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CCJ0051-WL-B-RA-01-TP Argumentação Jurídica -Tipologia Textual-01

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
1 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
Plano de Aula: Teoria e prática da Argumentação Jurídica 
TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 
Título 
Teoria e prática da Argumentação Jurídica. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
1. 
Tema 
A distinção entre o texto argumentativo e o texto narrativo. 
Objetivos 
● Contextualizar a disciplina Teoria e Prática da Argumentação Jurídica como continuidade do trabalho de 
produção das peças processuais iniciado na disciplina de segundo período. 
● Reconhecer as diferenças entre texto narrativo e texto argumentativo. 
● Compreender a relevância da narração para a produção da argumentação. 
● Identificar que a parte argumentativa da peça inicial refere-se ao - Do Direito? 
Estrutura do Conteúdo 
1. Tipologia Textual: 
1.1. Texto narrativo. 
1.2. Texto descritivo. 
1.3. Texto dissertativo. 
1.4. Texto injuntivo. 
 
2. Características de semelhança e de diferenciação entre cada um dos tipos de texto. 
 
3. Tipologia textual e macro-estrutura das peças processuais. 
 
4. Narrativa jurídica a serviço da argumentação de teses. 
Aplicação Prática Teórica 
 
Todo profissional do Direito, quando descreve o tipo de atuação profissional que escolheu, associa essa 
atividade à tarefa argumentativa. Os exemplos de advogados, promotores e defensores bem sucedidos baseiam-
se em uma atuação – Argumentativa - Brilhante que convença o magistrado da necessidade de conceder a tutela 
jurisdicional dos direitos daqueles que representam em juízo. 
Inicialmente, é fundamental ressaltar a ideia de que essa atuação profissional deve ser marcada pela 
eficiência técnica e persuasiva, mas nunca pode perder de vista a ética e a moral. Lembremos que antes mesmo 
dos sistemas jurídicos positivados, o homem deveria pautar sua conduta pelos valores universais do que é certo e 
justo. 
Diante desse cenário geral, precisamos lembrar, ainda, que o papel principal do direito é compor conflitos e 
que a atividade processual é marcada pelo contraditório e pela ampla defesa. 
Em outras palavras, quando um advogado atuar no Judiciário para defender os interesses de seu cliente, 
terá a certeza de que está ali para ajudar na solução de um conflito social cuja composição não foi conseguida 
pelas partes sem o auxílio de terceiros. 
Cada um dos envolvidos na demanda enxerga os fatos de uma maneira, ou seja, cada qual atribui aos fatos 
do caso concreto uma interpretação distinta (a que mais lhe interessa). 
A argumentação jurídica caracteriza-se, especialmente, por servir de instrumento para expressar a 
interpretação sobre uma questão do Direito, que se desenvolve em um determinado contexto espacial e temporal. 
Ao operar a interpretação, impõe-se considerar esses contextos, ater-se aos fatos, às provas e aos indícios 
extraídos do caso concreto e sustentá-la nos limites impostos pelas fontes do Direito. 
Parece claro que nenhum juiz pode apreciar um pedido sem conhecer os fatos que lhe servem de 
fundamento. Conforme ressalta Fetzner (CAVALIERI FETZNER, Néli Luiza (Org. e Aut.); TAVARES, Nelson; 
VALVERDE, Alda. Lições de argumentação jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2009, capítulo 2), a narração 
ganha status de maior relevância, porque serve de requisito essencial à produção de uma argumentação eficiente. 
É por essa razão que se costuma dizer que a narração está a serviço da argumentação. 
Resumidamente, um profissional do Direito deve recorrer ao texto argumentativo para defender seu ponto 
de vista, mas para o sucesso dessa tarefa, precisa ter, antes, uma boa narração, na qual foram expostos os fatos 
de maior relevância sobre o conflito debatido. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
2 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
Para melhor compreender as características que distinguem narração e argumentação, observe a tabela. 
 
NARRAÇÃO 
Qual o Objetivo? Expor os fatos importantes do caso concreto a ser solucionado no Judiciário. 
Como o fato é tratado? Cada fato representa uma informação que compõe a história da lide a ser 
conhecida no processo. 
Qual o tempo verbal utilizado? Pretérito - é o mais utilizado, porque todos os fatos narrados já 
ocorreram. (Ex.: o empregado sofreu um acidente); 
Presente - fatos que se iniciaram no passado e que perduram até o momento da narração. (Ex.: o 
empregado está sem capacidade laborativa); 
Futuro - não é utilizado porque fatos futuros são incertos. 
Qual a pessoa do discurso? Utiliza-se a 3ª pessoa, por traduzir a imparcialidade necessária à 
atividade jurídica. 
Como os fatos são organizados? Os fatos são dispostos em ordem cronológica, ou seja, na 
mesma ordem em que aconteceram no mundo natural. 
Quais seus elementos constitutivos? Uma narrativa bem redigida deve responder, sempre que 
possível, às seguintes perguntas: a) O quê? (fato gerador); b) quem? (partes); c) onde? (local do 
fato); d) quando? (momento do fato); e) como? (maneira como os fatos ocorreram); f) por quê? 
(motivações da lide). 
Qual a natureza do texto? O texto narrativo tem natureza predominantemente informativa. Sua 
função persuasiva está atrelada à fundamentação. 
Quanto à parcialidade: Uma narrativa pode ser simples (imparcial) ou valorada, dependendo da 
peça a produzir. 
 
ARGUMENTAÇÃO 
Qual o Objetivo? Defender uma tese (ponto de vista) compatível com o interesse da parte que o 
advogado representa. 
Como o fato é tratado? O fato (informação) narrado é aqui retomado com o status de elemento de 
persuasão; é um elemento de prova com o qual defende a tese. 
Qual o tempo verbal utilizado? Presente - tempo verbal mais adequado para sustentar o ponto de 
vista. (Ex.: o autor deve ser indenizado por seu empregador); 
Pretérito - deve ser usado para retomar os fatos (provas / indícios) relevantes da narração, com os 
quais defenderá a tese. (Ex.: o autor deve ser indenizado por seu empregador porque sofreu um 
acidente no local de trabalho); 
Futuro - deve ser usado ao desenvolver as hipóteses argumentativas. (Ex.: o trabalhador deve 
receber o benefício do INSS, pois, caso contrário, não terá como se sustentar). 
Qual a pessoa do discurso? Também se utiliza a 3ª pessoa, pela mesma razão. 
Como os fatos são organizados? Os fatos e as ideias são organizados em ordem lógica, ou seja, 
da maneira mais adequada para alcançar a persuasão do auditório. 
Quais seus elementos constitutivos? Antes de redigir uma argumentação consistente, tente refletir 
sobre, pelo menos, as seguintes questões: a) Qual o fato gerador do conflito? b) qual a tese que 
será defendida? C) com que fatos sustentará essa tese? d) Que tipos de argumento deverá utilizar? 
Qual a natureza do texto? O texto argumentativo tem função persuasiva por excelência. 
Quanto à parcialidade: Não há como defender uma tese sem adotar um posicionamento. Toda 
argumentação é valorada. 
 
QUESTÃO 
 
São apresentados dois textos adiante. Em primeiro lugar, identifique se esses textos são narrativos 
ou argumentativos. Em seguida, procure justificar sua resposta por meio da cópia de alguns fragmentos 
pontuais. Você pode usar como parâmetro a tabela explicativa anterior. 
 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
3de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
Texto 1 
 
Não é de hoje que eu defendo que o advogado e qualquer cidadão podem gravar as conversas travadas em 
mesa de audiência, sem a necessidade de avisar aos presentes, entre eles a pessoa do Magistrado que a preside. 
Antigamente, isso era impossível de ocorrer por conta do tamanho dos gravadores e da necessidade de 
estarem próximos de quem falava para obtenção nítida da voz. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, são 
inúmeras as “traquitanas” que gravam voz a distância e com excelente resultado em termos de qualidade de 
audição. 
Não vejo e nem nunca vi nenhuma ilicitude nisso. As audiências são públicas, quem as grava busca o 
registro de tudo para sua posterior orientação e também, em eventuais casos, para o exercício pleno da sua 
defesa (art.5, LV da CRFB). Filmar recai na mesmíssima hipótese. 
Hoje já existe projeto em curso de implantação - nas Varas que contam com processos eletrônicos - de se 
gravar a voz e filmar a imagem de todos, criando um melhor registro ao processo e alcance de uma maior 
transparência e publicidade. O saldo positivo de se gravar é proporcionar a todos os que participam daquele 
momento de embate jurídico o respeito, a cordialidade, o tratamento polido, evitar ironias, críticas pessoais, 
assédio processual/judicial, etc. Enfim, não faz mal algum gravar tudo, pois quem não deve não teme. (...) 
 
RESPOSTA: Argumentativo. Há opinião – Fragmentos do texto: “Não vejo e nem nunca vi nenhuma ilicitude 
nisso”; “Filmar recai na mesmíssima hipótese”, “Enfim, não faz mal algum gravar tudo, pois quem não deve não 
teme”. 
 
Texto 2 
 
Disponível em: 
http://jus.com.br/revista/texto/16842/indenizacao-em-relacao-de-consumo-juizado-especial 
Acesso em: 20 jun. 2012). 
 
O autor, de reputação ilibada, dirigiu-se à empresa-ré a fim de adquirir automóvel novo, para comemorar o 
dia dos pais vindouro, com sua esposa e filha, assinando declaração como instrumento comprobatório do termo de 
responsabilidade assumido (documento nº 137/12). 
Nestes termos, as partes combinaram, de comum acordo, que o automóvel novo estaria disponível para o 
autor cinco dias depois. No entanto, para absoluta surpresa do autor, no dia combinado o automóvel sequer havia 
chegado à concessionária. Ressalta-se que o autor já havia, nesta data, entregue seu veículo à empresa-ré, 
encontrando-se em situação de completo desamparo. 
A esposa do autor, neste ínterim, foi acometida de mal súbito, tendo sido o seu atendimento prejudicado 
devido à demora para chegar ao hospital, já que teve de ir de táxi. A entrada na seção do pronto-socorro do 
hospital foi registrada às 21 horas do dia17 de junho de 2012, conforme documento em anexo (documento nº ___) 
e, até a consumação do atendimento e respectiva medicação, suportou intensas dores, não podendo sequer se 
locomover sem auxílio de terceiros. 
 
RESPOSTA: Narrativo. Há cronologia dos fatos no texto – Fragmentos do texto “dirigiu-se à empresa-ré a fim de 
adquirir automóvel novo”, “no dia combinado o automóvel sequer havia chegado à concessionária”, “A esposa do 
autor, neste ínterim, foi acometida de mal súbito”, “demora para chegar ao hospital, já que teve de ir de táxi” 
 
 
==XXX== 
 
 
E-mail: 
renandireito@gmail.com 
FACEBOOK: renan marques 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
4 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
 
 
Livros Recomendados: 
01-VER – Nély Luiza Cavalieri – Lições de Argumentação Jurídica: da Teoria à Pratica 
02-VER – Nély Luiza Cavalieri – Lições de Gramática Aplicadas ao Texto Jurídico 
03-VER – Nély Luiza Cavalieri – Argumentação Jurídica 
04-VER – Chain Perelman – Tratado da Argumentação: a Nova Retória 
 
 
RESUMO DE AULA (WALDECK LEMOS) 
 
1ª AULA – Tipologia Textual 
 
Tipologia Textual 
 
1-Considerações Iniciais 
 
Como se classificam os textos: 
Texto Narrativo 
Texto Dissertativo 
Texto Descritivo 
Texto Injutivo 
 
Obs.: Apesar de a classificação quanto a tipologia textual ser didaticamente útil raramente são produzidos textos 
puramente narrativos, descritivos ou dissertativos. O que ocorre na verdade é um a classificação que considera a 
preponderância das características de um tipo de produção textual em detrimento dos demais. Ou seja, a ideia de 
“Texto Puro” quanto a tipologia textual é difícil configuração. 
 
Obs.: Vale a pena se ater a algumas informações que influenciam a produção e compreensão de um texto, seja 
ele de qual tipo for: 
a) A finalidade daquele que escreve. 
b) O Tipo de publicação. 
c) O Público-alvo. 
d) O Lugar que o texto é veiculado. 
e) O Momento que o texto é veiculado. 
 
2.1-Texto Narrativo 
 
-Conceito: A Narração é a modalidade de texto que se caracteriza pelo seqüenciamento de fatos ao longo do 
tempo, obedecendo-se uma ordem cronológica na exposição destes fatos (Progressão Temporal). 
 
-Características: 
a) A Narração poderá ser feita em 1ª ou 3ª pessoa (Obs.: a respeito do uso da pessoa gramatical nas formas 
verbais do Texto Jurídico: recomenda-se a utilização da 3ª pessoa, marcada pela impessoalidade). 
b) O Narrador contará um fato que se passou em determinado tempo e lugar e que foi praticado por determinados 
personagens. (Obs.:Os elementos do texto narrativo Tradicional: a) Fato, b) Personagem, c) Lugar, d) Tempo, e) 
Enredo, f) Causa, g) Consequência e h) Modo. 
 
2.2-Texto Narrativo Jurídico a Serviço da Argumentação de Teses: 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
5 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
A Narrativa Jurídica tem a finalidade de vir a sustentar uma Tese Jurídica (É uma defesa através argumentos, 
visando demonstrar o Direito da Parte, e convencer o Juiz. 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO DE AULA (PROFESSOR - AULA MAIS - ESTÁCIO) 
 
1ª AULA – As condições de produção do texto argumentativo 
 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Professor Nelson Tavares 
Aula 01 
 
2
LIÇÕES DE
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Néli Cavalieri
Nelson Tavares
Alda Valverde
LIÇÕES DE GRAMÁTICA 
APLICADAS AO TEXTO JURÍDICO
Néli Cavalieri
Nelson Tavares
Iraélcio Macedo
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Néli Cavalieri
Valquíria Paladino
Outros autores
BIBLIOGRAFIA PARA A DISCIPLINA
 
 
AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DO TEXTO ARGUMENTATIVO 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
● Contextualizar a disciplina Teoria e Prática da Argumentação Jurídica como continuidade do trabalho de 
produção das peças processuais iniciado na disciplina de segundo período. 
● Reconhecer as diferenças entre texto narrativo e texto argumentativo. 
● Compreender a relevância da narração para a produção da argumentação. 
● Identificar que a parte argumentativa da peça inicial refere-se ao “Do Direito”. 
 
Todo profissional do Direito, quando descreve o tipo de atuação profissional que escolheu, associa essa 
atividade à tarefa argumentativa. Os exemplos de advogados, promotores e defensores bem sucedidos baseiam-
se em uma atuação – argumentativa – brilhante que convença o magistrado da necessidade de conceder a tutela 
jurisdicional dos direitos daqueles que representam em juízo. 
Inicialmente, é fundamental ressaltar a idéia de que essa atuação profissional deve ser marcada pela 
eficiência técnica e persuasiva, mas nunca pode perder de vista a ética e a moral. Lembremos que antes mesmo 
dos sistemasjurídicos positivados, o homem deveria pautar sua conduta pelos valores universais do que é certo e 
justo. 
Diante desse cenário geral, precisamos lembrar, ainda, que o papel principal do direito é compor conflitos e 
que a atividade processual é marcada pelo contraditório e pela ampla defesa. 
Em outras palavras, quando um advogado atuar no Judiciário para defender os interesses de seu cliente, 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
6 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
terá a certeza de que está ali para ajudar na solução de um conflito social cuja composição não foi conseguida 
pelas partes sem o auxílio de terceiros. 
Cada um dos envolvidos na demanda enxerga os fatos de uma maneira, ou seja, cada qual atribui aos fatos 
do caso concreto uma interpretação distinta (a que mais lhe interessa), conforme se verifica no gráfico adiante: 
 
 
 
A argumentação jurídica caracteriza-se, especialmente, por servir de instrumento para expressar a 
interpretação sobre uma questão do Direito, que se desenvolve em um determinado contexto espacial e temporal. 
Ao operar a interpretação, impõe-se considerar esses contextos, ater-se aos fatos, às provas e aos indícios 
extraídos do caso concreto e sustentá-la nos limites impostos pelas fontes do Direito. 
 
Parece claro que nenhum juiz pode apreciar um pedido sem conhecer os fatos que lhe servem de 
fundamento. Conforme ressalta Fetzner (CAVALIERI FETZNER, Néli Luiza (Org. e Aut.); TAVARES, Nelson; 
VALVERDE, Alda. Lições de argumentação jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2009, capítulo 2.), a narração ganha 
status de maior relevância, porque serve de requisito essencial à produção de uma argumentação eficiente. É por 
essa razão que se costuma dizer que a narração está a serviço da argumentação. 
 
Resumidamente, um profissional do Direito deve recorrer ao texto argumentativo para defender seu ponto 
de vista, mas para o sucesso dessa tarefa, precisa ter, antes, uma boa narração, na qual foram expostos os fatos 
de maior relevância sobre o conflito debatido. 
 
55
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___
VARA ___ DA COMARCA ___ (art. 282, I do CPC)
Qualificação das partes (art. 282, II do CPC)
Dos fatos (art. 282, III do CPC)
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Do direito (art. 282, III do CPC)
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Do pedido (art. 282, IV do CPC)
1__________________________;
2__________________________.
Das provas (art. 282, VI do CPC)
Do valor da causa (art. 282, V do CPC)
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local, data e assinatura.
Parte injuntiva
Parte 
argumentativa 
Parte descritiva 
Parte narrativa 
 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
7 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
 
Para melhor compreender as características que distinguem narração e argumentação, observe a tabela. 
 
NARRAÇÃO 
Qual o Objetivo? Expor os fatos importantes do caso concreto a ser solucionado no Judiciário. 
Como o fato é tratado? Cada fato representa uma informação que compõe a história da lide a ser 
conhecida no processo. 
Qual o tempo verbal utilizado? Pretérito - é o mais utilizado, porque todos os fatos narrados já 
ocorreram. (Ex.: o empregado sofreu um acidente); 
Presente - fatos que se iniciaram no passado e que perduram até o momento da narração. (Ex.: o 
empregado está sem capacidade laborativa); 
Futuro - não é utilizado porque fatos futuros são incertos. 
Qual a pessoa do discurso? Utiliza-se a 3ª pessoa, por traduzir a imparcialidade necessária à 
atividade jurídica. 
Como os fatos são organizados? Os fatos são dispostos em ordem cronológica, ou seja, na 
mesma ordem em que aconteceram no mundo natural. 
Quais seus elementos constitutivos? Uma narrativa bem redigida deve responder, sempre que 
possível, às seguintes perguntas: a) O quê? (fato gerador); b) quem? (partes); c) onde? (local do 
fato); d) quando? (momento do fato); e) como? (maneira como os fatos ocorreram); f) por quê? 
(motivações da lide). 
Qual a natureza do texto? O texto narrativo tem natureza predominantemente informativa. Sua 
função persuasiva está atrelada à fundamentação. 
Quanto à parcialidade: Uma narrativa pode ser simples (imparcial) ou valorada, dependendo da 
peça a produzir. 
 
ARGUMENTAÇÃO 
Qual o Objetivo? Defender uma tese (ponto de vista) compatível com o interesse da parte que o 
advogado representa. 
Como o fato é tratado? O fato (informação) narrado é aqui retomado com o status de elemento de 
persuasão; é um elemento de prova com o qual defende a tese. 
Qual o tempo verbal utilizado? Presente - tempo verbal mais adequado para sustentar o ponto de 
vista. (Ex.: o autor deve ser indenizado por seu empregador); 
Pretérito - deve ser usado para retomar os fatos (provas / indícios) relevantes da narração, com os 
quais defenderá a tese. (Ex.: o autor deve ser indenizado por seu empregador porque sofreu um 
acidente no local de trabalho); 
Futuro - deve ser usado ao desenvolver as hipóteses argumentativas. (Ex.: o trabalhador deve 
receber o benefício do INSS, pois, caso contrário, não terá como se sustentar). 
Qual a pessoa do discurso? Também se utiliza a 3ª pessoa, pela mesma razão. 
Como os fatos são organizados? Os fatos e as ideias são organizados em ordem lógica, ou seja, 
da maneira mais adequada para alcançar a persuasão do auditório. 
Quais seus elementos constitutivos? Antes de redigir uma argumentação consistente, tente refletir 
sobre, pelo menos, as seguintes questões: a) Qual o fato gerador do conflito? b) qual a tese que 
será defendida? C) com que fatos sustentará essa tese? d) Que tipos de argumento deverá utilizar? 
Qual a natureza do texto? O texto argumentativo tem função persuasiva por excelência. 
Quanto à parcialidade: Não há como defender uma tese sem adotar um posicionamento. Toda 
argumentação é valorada. 
 
QUESTÃO 
 
São apresentados dois textos adiante. Ambos foram adaptados a partir de produções da Desembargadora 
Maria Berenice Dias. Em primeiro lugar, identifique se esses textos são narrativos ou argumentativos. Em seguida, 
procure justificar sua resposta por meio da cópia de alguns fragmentos. Você pode usar como parâmetro a tabela 
explicativa anterior. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
8 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
Texto 1 
 
Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união formada por pessoas do 
mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e intenção de constituir família, 
decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar. Os estudos não apontam 
qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas por casais homoafetivos, mais importando a qualidade 
do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É 
hora de abandonar de vez preconceitos e atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma 
postura de firme defesa da absolutaprioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e 
dos adolescentes (art. 227 da CRFB/88). No presente caso, o laudo especializado comprova o saudável vínculo 
existente entre as crianças e as adotantes. 
SUGESTÃO DE RESPOSTA 
Predomina uma produção argumentativa, entre outras razões, porque: 
a) o texto defende uma tese: “Reconhecida como entidade familiar (...) a união formada por pessoas do mesmo 
sexo(...) inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar”; 
b) não estão presentes todas as informações do caso concreto para que esteja caracterizada a narrativa; as idéias 
organizadas, de maneira lógica, apenas visam a persuadir o auditório da validade da tese; 
 
Texto 2 
 
Trata-se de recurso de apelação interposto por L.L.F. contra a sentença das fls. 481-91, que, nos autos da 
ação de investigação de paternidade que lhe move B.C.S., representado por sua mãe, V.C.S., julgou procedente o 
pedido para declarar a paternidade do réu em relação ao autor e condenar aquele ao pagamento de alimentos no 
valor de dois salários mínimos mensais, devidos desde a concepção do demandante (agosto de 1989). Condenou, 
ainda, o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no valor de 20% sobre o valor da 
causa. 
O apelante alega, em preliminar, que a sentença é nula por ser extra petita, porquanto há ausência de 
pedido de fixação alimentar na petição inicial, e que o recurso deve ser recebido no efeito suspensivo, sob pena 
de gerar dano de difícil reparação. 
No mérito, alega ser improcedente o pedido de declaração de paternidade, uma vez que a perícia concluiu 
pela evidência contrária à paternidade. Refuta a desconsideração do exame de HLA e a presunção da paternidade 
em virtude da sua recusa em se submeter a exame de DNA. Sustenta que o depoimento da representante legal do 
apelado corrobora o resultado negativo do exame pericial, sendo a decisão contrária à prova dos autos. No 
tocante ao dever de pagar alimentos, diz que, da forma como fixados, extrapola a prova dos autos e sua condição 
financeira. Requer o provimento do recurso para declarar-se a nulidade da sentença, ou a improcedência dos 
pedidos, com a inversão dos ônus da sucumbência (f. 495-507). 
O apelo foi recebido no seu duplo efeito quanto ao pedido investigatório e apenas no efeito devolutivo 
quanto aos alimentos (f. 512). 
O apelado apresentou contra-razões, pugnando pelo desprovimento do recurso (fls. 514-23). 
Contra a decisão da fl. 512, o apelante interpôs agravo de instrumento (processo nº 70012345021), ao qual 
foi negado efeito suspensivo (fls. 525-42). 
O Ministério Público em primeiro grau opinou pelo conhecimento do recurso, rejeição da preliminar de 
nulidade e, no mérito, pelo desprovimento (fls. 545-9). 
Os autos vieram a esta Corte (fls. 550-1). 
Com vista, a Procuradora de Justiça manifestou-se pelo parcial provimento do apelo, aos efeitos de que o 
termo inicial da obrigação alimentar seja a partir da citação do recorrente (fls. 561-70). 
SUGESTÃO DE RESPOSTA 
O texto é narrativo. Trata-se, na verdade, do relatório de um acórdão. Importante frisar que existem opiniões e 
pontos de vista na narrativa, mas todos eles são atribuídos às partes, por meio de polifonias, as quais, juntas, 
compõem os fatos juridicamente importantes do processo, motivadores da decisão apresentada. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01-(ENADE)- A urbanização no Brasil registrou marco histórico na década de 1970, quando o número de pessoas 
que viviam nas cidades ultrapassou o número daquelas que viviam no campo. No início deste século, em 2000, 
segundo dados do IBGE, mais de 80% da população brasileira já era urbana. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
9 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
Considerando essas informações, estabeleça a relação entre as charges: 
 
 
 PORQUE 
 
Com base nas informações dadas e na relação proposta entre essas charges, é CORRETO afirmar que: 
 
A) a primeira charge é falsa, e a segunda é verdadeira. 
B) a primeira charge é verdadeira, e a segunda é falsa. 
C) as duas charges são falsas. 
D) as duas charges são verdadeiras, e a segunda explica a primeira. 
E) as duas charges são verdadeiras, mas a segunda não explica a primeira. 
 
RESPOSTA: E. As duas charges são verdadeiras, mas a segunda não explica a primeira. 
 
02-(Enade) Os ingredientes principais dos fertilizantes agrícolas são nitrogênio, fósforo e potássio (os dois últimos 
sob a forma dos óxidos P2O5 e K2O, respectivamente). As percentagens das três substâncias estão geralmente 
presentes nos rótulos dos fertilizantes, sempre na ordem acima. Assim, um fertilizante que tem em seu rótulo a 
indicação 10−20−20 possui, em sua composição, 10% de nitrogênio, 20% de óxido de fósforo e 20% de óxido de 
potássio. Misturando-se 50 kg de um fertilizante 10−20−10 com 50 kg de um fertilizante 20−10−10, obtém-se um 
fertilizante cuja composição é: 
 
(A) 7,5 − 7,5 − 5. 
(B) 10 − 10 − 10. 
(C) 15 − 15 − 10. 
(D) 20 − 20 − 15. 
(E) 30 − 30 − 20. 
 
RESPOSTA: C. 15 − 15 − 10. 
 
QUADRO COMPARATIVO 
 
QUADRO COMPARATIVO 
Qual o Objetivo? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Expor os fatos importantes do caso concreto a ser 
solucionado no Judiciário. 
Defender uma tese (ponto de vista) compatível 
com o interesse da parte que o advogado 
representa. 
Como o fato é tratado? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Cada fato representa uma informação que compõe 
a história da lide a ser conhecida no processo. 
O fato (informação) narrado é aqui retomado com 
o status de elemento de persuasão; é um elemento 
de prova com o qual defende a tese. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica 
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques 
Disciplina: 
CCJ0051 
Aula: 
001 
Assunto: 
Apresentação – Tipologia Textual 
Folha: 
10 de 10 
Data: 
07/02/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-001/WLAJ/DP 
QUADRO COMPARATIVO 
Qual o tempo verbal utilizado? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Pretérito – é o mais utilizado, porque todos os 
fatos narrados já ocorreram. 
Presente – fatos que se iniciaram no passado e 
que perduram até o momento da narração. 
Futuro – não é utilizado porque fatos futuros são 
incertos. 
Presente – tempo verbal mais adequado para 
sustentar o ponto de vista. 
Pretérito – deve ser usado para retomar os fatos 
(provas / indícios) relevantes da narração, com os 
quais defenderá a tese. 
Futuro – deve ser usado ao desenvolver as 
hipóteses argumentativas 
Qual a pessoa do discurso? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Utiliza-se a 3ª pessoa, por traduzir a imparcialidade 
necessária à atividade jurídica. 
Também se utiliza a 3ª pessoa, pela mesma razão. 
Como os fatos são organizados? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Os fatos são dispostos em ordem cronológica, ou 
seja, na mesma ordem em que aconteceram no 
mundo natural. 
Os fatos e as idéias são organizados em ordem 
lógica, ou seja, da maneira mais adequada para 
alcançar a persuasão do auditório. 
Quais seus elementos constitutivos? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Uma narrativa bem redigida deve responder, 
sempre que possível, às seguintes perguntas: 
a) O quê? (fato gerador); 
b) quem? (partes); 
c) onde?(local do fato); 
d) quando? (momento do fato); 
e) como? (maneira como os fatos ocorreram); 
f) por quê? (motivações da lide). 
Antes de redigir uma argumentação consistente, 
tente refletir sobre, pelo menos, as seguintes 
questões: 
a) Qual o fato gerador do conflito? 
b) qual a tese que será defendida? 
c) com que fatos sustentará essa tese? 
d) Que tipos de argumento deveráutilizar? 
Qual a natureza do texto? 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
O texto narrativo tem natureza predominantemente 
informativa. Sua função persuasiva está atrelada à 
fundamentação. 
O texto argumentativo tem função persuasiva por 
excelência. 
Quanto à parcialidade 
NARRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO 
Uma narrativa pode ser simples (imparcial) ou 
valorada, dependendo da peça a produzir. 
Não há como defender uma tese sem adotar um 
posicionamento. Toda argumentação é valorada. 
 
 
 
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