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QUESTÕES DE CONSTITUCIONAL II

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QUESTÕES DE CONSTITUCIONAL II – 2º Semestre de Direito 
 
1) O que é uma CPI e quais são seus poderes? 
 
R: Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é uma investigação conduzida pelo Poder 
Legislativo, que transforma a própria casa parlamentar em comissão para ouvir depoimentos e 
tomar informações diretamente, quase sempre atendendo aos reclamos do povo. Para realizar os 
seus trabalhos a CPI tem os mesmos poderes de investigação de uma autoridade judicial, 
podendo, portanto, através de decisão fundamentada de seu plenário: quebrar sigilo bancário, 
fiscal e de dados (inclusive dados telefônicos); requisitar informações e documentos sigilosos 
diretamente às instituições financeiras ou através do BACEN ou CVM, desde que previamente 
aprovadas pelo Plenário da CD, do Senado ou de suas respectivas CPIs (Artigo 4º, § 1º, da LC 
105); ouvir testemunhas, sob pena de condução coercitiva; ouvir investigados ou indiciados. A CPI 
não pode: determinar de indisponibilidade de bens do investigado, decretar a prisão preventiva 
(pode decretar prisão só em flagrante); determinar o afastamento de cargo ou função pública 
durante a investigação; e decretar busca e apreensão domiciliar de documentos. 
Quem indica os membros para a CPI são os partidos políticos. Se a pauta da CPI não interessar 
para os partidos e eles não indicarem ninguém o presidente do partido indica. Existe um número 
estipulado de CPIs para análise, se entra mais uma ela fica na fila até que uma acabe de ser 
analisada e outra entre. Investiga fato certo por prazo determinado. O limite máximo é a legislatura, 
mas quando acaba a legislatura todas as CPIs são extintas. 
 
2) Descrever a fiscalização política exercida pelo legislativo. 
 
R: Art.49. A fiscalização política é somente ao executivo federal e não ao judiciário. Fiscalizar os 
atos do executivo. 
 
3) Descrever a fiscalização técnica, financeira de legalidade e orçamentária que deve ser exercida 
pelo legislativo. 
 
R: Quem tem competência para essas fiscalizações é o legislativo federal, estadual, municipal, 
distrital, cada um com seu ente federativo. Existe um órgão auxiliar que é o TCU. Municipal só 
existe dois: São Paulo e Rio de Janeiro, porque a Constituição proíbe a criação de TCU municipal, 
mas esses dois Municípios já tinham. Esses dois Municípios auxiliam os demais, por exemplo, São 
Paulo auxilia Sorocaba, Campinas. Art. 70 
 
4) Descrever o TCU, a sua formação e a sua competência, inclusive em relação as contas do P.R. 
 
R: O Tribunal de Contas da União (TCU) é instituição brasileira prevista na Constituição 
Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das entidades da administração direta e administração indireta, quanto à legalidade, 
à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de 
receitas. Auxilia o Congresso Nacional no planejamento fiscal e orçamentário anual. Faz a auditoria 
externa. Tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, seja de direito público ou direito privado, que 
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais 
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever 
de prestar contas ao TCU. Conforme o art. 71 da Constituição Federal o Tribunal de Contas da 
União é uma instituição com autonomia administrativa, financeira e orçamentária. O tribunal não 
está ligado diretamente a nenhum poder, o que faz com que seja um órgão independente. Sua 
independência é comparada à do Ministério Público, um órgão que não está ligado a nenhum 
poder e exerce sua função constitucional. A atividade de fiscalização do TCU é denominada 
controle externo em oposição ao controle interno feito pelo próprio órgão sobre seus próprios 
gastos. Seu objetivo é garantir que o dinheiro público seja utilizado de forma eficiente atendendo 
aos interesses públicos. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem comunicá-la ao Tribunal de Contas da União, ou 
serão considerados cúmplices (responsabilidade solidária) e penalizados na forma da lei (sendo 
possível a demissão). O tribunal é integrado por nove ministros, que devem atender aos seguintes 
requisitos para serem nomeados: mais de 35 anos e menos de 65 anos, idoneidade moral e 
reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de 
administração pública, mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Legislativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Legislativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_direta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_indireta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Legalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Legitimidade
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Economicidade&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subven%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_f%C3%ADsica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%ADdica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_p%C3%BAblico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_privado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_P%C3%BAblico
que exija os conhecimentos mencionados no item anterior. Quanto a sua escolha: um terço dos 
ministros será escolhido pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo 
dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, dentre os 
três nomes escolhidos pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento, os outros 
dois terços serão escolhidos pelo Congresso Nacional e nomeados pelo presidente. Os ministros 
do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), inclusive 
a vitaliciedade. Embora o nome sugira que faça parte do Poder Judiciário, o TCU está 
administrativamente enquadrado no Poder Legislativo. Essa é a posição adotada no Brasil, pois em 
outros países essa corte pode integrar qualquer dos outros dois poderes. Sua situação é de órgão 
auxiliar do Congresso Nacional, e como tal exerce competências de assessoria do Parlamento, 
bem como outras privativas. Não há submissão entre o Congresso e o TCU, pois cada qual detém 
prerrogativas próprias - diz-se que existe cooperação. Por não ser parte do Poder Judiciário, suas 
decisões são apenas administrativas e não fazem coisa julgada - logo, em regra, são recorríveis 
para a Justiça. Art. 73 O TCU não julga contas do Presidente, quem julga é o Congresso Nacional. 
 
5) Descrever o processo legislativo ordinário, com todas as suas fases. 
 
R: O processo legislativo ordinário é aquele destinado à elaboração de leis ordinárias e lei 
complementar, mas tem regras que são aplicáveis de maneira geral aos demais processos 
legislativos. É o processo que apresenta as regras gerais para elaboração de atos normativos. Este 
processo compreende três fases: - introdutória: iniciativa do projeto (CF: Art. 61. A iniciativa das 
leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao 
Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos 
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição); - constitutiva: fase na qual o projeto 
de lei é discutido, votado, aprovado e sancionado (Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa 
será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou 
promulgação, se a Casa revisora o aprovar,ou arquivado, se o rejeitar); - complementar: formada 
pela promulgação e publicação, que ocorrem depois da transformação do projeto em lei. É com a 
publicação que a lei se torna obrigatória. 
 
6) Descrever o processo legislativo sumário, bem como seu cabimento. 
 
R: O processo legislativo não se finda com o fim da legislatura. Art. 59. Sumário art. 64 edição de lei 
ordinária, distingue-se do ordinário por apresentar prazo diferente para apreciação do projeto no 
Congresso Nacional. O procedimento sumário, também chamado de procedimento de 100 dias, tem 
cabimento para os projetos de iniciativa do Presidente da República, mas não precisa ser de 
iniciativa reservada (art. 64, §1º da CF). Atos de outorga ou renovação de concessão, permissão ou 
autorização para serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, são projetos que tramitam 
sob regime de urgência (art. 223, §1º da CF). Este procedimento não se confunde com as outras 
formas de tramitação rápida previstas no regimento interno ("urgência urgentíssima" é matéria de 
regimento interno). Por fim, o processo legislativo especial é destinado à elaboração das demais 
espécies normativas. É dizer: a emenda constitucional possui um processo legislativo especial, 
assim como a medida provisória e demais espécies previstas no artigo 59 da Lei Maior. 
 
7) Qual a consequência do vício de iniciativa de lei? 
 
R: O vício de iniciativa suscita a inconstitucionalidade da norma por ser ela originada de um poder 
incompetente constitucionalmente. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a 
qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso 
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao 
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição e 
ressalvados os casos de competência privativa. É dentro desta esfera de competência privativa 
que uma lei pode ser declarada inconstitucional, se sua propositura for iniciada por quem não tem 
competência originária e, como vimos anteriormente, temos a inconstitucionalidade formal por ferir 
uma delegação constitucionalmente deferida. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_da_Rep%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Auditor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_P%C3%BAblico_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vencimento&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vantagens&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Superior_Tribunal_de_Justi%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitaliciedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coisa_julgada
8) Quando o projeto de lei se transforma em lei? (através de qual ato?) 
 
R: A elaboração de leis é fruto de um conjunto de procedimentos previamente estabelecidos de 
que se servem os Parlamentares em sua função de legislar e fiscalizar. Esse trâmite de ações é 
denominado processo legislativo. A norma que orienta o processo legislativo na Câmara dos 
Deputados é o Regimento Interno. O processo legislativo tem início por meio da apresentação das 
seguintes proposições: projeto de lei, projeto de resolução, projeto de decreto legislativo, medida 
provisória e proposta de emenda à Constituição. A iniciativa das leis pode ser dos Parlamentares, 
do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores, do Procurador 
Geral da República e de grupos organizados da sociedade. Em ambas as Casas do Congresso 
Nacional, as proposições passam por diversas etapas de análise e votação. A análise da 
constitucionalidade, da admissibilidade e do mérito é feita nas Comissões. Já no Plenário, órgãos 
máximos das decisões da Câmara dos Deputados são deliberados às matérias que não tenham 
sido decididas conclusivamente nas Comissões. Nesse caso, discutido e votado o projeto de lei nas 
Comissões, é dispensada a sua votação pelo Plenário, excetuados os casos em que houver recurso 
de um décimo dos membros da Casa. Após a votação do Congresso Nacional, há ainda a 
deliberação executiva. Isto é, o Presidente da República pode sancionar (aprovar) ou vetar 
(recusar) a proposição. No primeiro caso, o projeto torna-se lei. Em caso de veto, as razões que o 
fundamentam são encaminhadas ao Congresso Nacional, que mantém ou rejeita o veto. Se o 
projeto for sancionado, o Presidente da República tem o prazo de 48 horas para ordenar a 
publicação da lei no Diário Oficial da União. 
 
9) Descrever as limitações materiais, formais e circunstanciais ao poder constituinte derivado 
reformador. 
 
R: Limites formais Trata-se de limites referente ao tramite a ser adotado pelo órgão incumbido de 
fazer a reforma, ou seja, os limites formais especificam a tramitação procedimental de propostas de 
reforma ou de revisão, como, por exemplo, circunstancias especiais, espécie de 
maioria, quórum de votação, casas legislativas. 6.3 Limites circunstanciais São as limitações 
impostas para estabelecer os limites de segurança quanto ao momento de reforma do texto 
constitucional em razão de algumas circunstancias especiais presentes no Estado quando da 
tramitação do processo de revisão. Os limites circunstanciais existem para vetar qualquer reforma 
em situações de crise institucional, em razão do ambiente em que se instaura nesses momentos 
impróprios como em estado de guerra, de sitio ou qualquer outra situação que possa calar a 
opinião pública ou limitar outros direitos individuais, bem como a modificação constitucional quando 
o território nacional esta em todo ou em parte ocupado por tropas estrangeiras. 6.4 Limites 
Materiais Os limites materiais tem a ver com o objeto da reforma. A Constituição prevê certas 
matérias que são imutáveis e não podem sofrer alteração, assim, os órgãos com competência para 
a reforma ficam impedidos de sobre elas deliberar. Se tornam imutáveis, não podendo sofrer 
qualquer tipo de alteração., são as chamadas clausulas pétreas. No Brasil, desde a Constituição de 
1891 tem sido estabelecidas limitações materiais ao poder de reforma. Na Atual Constituição, as 
limitações materiais encontram-se no artigo 60, §4.º, segundo o qual não poderá ser objeto de 
deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, 
secreto, universal e periódico, a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais. 6.4.1 
Limites materiais explícitos e implícitos Os limites materiais explícitos são aqueles contidos em 
cláusulas da Constituição que limitam a competência do poder revisor ou reformador. Essas 
cláusulas, quanto ao alcance, podem ser gerais ou individualizadoras de certos princípios, e, 
quanto ao objeto podem abranger toda e qualquer matéria constitucional. Os limites materiais 
explícitos são as chamadas cláusulas pétreas anteriormente estudadas, já os limites materiais 
implícitos são aqueles contidos e identificados ao longo do texto constitucional, decorrentes dos 
princípios, do regime, da forma de governo adotados. Para Bonavides (2001, p.178) tais limitações 
“são basicamente aquelas que se referem a extensão da reforma, á modificação do processo 
mesmo de revisão e a uma eventual substituição do poder constituinte derivado pelo poder 
constituinte originário.” Silva (2009, p.68) demonstra-as, com base em Nelson de Souza Sampaio, 
são elas: “- as concernentes ao titular do poder constituinte, pois uma reforma constitucional não 
pode mudar o titular do poder que cria o próprio poder reformador; - as referentes ao titular do 
poder reformador, pois seria despautério que o legislador ordinário estabelecesse novo titular de 
um poder derivado só da vontade do constituinte originário; - as relativas ao processo da própria 
emenda, distinguindo-se quanto à natureza da reforma, para admiti-la quando se tratar de tornar 
mais difícil seu processo, não aceitando quandovise atenuá-lo.” 
 
10) O que são medidas provisórias? Quem pode editá-las? Escrever seus pressupostos. 
 
R: É um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em casos de 
relevância e urgência, cujo prazo de vigência é de sessenta dias, prorrogáveis uma vez por igual 
período. Produz efeitos imediatos, mas depende de aprovação do Congresso Nacional para 
transformação definitiva em lei. Uma medida provisória só pode ser editada pelo presidente, em 
situações de extrema relevância e urgência. O pressuposto da MP, de acordo com o artigo 62 da 
Constituição Federal é urgência e relevância, cumulativamente. Nem sempre o Executivo respeita 
esse critério de relevância e urgência quando edita uma MP. 
 
11) Quais são as vedações à edição de medidas provisórias? 
 
R: Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas 
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. § 1º É 
vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: nacionalidade, cidadania, 
direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; b) direito penal, processual penal e processual 
civil; c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus 
membros; d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e 
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; II - que vise a detenção ou seqüestro de 
bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; III - reservada a lei complementar; 
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou 
veto do Presidente da República. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de 
impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirão efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.§ 
3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, 
se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma 
vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as 
relações jurídicas delas decorrentes. 
 
12) Descreva o processo legislativo para a transformação ou conversão das medidas provisórias 
em lei. 
 
R: É um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em casos de 
relevância e urgência, cujo prazo de vigência é de sessenta dias, prorrogáveis uma vez por igual 
período. Produz efeitos imediatos, mas depende de aprovação do Congresso Nacional para 
transformação definitiva em lei. As MPs trancam a pauta da Casa em que se encontrarem após 45 
dias de sua publicação pelo Executivo. Primeiro uma comissão mista, formada por deputados e 
senadores, precisa aprovar um parecer sobre a MP. Depois, ela segue para o plenário da Câmara 
e, em seguida, para o plenário do Senado. Caso a aprovação do parecer na comissão 
mista demore mais de 45 dias, a MP já chega ao plenário trancando a pauta das sessões 
ordinárias. Se a Câmara ou o Senado rejeitar a medida provisória ou se ela perder sua eficácia, os 
parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos que tenha gerado 
durante sua vigência. Se o conteúdo de uma medida provisória for alterado, ela passa a tramitar 
como projeto de lei de conversão. Depois de aprovada na Câmara e no Senado, a medida 
provisória - ou o projeto de lei de conversão - é enviada à Presidência da República para sanção. O 
presidente tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente, caso discorde de eventuais 
alterações feitas no Congresso. 
 
12) Segundo o STF, quais órgãos são competentes para análise da existência dos pressupostos para a 
edição de medida provisória? 
 
R: Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado). 
 
13) Projeto de conversão em lei de medida provisória deve passar pelo crivo do P.R. para a sanção ou 
veto? 
 
R: 
 
 
14) Descrever o processo legislativo e o cabimento das resoluções e dos decretos legislativos. 
 
R: O processo legislativo compreende a elaboração de: emenda constitucional art. 60, leis 
complementares art. 69, lei ordinária art. 61, lei delegada art.68, medidas provisórias art.62, 
decretos legislativos art.49, resoluções art.68. Resoluções e decretos legislativos: 
Tanto as resoluções quanto os decretos legislativos tratam de matéria de competência exclusiva do 
poder Legislativo. 
Pela redação do artigo 68, §1º, as matérias de competência do Congresso Nacional são chamadas 
de exclusivas e encontram força constitucional no artigo 49 da Constituição. Já as matérias de 
competência da Câmara e do Senado, conhecidas como privativas estão dispostas no artigo 52 do 
mesmo texto. A diferença entre elas é que enquanto a competência privativa pode ser delegada, a 
competência exclusiva é indelegável. Logo, o artigo 68 da Constituição refere-se a competência 
exclusiva da Câmara e do Senado. 
 
15) Indicar quais incisos do art. 84 correspondem a funções de chefia do Estado e quais indicam 
atribuições de chefia de governo. 
 
R: 
 
16) Descrever funções próprias e impróprias de Vice-Presidente da República. 
 
R: Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-
Presidente. Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe 
forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para 
missões especiais. Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou 
vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o 
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
 
17) Descrever as eleições para Presidente e para Vice-Presidente da República. 
 
R: Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, 
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de 
outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial 
vigente. 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele 
registrado. § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, 
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. § 3º Se nenhum 
candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação far-se-á nova eleição em até vinte dias 
após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se 
eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, 
ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os 
remanescentes, o de maior votação. § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, 
em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 
 
18) O que deve ocorrer no caso de vacância dos cargos de Presidente e de Vice-Presidente? 
 
R: Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á 
eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois 
anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última 
vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. § 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão 
completar o período de seus antecessores. 
 
19) Descrever as funções dos ministros de Estado, bem como, os requisitos para a nomeação. 
 
R: Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e 
no exercício dos direitos políticos. Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras 
atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: I - exercer a orientação, coordenação e 
supervisão dosórgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e 
referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; II - expedir instruções para 
a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório 
anual de sua gestão no Ministério; IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem 
outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República. 
 
20) Diferencie o conselho da República do conselho de defesa nacional, descrevendo as competências 
de casa um, bem como a formação. 
 
R: Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e 
dele participam: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III 
- o Presidente do Senado Federal; IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos 
Deputados; V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VI - o Ministro da Justiça; VII 
- seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados 
pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos 
Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução. Art. 90. Compete ao 
Conselho da República pronunciar-se sobre: I - intervenção federal, estado de defesa e estado de 
sítio; II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. § 1º O 
Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do 
Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério. § 2º A lei 
regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República. Art. 91. O Conselho de 
Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a 
soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: I - o 
Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do 
Senado Federal; IV - o Ministro da Justiça; - o Ministro de Estado da Defesa; VI - o Ministro das 
Relações Exteriores; VII - o Ministro do Planejamento. VIII - os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica. § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional: I - opinar nas hipóteses 
de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição; II - opinar sobre a 
decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; III - propor os critérios 
e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre 
seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a 
exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; IV - estudar, propor e acompanhar o 
desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do 
Estado democrático. § 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa 
Nacional. 
 
21) Descrever o processo no julgamento por crimes de responsabilidade pelo P.R. 
 
R: Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos 
Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações 
penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. § 1º O Presidente 
ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou 
queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a 
instauração do processo pelo Senado Federal. § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o 
julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular 
prosseguimento do processo. § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações 
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. § 4º O Presidente da República, na 
vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas 
funções. 
 
22) Descrever processo por crime comum do P.R. 
 
R: Art. 86 § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se 
recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de 
responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. § 2º Se, decorrido o prazo 
de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, 
sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. § 3º Enquanto não sobrevier sentença 
condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. § 4º O 
Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos 
estranhos ao exercício de suas funções. 
 
 
 
23) O Presidente responde por quais crimes durante o mandato? 
 
R: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra 
a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do 
Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das 
unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança 
interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das 
leis e das decisões judiciais. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que 
estabelecerá as normas de processo e julgamento. 
 
24) Quais são os Tribunais Superiores? 
 
R: Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional 
de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes 
Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os 
Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios. 
 
25) Descrever a formação do STF e do STJ, diferenciando-os. 
 
R: Formação do STJ = Os ministros do Supremo Tribunal Federal são escolhidos pelo presidente 
da República entre os cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e 
reputação ilibada. Depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, os 
indicados são nomeados ministros pelo presidente da República. O cargo é privativo de brasileiros 
natos e não tem mandato fixo: o limite máximo é a aposentadoria compulsória, quando o ministro 
atinge os setenta e cinco anos de idade. Formação do STF = Os ministros do Supremo Tribunal 
Federal são escolhidos pelo presidente da República entre os cidadãos com mais de 35 e menos 
de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Depois de aprovada a escolha pela 
maioria absoluta do Senado Federal, os indicados são nomeados ministros pelo presidente da 
República. O cargo é privativo de brasileiros natos e não tem mandato fixo: o limite máximo é a 
aposentadoria compulsória, quando o ministro atinge os setenta e cinco anos de idade. Composto 
por apenas onze ministros. 
 
26) Qual a principal função do STF? 
 
R: Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância do poder judiciário brasileiro e 
acumula competências típicas de uma Suprema Corte (tribunal de última instância) e de 
um Tribunal Constitucional (que julga questões de constitucionalidade independentemente de 
litígios concretos). Sua função institucional fundamental é de servir como guardião da Constituição 
Federal de 1988, apreciando casos que envolvam lesão ou ameaça a esta última. De suas 
decisões não cabe recurso a nenhum outro tribunal. 
 
27) Qual a principal função do STJ? 
 
R: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é um dos órgãos máximos do Poder Judiciário do Brasil. 
Descreve como sua missão zelar pela uniformidade de interpretações da legislação federal 
brasileira. É de responsabilidade do STJ julgar, em última instância, todas as matérias 
infraconstitucionais não especializadas, que escapem à Justiça do Trabalho,Eleitoral e Militar, e 
não tratadas na Constituição Federal, como o julgamento de questões que se referem à aplicação 
de lei federal ou de divergência de interpretação jurisprudencial. Os ministros do Supremo Tribunal 
Federal são escolhidos pelo presidente da República entre os cidadãos com mais de 35 e menos 
de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Depois de aprovada a escolha pela 
maioria absoluta do Senado Federal, os indicados são nomeados ministros pelo presidente da 
República. O cargo é privativo de brasileiros natos e não tem mandato fixo: o limite máximo é a 
aposentadoria compulsória, quando o ministro atinge os setenta e cinco anos de idade. 
 
28) Descrever as formações e as competências do C.N.J. 
 
R: Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho 
do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao controle e à transparência 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalidade_brasileira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalidade_brasileira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalidade_brasileira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suprema_Corte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Constitucional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jurisprud%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalidade_brasileira
administrativa e processual. compete ao CNJ zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo 
cumprimento do Estatuto da Magistratura, definir os planos, metas e programas de avaliação 
institucional do Poder Judiciário, receber reclamações, petições eletrônicas e representações 
contra membros ou órgãos do Judiciário, julgar processos disciplinares e melhorar práticas e 
celeridade, publicando semestralmente relatórios estatísticos referentes à atividade jurisdicional em 
todo o país. É composto por 15 conselheiros, sendo nove magistrados, dois membros do Ministério 
Público, dois advogados e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada. Os 
conselheiros têm mandato de dois anos. Entre os direitos e deveres dos conselheiros, 
estabelecidos pelo Regimento Interno, estão, entre outros: elaborar projetos, propostas ou estudos 
sobre matérias de competência do CNJ e apresentá-los nas sessões plenárias ou reuniões de 
Comissões, observada a pauta fixada pelos respectivos presidentes, requisitar de quaisquer órgãos 
do Poder Judiciário, do CNJ e de outras autoridades competentes as informações e os meios que 
considerem úteis para o exercício de suas funções, propor à Presidência, a constituição de grupos 
de trabalho ou Comissões necessários à elaboração de estudos, propostas e projetos a serem 
apresentados ao Plenário, propor a convocação de técnicos, especialistas, representantes de 
entidades ou autoridades para prestar os esclarecimentos que o CNJ entenda convenientes, pedir 
vista dos autos de processos em julgamento, participar das sessões plenárias para as quais forem 
regularmente convocados, despachar, nos prazos legais, os requerimentos ou expedientes que 
lhes forem dirigidos, desempenhar as funções de relator nos processos que lhes forem distribuídos. 
 
29) Pode o Estado da Federação criar a Justiça Militar? E o Tribunal de Justiça Militar? 
 
R: 
 
30) Descrever as garantias da Magistratura. 
 
R: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será 
adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de 
deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial 
transitada em julgado; II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 
93, VIII; III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 
153, III, e 153, § 2º, I. Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em 
disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; II - receber, a qualquer título ou 
pretexto, custas ou participação em processo; III - dedicar-se à atividade político-partidária. IV - 
receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades 
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; V - exercer a advocacia no juízo ou 
tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por 
aposentadoria ou exoneração. 
 
31) Diferenciar as competências da Justiça Federal comum das Competências Estaduais comum. 
 
R: Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar 
seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais 
das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais 
e administrativos; b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem 
vinculados, velando pelo exercício da atividade correcional respectiva; c) prover, na forma prevista 
nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; d) propor a criação de 
novas varas judiciárias; e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, 
obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da 
Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei; f) conceder licença, férias e outros 
afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; 
ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder 
Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: a) a alteração do número de membros dos 
tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços 
auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus 
membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; c) a criação ou extinção dos 
tribunais inferiores; d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; III - aos Tribunais de 
Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do 
Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça 
Eleitoral. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_P%C3%BAblico_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_P%C3%BAblico_do_Brasil
32) Descrever o cabimento do Estado de Defesa, os direitos que podem ser restringidos e o seu 
procedimento. 
 
R: Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de 
Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais 
restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçada por grave e iminente 
instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. § 1º O 
decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas 
a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, 
dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das 
associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - 
ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública,respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. § 2º O tempo de duração do estado de 
defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se 
persistirem as razões que justificaram a sua decretação. § 3º Na vigência do estado de defesa: I - a 
prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada 
imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer 
exame de corpo de delito à autoridade policial; II - a comunicação será acompanhada de 
declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III - 
a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando 
autorizada pelo Poder Judiciário; IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. § 4º Decretado o 
estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria 
absoluta. § 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, 
no prazo de cinco dias. § 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias 
contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de 
defesa. § 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. 
 
33) Descrever o cabimento do Estado de Sítio, os direitos que podem ser restringidos e o seu 
procedimento. 
 
R: Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de 
Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos 
casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a 
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou 
resposta a agressão armada estrangeira. Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar 
autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes 
do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. Art. 138. O decreto do 
estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias 
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República 
designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. § 1º O estado de sítio, no 
caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, 
por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou 
a agressão armada estrangeira. § 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante 
o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará 
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o 
ato. § 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas 
coercitivas. Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só 
poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I - obrigação de permanência em 
localidade determinada; II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por 
crimes comuns; III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das 
comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na 
forma da lei; IV - suspensão da liberdade de reunião; V - busca e apreensão em domicílio; VI - 
intervenção nas empresas de serviços públicos; VII - requisição de bens. Parágrafo único. Não se 
inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em 
suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. Art. 140. A Mesa do Congresso 
Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros 
para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado 
de sítio. Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, 
sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. 
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em 
sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, 
com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e 
indicação das restrições aplicadas. 
 
34) O que significa dizer ser das Forças Armadas permanentes e regulares? 
 
R: Significa dizer que você é da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. Art. 142. As Forças 
Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais 
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade 
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes 
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
 
35) Descrever os princípios mais importantes que regem e explicam o funcionamento das Forças 
Armadas. 
 
R: Art. 142. § 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na 
organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. § 2º Não caberá habeas corpus em 
relação a punições disciplinares militares. § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados 
militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: I - 
as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente 
da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-
lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos 
uniformes das Forças Armadas; II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego 
público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será 
transferido para a reserva, nos termos da lei; III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar 
posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da 
administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará 
agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser 
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e 
transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, 
transferido para a reserva, nos termos da lei; IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a 
greve; V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; VI - o 
oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, 
por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em 
tempo de guerra; VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade 
superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no 
inciso anterior; VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e 
XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da 
atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c”, X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças 
Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a 
inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais 
dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por 
força de compromissos internacionais e de guerra. Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos 
termos da lei. 
 
36) Descrever as competências das ForçasArmadas. 
 
R: Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de 
qualquer destes, da lei e da ordem. Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. § 1º 
Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de 
paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de 
crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter 
essencialmente militar. § 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar 
obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. 
 
37) Diferencias Polícia Preventiva de Polícia Repressiva. 
 
R: Polícia preventiva, preveni o crime, a violência (militar), polícia repressiva (civil, federal) age 
depois que o crime já ocorreu. 
38) Descrever as Polícias Preventivas da União. 
 
R: art. 144 Polícia federal polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias 
militares e corpos de bombeiros. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações 
penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União 
ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática 
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser 
em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o 
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas 
de competência; exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - 
exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 2º A polícia rodoviária 
federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, 
na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 3º A polícia ferroviária federal, 
órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na 
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. § 4º Às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de 
polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. § 5º Às polícias militares 
cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, 
além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. § 6º As 
polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios. § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. § 8º Os 
Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme dispuser a lei. § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos 
órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. § 10. A segurança viária, 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio 
nas vias públicas: I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras 
atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e II - 
compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou 
entidades executivas e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
 
39) Descrever a competência das Guardas Civis Metropolitanas. 
 
R: A Guarda Municipal é a denominação utilizada no Brasil para designar as instituições que 
podem ser criadas pelos municípios para colaborar na segurança pública utilizando-se do poder de 
polícia delegado pelo município através de leis complementares. A atuação das guardas se resume 
a uma atividade comunitária de segurança urbana, e apoiando os órgãos policiais estaduais e 
federais quando solicitadas. 
 
40) Descrever a organização e a competência das Polícias Militares e Civis dos Estados. 
 
R: A polícia é uma organização mantida pelo Estado encarregada de proteger as pessoas, seus 
pertences e o patrimônio público, responsável por aplicar a lei, garantir a ordem pública, prevenir e 
descobrir crimes. As Polícias Civis são instituições históricas, tipicamente brasileiras, que exercem 
funções de polícia judiciária, nas unidades federativas do Brasil, cuja função é de acordo com o 
artigo 144 da Constituição Federal de 1988, o exercício da segurança pública. As polícias civis são 
subordinadas aos Governadores dos Estados ou do Distrito Federal e Territórios e dirigidas por 
delegados de polícia de carreira. São funções institucionais das polícias civis dos estados 
brasileiros: exercer, com exclusividade, as atividades de polícia judiciária e apurar as infrações 
penais (exceto militares) no âmbito do território estadual, na forma da legislação em vigor; 
concorrer para a convivência harmônica da comunidade; realizar as investigações indispensáveis 
aos atos de Polícia Judiciária; promover as perícias criminais e médico-legais necessárias, quando 
mantiver órgãos periciais, ou requisitá-las aos órgãos competentes, ou, na falta de peritos dos 
órgãos citados, designar a autoridade policial perito "ad hoc" para realizá-las, proteger pessoas e 
bens; proteger direitos e garantias individuais; reprimir as infrações penais; participar dos Sistemas 
Nacionais de Identificação Criminal, de Armas e Explosivos, de Roubos e Furtos de Veículos 
Automotores, Informação e Inteligência, e de outros, no âmbito da segurança pública; promover a 
identificação civil e criminal quando mantiver órgão de identificação, ou requisitá-la ao órgão 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_judici%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/1988
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Federal
competente; recrutar, selecionar, formar e aperfeiçoar profissional e culturalmente os policiais civis; 
colaborar com o Poder Judiciário, com o Ministério Público e demais autoridades constituídas; 
participar da proteção do bem-estar da comunidade e dos direitos da pessoa humana; manter 
serviço diuturno de atendimento aos cidadãos; custodiar provisoriamente pessoas presas, nos 
limites de sua competência; apurar transgressões disciplinares atribuídas a policiais civis; controlar 
e executar a segurança interna de seus órgãos; estabelecer o controle estatístico das incidências 
criminais no Estado, do desempenho de suas unidades policiais e dos demais dados de suas 
atividades.

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