Defeitos visuais e teorias

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O OLHO: MIOPIA, HIPERMETROPIA e ASTIGMATISMO
	 a b c
	NO OLHO NORMAL, A IMAGEM FORMA-SE NA RETINA. O OLHO MÍOPE É MUITO COMPRIDO E A IMAGEM FORMA-SE ANTES DA RETINA (a). O OLHO HIPERMÉTROPE É MUITO CURTO E A IMAGEM FORMA-SE DEPOIS DA RETINA (b). NO OLHO ASTIGMATA, A IMAGEM PODE FORMAR-SE ANTES OU DEPOIS DA RETINA DEVIDO A UM PROBLEMA NA CURVATURA DA CÓRNEA OU DO CRISTALINO (c).
 (FIGURA)
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O OLHO: PROBLEMAS VISUAIS E LENTES CORRETIVAS
	A FORMAÇÃO DA IMAGEM NO OLHO NORMAL, MÍOPE E HIPERMÉTROPE. PROBLEMAS VISUAIS E LENTES CORRETIVAS.
 (FIGURA)
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TEORIAS DE VISÃO DAS CORES
TEORIA COMPONENTE ou TRICROMÁTICA 
(Young, 1807; Helmholtz, 1857; Hushton, 1962)
A visão normal é tricromática. Os cones, na retina, possuem três fotopigmentos:
Captor doVermelho Captor do verde Captor do azul violeta
ERITROLÁBIO CLOROLÁBIO CIANOLÁBIO
+ RODOPSINA (nos bastonetes).
Explica:
Visão tricromática – normal
 - anormal (defeitos congênitos na visão de cores).
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TEORIA COMPONENTE: A VISÃO NORMAL, OS FOTORRECEPTORES E OS COMPRIMENTOS DE ONDA
SENSIBILIDADE DOS FOTORRECEPTORES PARA OS DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDAS DE LUZ VISÍVEL DO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO. 
 (FIGURA)
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TEORIA COMPONENTE: A VISÃO NORMAL, OS FOTORRECEPTORES E OS COMPRIMENTOS DE ONDA
SENSIBILIDADE DOS FOTORRECEPTORES PARA OS DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDAS DE LUZ.
 (FIGURA)
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TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
I - MONOCROMATAS (totalmente cegos para as cores)
NOME SIST.NORMAL SINTOMAS INCIDÊNCIA
Π5 cones vermelhos acuidade normal não se sabe
 não vê cores 
Π4 cones verdes acuidade normal raro
 não vê cores 
Π1 cones azuis acuidade normal raro
 não vê cores
monoc. Poucos cones nenhuma evidência raro
total ou misteriosos de funcionamento
monoc. dos cones. Pouca a-
de bas- cuidade. Fotofobia.
tonetes
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TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
II - DICROMATAS (acuidade visual normal)
NOME SIST.NORMAL SIST. FALTA INCIDÊNCIA
 (bastonetes+)
Protanopia cones verdes+azuis cones vermelhos 1% H 0,02%M
Deuteranopia cones verm.+ azuis cones verdes 1,1%H 0,01%M
Tritanopia cones verm.+ verdes cones azuis 0,005%H 0,003%M
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TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
III- TRICROMATAS ANÔMALOS (acuidade visual normal)
NOME PIGMENTOS PIGMENTO INCIDÊNCIA
 NORMAIS MISTERIOSO
 (bastonetes+)
Protanômalo cones verdes+azuis cones vermelhos 1% H 0,02%M
Deuteranômalo cones verm.+ azuis cones verdes 4,9%H 0,38%M
Tritanômalo cones verm.+ verdes cones azuis raro H raro M
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 TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
	 a b c
	
	FOTOGRAFIA DE FLORES VISTAS SEGUNDO A VISÃO DE UM MONOCROMATA COM BOA ACUIDADE VISUAL (a), SEGUNDO UMA VISÃO COM UM DEFEITO NO SISTEMA CAPTOR DO VERMELHO, ERITROLÁBIO (b) E SEGUNDO A VISÃO DE UM TRICROMATA NORMAL (c).
 (FIGURA)
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 TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
 a b 
 	
	TESTE ISHIHARA PARA A PERCEPÇÃO DE CORES SEGUNDO A VISÃO DE UM TROCROMATA NORMAL (a) E SEGUNDO A VISÃO DE UM DEUTERANOPO, ONDE FALTA O FOTORRECEPTOR CAPTOR DO VERDE, CLOROLÁBIO (b).
 (FIGURAS)
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 TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
 a b 
 	
	PERCEPÇÃO DAS CORES DE FLORES SEGUNDO A VISÃO DE UM PROTANÔMALO, QUE POSSUI UM PIGMENTO MISTERIOSO NOS FOTORRECEPTORES PARA O VERMELHO (a) E SEGUNDO A VISÃO DE UM TRITANÔMALO, CUJO SISTEMA POSSUI UM PIGMENTO MISTERIOSO SITUADO NOS FOTORRECEPTORES PARA O AZUL (b).
 (FIGURAS)
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 TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
 a b 
	
	FOTOGRAFIA DE UMA PLANTAÇÃO DE MORANGOS SEGUNDO A VISÃO DE UM TRICROMATA NORMAL (a) E SEGUNDO A VISÃO DE UM DEUTERANÔMALO, QUE POSSUI UM PIGMENTO MISTERIOSO LOCALIZADO NOS FOTORRECEPTORES CAPTORES DO VERDE (b).
 (FIGURAS)
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 TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
 a b c
	
	FOTOGRAFIA DO MAPA MUNDI SEGUNDO A VISÃO DE UM TRICROMATA NORMAL (a), SEGUNDO A VISÃO DE UM DEUTERANÔMALO, QUE POSSUI COM UM PIGMENTO MISTERIOSO LOCALIZADO NOS FOTORRECEPTORES CAPTORES DO VERDE (b) E SEGUNDO A VISÃO DE UM TRITANÔMALO, QUE POSSUI UM PIGMENTO MISTERIOSO LOCALIZADO NOS FOTORRECEPTORES CAPTORES DO AZUL (c).
 (FIGURAS)
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 TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
 a b c
	
	FOTOGRAFIA DE CHAPÉUS VISTAS SEGUNDO A VISÃO DE UM TRICROMATA NORMAL (a), SEGUNDO UMA VISÃO DEUTERANÔMALA QUE POSSUI UM PIGMENTO MISTERIOSO NOS FOTORRECEPTORES VERDES (b) E SEGUNDO UMA VISÃO PROTANÔMALA QUE POSSUI UM PIGMENTO MISTERIOSO LOCALIZADO NOS FOTORRECEPTORES VERMELHOS (c).
 (FIGURAS)
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TEORIA COMPONENTE: DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES
	CRISTINE LADD FRANKLIN PROPÔS UMA TEORIA EXPLICATIVA PARA A OCORRÊNCIA DE DEFEITOS CONGÊNITOS NA VISÃO DE CORES:
A visão monocromática é a mais primitiva.
O sistema azul-amarelo foi o primeiro que surgiu.
O sistema vermelho-verde surgiu mais recentemente, assim, tem maior probabilidade de ser afetado.
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TEORIAS DE VISÃO DAS CORES
TEORIA OPONENTE (Ewald Hering, 2a metade do séc. XIX)
	
	-	
São três sistemas de cores que se opõem aos pares. Cada membro do par é antagônico ao outro.
Explica:
1- Contraste sucessivo (indução temporal, pós-imagem ou imagem consecutiva negativa): se fitarmos uma luz vermelha brilhante e, em seguida, voltarmos nossos olhos para uma parede branca,a imagem posterior que vemos parece uma luz verde.
2-a) Contraste simultâneo ou indução espacial: se olharmos para um quadrado cinza num fundo preto, ele parece mais brilhante do que um quadrado cinza num fundo branco.
 b) Um quadrado cinza sobre um fundo vermelho toma um matiz esverdeado (contraste simultâneo de cor).
	A diminuição do vermelho sob visualização prolongada de um estímulo predominantemente vermelho esgota a atividade do sistema vermelho, de modo que a exposição espacial ou temporal a um estímulo neutro faz com que a cor oponente do vermelho, o verde, predomine.
	O fenômeno do contraste simultâneo de brilho é a conseqüência de uma interação fisiológica inibitória entre as células nervosas adjacentes.
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TEORIA OPONENTE: DISCO DE CORES
	Disco de cores de Hering mostrando as cores do espectro eletromagnético. Circulando o disco, as cores que se opõem aos pares: verde-vermelho e azul-amarelo.
 (FIGURA)
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 TEORIA OPONENTE: DISCO DE CORES
	Disco de cores mostrando as cores do espectro eletromagnético. As cores que encontram-se no extremo oposto são as complementares, ou oponentes.
 (FIGURA)
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TEORIA OPONENTE: CONTRASTE SUCESSIVO (IMAGEM CONSECUTIVA NEGATIVA, PÓS-IMAGEM OU INDUÇÃO TEMPORAL)
	Observe a figura por alguns segundos e depois observe o pontinho preto ao lado da figura. Ao fixar a vista sobre o pontinho, aparece a cor oponente ou complementar.
 (FIGURA)
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 (FIGURA)
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TEORIA OPONENTE: IMAGEM CONSECUTIVA NEGATIVA (PÓS-IMAGEM ou INDUÇÃO TEMPORAL)
	A PÓS IMAGEM É FORMADA PORQUE, AO OBSERVAR UMA CERTA COR, AS CÉLULAS FOTORRECEPTORAS ESGOTAM O SEU SUPRIMENTO PARA AQUELA COR E A PERCEPÇÃO RESULTANTE É A DAS CORES OPONENTES. 
x
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TEORIA OPONENTE: CONTRASTE SIMULTÂNEO OU INDUÇÃO ESPACIAL
	O quadradinho azul inserido num quadrado maior com uma tonalidade mais escura parece mais claro (mais brilhante) que o quadradinho azul inserido no quadrado maior com uma tonalidade mais clara.
 (FIGURA)
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TEORIA OPONENTE: CONTRASTE SIMULTÂNEO OU INDUÇÃO ESPACIAL
	O quadradinho roxo inserido num quadrado maior com uma tonalidade mais escura parece mais claro (mais brilhante) que o quadradinho roxo inserido no quadrado maior com uma tonalidade mais clara.
 (FIGURA)
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Ambos os quadradinhos centrais possuem a mesma graduação de cinza.
TEORIA OPONENTE: CONTRASTE SIMULTÂNEO OU INDUÇÃO ESPACIAL
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CONTRASTE SIMULTÂNEO DE COR
 (FIGURA)
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TEORIAS DA VISÃO DE CORES 
HURVICH (1981) propôs uma fusão entre as teorias componente e oponente:
	 A célula oponente ao azul-amarelo recebe input excitatório do receptor de ondas curtas e input inibitório dos receptores de ondas médias e longas. Se existe mais excitação do que inibição, o processo cede o azul; se a inibição domina, o processo oponente sinaliza o amarelo; se a excitação iguala à inibição, o processo cede um tom acromático. Uma análise semelhante aplica-se à célula oponente vermelho-verde. Na retina, opera o processo componente. No cérebro, domina o processo oponente.
az
am
vd
vm
•
•
+
-
+
-
oc
om
ol
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