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CCJ0014-WL-C-SIA-Contratos - Relatividade dos Efeitos

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Conceito
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	Os contratos geram efeitos apenas entre as partes, nos limites impostos pela lei e pelo exercício da autonomia privada, conforme ensina Sílvio de Salvo Venosa:
	“Um dos princípios fundamentais do contrato é 	a sua relatividade, isto é, o negócio só ata os 	participantes, não podendo beneficiar ou 	prejudicar terceiros”. (Venosa, Sílvio de Salvo. 	Código 	Civil Interpretado. São Paulo: Atlas, 2010, p. 451)
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Terceiro
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	O terceiro da relação contratual é todo sujeito de direito que não celebrou o vínculo contratual e pode vir a sofrer os efeitos da avença, ou não.
	Caso o terceiro não venha a sofrer os efeitos do contrato, ele será chamado de terceiro não interessado (Lisboa, 2010, p. 177).
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Relativização dos Efeitos
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
 Estipulação em favor de terceiro: art. 436 a 438;
 Promessa de fato de terceiro: art. 439 a 440;
 Contrato com Pessoa a Declarar: art. 467 a 471.
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	“É o negócio jurídico por meio do qual se ajusta uma vantagem pecuniária em prol da pessoa que não o celebra, mas se restringe a colher seus benefícios. (LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito civil: contratos e declarações unilaterais: teoria geral e espécies. Vol. 3. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. p. 251.)
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	“É o negócio jurídico por meio do qual se ajusta uma vantagem pecuniária em prol da pessoa que não o celebra, mas se restringe a colher seus benefícios. (LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito civil: contratos e declarações unilaterais: teoria geral e espécies. Vol. 3. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. p. 251.)
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 “Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438.”
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 O terceiro interessado pode aceitar ou recusar o benefício que recebe. Uma vez aceitando, deve se submeter às regras contratuais. Ao direito de exigir o cumprimento da obrigação estipulada, concorrem, regra geral, o estipulante e o beneficiário. 
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 Há, dois momentos na estipulação em favor de terceiro:
a)    Antes da aceitação do beneficiário: o estipulante pode revogar a qualquer tempo o benefício.
b)    Depois da aceitação do beneficiário: a estipulação torna-se irretratável, excetuando somente a situação descrita no art. 438.
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 “Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.”
	
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 “Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.”
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Estipulação em favor de terceiro
Art. 436 a 438
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 Nos moldes do ensinamento do Prof. Flávio Tartuce, os efeitos da estipulação de terceiro são de dentro para fora do contrato, ou seja, exógenos, tornando-se uma clara exceção à relativização contratual.
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Promessa por Fato de Terceiro
Art. 439 a 440
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 A promessa de fato de terceiro é fonte de uma obrigação de fazer, qual seja, fazer com que uma pessoa integre relação jurídica com outra. Em outras palavras, o devedor tem a obrigação de convencer que terceiro celebre negócio jurídico (facere) com o credor. 
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Promessa por Fato de Terceiro
Art. 439 a 440
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 O adimplemento dessa obrigação, portanto, ocorre com a formação da relação jurídica entre o terceiro e o credor (da relação originária), motivo pelo qual o devedor (aquele que prometeu fato de terceiro) não se compromete com o cumprimento do negócio celebrado com o terceiro.
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Promessa por Fato de Terceiro
Art. 439 a 440
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	“Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.” 
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Promessa por Fato de Terceiro
Art. 439 a 440
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	Guillermo Borda, citado por Venosa estabelece três modalidades:
1ª - o estipulante promete que o terceiro ratificará o contrato, mas não garante o cumprimento; 
2ª - o estipulante promete que o terceiro não somente ratificará o contrato como irá cumpri-lo. Estipulante garante a execução do contrato (fiador); (art. 439); 
3ª - o estipulante promete envidar os melhores esforços para obter a ratificação por parte do terceiro.
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Promessa por Fato de Terceiro
Art. 439 a 440
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 “Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. 
Seção V.”
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Promessa por Fato de Terceiro
Art. 439 a 440
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 Nos moldes do ensinamento do Prof. Flávio Tartuce, os efeitos da promessa por fato de terceiro são de fora para dentro do contrato, ou seja, endógenos, porque a conduta de um estranho ao contrato repercute para dentro deste.
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Com Pessoa a Declarar
Art. 467 a 471
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	O contrato com pessoa a declarar é o negócio jurídico por meio do qual uma das partes acaba por indicar a pessoa que assumirá a posição jurídica em seu lugar.
	O prazo para esta indicação é de 5(cinco) dias após a conclusão do negócio, devendo proceder na comunicação da outra parte.
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Com Pessoa a Declarar
Art. 467 a 471
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 “Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. 
	
	Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do contrato, se outro não tiver sido estipulado.” 
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Com Pessoa a Declarar
Art. 467 a 471
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	A parte contrária deverá aceitar a pessoa nomeada, cujos efeitos retroagirão sobre terceiro, liberando-se o indicante a partir desta data.
	No caso de recusa ou inexistindo a indicação no prazo legal o contrato seguirá entre as partes.
	Em idêntica situação anterior (recusa) quando o indicado for pessoa incapaz.
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Com Pessoa a Declarar
Art. 467 a 471
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	“Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assumeas obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.”
	
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Com Pessoa a Declarar
Art. 467 a 471
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	
	“Art. 470. O contrato será eficaz somente entre os contratantes originários: 
I - se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la; 
II - se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da indicação.”
	
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Com Pessoa a Declarar
Art. 467 a 471
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	
	“Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá seus efeitos entre os contratantes originários.”

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