Buscar

CCJ0014-WL-B-PP-Aula-05-Guido Cavalcanti

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 05 
Roteiro de aula 
 
MOMENTO DA FORMAÇÃO DO CONTRATO 
 
Definir o instante da concretização do contrato é muito importante porque: 
a) a partir daí as partes não mais poderão retirar o consentimento dado; 
b) para a verificação da capacidade e legitimação das partes no momento de contratar; 
c) para definir as normas jurídicas aplicáveis às obrigações decorrentes dos contratos; 
d) determinar qual a autoridade competente para julgá-lo; 
e) responsabilizar o adquirente, nos contratos transiativos de propriedade, pelas riscos e danos 
da coisa. 
Considera-se o instante da celebração do contrato aquele no qual ocorre o encontro das 
declarações de vontade dos contratantes. Nos contratos celebrados entre presentes (aqueles 
em que as partes, pessoalmente ou por seus representantes, ditam seu consentimento, que é 
dado pelo aceftante no mesmo ato em que é feita a proposta) aperfeiçoa-se o contrato no 
momento em que o aceitante manifesta sua aceitação. Nos contratos celebrados entre 
ausentes (aqueles nos quais a proposta, a aceitação e a conclusão se dá por cartas, 
telegramas e outros meios de comunicação), considera-se formado com a expedição da 
resposta favorável. 
Pode a declaração de vontade ser expressa ou explícita, quando as partes contratantes se 
utilizem de qualquer veículo para exteriorizá-lo no mundo civil, ou até silenciosa (chamamos de 
silêncio conclusivo). O art. 111 admite a validade do silêncio como manifestação de vontade 
quando as circunstâncias e os usos o autorizarem e não for necessária a declaração de 
vontade expressa. 
 
TEMPO DO CONTRATO. 
Importante é entender o exato momento de nascimento do contrato. Em relação ao contratos 
entre presente, não surge muita dúvida. Mas entre contratos entre ausente, podem surgir 
alguns problemas. Para tanto, surgiram várias correntes e posições: 
a) teoria da informação: o contrato está perfeito quando o proponente toma conhecimento da 
aceitação do oblato (não apropriada por deixar na mão do proponente a escolha do momento 
mais oportuno de conclusão contratual) 
b)teoria da recepção: entende celebrado quando o proponente recebe a resposta, mesmo que 
não a leia (mesmo problema anterior) 
c)teoria da declaração: o contrato está concluído no momento que o oblato escreve a resposta 
positiva.(não aceita por ser de difícil aferição) 
d)teoria da expedição: no instante que a aceitação é expedida (teoria atualmente aceita pelo 
direito brasileiro) 
LUGAR 
Deve-se reputar celebrado no lugar onde foi proposto. (C.C. 435). Isso vai influenciar muito a 
questão de foro. 
Considerando as situações de contratantes residentes em países diversos, a lei de introdução 
co C.C. estabelece que a obrigação resultante do contrato reputa-se concluída no lugar em que 
residir o proponente. (art. 9o 
 
INTERPRETAÇÃO 
 
O juiz tem o encargo de tentar entender a vontade emanada das partes. Duas grande teorias 
nasceram para resolver o problema: 
a) Willenstheorie (teoria da vontade) - investiga a vontade real das partes 
b)Erklarungstherorie (teoria da declaraçã) - o que predomina é a vontade declarada. 
Nosso C.C fez a opção pela vontade real das partes, mas óbvio que o que foi declarado vai 
influir essa busca. 
 
Nosso Direito não possui muitas regras de interpretação, falando apenas, em seu art. 112, que 
o contrato atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da 
linguagem. Ainda acrescentou no art. 113 que eles deverão ser interpretados segundo a boa-
fé. 
Pothier, um grande doutrinador, ajudou a criar alguns regras básicas. Essa são as principais. 
a) a intenção prevalece sobre o sentido gramatical 
b)diante de dois entendimentos, escolhe-se o que gerar melhores efeitos 
c) em caso de dúvida, interpreta-se contra o estipulante 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS 
Os contratos se classificam cientificamente em várias categorias, segundo o ângulo de 
enfoque. A importância da classificação reside no fato de que, uma vez que os insira em uma 
ou mais das várias categorias, o estudioso saberá quais normas aplicar a cada espécie de 
contrato, em seu contexto especial. 
Temos assim: 
19.1 Quanto à tipificação legal 
a) Contratos típicos - São aqueles tipificados em lei, seja no Código Civil, seja em lei 
extravagante, como a compra e venda e a locação de imóveis, respectivamente. 
b) Contratos atípicos - Não se encontram tipificados em lei, como ocorre com os contratos de 
fidúcia, de alienação fiduciária de imóveis, de factoring etc. Regem-se pelas normas da teoria 
geral das obrigações, da teoria geral dos contratos e, analogicamente, pelas normas de outros 
contratos 
similares. 
19.2 Quanto às características ontológicas 
a) Puros — Denominam-se puros os contratos que, em sua essência, mantêm-se únicos, ou 
seja, não são fruto da combinação de outros contratos. A essa espécie pertencem a doação, o 
empréstimo etc. 
b) Mistos - São os contratos que derivam da combinação de outros contratos, como o leasing, 
que nada mais é que a mistura de compra e venda com locação. 
19.3 Quanto à forma 
a) Consensuais - Consideram-se perfeitos, concluídos, isto é, celebrados, no momento em que 
as partes entrem em acordo. Como se diz, celebram-se solo consensu. A Lei não exige forma 
especial para que se celebrem. Daí poderem ser verbais, escritos, mímicos, tácitos, ou seja, 
como as partes bem desejarem. A regra é, como estudamos acima, o consensualismo, sendo, 
portanto, consensual a maioria dos contratos. 
b) Formais ou solenes — Para estes a Lei, além do consenso, ou seja, do acordo de vontades, 
exige também o cumprimento de solenidades especiais. Devem celebrar-se segundo forma 
especial, prevista em lei, normalmente a escrita, podendo ser por instrumento público, quando 
serão celebrados em cartório, ou por instrumento particular. São excepcionais, como a compra 
e venda de imóveis, a doação de alto valor etc. 
c) Reais - São aqueles que só se consideram celebrados após a traditio rei. Entrega da coisa. 
Realmente, só podemos falar em contrato de empréstimo após a entrega do objeto 
emprestado. Antes de sua tradição, haveria empréstimo de quê? 
19.4 Quanto à reciprocidade das prestações 
a) Onerosos - São contratos em que ambas as partes suportam um ônus correspondente à 
vantagem que obtêm. Assim, na compra e venda, o comprador tem uma vantagem, qual seja, 
receberá o objeto, mas suportará um ônus, qual seja, deverá pagar o preço. O mesmo 
raciocínio se aplica ao vendedor. Vemos, assim, que a uma prestação corresponde uma 
contraprestação. 
Os contratos onerosos podem, pois, dizer-se comutativos, devido a esta reciprocidade de 
prestações. 
São contratos em que à prestação de uma das partes corresponde uma contraprestação da 
outra. Assim é na compra e venda em que à prestação do vendedor de entregar o objeto 
corresponde uma contraprestação do comprador de pagar o preço. 
Importante é ressaltar que a contraprestação deve ser realmente um ônus suportado por uma 
das partes, em virtude da vantagem que auferiu. Deve, enfim, corresponder à prestação. 
Normalmente é devida à outra parte, mas pode ser devida a terceiro por ela indicado. A 
importância do comentário se deve à diferença que se há de fazer entre contratos comutativos 
e contratos sujeitos a algum encargo ou condição, que não se consideram contraprestação 
para este efeito. É o caso da doação com encargo, que não é contrato comutativo ou oneroso. 
b) Gratuitos ou benéficos - Nos contratos gratuitos, não há qualquer ônus que corresponda à 
vantagem obtida. Na doação, v.g., o único ônus que há é por parte do doador, de entregar o 
objeto. A este ônus não corresponde nenhum outro por parte do donatário. O que pode haver é 
encargo, como construir escola, por exemplo, o que não configura contraprestação, por não ser 
devidoao doador como contrapartida direta pela doação feita. Além do mais, o encargo, 
diferentemente da contraprestação, é elemento acessório, secundário, desproporcional à 
vantagem recebida, não tendo, necessariamente, caráter patrimonial. 
Os contratos gratuitos são atributivos, uma vez que implicam apenas atribuição benéfica feita 
por uma das partes à outra, sem qualquer espera de retorno direto. 
19.5 Quanto às obrigações das partes 
a) Bilaterais — São também chamados de contratos sinalagmáticos, o que não se justifica. 
Ora, o adjetivo sinalagmático tem origem na palavra grega synallagmatikós, que quer dizer 
contrato.80 Assim, dizer "contrato sinalagmático" é o mesmo que dizer "contrato contratual". 
Bem, considerações lingüísticas à parte, contrato bilateral é aquele em que ambas as partes 
possuem direitos e deveres. Exemplificando com a compra e venda, temos, de um lado, o 
comprador que possui o direito de receber o objeto, mas o dever de pagar o preço; do outro 
lado, temos o vendedor, com o direito de receber o preço, mas o dever de entregar o objeto. 
De sublinhar é a aplicação da exceção81 do contrato não cumprido, também usada na versão 
original exceptio non adimpleti contractus, segundo a qual uma parte não poderá ser forçada a 
cumprir sua obrigação se a outra não cumprir a dela. Enganou-se o legislador de 2002 ao 
inserir a exceção no capítulo referente à extinção dos contratos. Pode não ser o caso de se 
extinguir, mas apenas o de se executar a prestação não adimplida. Às vezes, nem mesmo isso: 
o autor propõe ação para executar o réu que não cumpriu sua prestação contratual, este se 
defende, opondo a exceção do contrato não cumprido. Pode ser que a ação morra por aí, ou 
seja, o contrato não será nem executado, nem extinto. 
Por outro lado, como saber a quem incumbe prestar em primeiro lugar. Muitas vezes, o 
legislador soluciona a questão, como, por exemplo, na compra e venda, em que o comprador 
deverá adimplir sua obrigação de pagar o preço, em primeiro lugar. Outras vezes, será o 
raciocínio lógico que dará cabo ao problema, como no caso do empréstimo de dinheiro, em 
que, pela força da lógica, incumbirá a quem empresta prestar em primeiro lugar, sob pena de 
nem existir o contrato. Só tendo emprestado, poderá ele exigir o pagamento da prestação de 
quem tomou emprestado. Não sendo o caso de solução legal, ou lógica, o juiz deverá analisar 
detidamente as circunstâncias do caso, para concluir a favor de um ou de outro contratante. 
Outra regra importante acerca dos contratos bilaterais é a de que se a parte a quem incumbe 
realizar sua prestação em primeiro lugar suspeitar, por evidências claras, que a outra corre 
risco de tornar-se insolvente, pode simplesmente recusar-se a cumpri-la, até que a outra 
realize a que lhe compete ou dê garantias de fazê-lo. Exemplificando, suponhamos o seguinte: 
um vendedor, a quem compita entregar o objeto para, só então, receber o preço, percebe que 
o comprador está sendo processado por vários de seus credores. Ora, é evidente que a 
possibilidade de que ele não pague o preço é enorme. Nesse caso, o vendedor poderá se 
recusar a fazer a entrega antes de ser pago, ou antes de receber garantia suficiente de que 
será pago, garantia esta que pode ser uma fiança, por exemplo. 
b) Unilaterais - São os contratos em que uma das partes só tem deveres e a outra, só direitos. 
É o caso da doação, em que o doador só tem deveres (entregar o objeto), e o donatário só tem 
direitos. 
Aqui devemos abrir um parêntese. Não se pode confundir contratos bilaterais e unilaterais com 
negócios jurídicos bilaterais e unilaterais. 
Negócio jurídico bilateral é aquele para cuja realização concorrem duas ou mais vontades, 
como é o caso dos contratos, que, por natureza, são negócios jurídicos bilaterais. Mas contrato 
bilateral é aquele em que ambas as partes têm direitos e deveres. Para não haver confusão, o 
melhor seria dizer "contrato de obrigações bilaterais". 
parte do autor etc. Assim, por exemplo, se uma pessoa (autor) intenta uma ação de cobrança 
contra a outra (réu), defendendo-se esta com a alegação de já ter pagado a dívida, estaremos 
diante de contestação. Mas se se defender, alegando que deve, mas não paga, por estar a 
dívida prescrita, estaremos diante de exceção. 
Negócio jurídico unilateral é aquele que se forma com apenas uma declaração de vontade, 
como os testamentos. Já o contrato unilateral é aquele em que uma das partes só tem direitos, 
enquanto a outra só tem deveres. Também aqui, o melhor seria dizer contrato de "obrigações 
unilaterais". A idéia seria melhor traduzida. 
Tampouco há confundir contrato unilateral e bilateral com contrato gratuito e oneroso. Quando 
dizemos que um contrato é oneroso ou gratuito, estamos focalizando a questão da prestação e 
da contraprestação, ou seja, estamos focalizando o objeto da obrigação. Ao contrário, quando 
dizemos que um contrato é bilateral ou unilateral, nossa preocupação é com a carga de direitos 
e deveres que suporta cada uma das partes. 
Geralmente, os contratos bilaterais são onerosos, e os unilaterais, gratuitos. Mas nem sempre. 
O empréstimo de dinheiro é unilateral, porque só quem toma emprestado possui obrigações 
(restituir o que tomou), enquanto quem deu o empréstimo não tem qualquer obrigação, pelo 
contrário, só possui direitos. Acontece que, normalmente, nos contratos de empréstimo de 
dinheiro são cobrados juros, que são a contraprestação do devedor pelo uso do dinheiro. Se há 
contraprestação, o contrato será oneroso. Vemos aí contrato unilateral e oneroso. 
Já a doação com encargo é bilateral, por gerar obrigações para ambas as partes. Por outro 
lado, apesar do encargo e por causa dele, não perde seu caráter gratuito. 
Há autores que incluem uma terceira categoria, ao lado dos contratos unilaterais e bilaterais: a 
dos contratos plurilaterais. Segundo eles, nos contratos bilaterais, haveria obrigações para 
ambas as partes, mas obrigações em sentido contrário, como na compra e venda. Nos 
contratos plurilaterais, ao contrário, embora haja obrigações para todas as partes, seriam elas 
todas convergentes para o mesmo norte, como no contrato de sociedade. 
Também existem os contratos comutativos e aleatórios 
a) Comutativos: em que as prestações de ambas as partes são de antemão conhecidas, e 
guardam entre si uma relativa equivalência de valores. 
b) aleatórios: que a prestação de uma das partes não é precisamente conhecida e suscetível 
de estimativa prévia. Dependem de um acontecimento incerto. (contrato de seguro, loteria) está 
baseado no risco. 
Também temos os contratos de execução imediata, diferida e sucessiva. 
a) imediata: é o contrato em que a solução se efetua de uma só veze por prestação única 
b)diferida ou retardada: é aquele em que a prestação de uma das partes não se dá de uma só 
vez, só se extinguindo por completo quando for realizada a última 
c)sucessiva: ocorrem soluções periódicas, que se renovam automaticamente enquanto não 
houver manifestação contrária 
 
Também temos os contratos individuais e coletivos. 
a) individuais: se forma pelo consentimento de pessoas que são individualizadas. 
b)coletivo: sua celebração depende de um agrupamento de indivíduos. p.ex., convenção 
coletiva de trabalho. 
 
Contrato de adesão. 
Aqueles que não resultam do livre debate entre as partes. As cláusulas e condições já foram 
previamente estabelecidas. 
Não significa que sejam necessariamente ilícitos ou de má-fé, mas como não foram fruto de 
uma vontade negociada, tende a conter mais cláusulas abusivas. 
Sua possibilidade de flexibilização é a maior entre os contratos. Como não foi fruto de uma 
vontade desimpedida, tente a ser relativizado com grande frequencia. 
Mas também devemos observar suas vantagens. Eles tornam os produtos mais baratos e 
acessíveis, pois o custo jurídico dos produtostambém é algo que deve ser levado em 
consideração. Os contratos de adesão e sua simplicidade são um grande motor de 
desenvolvimento econômico, mas que deve ter seus limites regulados pela lei. 
 
 
SLIDES: 
 
https://docs.google.com/presentation/d/12rKpkMhYcbynr0H3AqLskM4CxcQqr54tL1aTiN2MAyk/
edit 
 
 
 
Aponte a alternativa incorreta: 
 a) No que tange à formação dos contratos, deixa de ser obrigatória a proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente 
aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante. 
 b) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto se o proponente se houver comprometido a esperar 
resposta. 
 c) Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem 
para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da 
sentença ocorrerão a partir de seu trânsito em julgado. 
 d) É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão. 
 e) A doação feita em contemplação do merecimento do donatário não perde o caráter de liberalidade, como não o perde a doação remuneratória, 
ou a gravada, no excedente ao valor dos serviços remunerados ou ao encargo irnposto. 
 
 
 
É inválido o contrato celebrado entre duas pessoas capazes e aptas a criar direitos e obrigações quando o objeto desse contrato for a prestação de 
um fato por terceiro. 
 Certo Errado 
 
 
 
Quanto à formação dos contratos, é INCORRETO afirmar que: 
 a) a proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do 
caso. 
 b) deixa de ser obrigatória proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a 
pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante. 
 c) reputar-se-á celebrado o contrato no lugar de sua execução. 
 d) considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. 
 
 
 
Analise as assertivas abaixo e assinale, a seguir, a alternativa correta: 
 
I – o contrato preliminar, exceto quanto à forma, não precisa conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado; 
 
II – nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública, podendo as partes 
reforçar, diminuir ou excluir tal responsabilidade por cláusula expressa; 
 
III – quando houver, no contrato de adesão, cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente; 
 
IV – nos contratos de execução continuada ou diferida, ainda que a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema 
vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, não poderá o devedor pedir a resolução do contrato; 
 
V – a proposta de contrato obriga o proponente se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso, 
perdendo, contudo, sua obrigatoriedade se feita sem prazo à pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao 
conhecimento do proponente. 
 a) apenas as assertivas I, II e IV estão corretas; 
 b) apenas as assertivas II, III e V estão corretas; 
 c) apenas as assertivas III, IV e V estão corretas; 
 d) apenas as assertivas II, III e IV estão corretas; 
 e) apenas as assertivas I e V estão corretas. 
YouTube Video

Continue navegando