Introdução aos Estudos Históricos

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17/02/2017
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Introdução aos Estudos 
Históricos
Fontes Históricas, Ciência e a 
Verdade na História
Aula 2
Professor Julho 
Zamariam
Mestre em História Social – UEL
Apresentação das fontes e de suas 
particularidades;
A verdade na História;
A História enquanto Ciência.
Roteiro desta aula
São vestígios deixados pelo homem durante sua 
vida na Terra;
Quase tudo pode ser uma fonte: cerâmicas, 
documentos oficiais, construções, fotografias, 
depoimentos, jornais, 
revistas, músicas....
Fontes históricas
Fontes primárias:
As fontes primárias são materiais originais nos 
quais outras pesquisas são baseadas;
Exemplos: Documentos governamentais, leis em 
geral, atas de reuniões, 
cartas e correspondência...
Divisão das fontes
Fontes secundárias:
As fontes secundárias são interpretações e 
avaliações de fontes primárias;
Exemplos: teses e dissertações, livros, museus, 
arquivos e coleções, artigos 
de revisão...
Divisão das fontes
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Fontes terciárias:
As fontes terciárias são as mais difíceis de definir. 
Raramente encontra-se a distinção entre fontes 
secundárias e terciárias;
Exemplos: revisões de 
trabalhos historiográficos.
Divisão das fontes
Refletindo sobre o que foi discutido na aula até 
agora, explique qual é a importância das fontes 
para o trabalho do historiador.
Atividade
Até meados do século XX, as fontes eram limitadas;
Para Ranke e os positivistas:
Somente os documentos escritos e oficiais eram
fontes.
O que pode ser fonte?
Escola dos Annales: 
Novas Fontes;
Novos Objetos;
Novas Abordagens;
Revolução Francesa na historiografia
O campo da História se agiganta:
História vista de baixo, micro-história, história das 
mentalidades, geo-história, história política, 
econômica, social, cultural, história oral, história do 
imaginário...
Revolução Francesa na historiografia
O que é e o que não é História?
Historiador como selecionador;
Os pares decidem se aquilo é ou não relevante;
O que é ou não importante 
para história pode mudar ao 
longo do tempo.
Como definir que é importante?
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O que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no 
passado, mas uma escolha efetuada quer pelas forças 
que operam no desenvolvimento temporal do mundo e 
da humanidade, quer pelos que se dedicam à ciência do 
passado e do tempo que passa, os historiadores. Estes 
materiais da memória podem apresentar-se sob duas 
formas principais: os monumentos, herança do 
passado, e os documentos, 
escolha do historiador
(Le Goff, 1996, p.535)
Repensando a ideia apresentada por Le Goff sobre 
documento e monumento, como podemos 
entender sua concepção sobre as fontes históricas 
e sobre o que é ou não 
importante para a análise 
do historiador?
Atividade
Devemos fazer os questionamentos corretamente;
Respeitar as limitações de algumas fontes;
Sempre que preciso, aumentar o leque das fontes;
Não pesquisar com conclusões determinadas;
O trato com as fontes
O que pesquisar?
Por que pesquisar?
Como Pesquisar?
Métodos de pesquisa histórica
Delimitação do tema ou problema;
Delimitação espacial;
Delimitação temporal.
Métodos de pesquisa histórica
Escolha das fontes a serem trabalhadas;
Viabilidade das fontes;
Pesquisa complementar: outros trabalhos com a 
mesma fonte, o mesmo tema com fontes diferentes, 
auxílio de fontes 
complementares...
Métodos de pesquisa histórica
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Perguntas à serem feitas a uma fonte iconográfica:
Quem é o autor? Quando foi criada? Onde foi criada? 
Para quem? Onde ficou? Como foi recepcionada? 
Quais foram suas interpretações? O objetivo do autor 
foi alcançado? 
Exemplo de análise
Refletindo sobre o que foi tratado até agora, a 
análise imparcial das fontes, assim como o 
jornalista faz com as notícias, é possível para o 
historiador? Justifique.
Atividade
Trecho do Filme Evidência 
Vídeo
Não existe verdade na história;
Nunca alcançaremos a totalidade dos fatos;
Mesmo que a alcançássemos, ela seria contaminada;
A História é feita de interpretações a partir das fontes.
História e verdade
CSI Las Vegas: conclusões precipitadas
Vídeo
Fonte: http://youtu.be/GYhfWZe-bbA
Empirismo é impossível na história;
História como campo do conhecimento;
História é ou não é uma ciência?
História e ciência
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Século XIX: Positivismo - Auguste Comte, idealizador 
da teoria da Física Social;
Esta teoria utiliza o empirismo das ciências exatas, 
como a Física, para explicar os fenômenos sociais;
Comte divide a evolução da 
humanidade em três estágios: 
o teológico, o metafísico e o 
positivo (ou científico).
História e ciência
Evolução das sociedades segundo Comte
Teológico
Metafísico
Positivo
Comte positivismo com James Burke 
Vídeo
A história não é mais vítima do cientificismo do século 
XIX;
A História não pode ser reproduzida, mas não é por 
isso que ela deixa de ser ciência;
O conceito de ciência mudou, 
a história acompanha estas 
mudanças.
História e ciência
As fontes são múltiplas e isso é um problema e 
uma solução;
Não existe verdade na História, mas sim 
interpretações através das fontes;
História é ou não é uma 
ciência? 
Considerações