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1 2.3 O Deslocamento do Centro Econômico para o Centro-Sul 2.4 A Contração da Economia e a Expansão da Área Populacional de Subsistência ou “Protoindustrialização no sentido inverso” ESTRUTURA DA AULA 1. Introdução: - Unidade: 2. O Ciclo do Ouro [Séc. XVIII e início do XIX] - Bibliografia: Furtado XIII e XIV e XIX. LIBBY, Douglas Cole. Protoindustrialização em uma Sociedade Escravista: o Caso de Minas Gerais. In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História Econômica da Independência e do Império. São Paulo: Hucitec, 2002, p.237 a 280; BOSCHI, Caio C.. Nem Tudo que Reluz Vem do Ouro.... In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História Econômica do Período Colonial. São Paulo: Hucitec, 2002, v. I, p. 62 a 65; COUTINHO, Mauricio C.. Economia de Minas e economia da mineração em Celso Furtado. Nova econ., Belo Horizonte, v. 18, n. 3, Dec. 2008. Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512008000300002&lng=en&nrm=iso CORRÊA, Carolina Perpétuo. Comércio de Escravos em Minas Gerais no Século XIX: O Que Podem nos Ensinar os Assentos de Batismo de Escravos Adultos. Seminário de Diamantina, 2006. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2006/D06A003.pdf. MARTINS, Roberto Borges. A Transferência da Corte Portuguesa para O Brasil: Impactos Sobre Minas Gerais. Seminários de Diamantina 2008. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A146.pdf 2. Agenda: Assunto 30min O Deslocamento do Centro Econômico para MG 30min A Contração da Economia e a Expansão da Área Populacional de Subsistência ou “Protoindustrialização no sentido inverso” 30min Atividade: identificar diferenças entre sistemas produtivos 30min Atividade para entregar: análise de Imagens ASSUNTO 1: 2.3 O Deslocamento do Centro Econômico para o Centro-Sul Encadeamentos o Falta de imigrantes com tecnologia manufatureira o Proibição de manufaturas que concorressem com Port = Manufaturas brasileiras subdesenvolvidas = Dependência das Ms da Metrópole o Infraestrutura precária Escolas ruins c/ professores mal pagos e alunos indisciplinados Estradas ruins para evitar contrabando o Proibição de navegações particulares o População e urbanização 2 Demanda por artesanato, comércio e casas bancárias [NE] = FOME = M alimentos e gado do Sul Possibilidade de ascensão social Possibilidade de criação cultural e artística Desenvolvimento arquitetônico Desenvolvimento engenharia civil [igrejas, residências, mineração] o Região montanhosa o Distância do porto de Santos População dependia do sistema de transporte M de Mulas [muares] e Gado de SP, MT, NE e SUL [ rentabilidade da pecuária do Sul] o Articulação c/ as regiões do Centro-Sul + irradiação” dos benefícios econômicos Criação de rotas comerciais: Argentina Uruguai RS SC PR SP MG ← NE Fonte: ? 3 Fonte: PAIXÃO CÔRTES, João Carlos. Danças Birivas do Tropeirismo Gaúcho. Porto Alegre: CORAG, 2000. Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/- 5YrzZB1n_HI/TeaGq8s3VvI/AAAAAAAABmw/GrQWWM-aC3k/s1600/2.jpg 4 5 ATIVIDADE: análise de imagens das cidades históricas: Verificar aspectos: Econômicos, Sociais, Geográficos, Político, Demográfico, Cultural, Tecnológico, Religioso, Ecológico Aspectos NE MG Geografia Litoral Interior Planície litorânea Montanha Rural Urbano pouca Grande necessidade logística interna Articulado com metrópole Articulado com outras regiões do Brasil Capital Salvador Capital RJ 1763 Porto Salvador Porto RJ Tecnologia Agrícola Mineração Açúcar Ouro Demografia > população negra Grande parte da população era branca e mestiça Social Escravo sempre escravo Escravo podia comprar liberdade Sociedade estamental Sociedade dinâmica havia ascensão social Duas classes Várias classes sociais Rural e isolada Urbana com pequenas concentrações Ecologia e animal de apoio Gado e bode Muares Zona da Mata Cerrado Economia Concentração da renda Melhor divisão de renda Pouca divisão do trabalho > divisão do trabalho, novas profissões. Poucas oportunidades para escravos e Mais oportunidades para brancos pobres e 6 brancos pobres libertos Mercado de bens de luxo Mercado de bcc e artesanato Irradia demanda para Port e GB Irradia demanda para o mercado local e regiões do Br escravos M-de-o: brancos pobres, escravos, ex-escravos e fugitivos < > facilidade de enriquecimento, negócios e emprego Cultura Cultura rural isolada Desenvolvimento cultural Religião contra a natureza hostil. Messianismo Religião para salvação da alma Cultura portuguesa, africana, indígena Cultura europeizada Pintores Holandeses Barroco, aleijadinho, mestre Ataíde Política Não havia Administração pública Sem fiscalização Altamente vigiado 7 2.4 A Contração da Economia e a Expansão da Área Populacional de Subsistência ou “Protoindustrialização no sentido inverso” ASSUNTO 1: O Modelo de Celso Furtado Involução Econômica ATIVIDADE: DEVOLUTIVA. “É fácil compreender que a atividade mineratória haja absorvido todos os recursos disponíveis na etapa inicial. É menos fácil explicar, entretanto, que uma vez estabelecidos os centros urbanos, não se hajam desenvolvido suficientemente atividades manufatureiras de grau inferior, as quais poderiam expandir-se na etapa subsequente de dificuldades de importação. Tem-se buscado explicação para esse fato na política portuguesa, (...) dificultar o desenvolvimento manufatureiro da colônia. Entretanto, o decreto de 1785 proibindo qualquer atividade manufatureira não parece ter suscitado grande reação (...) O A causa principal possivelmente foi a própria incapacidade técnica dos imigrantes para iniciar atividades manufatureiras numa escala ponderável. (...) Não se havendo criado nas regiões mineiras formas permanentes de atividades econômicas – à exceção de alguma agricultura de subsistência – era natural que, com o declínio da produção de ouro, viesse uma rápida e geral decadência (...) todo o sistema se ia assim atrofiando, perdendo vitalidade, para finalmente desagregar-se numa economia de subsistência (p. 84) (...) decaindo os núcleos urbanos e dispersando-se grande parte de seus elementos numa economia de subsistência, espalhados por uma vasta região (p.85)” (FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1980. p. 79, 84 e 85). ↓produção de ouro → insistência na mineração → Mantém custo [escravos, alimento, remédio, roupa] com ↓ no faturamento Custo Faturamento = Descapitalização = Destruição de ativo = queima de patrimônio → ↓capacidade de reposição de capital fixo [escravos = FBKF] → atrofiamento econômico → não surge sistema produtivo mais complexo → ↑subsistência o Da riqueza e da Civilização para a Involução econômica mais rápida da América Latina população branca européia população isolada no interior população retornando ao mundo rural da tecnologia mineradora para a agropecuária ASSUNTO 2: O Modelo da Protoindustrialização “no sentido inverso” “Pode-se dizer que o volume de pesquisas históricas sobre o escravismo no Brasil, dos últimos 20 anos, produziu nas hipóteses de Celso Furtado sobre a economia escravista um abalo comparável ao que havia sido provocado no modelo clássico de industrialização,anos antes, pelas abundantes evidências empíricas referentes à indústria brasileira no pré-1930 (...). Admite-se hoje que as bases empíricas dos modelos de economia escravista de Formação Econômica do Brasil são incompletas, inconsistentes mesmo. 8 A constatação aplica-se com vigor ainda maior à abordagem da economia da mineração do século XVIII e, particularmente, às especulações de Furtado a respeito do destino do escravismo em Minas Gerais nos momentos subseqüentes à decadência das minas. De fato, a opinião de que a economia mineira do século XIX entrou em marasmo é desmentida pelo vigor das atividades agrícolas e, mais ainda, pelas evidências de que o contingente de escravos não decresceu ao longo do século. Ao contrário, Minas Gerais manteve-se como pólo de atração de escravos até a abolição.” “(...) Do mesmo modo, o sofisticado retrato que Furtado traça da economia colonial açucareira foi baseado em um conhecimento razoável da cultura de cana-de-açúcar. Das minas, Furtado conhecia muito pouco; e menos ainda do que sucedeu à região mineira no século XIX. Suas conclusões, desse modo, estão pouco referidas ao quadro histórico real. Pode-se dizer que se sustentam, em grau bem maior do que no restante do livro, em racionalizações construídas com base em um modelo geral de história econômica brasileira.” (COUTINHO, Mauricio C.. Economia de Minas e economia da mineração em Celso Furtado. Nova econ., Belo Horizonte, v. 18, n. 3, Dec. 2008. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512008000300002&lng=en&nrm=iso>. access on 20 Mar. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-63512008000300002.) ATIVIDADE: DEVOLUTIVA. “A rigor, desenvolveu-se no interior dos núcleos urbanos mineiros coloniais a prática do trabalho livre, que passava ao largo das restrições corporativistas (...) As marcas, então seriam a da autonomia profissional e a do individualismo, que, delineando o regime de livre-concorrência formam um conjunto de evidências de cunho capitalista, contrários, por conseguinte, ao sistema colonial dominante. Por outro lado, quando se fala de trabalhadores livres naquelas urbes, quase sempre está-se referindo aos artistas, artífices e artesão (...) Saliente-se, além disso, que o apogeu da chamada ‘civilização mineira’, época de maior fulgor na produção artística, arquitetônica, musical e literária, dá-se na segunda metade – sobretudo no final – do século, quando, reconhecidamente, já não era o ouro a atividade produtiva referencial (...) naquela altura, Minas passa por um verdadeiro processo de substituição de importações, tornando-se fornecedora e ponto de inflexão para o desenvolvimento das capitanias vizinhas. Daí, então, poder-se contraditar a historiografia que atribui à decadência da mineração uma verdadeira ‘diáspora populacional à qual, por sua vez, faz florescer a atividade agropastoril como solução e como característica explicativa da economia da região mineira entre os fins do setecentos e começo do dezenove. Se agora Minas era autossuficiente e até exportadora de sua produção agropastoril, artesanal e manufatureira, esse quadro não deve ser visto como novidade. Ao longo do século, há concomitância dessas atividades produtivas com a exploração aurífera e diamantífera. A saliência dessa, no entanto, não pode e não deve obscurecer a importância das demais. No chamado ciclo do ouro, esse mineral não foi tudo. Em tendência de longa duração, nas Minas Gerais setecentistas nem tudo o 9 que reluzia era ouro... ” (BOSCHI, Caio C.. Nem Tudo que Reluz Vem do Ouro.... In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História Econômica do Período Colonial. São Paulo: Hucitec, 2002, v. I, p. 62 a 65.). "Durante todo o período colonial e a maior parte do provincial, Minas permaneceu relativamente isolada devido ao precário sistema viário e de transportes dependente de tropas. Elevados preços de transporte foram o resultado deste isolamento, e estes preços ficavam ainda mais altos em função de um complexo sistema fiscal, que taxava as mercadorias que entrava e saíam de acordo com sua composição e peso. Enquanto grandes fluxos de ouro continuavam saindo da Capitania, o problema dos transportes parece ter constituído um empecilho menor, mas, quando a produção aurífera começou a diminuir, a capacidade de importar declinou proporcionalmente. Uma volta para atividades de subsistência foi a reação imediata à retração econômica, reação esta que iria se comprovar profunda e duradoura. No entanto, havia um outro caminho mais gradual, que envolvia a produção local de bens antes importados – ou seja, um processo de substituição de importações. Ora, condições insulares são o oposto das condições que teriam permitido o desenvolvimento das protoindústrias na Europa, pois o crescente acesso a mercados estrangeiros ou inter-regionais é considerado uma pré-condição vital a decolagem protoindustrial. Como sentencia Kriedte: ‘ Devido a sua baixa elasticidade, sozinha a demanda interna não podia despertar a protoindustrialização’. Não obstante, tem-se de insistir que, no caso mineiro, a fórmula era inversa, como teria de ser para uma economia inserida num rígido sistema colonial mercantil. Ao se encontrar, mais ou menos repentinamente desligada dos mercados internacionais, a economia mineira se viu forçada a voltar-se para si mesma e, no processo, ‘descobriu’ que possuía um mercado interno capaz de desencadear uma protoindustrialização." (LIBBY, Douglas Cole. Protoindustrialização em uma Sociedade Escravista: o Caso de Minas Gerais. In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História Econômica da Independência e do Império. São Paulo: Hucitec, 2002, p.263 a 264) Minas Gerais “(...) ao longo de todo o século XIX, a Capitania, depois Província, logrou concentrar o maior contingente mancípio do Brasil – 168.543 almas em 1819, ou 15% da população escrava brasileira e 381.893, em 1872, quase um quarto do total nacional. (...) da historiografia revisionista que vem questionar, no final da década de 1970, a tese de que Minas Gerais teria entrado em crise a partir da segunda metade do século XVIII, com o esgotamento das reservas auríferas de aluvião. De fato, parecia estranho que uma região que abrigava tão numeroso contingente de mão-de-obra cativa pudesse estar completamente estagnada, tendo revertido para a agricultura doméstica de subsistência, com quase total ausência de penetração na economia de mercado. Foi precisamente este questionamento que motivou as pesquisas de Roberto Martins 1 , autor pioneiro nos estudos sobre o tema. (...). Em sua Tese de Doutoramento, de 1980, Martins argumenta que a Minas 1 MARTINS, Roberto Borges. Growing in Silence: the slave economy of nineteenth-century Minas Gerais, Brazil. PhD Dissertation, Vanderbilt University, 1980. 10 Gerais oitocentista teria sido o único sistema escravista de peso, no Novo Mundo, a não depender da produção para o mercado externo. Com o declínio da produção aurífera, Minas teria prosperado com base na agricultura e pecuária para consumo interno, sendo a economia mineira marcada por uma diversidade de atividades produtivas, tanto no nível das unidades de produção, quanto no nível regional. Mais importante para o nosso enfoque é que o autor conclui, com base em estimativas elaboradas com dados extraídos de Mapas de População de 1819 e 1822, que Minas Gerais fora um maciço importador de escravos, o maior dentre todas as províncias brasileiras, até o fim do tráfico atlântico em 1850. Além disto, Martins combate a noção(...) de que a mão-de-obra cativa mineira, subaproveitada desde a crise da mineração no século XVIII, teria supridode braços, na centúria seguinte, as zonas cafeeiras das províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo e busca coligir evidências de que o contrário teria ocorrido. Em suma, durante grande parte do século XIX, “os escravos estavam sendo importados do Rio de Janeiro (ou melhor, da África via Rio de Janeiro) para Minas Gerais e não no sentido inverso” (CORRÊA, Carolina Perpétuo. Comércio de Escravos em Minas Gerais no Século XIX: O Que Podem nos Ensinar os Assentos de Batismo de Escravos Adultos. Seminário de Diamantina, 2006. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2006/D06A003.pdf. P. 03) “A se aceitar os resultados apontados pelos vários estudos anteriormente analisados, tem-se que, como província que comportava “a mais importante demanda por cativos do país” (FRAGOSO, João; FERREIRA, Roberto G. Alegrias e artimanhas de uma fonte seriada. Os códices 390, 421, 424 e 425: despachos e passaportes da Intendência de Polícia da Corte, 1819-1833. In: BOTELHO, Tarcísio R. (Org.) História Quantitativa e Serial: um balanço. Belo Horizonte: ANPUH-MG, 2001, p. 239-278), Minas Gerais absorveu, até o fim real do tráfico internacional de escravos, uma quantidade assombrosa de cativos, arrebanhando sempre em torno de 40% do total de escravos aportados na Corte. Esta espantosa absorção de escravos pela província teria se mantido, segundo apontam, mesmo após 1831.” (CORRÊA, Carolina Perpétuo. Comércio de Escravos em Minas Gerais no Século XIX: O Que Podem nos Ensinar os Assentos de Batismo de Escravos Adultos. Seminário de Diamantina, 2006. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2006/D06A003.pdf p. 05) “Décadas antes da chegada da família real, Minas já vinha passando por grandes transformações, diversificando sua economia e adaptando-se ao declínio da mineração, com base, sobretudo, em seu amplo mercado interno. No final do século XVIII já era auto-suficiente na produção de alimentos básicos e outros produtos, e já exportava para o Rio e outras partes do Brasil diversos itens como gado em pé, porcos, toucinho, galinhas, algodão em rama e em pano, fumo, etc.” (MARTINS, Roberto Borges. A Transferência da Corte Portuguesa para O Brasil: Impactos Sobre Minas Gerais. Seminários de Diamantina 2008. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A146.pdf. P. 9) MARTINS, Roberto Borges. A Economia Escravista de Minas Gerais no século XIX. Texto para Discussão no. 10. Belo Horizonte: CEDEPLAR/UFMG, 1982. MARTINS, Roberto Borges. Minas e o Tráfico de Escravos no Século XIX, Outra vez. In: SZMRECSÁNYI, T.; AMARAL LAPA, J. R. (org.) História Econômica da Independência e do Império. São Paulo: HUCITEC/FAPESP, 1996, p. 99-130. 11 ATIVIDADE: Veja as imagens de Lisboa e das cidades mineiras. Observe: Arquitetura, Arte, Riqueza, Poder de compra, Produção e tecnologia (construção civil, material de construção, ferro) e responda a seguinte questão: Você concorda com o argumento de Celso Furtado segundo o qual a ausência de atividades manufatureiras em MG do século XVIII tem como “O A causa principal (...) a própria incapacidade técnica dos imigrantes para iniciar atividades manufatureiras numa escala ponderável”?
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