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Fiscalização do Exercício Profissional

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Fiscalização do Exercício Profissional
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Medicina Social
Ética Profissional
20 de setembro de 2011
Introdução
Sabendo-se que a biomedicina é a arte e a ciência que investiga e desenvolve o processo de cura dos seres vivos, em especial do ser humano, e suas interações com o meio ambiente, a fiscalização do exercício profissional do biomédico visa, entre outros, proteger a sociedade de falsos profissionais, do uso inadequado de estabelecimentos e equipamentos voltados para a área da saúde e dos malefícios causados por fármacos adulterados. Essa fiscalização do biomédico é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e os Conselhos Regionais de Biomedicina (CRBMs), bem como a Comissão de Ética.
Conselho de Biomedicina
 - O decreto n° 88.439 de 1983 , dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Biomédico de acordo com a Lei nº 6.684 de 1979.
- Presidente da República decretou dentre outros do Capitulo lll os orgãos competentes para a fiscalização.
-Capitulo lll: Orgãos de Fiscalização
Orgãos de Fiscalização 
Seção1
- Art. 5º Os Conselhos Federal e Regionais de Biomedicina CFBM/CRBM criados pela lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, e alterada pela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982, constituem, em seu conjunto, uma autarquia federal, com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Trabalho. 
Art. 6º A autarquia referida no artigo anterior tem por objetivo orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Biomédico.
 Art. 7º Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais incumbe a administração e representação legal dos mesmos, facultando-se-lhes suspender o cumprimento de qualquer deliberação de seu Plenário, que lhes pareça inconveniente ou contrária aos interesses da instituição, submetendo essa decisão à autoridade competente do Ministério do Trabalho, ou ao Conselho Federal, respectivamente. 
Art. 10. O Conselho Federal terá sede e foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional e os Conselhos Regionais terão sede e foro nas Capitais dos Estados e dos Territórios, bem como no Distrito Federal. 
- Seção 3 : Conselhos Regionas 
 Art. 16. Os Conselhos Regionais de Biomedicina serão constituídos de 10 (dez) membros efetivos e igual número de suplentes.
 Parágrafo único. O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será de 04 (quatro) anos. 
 Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:
 IV - julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração ao presente Regulamento e ao Código de Ética;
VIII - organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos deste Regulamento, se inscrevam para exercer atividades de Biomedicina na região;
X - estimular a exação no exercício da profissão, zelando pelo prestígio e bom conceito dos que a exercem;
XI - fiscalizar o exercício profissional na área da sua jurisdição, representando, inclusive, às autoridades competentes, sobre os fatos que apurar e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;
XIV - julgar as infrações e aplicar as penalidades previstas neste Regulamento e em normas complementares do Conselho Federal;
XV - propor ao Conselho Federal as medidas necessárias ao aprimoramento dos serviços e do sistema de fiscalização do exercício profissional; 
ANVISA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Código de Ética
 
CAPÍTULOI
Das Diretrizes Institucionais
 Art. 1º A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, tem como finalidade institucional "promover a saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária (...) competindo ainda à Anvisa coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e desenvolver a política de Vigilância Sanitária do país, definida pelo Ministério da Saúde e homologada pelo Conselho Nacional de Saúde.
CAPITULOII
Dos Objetivos do Código de Ética
 
 Art. 2º O Código de Ética tem por objetivo:
I - tornar claro que o exercício funcional na Anvisa pressupõe adesão a normas de conduta previstas neste Código;
II - estabelecer as regras de conduta inerentes ao vínculo funcional com a Anvisa;
VI - dar maior transparência às atividades da Anvisa.
CAPÍTULOIII
Dos Princípios e Deveres Funcionais Gerais
 Art. 6º São deveres fundamentais do servidor da Anvisa:
 I - desempenhar plenamente as atribuições do vínculo funcional;
 II - exercer as atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, evitando atraso na prestação dos serviços;
 XV - guardar sigilo sobre assuntos de trabalho;
XVII - atender à convocação da Comissão de Ética - CEAnvisa.
APEVISA
Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária
Resíduos em Serviços de Saúde
 O gerenciamento do resíduo de serviço de saúde tem o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O regulamento aplica-se a todos os geradores de resíduos de serviço de saúde. 
Alguns geradores de RSS:
• serviços de ensino e pesquisa na área de saúde;
• serviços de atendimento radiológico, de radioterapia, de medicina nuclear e de tratamento quimioterápico;
• serviços de hemoterapia e unidades de produção de hemoderivados;
• laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica;
• necrotérios e serviços que realizam atividades de embalsamamento e de medicina legal;
• indústrias farmacêuticas e bioquímicas;
• unidades móveis de atendimento à saúde;
Como deve ser o manejo:
 
É necessário que seja feito a separação do resíduo no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado físico e classificação. 
Os resíduos devem ser acondicionados de acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis, resistentes à ruptura e vazamentos. Os sacos, os recipientes de coleta, os recipientes de transporte e os locais de armazenamento dos resíduos devem conter identificação de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos baseados na norma da ABNT, NBR 7.500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Materiais, além de outras exigências relacionadas à classificação e ao risco específico de cada grupo de resíduos. 
Cada grupo de resíduos deve ser feito separadamente e em recipientes específicos. Esses recipientes devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos arredondados, e serem identificados de acordo com este Regulamento Técnico. 
 O armazenamento externo deve ser feito em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. A coleta e transporte externos devem utilizar técnicas que garantam a preservação da integridade física do pessoal, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
Vigilância Sanitária do Recife
 Vigilância sanitária é o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e de prestação de serviços de interesse da saúde. (Lei federal 8.080/90). 
 A Vigilância Sanitária trabalha diariamente na fiscalização dos estabelecimentos. Quando é preciso, interdita estabelecimentos, que funcionam de forma irregular, colocando em risco a saúde das pessoas. 
Alguns estabelecimentos:
• Empresas que Exploram Água Natural Potável
• Hospitais e Clínicas Com Internamento
• Laboratório de Analise de Água 
• Laboratório de Prótese 
• Laboratórios de Análises Clínicas e Postos de Coleta
Laboratoriais (Análises Clínicas, Patologia Clínica, Citologia , Anatomia Patológica)
Critérios para a Habilitação de Laboratórios Segundo os Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL)
 
2. Abrangencia
 Os princípios das Boas Práticas de Laboratório são aplicáveis em estudos que dizem respeito ao uso seguro de produtos relacionados à saúde humana, vegetal, animal e ao meio ambiente.
3.1. Unidade Operacional
 Conjunto de instalações, equipamentos e pessoal necessário para conduzir o estudo.
3.1.1 As unidades operacionais devem ter dimensões, construção e localização adequadas para atender as necessidades do estudo e minimizar interferências que possam comprometer a validade do mesmo.
3.1.2 A planta das unidades operacionais deve apresentar uma separação das diferentes atividades para garantir que cada estudo seja conduzido corretamente.
3.2. Do Estudo
3.2.7. Amostra
 Qualquer material encaminhado para exame, análise ou armazenamento, devendo ter especificada sua procedência, como por exemplo, amostra do sistema-teste (espécime), amostra de substância-teste, amostra de substância de referência.
3.2.8. Amostra tratada
 Qualquer parte do sistema-teste exposto a substâncias-teste ou substância de referência que seja encaminhado para exame, análise ou armazenamento.
3.2.9. Amostra não tratada
 Qualquer parte do sistema-teste não exposto a substâncias-teste ou substância de referência, que é encaminhado para exame, análise ou armazenamento.
5. Sistema-teste/Amostra de sistema-teste
 O sistema-teste precisa ser identificado de acordo com o especificado no plano de estudo. 
 
5.2. Biológico
5.2.1. Condições apropriadas devem ser estabelecidas e mantidas para cultivo, guarda, manuseio e cuidados de sistemas biológicos, no intuito de assegurar a qualidade dos dados.
5.2.2 . A importação, cuidado e uso de sistemas biológicos devem obedecer a legislação em vigor.
Conclusão
 Conclui-se que de modo geral para se ter um estabelecimento de acordo com as leis, e que funcione visando sempre o bem estar do paciente. Cabe ao proprietário estar dentro das normas da Vigilância Sanitária, a ANVISA,  aos órgãos municipais, e dos Conselhos Regionais que sempre fiscalizam o exercício profissional na sua área de jurisdição.
Turma: Biomedicina
Professora: Paloma Genú
Alunos:
Adson Ray Rodrigues
Ana Beatriz Albuquerque
Ana Carolina Manrique
Bárbara Ramos
Beatriz Veloso
Fernanda Pacífico
Flávio Henrique
Igor Tchaikovsky
Laila Thamires
Moema Batista
Obrigada!

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