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Luana Queiroz Modelo assistenciais – Empregada no Brasil em 1980 Referia-se às formas de organização dos serviços de saúde OMS e Opas = Prestação de serviço e política de reorganização do sistema de serviços de saúde Distritos Sanitários = Modelo de atenção ou modelo de organizacional-gerencial de serviço de saúde Modelo de atenção = ações ou intervenções em saúde Modelo organizacional-gerencial = estrutura e articulação dos estabelecimentos de saúde “São sistemas lógicos que organizam o funcionamento das redes de atenção à saúde, articulando, de forma singular, as relações entre a população e sua sub- populações estratificadas por risco, os focos das intervenções do sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções sanitárias...” (Mendes, 2010) Funcionamento de redes; Estratificação por risco; Preocupação com os determinantes sociais; Quadro demográfico e epidemiológico; Intervenções Modelo que orienta a construção de redes de atenção à saúde; Combinações tecnológicas estruturadas para a resolução de problemas e para o atendimento de necessidades de saúde, individuais e coletivas. Contextualizando: Século XIX: Modelo agente-hospedeiroambiente = Movimentos de ações de saúde Modelo da história natural das doenças = doença e seus determinantes Em 1970: Modelo do campo da saúde (Canadá) Após a declaração de Alma-Ata (1978): Movimento de atenção primária à saúde se contrapondo ao modelo hospitalocêntrico Movimeto da medicina comunitária: Operacionlaização da medicina preventiva; Integração dodente-assistencial; Participação da comunidade e regionalização; Atividades experimentais Não se constitui um modelo de atenção Modelos de atenção hegemônicos Modelo Médico Modelo Sanitarista Modelo Médico hegemônico Individualismo; Saúde/doença como mercadoria; Ênfase no biologismo; Historicidade da prática médica; Medicalização; Medicina curativa; Consumismo médico; Participação passiva e subordinada dos consumidores Modelo médico assistencial privatista: Centrado na clínica; Atendimento da demanda espontânea e na atenção médica individual; Baseado em procedimentos e serviços especializados; Curativo; Prejudica a integralidade; Descompromisso com o impacto sobre o nível de saúde da população; Prioridade da assistência hospitalar Modelo médico assistencial privatista: Esse modelo se fundamenta na medicina flexneriana: ênfase na atenção médica individual, secundarizando a promoção da saúde, organização da assistência em especialidades, valorização do ambiente hospitalar Modelo de atenção gerenciada: Medicina baseada em evidências; Tendência de adoção pelos planos privados; Racionalização de custos; Redução de erros médicos; Protocolos clínicos para controle de custos; Consumismo médico ( cooperativas, planos de saúde) Modelo Sanitarista: Campanha ou programa Atender as necessidades coletivas Foco nos modos de transmissão, fatores de risco Ex: Campanhas sanitárias (Vacinação, controle e erradicação de endemias, etc) Ex: Programas especiais (controle de tuberculose, hanseníase, Aids, etc) Ex: Vigilância Sanitária, epidemiológica Modelo Sanitarista: PACS/PSF: Ações territoriais, atividades educativas NASF Ações programáticas de saúde Vigilância da saúde ESF Acolhimento Linhas do cuidado Promoção da saúde Modelo em Defesa da Vida Nasceu em Campinas -1980; Tem como princípios: gestão democrática; saúde como direito de cidadania; e serviço público de saúde voltado para a defesa da vida individual e coletiva. Ações Programáticas em Saúde Atividade eventuais conforme a demanda espontânea de quem procurasse o serviço; Programas definidos por ciclos de vida, por doenças ou por importância sanitária; Articulação das atividades por equipes multiprofissionais Padronização de fluxograma de atividades e de condutas terapêuticas; Gerência da unidade básica realizada por medico sanitarista Sistemas Locais de Saúde (SILOS) Modelo mais discutido nacionalmente Vem para superar o modelo assistencialmedico-privatista com mais ênfase; Foco no território As cidades saudáveis Tem como diretrizes: A saúde como qualidade de vida: condições de vida e relações no espaço urbano; Política pública que promova saúde: Instauração de um meio ambiente propício; • Reforço a participação da comunidade; Desenvolvimento de autorresponsabilidade; Reorientação dos serviços de saúde: seguindo recomendações do SILOS; Intersetorialidade com estratégia principal Modelos de Vigilância da Saúde - Principais características: Intervenção sobre o problemas de saúde que exigem atenção e acompanhamento contínuo; Adoção de conceito de risco; Articulação entre ações promocionais, preventivas, curativas e reabilitadoras; Atuação intersetorial; Ação sobre o território; REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) Coordenação integrada de ações e serviços de saúde de diferentes densidades tecnológicas, que procuram garantir e integralidade do cuidado. (Portaria 4.279/2010) A definição do espaço territorial e a população de abrangência; A identificação das ações e serviços de diversas características e diferentes densidades tecnológicas integrados e articulados; Fluxo que oriente os usuários a caminharem na rede, com ferramentas que possibilite identificar o usuário e prontuário que seja possível acessar em qualquer ponto do sistema Sistemas de regulação com normas e protocolos que orientem o acesso, definam competências, responsabilidades e coordenação dos processos de decisão, segundo os mesmos autores. (SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008) USF NASF CONSULTÓRIO NA RUA UBS CAISI CAIS CEO CAPS RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA CENTRO DE APOIO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA UPA HOSPITAIS ETC
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