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ação e competência

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Ação
Relembrando as três estruturas básicas: jurisdição (poder-dever estatal), ação (ameaça e efetiva lesão ao seu direito, tutela preventiva e repressiva) e processo.
Conceito de ação
Enquanto jurisdição é a função, o poder e dever do Estado de resolver as crises de interesses e processo a relação jurídica que liga as partes e o juiz, ação é o direito público subjetivo ao exercício da atividade jurisdicional.
O direito de ação tem natureza pública e previsão constitucional sendo autônomo e independente em relação ao direito material. Ou seja, a improcedência do pedido do autor não autoriza concluir que o autor não tinha direito de ação.
3 elementos: partes, causa de pedir e pedido.
Acepções e conceito de ação
Não obstante a controvérsia profunda em torno da natureza jurídica da ação, causa de inúmeras teorias sobre o assunto, o entendimento moderno e que reúne a maioria dos juristas é no sentido de que a ação é um direito público subjetivo.
É, assim, o direito que assiste a qualquer pessoa de pedir, num caso concreto, a prestação da atividade jurisdicional do Estado, a quem cabe zelar pela harmonia social.
A palavra “ação”, na dogmática jurídica possui vários sentidos. A ciência processual, notadamente sob influência italiana, preocupou-se em delimitar o conceito de ação.
Principais características da ação
Direito público: público subjetivo exercitável pela parte para exigir do Estado a obrigação da prestação jurisdicional.
Direito abstrato: pouco importando seja de amparo ou desamparo à pretensão de quem o exerce.
Direito autônomo: pode ser exercitado sem sequer relacionar-se com a existência de um direito subjetivo material.
Direito instrumental: refere-se sempre à decisão a uma pretensão ligada ao direito material (positiva ou negativa), sendo o Estado o detentor do poder.
Dever de solucionar os conflitos intersubjetivos de interesses ocorrentes entre os indivíduos e as coletividades; a ação é exercida contra ele, não contra o réu. Exerce-se a ação contra o Estado e em face do réu.
Elementos da ação
Partes, causa de pedir e pedido.
A ação tem como elementos as partes, a causa de pedir (fatos mais fundamentos jurídicos, próxima – fundamentos jurídicos que é diferente dos fundamentos legais - e remota - fatos -) e o pedido, que servem para identifica-la e individualiza-la.
Brasil é adepto da teoria da substanciação: prova é muito importante. Divide em imediato e mediato.
É necessária a presenta das seguintes figuras: interesse processual e legitimidade das partes. Elas são classicamente conhecidas como condições da ação, mas, o NCPC não as nominou assim. Não há mais referência ao termo carência de ação. Faltando qualquer uma delas, ocorre a extinção do processo por meio do mérito.
Teoria da asserção: matéria de mérito e não condições da ação.
Interesse das partes: necessidade, utilidade e adequação da demanda.
Legitimidade: ordinária (regra – atua em nome próprio) e extraordinária (exceção – substitutos processuais).
3 clássicas ações (classificação da ação, notas breves):
Ações de conhecimento, ações executivas e ações cautelares.
Competência
Competência nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, juiz competente é aquele que, segundo limites fixados pela lei, tem o poder de decidir certo determinado litígio.
Mudança de competência em relação à matéria ou em relação a extinção do órgão.
Critérios de competência
Competência em razão da matéria, competência hierárquica (funcional), pessoa, territorial e o valor da causa. As três primeiras estão na Constituição Federal, critérios absolutos de competência.
Primeira instância e segunda instância dos tribunais.
Causas de competência originária dos tribunais: ação rescisória.
As competências territoriais e em relação ao valor da causa são, em regra, de competência relativa e as competências material e funcional são de competência absoluta.
A competência relativa pode ser modificada pela vontade das partes, a competência absoluta não pode. Ela prestigia interesses públicos.
Competência absoluta a qualquer tempo. Competência relativa geram preclusão.
Princípio da concentração da defesa: a defesa será oportunizada pelo réu na contestação. Preliminares de contestação para ambas.
Na relativa há uma possibilidade de declaração de incompetência de ofício que é nos casos de foro de eleição nos contratos de adesão. Eis uma importante exceção. Nos demais casos, aplicar-se-ão as disposições da súmula 33 do STJ.
A competência relativa prestigia interesses privados. A competência absoluta prestigia interesses públicos.
Se o réu alegar incompetência absoluta após o oferecimento da contestação, o réu vai pagar as custas do processo em razão da demora, mesmo que ganhe a causa.
Critérios objetivos
Competência em razão da pessoa (partes): a fixação da competência tendo em conta as partes envolvidas (ratione personae) pode ensejar a determinação da competência originaria dos tribunais, para ações em que a Fazenda Pública for parte, entre outros.
Ação de separação, divórcio, conversão de separação em divórcio e anulação de casamento:
Ajuíza-se a ação no domicílio do guardião de filho incapaz
Do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz
De domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal.
Execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.
Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. O autor pode optar pelo foro de domicilio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade.
Direitos imobiliários é competência absoluta.
Modificação de competência
Legal: conexão continência, imperativo constitucional e o juízo universal. 
Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. Tal disposição está presente em súmula. Aplica-se ainda a conexão.
O novo CPC amplia o conceito de conexão.
Continência: unir duas ou mais ações quando houver coincidência com as partes, a causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

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