Buscar

Aula 1 NOCOES BASICAS DE TRATAMENTO DE AGUAS E RESIDUOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Dra. Márcia de Mello Luvielmo
2012/2
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes 
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e 
padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as 
seguintes definições:
I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 
0,5 %;
II - águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 
% e inferior a 30 %;
III - águas salinas: águas com salinidade igual ou 
superior a 30% ;
IV - ambiente lêntico: ambiente que se refere à água parada, com 
movimento lento ou estagnado;
V - ambiente lótico: ambiente relativo a águas continentais moventes;
ecossistema lótico é aquele cuja a água é corrente, como por 
exemplo, rios, nascentes, ribeirões e riachos. 
Esse ecossistema tem como características 
movimento, o contato água e terra e o teor 
de oxigênio. Já aqueles ambientes onde a água 
é parada em sua maior parte do tempo, são 
chamados de ecossistemas lênticos.
VII - carga poluidora: quantidade de determinado poluente 
transportado ou lançado em um corpo de água receptor, expressa em 
unidade de massa por tempo;
IX - classe de qualidade: conjunto de condições e padrões de qualidade 
de água necessários ao atendimento dos usos preponderantes, atuais 
ou futuros;
Classe I – destinadas ao abastecimento doméstico
Classe II – Abastecimento doméstico após trat. Convencional, irrigação, 
recreação de contato direto
Classe III - Abastecimento doméstico após trat. Convencional, 
preservação de peixes e dessedentação animal
Classe IV - Abastecimento doméstico após trat. Avançado, à 
navegação, à harmonia paisagística, abastecimento industrial, irrigação 
e a usos menos exigentes. 
XXXII - tratamento avançado: técnicas de remoção e/ou 
inativação de constituintes refratários aos processos 
convencionais de tratamento, os quais podem conferir à água 
características, tais como: cor, odor, sabor, atividade tóxica ou 
patogênica;
XXXIII - tratamento convencional: clarificação com utilização 
de coagulação e floculação, seguida de desinfecção e correção 
de pH;
XXXIV - tratamento simplificado: clarificação por meio de 
filtração e desinfecção e correção de pH quando necessário;
Art. 14. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e 
padrões:
a)não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, 
b)materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente 
ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes;
e) corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termotolerantes: Não deverá ser excedido um limite de 200 
coliformes
termotolerantes por 100 mL em 80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, 
coletadas
durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E. Coli poderá 
ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes 
de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
h) DBO 5 dias a 20°C até 3 mg/L O2;
i) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2;
j) turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT);
l) cor verdadeira: nível de cor natural do corpo de água; e
m) pH: 6,0 a 9,0.
XII - condição de qualidade: qualidade apresentada por um 
segmento de corpo d'água, num determinado momento, em 
termos dos usos possíveis com segurança adequada, frente 
às Classes de Qualidade;
XIII - condições de lançamento: condições e padrões de 
emissão adotados para o controle de lançamentos de 
efluentes no corpo receptor;
XIV - controle de qualidade da água: conjunto de medidas 
operacionais que visa avaliar a melhoria e a conservação da 
qualidade da água estabelecida para o corpo de água;
XV - corpo receptor: corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um 
efluente;
XVI - desinfecção: remoção ou inativação de organismos potencialmente 
patogênicos;
XIX - efetivação do enquadramento: alcance da meta final do enquadramento;
XX - enquadramento: estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água 
(classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo 
de água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo;
XXV - monitoramento: medição ou verificação de parâmetros de qualidade e 
quantidade de água, que pode ser contínua ou periódica, utilizada para 
acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água;
XXVI - padrão: valor limite adotado como requisito normativo de um parâmetro de
qualidade de água ou efluente;
XXVII - parâmetro de qualidade da água: substâncias ou outros indicadores 
representativos da qualidade da água;
RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 129/2006, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a definição de Critérios e Padrões de Emissão para Toxicidade de 
Efluentes Líquidos lançados em águas superficiais do Estado do Rio Grande do 
Sul. 
IX – Corpo hídrico receptor: qualquer coleção de água superficial que recebe o 
lançamento de efluentes líquidos; 
X – Efluentes líquidos de fontes poluidoras: despejo líquido oriundo de atividades 
industriais, de drenagem contaminada, de mineração, de criação confinada, 
comerciais, domésticas, públicas, recreativas e outras; 
XI – Efluentes líquidos domésticos: despejo líquido resultante do uso da água para 
higiene e necessidades fisiológicas humanas; 
XII – Efluente líquido industrial: despejo líquido resultante de 
qualquer atividade produtiva, oriundo prioritariamente de áreas 
de transformação de matérias-primas em produtos acabados; 
COMO TRATAR efluentes líquidos ??
Objetivo: remove as impurezas físicas, químicas e biológicas. Esse tratamento 
pode ser classificado em função do tipo de impureza retirada e do seu grau 
de remoção.
TRATAMENTO PRELIMINAR  Remove o material mais grosseiro como 
sólidos em suspensão e decantáveis (areia e 
gordura).
TRATAMENTO PRIMÁRIO Remove o material em suspensão
Decantadores e Flotadores  Lodo primário
 Sólidos dissolvidos e finos sólidos suspensos que não decantam (com ação da 
gravidade não é possível separá-los), utilização de m.o que se alimentam dessa 
matéria orgânica suspensa ou solúvel.
Aeróbio mo
Matéria orgânica solúvel CO2 + H2O 
Anaeróbio mo
Matéria orgânica  CH4 + CO2 + H2O + H2S
 É utilizado quando se deseja um efluente de qualidade superior.
BACTÉRIAS
TABELA 1: Eficiência de remoção de poluentes por tipo de tratamento
Eficiência
Tipo de 
tratamento
Matéria-
orgânica
Sólidos em 
suspensão 
(%remoção SS)
Nutrientes 
(%remoção de 
nutrientes)
Bactérias 
(%remoção)
Preliminar 5 – 10 5 – 20 Não remove 10 - 20
Primário 25 – 50 40 – 70 Não remove 25 – 75
Secundário 80 – 95 65 – 95 Pode remover 70 – 99
Terciário 40 – 99 80 – 99 Até 99 Até 99,999
A poluição das águas origina-se de várias fontes, dentre as quais 
se destacam os efluentes domésticos, os efluentes industriais, o 
deflúvio superficial urbano e o deflúvio superficial agrícola, 
estando portanto associada ao tipo de uso e ocupação do solo 
(CETESB, 1995).
AUTODEPURAÇÃO
ESTUDO DE CASO, POLUIÇÃO E AUTODEPURAÇÃO DO RIBEIRÃO PIAMBU (IJACI/
MG), SANARE Revista Técnica do SANEPAR , v. 13, n. 13, 2000.
POLUIÇÃO E AUTODEPURAÇÃO DO RIBEIRÃO PIAMBU (IJACI/MG), SANARE 
Revista Técnica do SANEPAR , v. 13, n. 13, 2000.
A capacidade de autodepuração é limitada. Ela depende da 
disponibilidade de oxigênio e das possibilidades de sua obtenção.
A autodepuração fundamenta-se na hipótese de que estão em ação 
os seguintes processos explicativos:
- a remoção da DBO pela oxidação biológica
- a remoçãoda DBO pela sedimentação da matéria 
orgânica; - e a restituição do OD pela reaeração superficial. 
Repor O2 Reaeração
 Reoxigenação (org. fotossintetizantes)
Dependem: penetração de luz e teores suficiente de nutriente
Presença de matéria-orgânica biodegradável
↓
Estimula o crescimento de bactérias
↑ consumo de O2 dissolvido
Ritmo tão acelerado que supera o da reposição de O2  morte dos m.o.
Fotossíntese sintetizam dióxido de 
carbono e água, obtendo glicose, 
celulose e amido através de energia 
luminosa. 
12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + 
C6H12O6.
O objetivo da redução das cargas poluidoras 
através de sistemas de tratamento é garantir 
ao corpo receptor uma mínima concentração 
de oxigênio, no ponto de inflexão da curva de 
depressão (ver figura 7) de 4 a 5 mg/L, 
garantindo aos peixes e possibilitando os usos 
múltiplos da água. 
Analisando as curvas de depressão de oxigênio nas 
figuras 6 e 7, verifica-se que com a contribuição 
conjunta do efluente doméstico e do laticínio o OD é 
reduzido a 1,57 mg/l (OD mínimo), apresentando uma 
zona de ativa decomposição em condições de 
anaerobiose e a concentração de OD só vai se 
recuperar entre o 9.° e o 10.° dia; para um OD inicial 
de 5,0 mg/l. 
Analisando somente o efluente de laticínio a 
concentração de OD é reduzida para 2,26 
mg/l (OD mínimo) a autodepuração ocorre 
aproximadamente entre o 7.° e o 8.° dia. 
Para o efluente doméstico, o OD apresenta o 
valor mínimo de 4,9 mg/l, próximo ao valor 
médio encontrado no ribeirão; o OD 
readquire a sua concentração inicial no 2.° 
dia. Isso mostra que o maior contribuinte 
para a redução da concentração de OD no 
ribeirão é o efluente de laticínio com um 
carga orgânica de 250 kg DBO5/ dia.
EUTROFIZAÇÃO A eutrofização é o crescimento excessivo das plantas 
aquáticas, tanto planctônicas quanto aderidas, a níveis 
tais que sejam considerados como causadores de 
interferências com os usos desejáveis do corpo d’água 
(Thomann e Mueller, 1987). O principal fator de 
estímulo é um nível excessivo de nutrientes no corpo 
d’água, principalmente nitrogênio e fósforo.
o O desenvolvimento das plantas e o balanço normal da cadeia alimentar são 
controlados pela limitação de nutrientes às plantas.
o A abundância de nutrientes desequilibra a sucessão
 normal e provoca o desenvolvimento explosivo de 
algas verde-azuladas que são facilmente utilizáveis 
como alimento pelo zooplancton.
o assim a água torna-se turva e em condições extremas tem aparência de 
sopa de ervilhas.
Concentrações limites de N e P para que não ocorra a proliferação de algas
N = 0,3 mg/L de amônia + nitratos
P = 0,02 mg/L ortofosfatos
Figura 1. Evolução 
do processo de 
eutrofização em 
um lago ou 
represa.
Associação entre o 
uso e ocupação do 
solo e a 
eutrofização.
N e P
Algas verdes
zooplancton
Peixes pequenos
Peixes grandes (truta)
Excesso de 
N e P
Explosão de algas 
verde-azuladas
zooplancton
Peixes grosseiros (carpa)
Ex. Cabeça-de-touro 
Massa de algas flutuantes (são levadas pelo vento se 
depositando nas margens
De fundo – algas que se decantam reduzindo o O2 dissolvido
Margens com algas e escuma 
(acarreta mal odores 
(decomposição)
Cadeia alimentar aquática 
desequilibrada devido a 
eutrofização, comparada 
com a sucessão normal 
Cadeia alimentar aquática desequilibrada
Cadeia alimentar aquática normal
Problemas estéticos e recreacionais. 
Diminuição do uso da água para recreação, balneabilidade e redução geral na 
atração turística devido a:
•frequentes florações das águas
•crescimento excessivo da vegetação
•distúrbios com mosquitos e insetos
•eventuais maus odores
•eventuais mortandades de peixes
CICLO DO NITROGÊNIO
N amoniacal  Amônia (NH3) e Amônio ( NH4+) em equilíbrio numa solução aquosa
 Método de Nessler
N orgânico  Proteínas, peptídeos e outros
N orgânico + N amoniacal = N total
Nitritos e Nitratos  método colorimétrico
Quando se deseja conhecer o potencial de nutrientes N de uma amostra de água, somando-se 
o nitrito e o nitrato ao Ntotal Kjeldahl
O Nitrogênio orgânico é determinado pelo método de Kjeldahl
N total = N org + N amoniacal
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27

Outros materiais