.: • Como tem a finalidade de construir ou transmitir conhecimentos, deve ter o máximo de precisão e rigor nos conceitos e informações utilizados; • Geralmente explica ou fundamenta as afirmações com base em dados objetivos, cientificamente com- provados; • Predomínio da função referencial, ou seja, utiliza uma linguagem precisa, objetiva e impessoal, que obedece ao padrão culto da língua. REESCRITURAS DE TRECHOS E PARÁGRAFOS • Reescrituras são “traduções” que os próprios exa- minadores farão de fragmentos ou parágrafos de um texto (primitivo) e que devem manter a essência informativa do texto original; • São usadas pelos examinadores para cobrar tanto a correção gramatical quanto a manutenção das ideias do texto original. OS TIPOS DE REESCRITURAS (OU TRADUÇÕES) MAIS COMUNS NAS PROVAS DO CESPE/CEBRASPE SÃO.: • PARÁFRASE.: que tem um tamanho aproximado ao do texto original, preservando o seu sentido. • PERÍFRASE.: fica maior do que o original, man- tendo a sua essência. • RESUMO/SÍNTESE.: que fica menor do que o origi- nal, preservando o seu conteúdo. Obss.:� muito cuidado na leitura da assertiva: verifique se o CESPE menciona apenas a correção gramati- cal, apenas a manutenção do sentido ou se alude a ambas. SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS (SEMÂNTICA) • LITERAL/DENOTATIVO é o sentido convencional, real, que não permite mais de uma interpretação, e é igual para todos os falantes da língua. É uti- lizado nos discursos científico, acadêmico ou téc- nico, entre outros. • CONOTATIVO/FIGURADO (contextual) é o sen- tido figurado, diferente do convencional e que nor- malmente não está nos dicionários. Tal sentido advém do contexto em que o vocábulo aparece. É apropriado à linguagem literária, cujas palavras mais sugerem do que informam. Obss.:� o sentido original é a própria significação etimo- lógica do termo, mas que também sofre constan- tes alterações no decorrer do tempo, devido à sua expansão ou generalização. RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE OS VOCÁBULOS.: SINONÍMIA ocorre quando palavras podem ser subs- tituídas umas pelas outras sem prejudicar a compreensão das ideias do texto. Alguns exemplos da relação de sinoní- mia são: rival, adversário e antagonista/cloreto de sódio e sal/unhas e garras/ aguardar e esperar/indivíduo e pessoa etc. • Observe a relação de sinonímia contextual cobrada pelo CESPE: o examinador fez a seguinte asser- tiva: “É possível substituir o vocábulo hemisférica por minuciosa sem que isso altere as relações de sentido do texto”. Veja que, a princípio, parece ser impossível estabe- lecer uma relação de sinonímia entre tais vocábulos, mas no texto o autor dizia: “Eu me considero um consumidortão educado que nunca compra nada sem antes fazer uma tomada hemisférica de preços”. Neste caso, a palavra “minuciosa” não só substitui “hemisférica” como é também o termo mais adequado ao contexto. ANTONÍMIA ocorre quando uma palavra substitui outra, sem prejudicar a correção gramatical ou a compreen- são das ideias de um texto. • Observe a relação de sinonímia contextual cobrada pelo CESPE: o examinador fez a seguinte asser- tiva: “No texto, é possível afirmar que existe uma relação de antonímia entre os vocábulos simples e correto”. • Destaca-se, ainda, a relação de antonímia contex- tual entre os vocábulos “branco” e “vermelho” (utili- zados em um texto de prova), que remetem à ideia de oposição conceitual tanto entre paz e guerra quanto entre pureza e pecado. SAIBA O QUE SIGNIFICAM OS TERMOS MAIS UTILIZA- DOS NOS COMANDOS DAS QUESTÕES DO CESPE.: • CORREÇÃO.: implica obediência às regras gerais da língua (Norma Culta/Norma Padrão); • COESÃO.: ligação que se estabelece entre elemen- tos ou partes do texto e que é efetuada por meio de elementos gramaticais; • COERÊNCIA.: trata das relações de sentido entre as estruturas textuais. É exatamente a adequação entre o que afirma o autor do texto e o que diz o próprio contexto; Obss.:� assim como a coesão se relaciona à parte visível (superfície) do texto, a coerência está atrelada ao que se deduz do todo. Desse modo, a coerência exige uma concatenação perfeita entre as diversas frases, sempre em busca de uma unidade de sen- tido. 12 B R U N O P ILA STR E P R O FESSO R 12 B R U N O P ILA STR E V Â N IA A R A Ú JO • CONCISÃO.: é o resultado do uso de linguagem pre- cisa/enxuta, sem, contudo, comprometer a clareza da informação. O procedimento oposto é a prolixi- dade (encher linguiça), que é considerado defeito. MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL.: • PREPOSIÇÕES.: usadas normalmente para ligar palavras e, assim, estabelecer relações de sentido entre elas; • CONJUNÇÕES.: usadas normalmente para ligar palavras e, assim, estabelecer relações de sentido entre elas; • PRONOMES RELATIVOS.: retomam termos (função anafórica) e os substituem para evitar que se repitam; • PRONOMES DEMONSTRATIVOS.: possuem duas funções: – Relacionais: retomam termos ou ideias no texto (anafóricos); ou antecipam termos ou ideias no texto (catafóricos). – Situacionais: situam (pessoas e coisas) no tempo e no espaço (dêiticos). • ELIPSE.: caracteriza-se como a omissão de qual- quer termo que seja facilmente apreendido pelo contexto; • ZEUGMA.: caracteriza-se como a omissão de verbos/locuções verbais para evitar a sua repetição; • HIPERÔNIMOS.: são vocábulos que têm caráter genérico (sentido mais abrangente); • HIPÔNIMOS.: são vocábulos que têm caráter espe- cífico (sentido mais restrito). FIGURAS DE LINGUAGEM RECORRENTES NAS PROVAS DA BANCA CESPE/CEBRASPE METÁFORA: consiste em utilizar uma palavra ou expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real de sentido entre elas, mas o nosso espírito as associa e depreende entre ambas certas semelhanças. A metáfora tem caráter absolutamente subjetivo e momentâneo. Repare os exemplos: • “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa) (o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento – profundo, inatingível). Obss.:� toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não apa- rece. Mais exemplos: • Meu pai é um leão quando joga futebol. • Minha vida é um jiló. • Eu não acho a chave de mim. METONÍMIA.: ocorre quando empregamos uma pala- vra em lugar de outra, com a qual aquela se achava relacio- nada. A metonímia estabelece uma relação qualitativa entre os termos, ou seja, a implicação entre os conceitos decorre da relação de contiguidade entre eles. Por exemplo, a causa pelo efeito, o continente pelo conteúdo, o autor pela obra, o lugar pelo produto, o instrumento pela pessoa que o utiliza. Veja os exemplos: • Passe-me a manteiga. [manteigueira] • Amanhã irei ao correio. [edifício onde funciona a agência dos Correios e Telégrafos] PERÍFRASE.: consiste no uso de uma expressão que designa um ser (coisas ou animais) por meio de caracte- rísticas, atributos ou, ainda, de um fato que o celebrizou. Neste caso, utilizam-se expressões para traduzir a ideia que a palavra original, sozinha, não conseguiria exprimir: • Aquele que tudo pode irá nos proteger. [Deus] • Pretendo visitar o país do sol nascente. [Japão] • “Última flor do Lácio, inculta e bela”. [língua portu- guesa]” (Olavo Bilac) ANTÍTESE (CONTRASTE).: é a figura que salienta o confronto de ideias opostas entre si, mas que podem ocor- rer, inclusive, de maneira simultânea. Exemplos: • “Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz!” • “Tristeza não tem fim, felicidade sim!” (Vinícius de Moraes) PARADOXO (OXÍMORO).: é a antítese levada ao extremo: unir duas ideias que não são aceitáveis do ponto de vista lógico, já que sua explicação transcende os limites da própria expressão verbal. “Tem, mas acabou!” (retórica de vendedores para jus- tificar a ausência de um produto na loja). “Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer.” (Luís Vaz de Camões) HIPÉRBOLE.: é uma afirmação exagerada (ou uma deformação da verdade) com o objetivo de causar um efeito expressivo. São exemplos as construções: “chorar rios de lágrimas”; “dizer um milhão de vezes”; “desconfiar da própria sombra”; “morrer de rir”s Veja um bom exemplo de hipérbole: Pessoas até muito mais vão lhe amar, Até muito mais difíceis que eu, pra você. Que eu, que dois, que dez, que dez milhões. Todos iguais. (Gilberto Gil – Esotérico) 13 M A TÉ R IA 13 IN TE R P R ET A Ç Ã O T EX TU A L IRONIA.: é a figura pela qual dizemos o contrário do que pensamos, quase sempre com intenção sarcástica. Ex.: O ministro foi sutil como uma jamanta e delicado como um hipopótamos Obss.:� a ironia usa a entonação e o contexto para apenas “sugerir” a ideia. Por isso, os sinais que mais evi- denciam pensamento irônico são o ponto de excla- mação (!) e as reticências (...). PERSONIFICAÇÃO.: é a figura que consiste em atri- buir sentimentos ou características humanas a coisas ou animais. Exemplos: “As margens plácidas do [rio] Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico...”. (Hino Nacional Brasileiro) “O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada...” (cantiga popular) E X E R C Í C I O S COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO (os perigos da extrapolação): A maioria dos comentários sobre crimes ou se limitam a pedir de volta o autoritarismo ou a culpar a violência do cinema e da televisão por excitar a imaginação criminosa dos jovens. Poucos pensam que vivemos em uma socie- dade que estimula, de forma sistemática, a passividade, o rancor, a impotência, a inveja e o sentimento de nulidade nas pessoas. Jurandir Freire Costa. In: Quatro autores em busca do Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2009, p. 43 (com adaptações). Acerca da compreensão e da interpretação das ideias do texto, julgue os itens. 1. Muitos acreditam que a censura aos meios de comu- nicação seria uma forma de reduzir a violência entre jovens. 2. Infere-se do texto que o autor culpa a violência do ci- nema e da televisão pela disseminação da violência nos dias atuais. TIPOLOGIA TEXTUAL E REESCRITURA: Com o advento do século XXI, novas ameaças ganha- ram relevo no mosaico dos problemas que colocam em risco a segurança dos povos, a estabilidade dos países e a concentração de esforços em favor da paz mundial. O ter- rorismo internacional,devido a seu poder de infiltração em diferentes regiões e sua capacidade para gerar instabilidade na comunidade internacional, constitui uma das principais ameaças da atualidade. Paulo de Tarso Resende Paniago. O desafio do terrorismo inter- nacional. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, v. 3, n. 4, set./2012, p. 36. Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir. 3. No texto, de tipologia predominantemente narrativa, o autor apresenta a forma de atuação dos terroristas no cenário internacional. De acordo com pesquisas realizadas em vários países, inclusive no Brasil, especialistas em recursos humanos identificaram os atributos que um funcionário, ou candi- dato a emprego, deve ter para agradar os superiores e ter sucesso em sua carreira profissional. Excelência na escrita e na expressão verbal é obrigatório. Saber se comunicar de forma clara e precisa, tanto na modalidade escrita quanto na falada, faz toda a diferença. Ser capaz de redigir corre- tamente relatórios e textos é um atributo valorizado pelos empregadores. Alberto Grimm. Internet: <www.mundosimples.com.br> (com adaptações). No que se refere à tipologia textual e às estruturas lin- guísticas do texto acima, julgue os itens. 4. Predomina no fragmento o tipo textual injuntivo ou prescritivo, visto que o texto tem como objetivo ofere- cer orientações ao futuro funcionário. 5. Mantém-se a correção gramatical do texto se o trecho “Ser capaz de redigir corretamente relatórios e textos é um atributo valorizado pelos empregadores” (Ls.7- 9) estiver reescrito da seguinte forma: Redigir corre- tamente relatórios e textos são atributos valorizados pelos empregadores. • Observe os tipos de reescrituras comuns nas provas do CESPE (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCU/2011): 6. Mantém a correção gramatical do texto a seguinte re- escrita do trecho “e abre o caminho para a realização” como “e deixa aberto o caminho à realização”. 7. No trecho “E esta é a essência mesma do paradigma moderno de desenvolvimento e de progresso”, não haveria prejuízo para os sentidos do texto caso o ter- mo “mesma” fosse deslocado para antes do substan- tivo “essência”, dado o caráter enfático que o termo pronominal adquire no contexto. SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS Não confiamos mais no progresso; não confiamos mais que o enriquecimento traga consigo a democratização e a felicidade. À imagem libertadora da razão sucedeu o tema inquietante de uma racionalização que concentra no cume o poder e a decisão. Cada vez mais tememos que o cresci- mento destrua equilíbrios naturais fundamentais, aumente as desigualdades em âmbito mundial, imponha a todos uma corrida esgotante às mudanças. Alain Touraine. A Crítica da Modernidade. (com adaptações) 14 B R U N O P ILA STR E P R O FESSO R 14 B R U N O P ILA STR E V Â N IA A R A Ú JO A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto, julgue os itens subsequentes. 8. De acordo com o desenvolvimento das ideias do texto, na expressão “imagem libertadora da razão”, o adjeti- vo deve ser interpretado como que libertous 9. Em “tema inquietante” e “corrida esgotante”, os vocá- bulos sublinhados evocam aflição e extenuação, res- pectivamente. 10. A forma verbal “imponha” pode ser substituída por im- pute, sem qualquer alteração de sentido. MECANISMOS DE COESÃO 1 Sucesso não é o objetivo final da vida; na verdade, é apenas o começo. Se a partir daí a trajetória pes- soal não for muito bem gerenciada, o sucesso pode virar fracasso. O sucesso cria situações novas com as 5 quais as pessoas nem sempre estão preparadas para lidar. Ele alimenta ciúmes, inveja, ressentimentos. É preciso ter muito cuidado com ele. In: Revista Ícaro Brasil. (com adaptações). A respeito da organização das ideias no texto, julgue os itens. 11. Do ponto de vista da construção textual, as expres- sões “objetivo final” (l. 1) e “começo” (l. 2) representam duas possibilidades de significado para sucesso. 12. Textualmente, o advérbio “daí” (l. 2) estabelece uma referência temporal para a obtenção do sucesso. 1 A parte racional e a parte irracional da alma estão em permanente conflito e contradição uma com a outra. Se a virtude não pertence apenas ao mundo da razão e não é, portanto, uma ciência absoluta, invariável, ela 5 pode ser múltipla, mutante e até mesmo falsa. Mais ainda, se as virtudes estão relacionadas com as ações e as paixões, conforme afirma Aristóteles, estes movi- mentos e estas paixões são um dado da natureza humana. Não é em razão daquilo que sentimos que 10 somos julgados bons ou maus. Isso seria um absurdo, pois os sentimentos estão inscritos em nosso apare- lho psíquico, e não podemos deixar de senti-los. Nin- guém se encoleriza intencionalmente. Ora, a qualifi- cação bom/mau supõe que aquele que assim julga 15 escolheu agir assim. Um homem não escolhe as pai- xões. Ele não é, então, responsável por elas, mas somente pelo modo como faz com que elas se subme- tam à sua ação. É deste modo que os outros o julgam sob o aspecto ético, isto é, apreciando seu caráter. Ética (vários autores). Adauto Novaes (organizador). São Paulo: Companhia das letras, 1992. Com relação às ideias e aos recursos coesivos usados no texto, julgue os itens subsequentes: 13. É possível substituir a expressão com a (l. 2) por “em relação a”, mantendo-se a correção gramatical e as re- lações semânticas do texto. 14. O mecanismo “isso” (l. 10) tem valor anafórico no tex- to, tendo em vista que ele corresponde à ideia de jul- gar os indivíduos como bons ou maus a partir de seus sentimentos. 15. As duas ocorrências de “se”, nas linhas 2 e 6, podem ser substituídas por “como”, sem prejuízo para a corre- ção gramatical e para os sentidos do texto. 16. O pronome “ela” (l. 4) se articula, por mecanismo de coesão, ao termo razão (l. 3). 17. O pronome “aquele”, na linha 14, remete semantica- mente a qualquer indivíduo. FIGURAS DE LINGUAGEM 1 Ouço distante o rumor de um bloco que passa lá na rua dos fundos. O Rio inteiro está mergulhado na folia, e é como se a aranha aproveitasse essa distração para cometer o seu crime silencioso, matar a mari- 5 posa. Por acaso, um dos habitantes da cidade – eu – ficou em casa, e com isso a aranha não contava. Sou a testemunha. Mais que isso: posso evitar o crime. Ferreira Gullar. A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 77-8. Com referência à compreensão e à interpretação do texto acima, julgue o item seguinte. 18. A frase “e com isso a aranha não contava” (l. 6) evi- dencia a atribuição de característica humana à aranha. 1 Todo homem solitário é uma girafa. Perdoem se deliro, mas é. Como veem, discordo de Kafka, que transfor- mou um homem solitário em inseto. Há os que viram inseto, admito, mas há os que atravessam as ruas 5 vertiginosamente sós, com a cabeça nas nuvens. Se ser solitário é ser girafa, o que não será uma girafa solitária? Ferreira Gullar. A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 81. A respeito das ideias e das estruturas morfossintáticas do texto acima, julgue o item a seguir. 19. A frase “Todo homem solitário é uma girafa” (l. 1) tem sentido figurado. 15 M A TÉ R IA 15 IN TE R P R ET A Ç Ã O T EX TU A L COBRANÇA DE TEXTO VERBO-VISUAL Internet: <http://economidiando.blogspot.com.br>. Em relação ao texto apresentado acima, julgue os itens seguintes. 20. Para o entendimento da crítica social presente no tex- to, é crucial, além da interpretação das imagens com base no conhecimento histórico, o entendimento do sentido das preposições empregadas no título de cada imagem. 21. Em “PRESENTE PRA GREGO”, o emprego da forma prepositiva“pra” é inadequado, dado o grau de forma- lidade do texto. 22. O texto, cuja mensagem é transmitida essencialmente por meio da imagem, classifica-se como não verbal. BOA PROVA! MUITO SUCESSO! G A B A R I T O COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO: 1. E 2. E TIPOLOGIA TEXTUAL E REESCRITURAS: 3. E 4. E 5. E 6. C 7. E SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS: 8. E 9. C 10. E MECANISMOS DE COESÃO: 11. C 12. C 13. E 14. C 15. C (causa) 16. E (virtude) 17. E (qualquer um) FIGURAS DE LINGUAGEM: 18. C (personificação). 19. C (metáfora). COBRANÇA DE TEXTOS VERBO-VISUAIS: 20. C 21. E 22. E A N O T A Ç Õ E S 16 B R U N O P ILA STR E JO SIM A R PA D ILH A RACIOCÍNIO LÓGICO Professor Josimar Padilha (QUESTÃO AUTORAL) Considere que, de um grupo de trinta funcionários do INSS selecionados para o programa de capacitação nacional, 60% tenham apre- sentado dificuldades na execução do novo sistema da Previdência Social e 80% tenham formação na área tecnológica em que o sistema foi desenvolvido. Com base nessas informações, julgue os próximos itens. 1. Se 4 candidatos desse grupo não apresentaram ne- nhum dos requisitos citados, então menos de 15 can- didatos apresentaram os dois requisitos. RESOLUÇÃO: DICA: QUESTÃO COMENTADA – SIMILAR Uma pesquisa realizada com um grupo de 35 técni- cos do MPU a respeito da atividade I – planejamento estratégico institucional – e da atividade II – estudos, pesquisas e levantamento de dados – revelou que 29 gostam da atividade I e 28 gostam da atividade II. Com base nessas informações, julgue os itens que se se- guem. (CESPE) A quantidade máxima de técnicos desse gru- po que não gosta de nenhuma das duas atividades é inferior a 7. C O M E N T Á R I O� Temos uma questão que trata de teoria de conjuntos, em que o universo são 35 técnicos. São 2 (duas) atividades, sendo que 29 técnicos gostam da atividade I e 28 técnicos, da atividade II. Logo, podemos perceber que há técnicos que gostam de mais de uma atividade, dessa forma, iremos construir diagramas com interseção. Para que possamos ter o número máximo de técnicos (X) que não gostam de nenhuma das duas atividades, iremos colo- car todos os elementos do conjunto II dentro do conjunto I, assim teremos o máximo de elementos (X) que não gostam de nenhuma das duas atividades. Nota do Professor: essa questão apresenta uma interpretação que é importante, pois, se quisermos a maior quantidade de ele- mentos que estejam do lado de fora, basta incluirmos o menor conjunto dentro do maior conjunto. O Cespe tem cobrado esse raciocínio em vários itens nesses últimos concursos. Resposta: Certo 2. Pela análise dos dados acima, é possível inferir que, dos 30 candidatos selecionados para o programa de capaci- tação nacional, a quantidade mínima de candidatos que apresentaram os dois requisitos citados é superior a 10. RESOLUÇÃO: DICA: QUESTÃO COMENTADA – SIMILAR (CESPE) Se 4 técnicos desse grupo não gostam de nenhuma das atividades citadas, então mais de 25 téc- nicos gostam das duas atividades. C O M E N T Á R I O� Considerando o diagrama abaixo e seguindo as informações dadas no comando, temos: 17 R A C IO C ÍN IO L Ó G IC O O item informa que 04 (quatro) desses técnicos não gostam de nenhum das atividades citadas: Para calcularmos a interseção (X), basta pensarmos o seguinte: I – Forma prática: os elementos que passam da realidade (35) estão na interseção: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – TEORIA DE CONJUNTOS 1. Dados dois conjuntos quaisquer, A e B, chama-se união ou reunião de A e B o conjunto formado pelos elementos que pertencem a pelo menos um desses conjuntos (podendo, evidentemente, pertencer aos dois), isto é, o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. Em símbolos: A ∪ B = {X ∈ U | X ∈ A ou X ∈ B}; 2. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, chamaremos intersecção de A e de B (ou de A com B) a um novo conjunto, assim definido: A ∩ B = {X ∈ U| X ∈ A e X ∈ B}; 3. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, chamaremos a diferença entre A e B o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. Logo, A – B = {X ∈ U | X ∈ A e X ∉ B} 4. Dados os conjuntos A e B quaisquer, com B contido em A, chama-se complementar de B em relação a A o conjunto A – B, e indicamos como: = = −BAC A A B . Considerando que as proposições lógicas simples sejam representadas por letras maiúsculas e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue os próximos itens. 3. (QUESTÃO AUTORAL) A sentença “A saúde, educa- ção e segurança são direitos de todos, garantidos pela Constituição Federal, mediante políticas sociais elabo- radas pelo Governo Federal” é uma proposição lógica simples. RESOLUÇÃO: DICA: QUESTÃO SIMILIAR - COMENTADA (CESPE) A sentença “A indicação de juízes para o STF deve ser consequência de um currículo que demons- tre excelência e grande experiência na magistratura” pode ser corretamente representada na forma P → Q, em que P e Q sejam proposições simples convenien- temente escolhidas. C O M E N T Á R I O� A proposição indicada é uma proposição simples, pois expressa apenas um pensamento. Nota do Professor: é necessário ressaltar a importância da lin- guagem da lógica formal. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIO LÓGICO; PROPOSIÇÕES; VALORES LÓGICOS DAS PROPOSIÇÕES E SENTENÇAS ABERTAS A lógica formal não se ocupa com os conteúdos pen- sados ou com os objetos referidos pelo pensamento, mas apenas com a forma pura e geral dos pensamentos, expressa pela linguagem. O objeto da lógica é a proposição que exprime, por meio da linguagem, os juízos formulados pelo pensamento. A proposição é a atribuição de um predi- cado a um sujeito. Percebemos que as sentenças podem ser: s e n t e n ç a s – Afirmativas Ex.: A lógica é uma ciência do raciocínio. – Negativas Ex.: José não vai à festa. – Imperativas Ex.: Faça seu trabalho com dedicação. – Exclamativas Ex.: Que dia lindo! – Interrogativas Ex.: Qual é o seu nome? a) Sentenças Abertas São as sentenças nas quais não podemos determinar o sujeito. Uma forma mais simples de identificá-las é o fato de que não podem ser nem V (verdadeiras) nem F (falsas). Ex.: Ela foi a melhor atleta da competição. 18 B R U N O P ILA STR E JO SIM A R PA D ILH A Algumas sentenças são chamadas abertas porque não são passíveis de interpretação para que possam ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F). Exemplo, se tivermos uma proposição expressa: “Para todo a, P(a)”, em que a é um elemento qualquer do conjunto U, e P(a) é uma propriedade a respeito dos elementos de U, logo se torna necessário explicitar U e P para que seja possível valorar. Ex.: {x ∈ R/ x > 2}, nesse caso, x pode ser qualquer número maior que 2, ou seja, não há um sujeito específico. Há expressões às quais não se pode atribuir um valor lógico V ou F, por exemplo: “Ele é juiz do TRT da 1ª Região”, ou “x + 5 = 10”. O sujeito é uma variável que pode ser subs- tituído por um elemento arbitrário, transformando a expres- são em uma proposição que pode ser valorada como V ou F. Expressões dessa forma são denominadas sentenças aber- tas, ou funções proposicionais. Pode-se passar de uma sen- tença aberta a uma proposição por meio dos quantificadores “qualquer que seja”, ou “para todo”, indicado por ∀, e “existe”, indicado por ∃. Por exemplo: a proposição (∀x)(x ∈ R) (x + 3 = 9) é valorada como F, enquanto a proposição (∃ x)(x ∈ R)(x + 3 = 9) é valorada como V. b) Sentenças Fechadas São aquelas nas quais podemos determinar o sujeito da sentença. Ex.: A corrupção tem afligido nossa sociedade. Os políticos precisam rever seus conceitos junto às necessidades dasociedade. Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma frase que pode ser julgada como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. Assim, frases como “Como está o tempo hoje?” e “Esta frase é falsa” não são proposições, porque a primeira é pergunta (sentença interrogativa) e a segunda não pode ser nem V nem F. I – EXPRESSÕES Por exclusão, temos que são aquelas que não são sen- tenças. Ex.: Vinte e cinco centésimos. A terça parte de um número. II – PROPOSIÇÕES Dá-se o nome de proposição a uma sentença (afir- mativa ou negativa) formada por palavras ou símbolos que expressam um pensamento de sentido completo, a qual se pode atribuir valor lógico, ou seja, valoração (verdadeira ou falsa). Essa valoração também é chamada de valor lógico ou valor-verdade. DIAGRAMA 4. Considerando os regimes de previdência do Brasil, te- mos que a proposição P: “As entidades de previdência complementar somente poderão instituir e operar pla- nos de benefícios se especificamente autorizados pelo órgão fiscalizador e regulador”, que pode ser represen- tada, simbolicamente, por A → (B ^ C), em que A, B e C são proposições simples adequadamente escolhidas. RESOLUÇÃO.: 5. A proposição “A economia do país está cada vez mais caótica; isso é consequência da corrupção demasiada dos agentes políticos” ´pode ser representada, simbo- licamente, por uma expressão da forma P → Q, em que P e Q são proposições simples escolhidas ade- quadamente. RESOLUÇÃO.: DICA.: QUESTÃO COMENTADA SIMILAR (CESPE) A sentença: “Um governo efetivo precisa de regras rígidas, de tribunais que desempenhem suas funções com seriedade e celeridade e de um sistema punitivo rigoroso” pode ser corretamente representada pela expressão (P ∧ Q) ∧ R, em que P, Q e R sejam proposições convenientemente escolhidas. C O M E N T Á R I O� Temos três proposições simples escolhidas convenientemente: P: Um governo efetivo precisa de regras rígidas. Q: Um governo efetivo precisa de tribunais que desempenham suas funções com seriedade e celeridade. R: Um governo efetivo precisa de um sistema punitivo rigoroso. Dessa forma, temos uma proposição composta conjuntiva: (P ∧ Q) ∧ R. Nota do Professor: é necessário ressaltar a importância da lin- guagem da lógica formal. Resposta: Certo 19 R A C IO C ÍN IO L Ó G IC O FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – CONECTIVOS, PROPOSIÇÕES SIMPLES E PROPOSIÇÕES COMPOSTAS SÍMBOLOS UTILIZADOS NA LÓGICA MATEMÁTICA Símbolo Significado Símbolo Significado ¬ /~ não ∈ Pertence ∧ e ∉ Não pertence ∨ ou ∪ União → se ..., então... ∩ Intersecção ↔ se e somente se ⊃ Contém | tal que ⊂ Está contido ⇒ implica = Igual ⇔ equivalente ≠ Diferente ∃ existe, algum ∀ Qualquer que seja, todo ∃| existe um e somente um ≤ Menor ou igual que ≥ Maior ou igual que ≡ Congruente > Maior que < Menor que ◊ / ∨ Ou..., ou... Conectivos Operadores Símbolos Significados Conjunção ∧ “e” / “mas” Disjunção inclusiva ∨ “ou” Disjunção exclusiva ∨ / ◊ “ou...ou...” Condicional → “Se...então..”/ “Quando”, “Quem” Bicondicional ↔ “Se, e somente se”, “assim como” AS TRÊS “LEIS DO PENSAMENTO” OU PRINCÍPIOS FUNDA- MENTAIS DA LÓGICA PROPOSICIONAL Os que definiram a Lógica como a ciência das leis do pensamento sustentaram, frequentemente, que existem exatamente três leis fundamentais do pensamento, as quais são necessárias e suficientes para que o pensar desenvolva- -se de maneira “correta”. Essas leis do pensamento recebe- ram, tradicionalmente, os nomes de Princípio de Identidade, Princípio de Contradição (por vezes, Princípio da Não Con- tradição) e Princípio do Terceiro Excluído. Há formulações alternativas desses princípios, apropriadas a diferentes con- textos. No nosso caso, as formulações apropriadas são as seguintes: • O Princípio de Identidade afirma que se qualquer enunciado é verdadeiro, então ele é verdadeiro. • O Princípio da Não Contradição afirma que nenhum enunciado pode ser verdadeiro e falso. • O Princípio do Terceiro Excluído afirma que um enunciado ou é verdadeiro ou é falso. O Princípio da Identidade afirma que todo o enun- ciado da forma p ⊃ p é verdadeiro, ou seja, todo o enunciado desse tipo é uma tautologia. O Princípio da Contradição afirma que todo o enun- ciado da forma p ∧ ¬p é falso, ou seja, todo o enunciado desse tipo é contraditório. O Princípio do Terceiro Excluído afirma que todo o enunciado da forma p ∨ ¬ p é verdadeiro, ou seja, todo o enunciado desse tipo é uma tautologia. 1s Conjunção é a proposição composta que assume o formato “proposição p e proposição q”. Uma conjunção somente será verdadeira se ambas as sentenças compo- nentes também forem verdadeiras. A tabela-verdade de uma conjunção será, portanto, a seguinte: P Q P∧Q V V V V F F F V F F F F 2s Disjunção é a proposição composta que assume o formato “proposição p OU proposição q”. Para que uma disjunção seja verdadeira, basta que uma das senten- ças componentes também o seja. A tabela-verdade de uma disjunção será, portanto, a seguinte: P Q P∨Q V V V V F V F V V F F F 3s Disjunção Exclusiva é a proposição que tem o for- mato “OU proposição p OU proposição q”. Na disjunção exclusiva, serve (P ∨ Q) ou (Q ∨ P). A tabela-verdade de uma disjunção exclusiva será, portanto, a seguinte: P Q P∨Q V V F V F V F V V F F F 4s Condicional é a proposição composta que tem o formato “SE proposição p, ENTÃO proposição q”. Para o melhor entendimento deste tipo de estrutura, somente para efeitos didáticos, lembraremos da seguinte proposição: “Se estudo bastante, então passarei no concurso”. A estrutura condicional é de tal forma que “uma condi- ção suficiente gera um resultado necessário”. Ora, o fato de estudar bastante já é condição suficiente para o resultado necessário: passar no concurso. Pensando desta forma, a única maneira de tal estrutura tornar-se falsa seria no caso em que existe a condição sufi- ciente, mas o resultado (que deveria ser necessário) não se verifica. Ou seja, só é falsa a condicional se a primeira pro- posição (condição suficiente) for verdadeira e a segunda proposição (resultado necessário) for falsa. A tabela-ver- dade de uma condicional será, portanto, a seguinte: 20 B R U N O P ILA STR E JO SIM A R PA D ILH A P Q P→Q V V V V F F F V V F F V 5s Bicondicional é a proposição composta com o for- mato “proposição p, se e somente se, proposição q”. Só é falsa a bicondicional se a primeira proposição e a segunda proposição possuírem valorações diferentes. A tabela-ver- dade de uma bicondicional será, portanto, a seguinte: P Q P↔Q V V V V F F F V F F F V “É importante ressaltar que p é condição necessária e suficiente para q”. 6. Se P, Q, R e S são proposições simples, então a propo- sição expressa por: [(P V Q) ^(R V S)] ↔[ Q ^( R V S ) ] V [( P ^ R) V ( P ^S ) ] é uma tautologia. RESOLUÇÃO: DICA: QUESTÃO COMENTADA SIMILAR (CESPE) A proposição [(P∧Q) → R] ∨ R é uma tauto- logia, ou seja, ela é sempre verdadeira independente- mente dos valores lógicos de P, Q e R. C O M E N T Á R I O� Com o mesmo raciocínio do comentário anterior iremos tentar mostrar o contrário, isto é, verificar se a proposição composta por ser falsa. De acordo com as valorações podemos inferir que é possível a proposição composta ser falsa sem nenhum problema, logo não é uma tautologia. Nota do Professor: Tautologia é um assunto importante em raciocínio lógico, uma vez que é constante nos processos sele- tivos, logo é importante encontrar um caminho mais rápido, como proposto no comentário. Resposta: Errado. 7. Na lógica trivalente a tabela-verdade da proposição (P → Q) V P é uma tautologia. RESOLUÇÃO:FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – TAUTOLOGIA TAUTOLOGIA Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições é uma tautologia se ela for sempre verdadeira, independente da verdade de seus termos. Em filosofia e outras áreas das ciências huma- nas, diz-se que um argumento é tautológico quando se explica por ele próprio, às vezes redundantemente ou falaciosamente. Exemplo, dizer que “o mar é azul porque reflete a cor do céu e o céu é azul por causa do mar” é uma afirmativa tautológica. Da mesma forma, um sistema é caracterizado como tautológico quando não apresenta saídas à sua própria lógica interna; em outro exemplo, exige-se de um trabalhador que tenha curso universitário para ser empregado, mas ele precisa ter um emprego para receber salário e assim custear as despesas do curso uni- versitário. Quando uma proposição composta é sempre verda- deira, independente dos valores das proposições simples que a compõem, então teremos uma tautologia. Ex: P(p, q) = (p ∧ q) ⇔~(p ∨ q). Em uma tautologia, o valor lógico da proposição com- posta: P(p, q, s) = {(p ∧ q) ∨ (p ∧ s) ∨ [p ∧ ~(q ∧ s)]} → p, será sempre verdadeiro. “A suposição de que, sob cada interpretação, toda a proposição é verdadeira ou falsa (PRINCÍPIO DA BIVA- LÊNCIA) está na base da lógica clássica, proposicional e 21 R A C IO C ÍN IO L Ó G IC O quantificacional. Um passo natural na generalização da lógica bivalente é a introdução de mais valores lógicos além dos clássicos Verdade e Falsidades A possibilidade de um terceiro valor lógico parece remontar ao tratado De Interpretatione de Aristóteles que considerou, num con- texto modal, proposições contingentes futuras como, por exemplo.: “Amanhã haverá uma batalha naval”, às quais não pode ser atribuído, no momento presente, um valor lógico determinado e sugerem a existência de um terceiro valor lógicos Esta possibilidade foi o ponto de partida da análise filosófica encetada pelo lógico polaco Lukasiewicz nas primeiras décadas do presente século para a concepção de uma lógica trivalentes Uma das apli- cações típicas da lógica polivalente é o estabelecimento de independências na lógica bivalente clássica e nou- trass Modernamente, têm sido encontradas outras apli- cações na teoria dos circuitos e na computaçãos ” E. T. l. F. 2000-2005 João Branquinho, Desiderio Murcho e Nelson Gomes TEXTO QUESTÕES 08 E 09. Proposições também são definidas por predicados que dependem de variáveis e, nesse caso, avaliar uma proposição como V ou F vai depender do conjunto onde essas variáveis assumem valores. Por exemplo, a proposição “Todos funcio- nários do INSS são bem sucedidos”, que pode ser simbolizada por (∀x) (A(x) → B(x)), em que A(x) representa “x é funcionário do INSS” e B(x) representa “x é bem sucedido”, será V se x pertencer a um conjunto de pessoas que torne a implicação V; caso contrário, será F. Para expressar simbolicamente a propo- sição “Algum funcionários do INSS é bem sucedido”, escreve- -se (∃x)(A(x) ∧ B(x)). Nesse caso, considerando que x pertença ao conjunto de todos os funcionários do INSS, essa proposição é V. Na tabela abaixo, em que A e B simbolizam predicados, estão simbolizadas algumas formas de proposições. A partir das informações do texto, julgue os itens sub- sequentes. 8. (QUESTÃO AUTORAL) A proposição “Todo cidadão brasileiro cumpri com suas obrigações junto à previ- dência social ” está corretamente simbolizada por (∀x) (C (x) → O (x)), se C (x) representa “x cidadão brasilei- ro” e O (x) representa “x cumpri com suas obrigações junto à previdência social”. RESOLUÇÃO: 9. (QUESTÃO AUTORAL) Considerando que (∀x) P (x) seja a proposição “Todos as mulheres são vaidosas” e (∃x) P(x)” algumas mulheres são vaidosas”, é correto afirmar que a proposição (∀x)P(x) → (∃x)P(x) é uma proposição indeterminada para qualquer conjunto em que x assuma valores. RESOLUÇÃO: DICA: QUESTÕES SIMILARES (CESPE/INSS/ 2008) Considere-se que U seja o con- junto dos funcionários do INSS, P(x) seja a proprieda- de “x é funcionário do INSS” e Q(x) seja a proprieda- de “x tem mais de 35 anos de idade”. Desse modo, é correto afirmar que duas das formas apresentadas na lista abaixo simbolizam a proposição “Todos os funcio- nários do INSS têm mais de 35 anos de idade”. I – ∀x (se Q(x) então P(x)). II – ∀x (P(x) ou Q(x)). III – ∀x (se P(x) então Q(x)). (CESPE/INSS /2008) Se U for o conjunto de todos os funcionários públicos e P(x) for a propriedade “x é fun- cionário do INSS”, então é falsa a sentença ∀xP(x). C O M E N T Á R I O� 1- A proposição: “Todos os funcionários do INSS têm mais de 35 anos de idade” é um quantificador Universal Afirmativo, em que temos a seguinte simbologia: ∀x ((P(x) ∀ Q(x)) ou pode ser escrita ∀x (se P(x) então Q(x)). Sendo assim, analisaremos os seguintes itens: I – ∀x (se Q(x) então P(x)): esta forma não simboliza corre- tamente a proposição, pois o quantificador universal afirmativo não permite a propriedade comutativa. II – ∀x (P(x) ou Q(x)): esta forma não simboliza corretamente a proposição, pois o quantificador universal afirmativo não é uma união de conjuntos, mas sim uma inclusão de conjuntos. III – ∀x (se P(x) então Q(x)): esta forma está correta. Nota do Professor: É importante saber representar as proposi- ções categóricas por meio da simbologia. Resposta: Errado. Nota do autor: O item está errado, pois não temos duas formas que representam a proposição encontrada no enunciado. É importante a linguagem da lógica formal quando se refere a representação dos quantificadores lógicos. 22 B R U N O P ILA STR E JO SIM A R PA D ILH A Construindo um diagrama para representar a sentença correta, temos: O elemento x pode pertencer ao conjunto P, o que per- tence também ao conjunto U, mas temos a possibili- dade do elemento x pertencer somente ao conjunto U, o que torna a sentença falsa, uma vez que ser fun- cionário público não garante ser funcionário do INSS. Resposta.: Certo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS Gottlob Frege construiu uma maneira de reordenar várias sentenças para tornar sua forma lógica clara, com a intenção de mostrar como as sentenças relacionam-se em certos aspectos. Antes de Frege, a lógica formal não obteve sucesso além do nível da lógica de sentenças: ela podia representar a estrutura de sentenças compostas de outras sentenças, usando os conectivos lógicos: “e”, “ou” e “não”, mas não podia quebrar sentenças em partes menores. O trabalho de Frege foi um dos que deu início à lógica formal contemporânea. Sendo assim, percebemos a grande inci- dência de questões de concursos públicos voltadas para esta linguagem e raciocínio. No estudo das operações com conjuntos e das solu- ções de problemas envolvendo conjuntos, os diagramas ajudam a visualizar e contribuem para a compreensão de vários assuntos em Lógica. Um tipo especial de proposição são as proposições categóricas. Podemos identificá-las facilmente porque são precedidas pelos quantificadores lógicos: “Todo (∀)”, “Nenhum (¬∃)”, “Algum (∃)”. Na lógica clássica (também chamada de lógica aristotélica), o estudo da dedução era desenvolvido usando-se as proposições categóricas. As quatro proposições categóricas possíveis, em suas formas típicas, são dadas no quadro seguinte: Proposições Afirmativas Proposições Nega- tivas Proposições Universais (A) Todo “A” é “B” (E) Nenhum “A” é “B” Todo “A não é B” Proposições Particulares (I) Algum “A” é “B” (O) Algum “A” não é “B” Nem todo A é B 10. (QUESTÃO AUTORAL) Em um posto de atendimento da Previdência Social em Brasília, no mês de março de 2016, Antônio e Maria analisaram juntos 460 pro- cessos de aposentadoria por tempo de contribuição aoINSS. Sabendo que Maria analisou 30% a mais de processos que Antônio, então Maria analisou mais de 55 processos do que Antônio. RESOLUÇÃO: Nota do Professor.: Em questões com porcentagens é importante ressaltar que o referencial será 100%, ou seja, o ponto de partida. Na maioria das questões temos uma regra de três simples diretamente proporcional. G A B A R I T O 1. E 2. C 3. C 4. C 5. C 6. C 7. E 8. C 9. E 10. C A N O T A Ç Õ E S 23 IN FO R M Á TI C A INFORMÁTICA Professor Jeferson Bogo 1. (CESPE/DPF/2014) As bibliotecas, no Windows 7, ge- renciam arquivos, mas não os armazenam, embora tenham a capacidade de monitorar as pastas que con- têm os itens, permitindo que os arquivos sejam aces- sados e organizados de várias maneiras. Anotações: 2. (CESPE/ MCTI/2012) O sistema operacional Windows 7 possui, como padrão, o antivírus BitDefender, que é disponível em sua instalação mínima e permanece oculto no desktop do computador. Anotações: 3. (CESPE/DETRAN-ES/2010) No Windows 7, sempre que um arquivo é excluído, ele é transferido e en- viado automaticamente para a lixeira, a menos que o usuário selecione o arquivo e pressione SHIFT + DEL, o que provoca a exclusão definitiva do arquivo. Anotações: 4. (CESPE/MPU/2013) Com a cloud computing, não há mais necessidade de instalar ou armazenar aplicati- vos, arquivos e outros dados afins no computador ou em um servidor próximo, dada a disponibilidade desse conteúdo na Internet. Anotações: 5. (AUTORIA DO PROFESSOR) A figura acima ilustra uma parte de uma planilha em uma janela do programa Libreoffice Calc 4.4, em um computador com o sistema operacional Windows 10. A respeito dessa figura e do Libreoffice Calc 4.4, julgue o item que se segue. Se for digitado na célula A6 (que não aparece na figu- ra) a função: =SE(MED(A$1:$A5)<=MODO($A$1:A5); SOMASE(A1:A5;”>3”;B1:B5);CONT.NÚM(A1:A$5;5)) e, ao se pressionar ENTER, o resultado será 5. Anotações: 6. (CESPE/CEF/2014) Quando um documento assinado digitalmente sofre algum tipo de alteração, automati- camente a assinatura digital vinculada ao documento torna-se inválida. Anotações: 7. (CESPE/MTE/2014) Os antivírus são ferramentas ca- pazes de detectar e remover os códigos maliciosos de um computador, como vírus e worms. Tanto os vírus quanto os worms são capazes de se propagarem au- tomaticamente por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas, modificando-os e tor- nando-se parte deles. Anotações: 8. (CESPE/ICMBIO/2014) Um firewall filtra o tráfego de entrada e saída entre a rede interna e a externa. Anotações: 9. (CESPE/FUB/2014) No modo de navegação anônima do Google Chrome, as páginas visitadas não são regis- tradas no histórico de navegação, embora os cookies sejam mantidos após as páginas terem sido fechadas. Anotações: 10. (AUTORIA DO PROFESSOR) No Microsoft Edge, navegador nativo do Windows 10, é possível sincro- nizar, entre outros, favoritos, e histórico, a partir da iniciação de uma sessão neste navegador através de uma conta da Microsoft. Anotações: 24 B R U N O P ILA STR E JEFER SSO N B O G O 11. (CESPE/TRE/2015) Botnet é uma rede formada por inúmeros computadores zumbis e que permite poten- cializar as ações danosas executadas pelos bots, os quais são programas similares ao worm e que pos- suem mecanismos de controle remoto. Anotações: 12. (CESPE/TELEBRAS/2013) Na Internet, o DNS (Do- main Name System) é um sistema responsável pela resolução de nomes de domínio em endereços IP. Anotações: 13. (CESPE/TELEBRAS/2013) TCP/IP (Transmission Con- trol Protocol/Internet Protocol) é o conjunto de protocolos projetados para controlar a transmissão e a recepção de dados entre diferentes redes, independentemente dos tipos de máquinas e de sistemas operacionais utilizados. Anotações: G A B A R I T O DICAS INTERNET = NUVEM (CLOUD) Protocolos de comunicação | Protocolo de endereçamento TCP (CONFIÁVEL) UDP (NÃO CONFIÁVEL) IP V4 - 32Bits (Sistama Decimal) 4 blocos, com 8bits cada, separados por um. V6 - 128Bits (sistema Hexadecimal) 8 blocos, com 16bits cada, separados por: PRINCIPAIS SERVIÇOS 1) CLOUD COMPUTING.: executa programas direta- mente na internet. 1s1) CLOUD STORAGE.: armazena dados na Internet (ex.: Google Drive, Microsoft Onedrive, Dropbox). 2) NAVEGAÇÃO: Navegador (Browser) + protocolo HTTP). 2s1) NAVEGAÇÃO SEGURA.: HTTP+ SSL ou TLS = HTTPS | CERTIFICADO DIGITAL 3) TROCA DE ARQUIVOS.: Protocolo FTP (Protocolo de transferência de arquivos). 4) E-MAIL.: Protocolo POP ou IMAP -> recebem e-mail | Protocolo SMTP -> Envia e-mails. 5) VPN: utiliza a Internet como caminho para transmitir informações. 6) VOIP.: transmite voz pela internet utilizando o pro- tocolo IP. OUTROS TERMOS RELACIONADOS À INTERNET INTRANET.: acesso restrito e utiliza os mesmo serviços e protocolos da internet (ex.: e-mail, TCP/IP). AMEAÇAS VIRTUAIS 1) MALWARE = MAL + SOFTWARE (programas mali- ciosos) 2) SPYWARE ADWARE (Propaganda) KEYLOGGER (Captura as teclas digita- das no teclado físico) SCREENLOGGER (Captura imagens da tela) 3) VÍRUS.: precisa ser executado e precisa de um arquivo hospedeiro. 4) WORM.: não precisa ser executado, não usa arquivo hospedeiro e explora vulnerabilidades. 5) BACKDOOR.: cria vulnerabilidade. 6) TROJAN HORSE ou CAVALO DE TROIA.: pro- grama que esconde a ameaça, “presente de grego”. 7) Golpe na Internet (PHISHING).: utiliza a engenharia social. É uma “conversa fiada” para induzir a pessoa a for- necer dados. PROTEÇÃO • FIREWALL.: monitora as conexões de entrada e saída (“porteiro”). É o que pode entrar e/ou sair. • IDS.: sistema de detecção de intrusão. Avisa sobre o ataque (“alarme”). • IPS.: sistema de prevenção de intrusão. Bloqueia a tentativa de invasão. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO • CRIPTOGRAFIA SIMÉTRICA.: somente uma chave (senha). • CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA.: são duas chaves (uma pública e uma privada). – O remetente criptografa com a chave PÚBLICA do destinatário, e este, por sua vez, abre com a sua chave PRIVADA. As duas chaves são do DESTINATÁRIO (garantia de SIGILO/PROTEÇÃO). – ASSINATURA DIGITAL.: o remetente ASSINA com a sua chave PRIVADA, e o destinatá- rio confere a identidade (“abre”) com a chave PÚBLICA do remetente. As duas chaves são do REMETENTE (garantia de AUTENTICIDADE). 1. C 2. E 3. E 4. C 5. E 6. C 7. E 8. C 9. E 10. C 11. C 12. C 13. C 25 IN FO R M Á TI C A LIBREOFFICE WRITER ÍCONE/ATALHO DESCRIÇÃO ÍCONES/ATALHO DESCRIÇÃO Caixa de texto (CTRL+N) Novo documento. *Permite abrir o Calc ou o Impress (CTRL+ENTER) Inserir quebra de página (CTRL+B) Salvar (CTRL + U) Sublinhar Exportar para PDF. (CTRL + B) Negrito Visualizar impressão CTRL + F Pesquisar (F7) Permite iniciar a correção ortográfica e gramatical (CTRL + L) Alinhar a esquerda Aumentar ou diminuir espaço entre linhas CTRL + O Abrir (documento existente) Pincel (copia a formatação do item selecionado) CTRL + A Seleciona todo o texto (CTRL+K) Inserir Hyperlink (atalho) CTRL + Q Fecha o Writer (CTRL+H) Localizar e substituir (CTRL + R) Alinhar a direita (CTRL+F12) Inserir tabela F12 Numeração Marcadores de formatação ou caracteres não imprimí- veis CTRL + SHIFT + S Salvar como Colar / colar especial CTRL + SHIFT + V COLAR ESPECIAL (F11) Estilos e formatação BARRA DE FERRAMENTAS FORMATAÇÃO DO CALC FERRAMENTA NOME NOME / FUNÇÃO Mesclar Células Mescla o conteúdo das células selecionadas. Obs.: permite manter o conteúdo de todas as células na célula superior esquerda Formato numérico: Moeda Aplica o formato de moeda, atualmente definido,
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