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CCJ0020-WL-B-PP-Ponto 14 – Do Poder Executivo - Sabrina Rocha

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1 
 
Curso completo de Direito Constitucional 
Profª. Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Atualizada até a EC n° 71 de 29/11/12 
 
Esta apostila não é de autoria pessoal, pois foi produzida através das 
obras de doutrinadores constitucionalistas, dentre eles Ivo Dantas, J. 
J. Gomes Canotilho, José Afonso da Silva, Paulo Bonavides, Celso 
D. de Albuquerque Mello, Luís Roberto Barroso, Walber de Moura 
Agra, Reis Friede, Michel Temer, André Ramos Tavares, Sérgio 
Bermudes, Nelson Oscar de Souza, Alexandre de Moraes, Nelson 
Nery Costa/Geraldo Magela Alves, Nagib Slaibi Filho, Sylvio Motta & 
William Douglas, Henrique Savonitti Miranda e tomou por base a 
apostila do Prof. Marcos Flávio, com os devidos acréscimos 
pessoais. 
 
PONTO 14 – DO PODER EXECUTIVO 
 
 No nosso modelo presidencialista, a chefia do Executivo Federal 
assume dois papeis importantes ser chefe de Estado e ser chefe de Governo, 
como já demonstrado. 
 
 O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado 
pelos Ministros de Estado (CF, art. 76, caput); 
 
 O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início 
em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição (art. 82, caput); 
 
 A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com 
ele registrado (CF art. 77, caput); 
 
 O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe 
forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre 
que por ele convocado para missões especiais(art. 79,parágrafo único). 
 
Cuidado com as "cascas de banana” tais como: o Poder executivo é 
exercido pelo Presidente com o auxílio do Vice-Presidente, pois, assim 
estará errada a questão. O correto é afirmar "o Poder Executivo é 
exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de 
Estado" (CF, art. 76, caput). 
 
14.1 - Regra de Substituição 
 
 Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no 
de vaga, o Vice-Presidente (art. 79, caput). 
 Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou 
vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao 
exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do 
Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal (art. 80, caput). Afora 
o Vice-Presidente, os demais substituirão temporariamente o Presidente 
da República. 
2 
 
 Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-
se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga (art. 81, 
caput). Atenção só ocorrerá “eleição direta” pelo voto do povo caso falte 
mais de dois anos para encerrar o mandato. 
 Vagando nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição 
para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo 
Congresso Nacional, na forma da lei (§1º, art. 81). Perceba que neste 
caso, faltando menos de 2 anos para encerrar o mandato a eleição será 
indireta. No mais, a eleição será pelo Congresso Nacional não 
necessariamente o escolhido terá que ser membro do Congresso Nacional. 
Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus 
antecessores. Qualquer cidadão que preencha os requisitos do art. 14, §3º da 
CF poderá ser eleito pelo Congresso Nacional. 
 
14.2 – Hipótese de perda do cargo 
 
O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem 
licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período 
superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo (CF, art. 83, caput). 
Além desta hipótese, o Presidente e o Vice-Presidente só perderão o 
cargo na hipótese de serem considerados culpados por crime de 
responsabilidade ou por crime comum, que estudaremos logo adiante. 
 
14.3 – Eleição e Posse para a chefia do executivo 
 
 A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, 
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, 
e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano 
anterior ao do término do mandato presidencial vigente. A eleição do 
Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele 
registrado (CF art. 77, caput, com redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 16, de 4-6-1997, e §1º). 
 
 Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por 
partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados 
os em branco e os nulos (§2º, art. 77). Preste bem atenção: inúmeros 
concursos já solicitaram o conteúdo simplório, a primeira vista, deste último 
parágrafo: não computados os votos em branco e os nulos, parece simples 
mas...muitos candidatos erraram. 
 
 O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em 
sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, 
defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral 
do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do 
Brasil (CF art. 78, caput). 
 
3 
 
 Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o 
Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o 
cargo, este serádeclarado vago (CF art. 78, parágrafo único). 
 
 Nos Estados, Distrito Federal e Municípios, se nenhum candidato 
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e 
os nulos haverá segundo turno na eleição de Governadores, e na de 
Prefeitos nos Municípios com mais de 200.000 eleitores (CF, art. 29, II, 
com redação dada pela EC nº 16/97). 
 
 Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os 
remanescentes, o de maior votação (art. 77, §4º).Se, na hipótese dos 
parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um 
candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 
 
 Analise esta outra hipótese: se, decorridos dez dias da data fixada 
para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força 
maior, não tiver assumido o cargo ? Nesta segunda assertiva a resposta é 
o cargo, será declarado vago (art. 78, parágrafo único). 
 
14.4 – Reeleição para a chefia do executivo 
 
 O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito 
Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso 
dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período 
subseqüente (CF, art. 14, §5º, redação dada pela EC nº 16, de 4-6-1997). 
 
14.5 – Desincompatibilização da chefia do executivo 
 
 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito 
(CF, § 6º, art. 14). 
 
OBS: Tudo isto foi tratado no ponto 07, referente aos Direito Políticos. 
 
14.6 – Subsídio do Presidente e do Vice-Presidente 
 
É da competência exclusiva do Congresso Nacional fixar o subsídio do 
Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, 
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I 
(art. 49, VIII); 
 
14.7 – Processo e Julgamento do Presidente da República 
 
4 
 
 O Presidente da República, durante o curso do seu mandato, poderá 
responder por crimes comuns e de responsabilidade, conforme as regras 
constitucionais. 
 Devido a relevância da função que exerce, para que isto ocorra haverá dois 
momentos distintos: 
 
O juízo de admissibilidade, que é dado pela Câmara dos Deputados Federais, 
por ser a casa do povo, que apreciará a veracidade dos fatos alegados contra o 
Presidente e depois se é interessante para a Nação que seu chefe seja 
julgado. 
 
CF Art. 86 - Admitida a acusação contra o Presidente da República, por 
dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a 
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais 
comuns, ou peranteo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
 
Pelo caput deste artigo você sabe qual o órgão que admitirá ou não a 
acusação contra o Presidente, sem esta admissão, que é uma espécie de 
licença prévia, o Presidente não poderá nem ser processado. Uma vez 
admitida a acusação, o Presidente será processado e julgado pelo Senado 
ou pelo STF. Este na hipótese de crime comum, aquele na de crime de 
responsabilidade. Crime comum é aquele previsto nas leis penais, contudo 
pela regra da relativa irresponsabilidade do Presidente da República, ele só 
responderá por crimes tipificados no rol contra a Administração Públicae 
crime de responsabilidade que é previsto na própria Constituição e na Lei 
1.079/50. 
 
§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: 
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-
crime pelo Supremo Tribunal Federa, 
A denúncia será recebida pelo STF caso atenda aos requisitos previstos 
no Código de Processo Penal. 
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo 
pelo Senado Federal. 
O Senado decidirá por dois terços dos seus membros. 
§ 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não 
estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo 
do regular prosseguimento do processo. 
 Neste parágrafo consta o prazo final do afastamento do Presidente da 
República. Se, ao fim dos 180 dias, o processo não estiver concluído, o 
Presidente retornará ao seu cargo. Caso seja absolvido continua como 
legítimo representante do povo brasileiro. Caso seja condenado terá que 
deixar definitivamente o cargo. 
§ 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações 
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
Perceba que não será preso nem mesmo nos casos de flagrante de 
crime inafiançável. Só após a condenação do julgamento proferido pelo STF 
5 
 
é que o Presidente poderá ser preso. Isto porque no caso de condenação 
por crimes de responsabilidade, esta se limitará a perda do cargo, com 
inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública. 
OBS:Vale ressaltar que esta regra não se estendo às chefia 
estaduais nem municipais. 
 
§ 4º - O Presidente da República na vigência do seu mandato não pode 
ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
 
Interpretando este dispositivo o STF entendeu que o Presidente não 
responderá durante o mandato às infrações penais comuns praticadas em 
momento anterior ao da investidura no cargo de Chefe do Executivo da 
União, bem assim aquelas praticadas na vigência do mandato, desde que 
estranhas ao ofício da presidência e não se aplica a situações de ordem 
extrapenal, o que já foi esclarecido.. O Presidente da Republica não dispõe 
de imunidade, quer em face de ações judiciais que visem a definir-lhe a 
responsabilidade civil, nem em virtude de procedimentos destinados a 
apurar, para efeitos estritamente fiscais, a sua responsabilidade tributária. ”. 
(STF, inquérito 927-0/SP, rel. Min. Celso de Mello, de 23/2/1995). 
 
14.8 – Crimes de Responsabilidade ou infração político-administrativa 
 
 É a prática de atos contrários ao exercício do Presidente. Por isso há o 
impeachment, ou seja, o impedimento de continuar. O Presidente não 
reúne mais os requisitos necessários para ser o representante do povo. Não 
é crime e não acarreta a reincidência penal. 
 A denúncia é feito por qualquer cidadão no gozo dos direitos políticos. 
Legitimidade ativa ad causam e de pessoas investidas no status civitatis. 
 
 Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da 
República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, 
contra: 
 
 I - a existência da União; 
 II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do 
Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da 
Federação; 
 III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
 IV - a segurança interna do País; 
 V - a probidade na administração; 
 VI - a lei orçamentária; 
 VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
 
 Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, 
que estabelecerá as normas de processo e julgamento, trata-se da lei nº 
1.079/1950. 
 
 Este rol é meramente exemplificativo, daí a remessa para a lei especial, 
contudo deverá ser respeitado o brocardo jurídico “nullum crimem sine typo” 
. 
6 
 
 
 O Presidente do Supremo Tribunal Federal conduzirá o processo e 
julgamento feito pelos Senadores, para que seja respeita o devido processo 
legal, a ampla defesa e o contraditório. 
 
14.9 – A função de defesa do Estado e das Instituições Democráticas 
 
A Constituição Federal de 1988 preceitua que o Brasil é um Estado 
Democrático de Direito, anunciando que, no nosso País, o poder é exercido 
pelo povo e para o povo (quer de forma direta ou por meio de representantes 
escolhidos no exercício da cidadania popular) sob o estrito respeito à ordem 
legal estabelecida. Afastou, de plano, o exercício tirano e/ou absolutista do 
poder e deixou assentada a bandeira da perseguição da normalidade, do bem 
comum e da paz social. Contudo tinha que prever mecanismos de combate a 
qualquer tipo de instabilidade social, abrindo o Título V da Lex Mater para tratar 
do assunto. 
 Existem três formas de responder às crises políticas, que ameaçam 
desestabilizar a própria ordem estatal: intervenção federal, estado de defesa e 
estado de sítio. Como os dois instrumentos são postos para a defesa do 
Estado, iremos nos aprofundar neles, a partir dos seus pontos de destaque. 
 
 ESTADO DE DEFSA ESTADO DE SÍTIO ESTADO DE SÍTIO 
Previsão legal Art. 136, caput Art. 137, I Art. 137, II 
Hipóteses ou 
Fundamentos 
1. Ordem pública ou paz 
social ameaçada; 
2. Instabilidade 
institucional; 
3. Calamidade natural 
1. Comoção nacional; 
2. Ineficácia do estado de 
Defesa 
1. Declaração de guerra; 
2. Resposta à agressão 
armada estrangeira 
Atribuição para a 
decretação 
Presidente da República 
(art. 84, IX, da CF) 
Presidente da República 
(art. 84, IX, da CF) 
Presidente da República 
(art. 84, IX, da CF) 
Procedimento para 
decretação 
Presidente verifica a 
hipótese legal, solicita 
pareceres dos Conselhos 
da República (CF. art. 89) 
e de Defesa Nacional (CF. 
art. 91. Com os pareceres, 
decidirá se decreta ou não 
o Estado de Defesa. 
Presidente verifica a 
hipótese legal, solicita 
pareceres dos Conselhos 
da República (CF. art. 89) 
e de Defesa Nacional (CF. 
art. 91. Com os pareceres, 
solicitará ao Congresso 
Nacional (quorum de 
maioria absoluta) 
autorização para 
decretação do Estado de 
Sítio, expondo os motivos 
determinantes do pedido. 
Com a autorização, o 
Presidente decretará o 
estado de Sítio. 
Presidente verifica a 
hipótese legal, solicita 
pareceres dos Conselhos 
da República (CF. art. 89) 
e de Defesa Nacional (CF. 
art. 91. Com os pareceres, 
solicitará ao Congresso 
Nacional (quorum de 
maioria absoluta) 
autorização para 
decretação do Estado de 
Sítio, expondo os motivos 
determinantes do pedido. 
Com a autorização, o 
Presidente decretará o 
estado de Sítio. 
Prazo ou duração da 
madida 
Máximo de 30 dias, 
prorrogável por uma única 
vez, por igual período. 
Máximo de 30 dias, 
prorrogável por mais trinta 
dias a cada vez. 
O tempo necessário da 
guerra ou para repelir a 
agressão armada 
estrangeira. 
Áreas abrangidas Locais restritos e 
determinados (CF. art. 
136, caput). 
Âmbito nacional. Após o 
Decreto, o Presidente 
indicará as medidas 
específicas e as áreas 
abrangidas (CF. art. 138, 
caput). 
Âmbito nacional. Após o 
Decreto, o Presidente 
indicará as medidas 
específicas e as áreas 
abrangidas(CF. art. 138, 
caput). 
7 
 
 ESTADO DE DEFSA ESTADO DE SÍTIO ESTADO DE SÍTIO 
Restrições a direitos e 
garantias individuais 
Poderão ser restringidas 
(art. 136) as previsões do 
art. 5º, XII (sigilo de 
correspondência e de 
comunicações telegráficas 
e telefônicas), XVI (direito 
de reunião) e LXI 
(exigibilidade de prisão 
somente em flagrante 
delito ou por ordem escrita 
da autoridade judicial 
competente) 
Poderão ser restringidas 
(art. 139) as previsões do 
art. 5º, XI (inviolabilidade 
domiciliar), XII (sigilo de 
correspondência e de 
comunicações telegráficas 
e telefônicas), XVI (direito 
de reunião), XXV (direito 
de propriedade), LXI 
(exigibilidade de prisão 
somente em flagrante 
delito ou por ordem escrita 
da autoridade judicial 
competente) e também o 
art. 220 (liberdade de 
manifestação do 
pensamento, a criação, a 
expressão e a informação) 
Poderão ser restringidas 
em tese, todas as 
garantias constitucionais, 
desde que presentes três 
requisitos constitucionais: 
1. Necessidade de 
efetivação da medida; 
2. Tenham sido objeto de 
deliberação por parte do 
Congresso Nacional no 
momento de autorização 
da medida; 
3. Devem estar 
expressamente previstos 
no Decreto presidencial 
(CF, art. 138, caput, c.c. 
139, . 
Controle político sobre a 
decretação 
É concomitante. 
Decretado o Estado de 
defesa ou sua 
prorrogação, o Presidente 
da República, dentro de 24 
horas, submeterá o ato 
com a respectiva 
justificativa ao Congresso 
Nacional, que somente 
aprovará a decretação por 
maioria absoluta de ambas 
as casas Legislativas (CF, 
art. 136, § 4º), editando o 
respectivo Decreto 
Legislativo (CF, art. 49, 
IV). É Concomitante, 
ainda, pois será formada 
uma comissão de cinco 
integrantes para 
acompanhar e fiscalizar a 
execução das Medidas 
(art. 140). E posterior, 
pois cabe ao CN averiguar 
tudo que foi feito durante a 
execução das medidas 
(art.141, § único). 
O controle Congressual é 
prévio, uma vez que há 
necessidade de 
autorização para que o 
Presidente o decrete. 
Concomitante, pois será 
formada uma comissão de 
cinco integrantes para 
acompanhar e fiscalizar a 
execução das Medidas 
(art. 140). E posterior, 
pois cabe ao CN averiguar 
tudo que foi feito durante a 
execução das medidas 
(art.141, § único). 
O controle Congressual é 
prévio, uma vez que há 
necessidade de 
autorização para que o 
Presidente o decrete. 
Concomitante, pois será 
formada uma comissão de 
cinco integrantes para 
acompanhar e fiscalizar a 
execução das Medidas 
(art. 140). E posterior, 
pois cabe ao CN averiguar 
tudo que foi feito durante a 
execução das medidas 
(art.141, § único). 
Fiscalização Política 
sobre as medidas 
A mesa do Congresso 
Nacional, ouvidos os 
líderes partidários, 
designará Comissão 
composta de cinco de seus 
membros para 
acompanhar e fiscalizar a 
execução das medidas 
referentes ao estado de 
defesa e ao estado de 
sítio. 
A mesa do Congresso 
Nacional, ouvidos os 
líderes partidários, 
designará Comissão 
composta de cinco de seus 
membros para 
acompanhar e fiscalizar a 
execução das medidas 
referentes ao estado de 
defesa e ao estado de 
sítio. 
A mesa do Congresso 
Nacional, ouvidos os 
líderes partidários, 
designará Comissão 
composta de cinco de seus 
membros para 
acompanhar e fiscalizar a 
execução das medidas 
referentes ao estado de 
defesa e ao estado de 
sítio. 
Atividade Parlamentar O Congresso Nacional 
permanecerá em 
funcionamento até o 
término das medidas 
coercitivas (CF, art. 136, § 
6º). Em hipótese alguma 
permite-se o 
constrangimento do Poder 
Legislativo, sob pena de 
crime de responsabilidade 
(CF, art. 85, II). 
IDEM (CF, art. 138, § 3º). 
Além disso, no Estado de 
Sítio na se incluirá a 
possibilidade de restrição à 
liberdade de informação, a 
difusão de 
pronunciamentos de 
parlamentares efetuados 
em suas Casas 
Legislativas, desde que 
liberada pela respectiva 
Mesa. 
IDEM (CF, art. 138, § 3º). 
Além disso, no Estado de 
Sítio na se incluirá a 
possibilidade de restrição à 
liberdade de informação, a 
difusão de 
pronunciamentos de 
parlamentares efetuados 
em suas Casas 
Legislativas, desde que 
liberada pela respectiva 
Mesa. 
Responsabilidade Cessado o estado de 
defesa ou de sítio, 
cessarão também seus 
Cessado o estado de 
defesa ou de sítio, 
cessarão também seus 
Cessado o estado de 
defesa ou de sítio, 
cessarão também seus 
8 
 
efeitos, sem prejuízo da 
responsabilidade pelos 
ilícitos cometidos por seus 
executores ou agentes 
(CF, art. 141, caput). 
efeitos, sem prejuízo da 
responsabilidade pelos 
ilícitos cometidos por seus 
executores ou agentes 
(CF, art. 141, caput). 
efeitos, sem prejuízo da 
responsabilidade pelos 
ilícitos cometidos por seus 
executores ou agentes 
(CF, art. 141, caput). 
Prestação de contas Cessada a situação 
excepcional, as medidas 
aplicadas em sua vigência 
será relatadas pelo 
Presidente da República, 
em mensagem ao 
Congresso Nacional, com 
especificação e justificativa 
das providências 
adotadas, com relação 
nominal dos atingidos, e 
indicação das restrições 
aplicadas (CF, art. 141, 
parágrafo único) 
IDEM IDEM 
Desrespeito dos requisitos 
e pressupostos 
constitucionais por parte 
do Presidente da 
República. 
Crime de 
Responsabilidade (CF, art. 
85), sem prejuízo das 
responsabilidades civis e 
penais. 
Crime de 
Responsabilidade (CF, art. 
85), sem prejuízo das 
responsabilidades civis e 
penais 
Crime de 
Responsabilidade (CF, art. 
85), sem prejuízo das 
responsabilidades civis e 
penais 
 
OBS: A Mesa do Congresso Nacional é composta de sete membros: 
Presidente do Senado Federal, 1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, 
2º Vice-Presidente do Senado Federal, 1º Secretário da Câmara dos 
Deputados, 2º Secretário do Senado Federal, 3º Secretário da Câmara dos 
Deputados, 4º Secretário do Senado Federal. 
 
14.10 – A Segurança Pública 
 
 A palavra polícia origina-se do termo grego politeia, através do termo 
latim politia, que tem o sentido de administração política. Depois, a expressão 
restringiu-se ao sentido de preservação da ordem e da segurança pública. O 
poder de polícia, conceituado no art. 78, no Código Tributário Nacional, dispõe 
que o mesmo significa “atividade da administração pública que, limitando ou 
disciplinando direitos, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à 
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividade econômica dependente da concessão ou autorização do 
Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos 
direitos individuais coletivos”. Trata-se, então, de toda restrição a direito 
individual ou social, em prol do bem comum ou do interesse da maioria. Dentro 
do âmbito da política está a questão da segurança pública, pois esta é o maior 
fundamento para que pessoas resolvam abrir mão de seus direitos, em favor 
da coletividade. 
 A segurança pública é, sob o comando da Ordem Maior, dever do 
Estado e responsabilidade de todos, de modo que se trata de uma moeda de 
duas faces, com a responsabilidade sendo compartilhada por diversos setores, 
sendo exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, e no Brasil, manifesta-se através de diversos órgãos. 
A função foi atribuída à polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia 
ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros 
9 
 
militares, estes últimos em cada Estado, além das guardas municipais (art. 144, 
CF). 
 
 Segurança pública é a manutenção da ordem pública interna do Estado.A ordem pública interna é o inverso da desordem, do caos, da 
desarmonia social, porque visa preservar a incolumidade da pessoa e do 
patrimônio, como já frisado. 
 Paolo Barile associou a ideia de ordem pública a uma situação de 
pacífica convivência social, distante das ameaças de violência ou sublevação, 
que podem gerar, até mesmo, a curto prazo, a prática de delitos. 
 Como a convivência harmônica reclama a preservação dos direitos e 
garantias fundamentais, é necessário existir uma atividade constante de 
vigilância, prevenção e repressão de condutas delituosas. 
 A finalidade da segurança pública, pois, é manter a paz na 
diversidade, preservando o equilíbrio nas relações sociais. 
Daí a Carta Política de 1988 considerar no seu art. 144 que a “segurança 
pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, 
através dos seguintes órgãos: 
 
I - POLÍCIA FEDERAL 
 
 A polícia federal veio a ser o primeiro órgão que teve por função a 
segurança pública. A função que lhe cabe é a de cuidar, em especial, do 
combate ao crime que afete todo o território nacional ou mais de um Estado. 
Cuida de reprimir o crime na fronteira, de contrabando, ou, no âmbito interno, 
de combater ao narcotráfico, aos crimes fiscais federais e aos crimes contra a 
natureza, dentre outros. 
 A polícia federal, instituída por lei como orgão permanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se (art. 144, § 1º): 
 
 apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento 
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas 
e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha 
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei; 
 
 prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros 
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
 
 exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
 
 exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
 
Obs 1: o contrabando e o descaminho estão dispostos no Decreto nº 2.730, de 
10.08.1998. Já o Decreto nº 2.781, de 14.09.1998, dispõe sobre o Programa 
Nacional de Combate ao Contrabando e ao Descaminho. 
Obs 2: A Emenda Constitucional nº 19, de 4.6.98, modificou a expressão 
“aérea” , por “aeroportuária”. 
 
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II - POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
 
 A polícia rodoviária federal tem a missão de manter a ordem pública e o 
respeito às leis do trânsito nas rodovias federais. Trata-se de um misto de 
polícia civil e militar, vez que atua como se fosse um corpo militar (fardada), 
mas desempenhando função civil de segurança, quando fiscaliza as estradas 
da União. Pode, inclusive, auxiliar a polícia federal, no combate ao narcotráfico 
e atividades análogas. 
A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido 
pela União e estruturado em carreira, destina-se (art. 144, § 2º), na forma da 
lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Esta tratada no Decreto 
n.º 1.655/95, que atribui-lhe as competências e na Lei 9.654. de 02/06/98. 
 
III - POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL 
 
A polícia ferroviária federal tem a missão de manter a ordem pública e o 
respeito às leis nas ferrovias federais. Trata-se de um misto de polícia civil e 
militar, vez que atua como se fosse um corpo militar (fardada), mas 
desempenhando função civil de segurança, quando vigia as estradas de ferro 
da União. Pode, inclusive, auxiliar a polícia federal, no combate ao narcotráfico, 
e a outras atividades. 
 A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido 
pela União e estruturado em carreira (art. 144, § 3º), destina-se, na forma da 
lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Mas, segundo o Pretório 
Excelso, a previsão constitucional de uma polícia ferroviária federal, por si só, 
não legitima a investidura nos cargos referentes a tal carreira; é necessário que 
ela seja, primeiro, estruturada. (precedentes: STF, MI 627, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 
7-2-2003. No mesmo sentido: STF, MI 545, DJ de 2-8-2002) 
 
IV - POLÍCIAS CIVIS 
 
 As polícias civis têm a função de polícia judiciária, a quem cabe a 
responsabilidade de conduzir os inquéritos policiais, previstos no Código de 
Processo Penal, artigo 4º e seguintes, bem como de realizar as diligências e as 
investigações para o elucidamento dos crimes. Os Estado, o Distrito Federal e 
os Territórios, cada um, têm sua polícia civil, sendo que a responsabilidade dos 
dois últimos é da União. É constituída por delegados, escrivães e agentes. 
 Polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a 
apuração de infrações penais, exceto as militares (art. 144, § 4º). 
 
V - POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES 
 
 As polícias militares e os corpos de bombeiros militares existem, 
também, em cada Estado, Distrito Federal ou Territórios. Possuem uma 
estrutura militar, com base na hierarquia e na disciplina. Tratam-se de corpos 
passíveis de incorporação pelas Forças Armadas, em razão de suas 
semelhanças, em caso de guerra. Hoje, podem as duas instituições estarem 
num mesmo corpo, organizadas de forma paralela mas unidas, como também 
em corpos separados. 
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 Polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem 
pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em 
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil (art. 144, § 5º e 6º). São 
forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as 
polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. 
 
VI – GUARDA MUNICIPAL 
 
 Está previsto no § 8º, do art. 144, que os Municípios podem constituir 
guardas municipais, destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme disposições de lei local. Podem ser incluídas em suas 
competências a segurança do seu patrimônio, como praças e ruas, bem como 
dos prédios próprios, em que se encontrem seus serviços, desde os 
administrativos e burocráticos, como também os relativos à saúde e a 
educação. Assim, revela-se seu caráter de polícia administrativa (fiscalização), 
prevista e criada, quando for o caso, “pelo Município e para o Município”. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
 
Segurança Pública é a manutenção da Ordem Pública Interna e consiste 
numa situação de preservação ou restabelecimento dessa convivência social 
que permite que todos gozem de seus direitos e exerçam suas atividades sem 
perturbação dos direitos de outrem, salvo nos limites de gozo e de 
reivindicação de seus próprios direitos e defesa de seus legítimos interesses; 
 
Ordem Pública será uma situação de pacífica convivência social, isenta 
de ameaça de violência ou de qualquer outra forma de perigo para os 
cidadãos; 
 
Sendo um dever para o Estado, ou seja, uma obrigação, esta imposta 
pela lei maior. 
 
Polícia é uma instituição de Direito Público destinada a assegurar a 
segurança, a paz, a incolumidade e a ordem públicas. 
 
 Do ponto de vista jurídico, deve-se distinguir a Polícia Administrativa 
da Polícia de Segurança. 
 
Polícia Administrativa esta tem por fim evitar a prática de infrações 
administrativas, ou seja, lida com o ilícito administrativo, incide sobre 
Bens, Direitos e Atividades (liberdades e propriedades). Difunde-se por toda a 
Administração e seus respectivos órgãos. Qualquer órgão, dentro da 
Administração, que possua a função de fiscalizar os cidadãos e reprimir 
os ilícitos administrativos, deverá ser considerado como órgão de polícia 
administrativa.Polícia de Segurança esta tem por finalidade reprimir infrações, punindo 
os infratores de acordo com as leis penais, atua por sobre pessoas, punindo-
as, e compreende a polícia ostensiva e judiciária. 
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A Polícia de Segurança Ostensiva (preventiva) é aquela que tem por objeto 
a preservação da Ordem Pública, sua função é evitar que ocorram os 
crimes. 
 
A Polícia de Segurança Judiciária (investigatória) serve para apurar os 
crimes que não foram possíveis de se evitar, ou seja, é responsável pela 
investigação, apuração das infrações penais e de sua autoria, a fim de 
fornecer materiais suficientes para o MP. 
 
 Vejamos, a seguir, o quadro didático: 
 
Polícia Administrativa Polícia Judiciária 
Preventiva Repressiva 
Incide sobre Bens, Direitos e Atividades Incide sobre pessoas 
Combate o ilícito administrativo Combate o ilícito penal 
Difunde-se por toda a Administração Privativa das corporações 
 
Obs: estabelecer os critérios de prevenção e repressão que se aplica a ambas

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