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AS ÁGUAS RESIDUÁRIAS QUE PRODUZIMOS
Todo imóvel residencial deve ter um fornecimento de água tratada para todas as necessidades humanas, quer seja para consumo, tomar banho, lavar roupas, lavar utensílios domésticos, e limpeza em geral. Essa água que recebemos em nossa residência e acumulamos em um reservatório deve ter uma qualidade que é definida pelo Ministério da Saúde, trata-se da PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Ao utilizarmos esta água, alteramos as suas características e produzimos o que chamamos de ÁGUAS RESIDUAIS, que é vulgarmente denominada de ESGOTO, ou ÁGUAS SERVIDAS.
Depois de alterado a sua característica original, As águas residuais passam a conter basicamente matéria orgânica e mineral, em solução e em suspensão, assim como alta quantidade de bactérias e outros organismos patogênicos e não patogênicos.
Outros produtos podem ser indevidamente jogados descarga abaixo e lançados na rede de águas residuais, como estopas, chupetas e outros materiais relacionados a crianças, objetos de higiene feminina, tais como absorventes, ou ainda produtos tóxicos de origem industrial, preservativos usados, etc.
E é aí que reside um dos maiores problemas para as redes coletoras, para as elevatórias e Estação de Tratamento, trata-se do mau uso das instalações para o uso da água tratada e consequente produção das águas residuárias, pois o comportamento no lar, acaba conduzindo a elevados custos de operação e manutenção do sistema de Esgotamento Sanitário, pois é muito comum a presença dos seguintes materiais que são lançados indevidamente na rede coletora.
Nesta listagem coletamos 28 (Vinte e oito) itens mais comuns, além de óleos e graxas que deveriam ficar retidos nas caixas de gordura das residências. Trata-se portanto de materiais que não tem nada a ver com as águas residuárias que deveriam ser produzidas, e são frutos de uma ausência de educação para o uso das instalações sanitárias, e que devem ser motivo de constantes campanhas de educação do público usuário.
Esses materiais provocam o entupimento de ligações, das redes, e exige a construção de elevatórias mais robustas, e com muito impacto de vizinhança em decorrência da necessidade de limpeza constante do lixo jogado nas redes coletoras. 
As estações de tratamento de esgoto, utilizam o método biológico, por meio de bactérias anaeróbicas e ou aeróbicas, e que devem ter um ambiente saudável onde se alimentam da matéria orgânica, e correm o risco de serem mortas, com o lançamento indevido de produtos tóxicos na rede coletora, tais como ácidos, gasolina, lubrificantes, entre outros….e quando isto acontece compromete todo o processo de tratamento, exigindo um prazo de restabelecimento de vida das colônias de bactérias.
A parcela da matéria orgânica presente nos esgotos sanitários é composta por um número muito grande de microrganismos vivos, oriundos, principalmente, do intestino dos indivíduos que contribuíram para a formação das vazões esgotáveis. A quase totalidade desses microrganismos são essenciais ao metabolismo interno dos alimentos que são ingeridos e são eliminados do interior do organismo quando se faz uso de bacias sanitárias ou mictórios, por exemplo. 
A massa líquida resultante da mistura das excretas humanas com águas de descargas também é denominada de águas negras ou águas imundas. Essas águas misturadas às que procedem das atividades de asseio, chamadas de águas servidas, formam o esgoto doméstico.
EM MÉDIA A COMPOSIÇÃO DO ESGOTO SANITÁRIO É DE 99,9% DE ÁGUA E APENAS 0,1% DE SÓLIDOS, SENDO QUE CERCA DE 75% DESSES SÓLIDOS, SÃO CONSTITUÍDOS DE MATÉRIA ORGÂNICA EM PROCESSO DE DECOMPOSIÇÃO. NESSES SÓLIDOS PROLIFERAM MICROORGANISMOS. 
 Esgoto			Lixo
NESTA CONDIÇÃO AS REDES COLETORAS DE ESGOTO, PASSAM A SER REDES COLETORAS DE LIXO.
Não podemos considerar esta situação como normal, admiti-la, e continuar construindo projetos caríssimos, e operando sistemas com manutenção onerosas, em decorrência do mau uso das instalações. 
A solução aventada pelo projetista, é a individualização do problema, transferindo-o para o usuário, com a instalação de caixas de inspeção nas calçadas, dotadas de grades seletoras de lixo, como forma de resolver o problema.
Assim quando o usuário lança uma roupa intima no vaso, ele vai sentir imediatamente o reflexo pois a sua ligação ficará entupida, levando-o a obrigação de desentupi-la, destampando a caixa de inspeção, retirando o lixo, e conduzindo-o para um local adequado, e que depois deve ser coletado pelo serviço de limpeza pública, e levado ao aterro sanitário.
Infelizmente é muito difícil de combater o mau uso pelo lançamento de gorduras na rede de esgoto, porém a solução irá propiciar a construção de elevatória com menos impacto de vizinhança, e reduzir custos de operação e manutenção.

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