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Aula 10 Angiospermas (21.07)

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Engenharia Florestal 
Sistemática Vegetal
Professor: Thiago G. R. Terra
Angiospermas
APG (Angiosperm Phylogeny Group)
Sistema APG  é um grupo de biólogos de diversas nacionalidades que atuam nos Estados Unidos e que adotaram um novo sistema de classificação para angiospermas em 1998.
Filogenia antigamente – visual – divergências!
Este sistema é baseado na sequência de genes principalmente rbcL e atpB, através de análises cladísticas – Rubisco, ATP sintetase.
Ao longo dos anos ele sofreu algumas atualizações e o mais recente é o sistema conhecido como APG III - 2009.
Utilizam de dados de biologia molecular;
Famílias são grupos monofiléticos;
462 famílias organizadas em 40 ordens monofiléticas e alguns
grupos monofiléticos superiores
APG - 1998
45 Ordens – 457 Famílias
Quantidade de famílias onde é permitida duas versões alternativas
APG II - 2003
APG III - 2009
59 Ordens – 415 Famílias
Quantidade de famílias onde é permitida duas versões alternativas;
*Algumas famílias foram realocadas em novas ordens, segundo as novas análises de filogenia;
*Muitos gêneros, previamente incluídos em determinadas famílias, foram realocados em novas famílias.
ANGIOSPERMAS
Urna/vaso 
Semente 
Nome angiosperma, originado do grego:
aggeion = vaso + sperma = semente;
Se refere ao ovário em forma de vaso que protege a semente!
Angiospermas - Introdução
As Angiospermas, assim como as Gimnospermas, são plantas vasculares que produzem sementes.
Mas, a grande diferença entre estes dois grupos de plantas é que nas Angiospermas as sementes são protegidas pelo fruto. 
Portanto, nome angiosperma, originado do grego:
aggeion = vaso + sperma = semente, se refere ao ovário em forma de vaso que protege a semente.
Trata-se de um grupo extremamente diverso que, ao contrário das gimnospérmicas, inclui maioritariamente espécies herbáceas e arbustivas.
Angiospermas - Introdução
A conquista evolutiva, ao longo do tempo, que garantiu às Angiospermas uma eficiência reprodutiva bem maior do que nas Gimnospermas foi o aparecimento da flor.
A flor é uma folha modificada, com função reprodutiva, produzido exclusivamente pelas Angiospermas. 
A grande diversidade de espécies representativas das Angiospermas em todos os ecossistemas terrestres, comprova a eficiência reprodutiva desse grupo, quando comparada às demais plantas vasculares e avasculares.
Angiospermas - Introdução
As angiospérmicas possuem os óvulos encerrados em carpelos, manifestando a tendência evolutiva, já encontrada nos grupos de gimnospérmicas mais evoluídas, no sentido de fornecer uma maior proteção aos óvulos. 
A flor não é mais do que um estróbilo uni ou bissexual rodeado de um ou mais verticilos de proteção dos órgãos sexuais (estames e carpelos), vulgarmente conhecidos como cálice e corola.
Órgãos reprodutores e de proteção encontram-se inseridos numa região apical do pedúnculo (órgão de suporte) ligeiramente dilatada, o receptáculo.
Angiospermas - Morfologia
As Angiospermas são plantas que apresentam hábito muito variado, podendo ser lenhosas (árvores, arbustos e lianas), ou não lenhosas (ervas e trepadeiras). 
Quando ainda jovens são constituídas apenas pelos órgãos vegetativos: raiz, caule, folhas, responsáveis pela fixação, sustentação e a realização da fotossíntese. 
Ao atingir a fase adulta, as Angiospermas passam a produzir órgãos reprodutivos: flores, frutos e sementes.
Angiospermas - Raiz
A raiz é órgão vegetativo, que pode ser originado da radícula do embrião ou de outras partes vegetativas da planta, como caule ou folha. 
Vários tipos de raízes – exemplos / função.
Há dois sistemas de raízes: O Sistema axial ou pivotante e o sistema fasciculado ou em cabeleira. 
No sistema axial a raiz apresenta um eixo central bem desenvolvido, originado da radícula do embrião, que penetra verticalmente no solo e a partir dele surgem ramificações ou raízes laterais. 
Angiospermas - Raiz
O sistema axial é encontrado nas Gimnospermas e nas Angiospermas, exceto nas Monocotiledôneas. 
No sistema fasciculado, a raiz central não se desenvolve e, portanto, se formam numerosas raízes laterais, bastante finas e
geralmente superficiais, que passam a exercer a sustentação da planta.
Este sistema é encontrado exclusivamente nas Monocotiledôneas.
Angiospermas - Folhas
As folhas são órgãos vegetativos geralmente laminares, ricos em clorofila, com função fotossintética.
Ao longo de sua evolução as Angiospermas desenvolveram vários padrões de folhas. 
Observando as plantas na natureza poderemos verificar essa grande diversidade foliar.
As folhas se formam nos nós do caule e se dispõem ao longo dos ramos de várias maneiras. 
Esse modo como elas se dispõem chama-se filotaxia. A filotaxia das folhas pode ser alterna, oposta, verticilada, rosulada.
Exemplos:
Angiospermas - Caule
O caule é um órgão vegetativo com a função de conduzir a seiva bruta da raiz até as folhas para a fotossíntese e de sustentar as folhas, flores e frutos.
O caule é formado por nós e entrenós. O nó é a região caulinar, onde estão situadas as gemas axilares, que darão origem a ramos, folhas ou flores. O entrenó é a região entre dois nós sucessivos. 
Os caules podem ser ramificados ou não. Quando se ramificam são chamados de caules simpodiais e quando não se ramificam são chamados de caules monopodiais.
Os caules podem ser aéreos ou subterrâneos.
Exemplos.
Angiospermas - Flor
O caule é um órgão vegetativo com a função de conduzir a seiva bruta da raiz até as folhas para a fotossíntese e de sustentar as folhas, flores e frutos.
O caule é formado por nós e entrenós. O nó é a região caulinar, onde estão situadas as gemas axilares, que darão origem a ramos, folhas ou flores. O entrenó é a região entre dois nós sucessivos. 
Os caules podem ser ramificados ou não. Quando se ramificam são chamados de caules simpodiais e quando não se ramificam são chamados de caules monopodiais.
Os caules podem ser aéreos ou subterrâneos.
Exemplos.

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