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CCJ0020-WL-B-APT-13-Direito Constitucional II -Respostas Plano de Aula

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Constitucional II 
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Disciplina: 
CCJ0020 
APT: 
013 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
1 de 2 
Data: 
29/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-013/WLAJ/DP 
TRABALHO PARA AV2 
 
Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-13 
 
1 -Determinado projeto de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal é primeiramente discutido, votado e 
aprovado sem emendas no Senado Federal, seguindo para a Câmara dos Deputados, onde também é discutido, 
votado e aprovado sem emendas, sendo então enviado ao presidente da República, para sancioná-lo ou vetá-lo 
no prazo de 15 dias úteis, contados da datas do recebimento. Todavia, o Presidente da República resta silente, 
sendo, pois, o projeto considerado vetado. Considerando exclusivamente os aspectos mencionados, nessa 
situação foram: 
 
A) Desrespeitadas apenas as regras constitucionais quanto ao prazo para sanção ou veto e quanto aos 
efeitos do silêncio do Presidente da República. (ERRADO. 1-Quanto ao prazo para sanção ou veto está 
correto, são de 15 dias úteis. 2-Quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República, no caso de seu 
silêncio o Projeto é Sancionado. Conforme o Art. 66, § 3º da CRFB/88. Art. 66. A Casa na qual tenha sido 
concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção). 
B) Desrespeitadas apenas as regras constitucionais quanto à ordem de votação entre as casas legislativas e 
quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República. (CERTO). 
C) Respeitadas as regras constitucionais quanto ao processo legislativo. (ERRADO. Quanto à ordem de 
aprovação das Casas Legislativas, no caso em questão deveria passar primeiro pela Câmara dos 
Deputados e depois pelo Senado Federal, conforme o Art. 64, da CRFB/88. Art. 64. A discussão e votação 
dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais 
Superiores terão início na Câmara dos Deputados). 
D) Desrespeitadas as regras constitucionais quanto à ordem de votação entre as casas legislativas, quanto ao 
prazo para sanção ou veto e quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República. (ERRADO. 1-
Quanto ao prazo para sanção ou veto está correto, são de 15 dias úteis. 2-Quanto aos efeitos do silêncio 
do Presidente da República, no caso de seu silêncio o Projeto é Sancionado. Conforme o Art. 66, § 3º da 
CRFB/88. Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da 
República, que, aquiescendo, o sancionará. § 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do 
Presidente da República importará sanção). 
 
RESPOSTA: B. Desrespeitadas apenas as regras constitucionais quanto à ordem de votação entre as casas 
legislativas e quanto aos efeitos do silêncio do Presidente da República. 
 
2 - O Presidente da República expede Decreto com o fim de regulamentar determinada lei federal. No entanto, o 
Decreto acaba por criar determinada obrigação não prevista na lei regulamentada. Em tal hipótese, o Congresso 
nacional: 
 
A) Poderia revogar todo o Decreto, por meio de Resolução. (ERRADO. A resolução é um ato legislativo de 
conteúdo concreto, de efeitos internos. vale salientar que não estão sujeitas ao controle preventivo de 
constitucionalidade). 
B) Poderia revogar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Resolução. 
(ERRADO. Não poderia revogar em parte o decreto por se tratar de uma ferramenta de uso interno). 
C) Poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto 
Legislativo. (CERTO). Art. 49 Inciso 5. 
D) Nada poderia fazer em relação ao Decreto, em respeito ao principio da separação dos poderes. 
(ERRADO. Pode-se fazer uso de outro decreto para sustar apenas a parte desejada, por se tratar de uma 
ferramenta apropriada para essa função. 
 
RESPOSTA: C. Poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto 
Legislativo. 
 
Caso Concreto: 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Constitucional II 
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Disciplina: 
CCJ0020 
APT: 
013 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
2 de 2 
Data: 
29/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-013/WLAJ/DP 
Pode o Governador de Estado negar aplicação a Lei votada pela Assembléia Legislativa, sob o fundamento de 
inconstitucionalidade? 
 
REFAZER 
DUAS CORRENTES 
1-A MAJORITÁRIA AFIRMA SER POSSÍVEL O NÃO CUMPRIMENTO DE LEI INCONSTITUCIONAL, ALEM DA 
POSSIBILIDADE DE IMPETRAR A ADIN, NESTE CASO NÃO OBSTA A SUA RESPONSABILIDADE. 
2-A CORRENTE MINORITÁRIA AFIRMA NÃO SER POSSÍVEL NÃO DAR CUMPRIMENTO A LEI 
INCONSTITUCIONAL, APENAS IMPETRAR A ADIN. 
 
RESPOSTA: 
Quanto a Constituição Federal: NÃO. Somente o STF pode decretar a inconstitucionalidade de uma lei, ao 
julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI ou ADIN). A Constituição Federal (Artigo 103) prevê quem 
pode propor essa ação: o Presidente da República, a Mesa do Senado, a Mesa da Câmara dos Deputados, a Mesa 
de Assembléia Legislativa, o Governador, o Procurador-geral da República, o Conselho Federal da OAB, partidos 
políticos com representação no Congresso e as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito 
nacional. 
Quanto a Constituição Estadual: SIM. O governador: só pode instituir inconstitucionalidade quando se tem um 
dispositivo legal estadual ou municipal que contrarie a Constituição Estadual. Neste caso, a ADI ou ADIN é 
proposta perante o Tribunal de Justiça Estadual. Quem pode propor ADIN, deste tipo são: o Governador, a Mesa 
da Assembléia Legislativa, o Procurador-geral de Justiça, o Procurador-geral do Estado, o Prefeito, a Mesa das 
Câmaras Municipais, o Conselho Seccional do OAB, partido político com representação na Assembléia, 
federações sindicais e entidades de classe de âmbito estadual, além de deputados estaduais. 
 
 
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Waldeck Lemos de Arruda Junior 
 
 
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