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CARTILHA BEM ESTAR SUINOCULTURA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS
CURSO MEDICINA VETERINÁRIA – TURMA MEDVET - 3BD
DICIPLINA: PROJETO INTEGRADOR
PROFESSOR(A): DRA. ROSSANA PIERANGELI GODINHO SILVA.
BEM ESTAR ANIMAL: SUINOCULTURA
FRANCIELE MOREIRA E SILVA
GABRIELE SOUSA E SILVA
HELEN CRISTINA ALVES DO COUTO
ISABELLA DIAS SILVA
ISABELLA CRISTINA BRANQUINHO DE OLIVEIRA
JAYNE LUIZA COSTA SILVA
JORDANA STEPHANNY MELLO RIBEIRO
LÍVIA CRISTINE VIEIRA ROMÃO
PATOS DE MINAS
2016
FRANCIELE MOREIRA E SILVA
GABRIELE SOUSA E SILVA
HELEN CRISTINA ALVES DO COUTO
ISABELLA DIAS SILVA
ISABELLA CRISTINA BRANQUINHO DE OLIVEIRA
JAYNE LUIZA COSTA SILVA
JORDANA STEPHANNY MELLO RIBEIRO
LÍVIA CRISTINE VIEIRA ROMÃO
BEM ESTAR ANIMAL: SUINOCULTURA
Trabalho apresentado conjuntamente nas disciplinas de Bem Estar Animal, e Projeto Integrador, coordenado pela professora Dra. Rossana Pierangeli Godinho Silva, do Centro Universitário de Patos de Minas.
	
PATOS DE MINAS
2016
INDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Galpão Ideal	7
Figura 2 - Posição Ideal do Galpão	8
Figura 3 - Protocolo de Detecção do Cio	8
igura 4 - Armazenamento Sêmen	10
Figura 5 - Inseminação	10
Figura 6 - Leitões em lactação	11
Figura 7 - Baias para lactação da Escola Agrícola	11
Figura 8 - Ventilação Ideal no Galpão	12
Figura 9 - Campânula	13
Figura 10 - Creche Ideal	14
Figura 11 - Bebedouro Indicado	15
Figura 12 - Bebedouro Escola Agrícola	15
Figura 13 - Comedouro Indicado	15
Figura 14 - Comedouro Escola Agrícola	15
	
INDICE DE TABELAS	
Tabela 1 - Efeito Cachaço	9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Após a segunda guerra mundial, o mercado da industrialização na agricultura ampliou-se, onde passou a dispor-se de discussões e até transformações na maneira que os animais eram criados (BAPTISTA; BERTANI, 2011). Posteriormente à década de 70, começaram a ser desenvolvidos estudos com o objetivo de entender e articular o bom relacionamento entre os animais e o homem. Essa ciência foi impulsionada pelo bem-estar animal, interesse público em saber como animais eram criados, tratados (FAZER, 2000), ao estado em que os animais se encontram (GALHARDO; OLIVEIRA, 2006) e à qualidade de vida deles (FRAJBLAT et al., 2008). 
No Brasil, a questão do bem-estar animal vem ganhando espaço ainda que discretamente. Os produtores renderam-se à pressão da sociedade para a valorização do bem-estar animal, por outro lado tem-se o objetivo de aperfeiçoar o desempenho econômico e produtivo para ampliar os mercados mais exigentes. O bem-estar animal fundamenta-se nas cinco liberdades inerentes aos animais: a liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede); a liberdade ambiental (edificações adaptadas); a liberdade sanitária (ausência de doenças e de fraturas); a liberdade comportamental (possibilidade de exprimir comportamentos normais) e; a liberdade psicológica (ausência de medo e de ansiedade) (SILVA; MIRANDA, 2009; GRANDIN; JOHNSON, 2010).
 A suinocultura é uma das áreas da agricultura, que pode ser considerada uma das formas mais intensivas de criação e produção (BAPTISTA; BERTANI, 2011), pois prioriza os sistemas de criação em larga escala. Há uma alta complexidade da criação e produção desses animais, assim, impõe riscos na pratica do bem-estar dos leitões. O comprometimento do bem estar resulta em retardo ou diminuição do ganho de peso, ao estresse, afetando a produção e a qualidade esperada dos leitões. atraso no inicio da reprodução e pode até levar os animais à morte (BROOM; MOLENTO, 2004). 
No sistema intensivo de suínos, os animais passam toda a sua vida em um espaço pequeno, em instalações fechadas, o que causa um estresse e um desconforto muito grande a eles. Nesse sistema o bem estar animal quase não é colocado em prática, isso pode ser melhorado através do "enriquecimento ambiental", que trás melhorias aos animais, como, um espaço que comporte adequadamente seu porte, brinquedos e correntes, o que muda um pouco a rotina destes, um manejo sem gritos e maiores agitações, com boa convivência entre tratador e animal (REVISTA ELETRÔNICA NUTRITIME - MARÇO-ABRIL 2013). 
 Na maternidade algumas instalações são primordiais, garantindo o bem estar e evitando perda de animais, como, tipos de ventilação, pisos, bebedouros, comedouros e gaiolas. Nos últimos anos a preocupação com o bem estar desse animais vem mudando e ganhando mais atenção, na maioria dos tratamentos intensivos já não se corta mais os dentes, nem o rabo como era feito antes (MACHADO FILHO, 2000; BROOM, 2004). 
 O objetivo desse trabalho é abordar alguns fatores que comprometem o bem estar nas fases reprodutivas dos suínos desde a indução ao cio das porcas, assim como cuidados com os machos pré-coito, gestação, até lactação.
REPRODUÇÃO DE SUÍNOS
No galpão para a reprodução, ocorre varias etapas até que seja efetivamente fecundada a fêmea. Encontra-se as marras, que estão recém-chegadas, as matrizes que ficam desde a volta da maternidade para a indução do cio, inseminação, até dias antes da parição, encontra-se também o varrão para produção do efeito cachaço. 
Figura 1 - Galpão Ideal
 
Galpão e Baias
 Confirmada a prenhez, as matrizes ficam em (baias coletivas ou gaiolas individuais) até uma semana antes do parto,
Evitar a exposição de sol aos suínos, e proporcionar melhor ventilação pelo galpão.
A temperatura para os cachaços é entre 18 a 22ºC, e umidade de 70%;
Escolher para o telhado, material com grande resistência térmica;
A área para a matriz é de 2m², feita em arame liso, com bebedouros de chupeta, altura de 0,80 cm do piso.
O piso ideal é o plástico, pois é resistente, prático e de fácil higienização. 
Existem dois tipos de limpeza: seca e úmida, a higiene se inicia com a limpeza seca, posteriormente é feita a limpeza úmida com jatos de água quente sobre pressão. 
Figura 2 - Posição Ideal do Galpão
 	
Manejo e preparação de marrãs e matrizes
A puberdade é caracterizada pelo primeiro cio fértil, entre 165 a 169 dias;
A primeira gestação será no terceiro ou quarto cio, 210 a 230 dias, 130 a 150g;
Marrãs possuem ração à vontade, as matrizes se alimentam uma vez ao dia;
Para a estimular o cio, coloca-se um macho a partir de 150 dias, diariamente por cerca de 10 a 15 minutos, duas vezes ao dia;
Os sinais de cio são: orelhas levantadas, perda de apetite, nervosismo geral, tremores, lombo erguido, descarga vulvar de muco claro, vulva com coloração avermelhada e levemente inchada. Duração de um a dois dias em leitoas, e de dois a três para porcas;
Obter fichas de cada baia com a identificação das fêmeas e datas do cio;
Antes e durante a puberdade devem ser vacinadas contra rinite atrófica e contra erisipela; 
Figura 3 - Protocolo de Detecção do Cio
 
Tabela 1 - Efeito Cachaço
	TRATAMENTO
	INTERVALO (DIAS) ENTRE EXPOSIÇÃO E PUBERDADE
	IDADE A PUBERDADE (DIAS)
	Sem macho
	39
	203
	Macho 6 meses
	42
	206
	Macho 11 meses
	18
	182
	Macho 24 meses
	19
	183
Características e cuidados com o varrão
Não permitir contato constante do macho com as marrãs;
Deve possuir dominância hierárquica sobre as fêmeas, não ter problemas de cascos e articulações;
O macho deve parar diante das fêmeas para que se tenha o efeito cachaço.
É recomendado ração à vontade. 
Inseminação
Podemos considerar como a principal, e talvez a mais importante vantagem do uso da Melhoria genética, controle sanitário e reduz a transmissão de doenças;
Dividida em 3 doses, com intervalo de 8 horas cada dose;
 Primeira dose é de 0-12 horas, a segunda dose 24 horas e a terceira 36 horas, todos após o início do cio;
Se a fêmea apresentar desmame-cio em até 4 dias a primeira dose 12 horas, a segunda 36 horas e a terceira 48 horas, todos após o início do cio;
 Se a fêmea apresentar intervalo desmame-cio de 5 a 6 dias, aprimeira dose 12 horas, a segunda dose 24 horas e a terceira dose 36 horas, todos após o início do cio..
igura 4 - Armazenamento Sêmen
Figura 5 - Inseminação
LACTAÇÃO
O período de permanência da matriz no galpão de lactação é de 25 dias. Quatro dias antes da matriz entrar em trabalho de parto ela é levada para a baia de lactação onde permanecerá por mais vinte e um dias. Os 4 primeiros dias são chamados de fase de adaptação, momento em que a matriz ainda não entrou em trabalho de parto. E os outros 21 dias subsequentes são a fase de lactação, onde a porca já se encontra parida.
Figura 6 - Leitões em lactação
Baias
O sistema de baias mais indicado é a Baia de Maternidade Suspensa. 
Baia com barra de proteção, para evitar esmagamentos, e de acesso fácil pelo traseiro da porca para facilitar o manejo (porca e leitões).
Limpeza diária com retirada dos excrementos, no mínimo, uma vez pela manhã e outra pela tarde.
Figura 7 - Baias para lactação da Escola Agrícola
Galpão
O tipo ideal de edificação deve ser definido fazendo-se um estudo detalhado do clima da região e(ou) do local onde será implantada a exploração. 
Coberturas no sentido Leste-Oeste para que, no verão, tenha menor incidência de radiação solar no interior das instalações.
O bom material para cobertura, o telhado, deve apresentar alta refletividade solar associada à baixa emissividade térmica e absortividade. 
A proteção contra a radiação recebida e emitida pela cobertura para o interior da instalação pode ser feita com uso de forro.
As paredes laterais, que recebem o sol frontalmente de nascente e poente, devem ser protegidas com vegetação ou beirais.
Figura 8 - Ventilação Ideal no Galpão
Temperatura
A temperatura da ZCT da fêmea lactante corresponde a 16 e 22°C. 
Em regiões onde temperaturas ultrapassam os valores requeridos para o conforto das porcas, deve prevalecer a ventilação, com o intuito de baixar o calor sensível.
A temperatura da ZCT para os leitões é de 32 e 34°C.
Figura 9 - Campânula
Alimentação 
Na lactação, é indicado o fornecimento de ração à vontade. Porém se houver um grande aumento no peso, a ração deve ser administrada menos vezes ao dia. Para matrizes em lactação é utilizada uma ração especialmente indicada para esta fase.
Os recém-nascidos devem se alimentar apenas do leite da mãe até o seu sexto dia de vida. A partir do sétimo dia é introduzida a ração para se acostumarem e, complementar sua alimentação. 
 Cuidados com os leitões 
Imediatamente após o nascimento, o leitão deve ser limpo e seco, pois ele nasce envolto em membranas fetais, que devem ser removidas principalmente das narinas para que não obstrua a respiração. Algumas massagens no dorso e na região torácica são aconselhadas para ativar a circulação e a respiração.
Deve ser feito o corte e desinfecção do umbigo com tintura de iodo a 5%, corte dos dentes e da cauda.
Deve ser feita a medicação preventiva contra anemia ferropriva, e vacinação.
Uma vacina muito importante é a LitterGuard. Destina-se à vacinação de porcas prenhes sadias como um auxiliar na imunização dos leitões contra diarréia neonatal causada por Escherichia coli.
CRECHE
A saída da maternidade para a creche representa um choque para os leitões, pois deixam a companhia da porca e, em substituição ao leite materno, passam a se alimentar exclusivamente de ração. Por essa razão os cuidados dedicados aos leitões, principalmente nos primeiros dias de creche, são importantes para evitar perdas e queda no desempenho, em função de problemas alimentares e ambientais que, via de regra, resulta na ocorrência de diarreias.
Figura 10 - Creche Ideal
Tratamento com os leitões
Imediatamente após o nascimento, o leitão deve ser limpo e seco, pois ele nasce envolto em membranas fetais, que devem ser removidas principalmente das narinas para que não obstrua a respiração. Algumas massagens no dorso e na região torácica são aconselhadas para ativar a circulação e a respiração.
Deve ser feito o corte e desinfecção do umbigo com tintura de iodo a 5%, corte dos dentes e da cauda.
Deve ser feita a medicação preventiva contra anemia ferropriva, e vacinação.
MELHORIAS
Na Escola Agrícola as matrizes se alimentam e se hidratam nos mesmos recipientes, o ideal é que seja instalado bebedouros e comedouros individuais;
A biossegurança na é considerada livre, ou seja, sem nenhuma especificidade para a entrada de pessoas e outros animais na granja o que pode levar a incidência de doenças, o ideal é que seja adquirida e executada tanto no galpão de reprodução, lactação e creche;
Em nenhum dos galpões aqui relatados estão com temperatura confortável para os suínos, a instalação de ventiladores para as matrizes, marrãs e pro varrão levaria um melhor bem estar a esses animais;
No momento de lactação a temperatura esperada para as matrizes e para os leitões são contratantes, para os leitões necessita-se se aquecedores (campânula), já encontrado na Escola, porém, as porcas necessitam de uma temperatura mais baixa, o certo seria a instalação de ar condicionado para as mesmas; 
Os galpões não possuem zonas de conforto térmico, como sombra e ventilação natural, o melhor a ser feito seria a construção desses galpões em orientação leste-oeste;
 Figura 11 - Bebedouro Indicado Figura 12 - Bebedouro Escola Agrícola
 
 Figura 13 - Comedouro Indicado Figura 14 - Comedouro Escola Agrícola

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