Revolucao Verde aula

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Revolução Verde
Prof.: Thiago Rodrigo de Paula Assis
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
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Revolução Verde
- Desenvolvimento histórico brasileiro: concentrador de terra
1930: Busca de uma maior integração nacional, industrialização por substituição de importações – necessidade de aumento da produção de alimentos
1945: Discussões sobre a necessidade de aumentar a produção agropecuária se intensificam
Década de 1960: intensificação do debate (internalização do setor de produção de bens de capital)
Latifúndio não era produtivo
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Revolução Verde
2 visões principais em jogo: 
Reforma agrária
Modelo americano de agricultura
Opção por modernizar o Latifúndio 
União dos interesses de latifundiários e do grande capital
Interesses da indústria americana
Interesses das elites nacionais
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Revolução Verde
Aliança do atraso
Marco: Criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) em 1965.
Agricultura deveria desempenhar 3 funções básicas:
Fornecer alimentos baratos à população urbana.
Fornecer matérias primas baratas à indústria.
Consumir produtos industriais. 
Estruturação dos serviços de pesquisa e Extensão
Extensão como um projeto educativo a serviço do capital
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Revolução Verde
Consolidação da integração da agricultura à indústria:
Processo de modernização tido como um grande sucesso.
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Revolução Verde
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Quadro 1 . Aumento da área cultivada em ha no Brasil 
nas décadas de 1930-1960.
Adaptado de Graziano da Silva (1996)
Revolução Verde
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Alguns Números da Revolução Verde
Aumento da área não explorada dos imóveis de 42, 4 para 58,5%
Aumento da participação total dos ricos na renda nacional de 34,7% para 47,7%
Integração da agricultura à indústria e formação de conglomerados: entre os maiores proprietários figuravam empresas como Light, Belgo Mineira e Aracruz.
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Distribuição do Crédito Rural por Grupos de Agricultores, Produtos e Região
Adaptado de Alencar (2001)
Revolução Verde
Consequências da modernização da agricultura:
Concentração do Crédito Rural
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Revolução Verde
Início dos anos 70: Criação da Embrapa
Pesquisa:
80% pesquisas convencionais na lógica da revolução verde
Cerca de 8,3% pesquisas de tecnologias intermediárias para reduzir os custos do pacote original
Cerca de 5% pesquisas para mudar o sistema produtivo convencional
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Revolução Verde
2) Teve consequências ambientais graves:
Modelo é intensivo no uso de recursos naturais
Utilização indiscriminada de insumos e mecanização
Forte redução da biodiversidade
Contaminações e degradações de recursos naturais 
Contaminação de pessoas
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Revolução Verde
3) Teve consequências sociais graves
Muitos agricultores não foram incluídos à modernização e tiveram dificuldades para competir frente ao novo sistema 
Levou à saída de produtores da terra, com uma maior concentração de terras
Contribuiu com a saída de 28 milhões de pessoas do campo, nas décadas de 1960 e 1970.
Estimulou a desvalorização do conhecimento do agricultor e a perda de saberes locais