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MICROBIOLOGIA ETAPAS DE REPLICAÇÃO VIRAL 1. Adsorção: interação vírus x célula via receptores (proteínas, carboidratos, VAPs). 2. Penetração: entrada do vírus na célula. 3. Desnudamento: exposição do genoma para transcrição/tradução. 4. Expressão gênica (transcrição e tradução): produção de mRNA. 5. Replicação do genoma: síntese de um novo genoma a partir do genoma viral (DNA, RNA, Fita simples/dupla,+ ou-). 6. Morfogênese / maturação: montagem das partículas virais, aquisição da capacidade de infectar (VÍRION) 7. Liberação: saída da célula por lise celular (Não-envelopados - célula infectada se rompe) ou brotamento (vírus obtém envelope a partir da membrana plasmática e saem da célula sem dar nenhum ou pouco prejuízo. MORFOLOGIA BACTERIANA Coco: Diplococos-2, Tétrades-4, Sarcinas-8, Estreptococo-Cadeia, Estafilococo-Cacho. Bacilo: Diplobacilos-2, Estreptobacilo-Cadeia, Paliçada-Lado a lado. Espiralada: Espirilo-Rígido se move por flagelo, Espiroqueta-Flexível se move por filamento. Transição: Cocobacilos-Bacilos curtos, Vibriões-Espirilos curtos, em forma de vírgula. ESTRUTURAS DA BACTERIA - Flagelo: locomoção. - Fímbrias (Gram+): aderência - Pili (Gram-): transferência de material genético durante a conjugação bacteriana. - Membrana citoplasmática: permeabilidade, conservação de energia. - Plasmídeos: moléculas duplas de DNA extracromossômicos. - Ribossomos: síntese proteica. - Endósporos: estrutura de sobrevivência. - Parede celular: rigidez, proteção contra lise osmótica, feita de peptideoglicano. Diferenças estruturais e de composição química da parede celular permitem dividir as bactérias em: GRAM-NEGATIVAS: se coram de vermelho. • Poucas camadas de peptidioglicano (cerca de 10%). • Membrana externa - Lipopolissacaríedo (LPS) - Proteínas: porinas, lipoproteínas. • Espaço periplasmático – entre a membrana externa e membrana citoplasmática GRAM-POSITIVAS: se coram de roxo. •Muitas camadas de peptidioglicano (cerca de 90% da parede). • Ácido teicoico (polissacarídeo ácido com resíduo de glicerol fosfato ou ribitol fosfato). PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA - Coleta de Amostra: amostra é o material que iremos coletar para análise. - Cultivo: estado do micro-organismo coletado após ter ocorrido os processos necessários para que ele possa ser estudado, identificado e analisado. - Análise Macroscópica: permite uma análise do tamanho, aspecto morfológico e coloração da colônia em meios simples e seletivos. Além disso, pode-se constatar a pureza da cultura, fundamental para a identificação da espécie. Culturas mistas ou contaminadas podem levar a erros significativos de identificação. Uma única colônia deve, portanto, ser repicada para a realização dos testes bioquímicos. No caso de haver mais de um tipo de colônia, os diferentes tipos devem ser repicados e analisados individualmente. - Análise Microscópica: se faz através da coloração de Gram, observando-se as características morfológicas e tintoriais dos micro-organismos, e confirma a pureza da cultura. MATERIAIS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA - Swab: chumaço de algodão fixado à extremidade de uma haste, para limpar cavidades, aplicar medicamentos ou colher material para exames laboratoriais. Na coleta de amostras, esse algodão absorverá os micro-organismos que representam aquela infecção, ou seja, aquele patógeno em maior quantidade para determinar o tipo de antibiótico, por exemplo. - Alça de Platina: é um fio de platina ou outro metal, recurvado em uma de suas extremidades. É adaptado ao cabo de Kolle. Utilizado para transferir inóculos sólidos ou em suspensão. - Tubos de Ensaio: são tubos de vidro, sem borda ou com tampa de plástico rosqueável. Seu tamanho pode variar de acordo com o trabalho a ser realizado. São utilizados no cultivo de microrganismos em pequeno volume de meio de cultura. - Placas de Petri: são recipientes redondos, de vidro ou plástico, com tampa rasa. Servem para conter meio de cultura sólido. Sua superfície extensa facilita o isolamento de espécies microbianas distintas. Armazenar as placas de Petri no refrigerador impede que a água dentro das placas evapore (bactérias necessitam de um ambiente úmido para crescer). Ele também permite que a superfície do ágar endureça um pouco, o que impede qualquer rompimento quando transferir suas amostras de bactérias. Ao armazenar placas de Petri no refrigerador, elas devem ser colocadas de cabeça para baixo. Isso ajuda a evitar que a formação de condensação na tampa caia na amostra e interrompa a superfície de crescimento. - Pisseta: utilizada para armazenar água, álcool ou outra solução antisséptica. - Proveta: é um instrumento laboratorial de formato cilíndrico que serve para medição de líquidos para os mais variados fins. É muito precisa. - Béquer: é um recipiente simples utilizado em laboratório. São geralmente de formato cilíndrico com fundo chato e um bico em sua parte superior. Eles são graduados, oferecendo medidas pouco precisas. - Bico de Bunsen: é um dispositivo amplamente usado em laboratórios científicos para aquecer substâncias. É utilizado na esterilização de pequenos objetos, para aquecer produtos químicos, polir a fogo vidros quebrados e para muitas outras finalidades como o controle de micro-organismos. - Inóculo: micro-organismo colocado para crescer, para se tornar um meio de cultura. - Meio de Cultura: é uma preparação química que possui nutrientes necessários para que microrganismos de determinada amostra biológica se multipliquem, permitindo seu estudo, identificação e análise. Os principais componentes de um meio de cultura são fontes de carbono, energia (açúcares), nitrogênio, fósforo e sais minerais. Sendo assim, o fator relacionado ao crescimento é o fator nutricional. MEIOS DE CULTURA Ágar: é inerte, ou seja, não serve como nutriente para os micro-organismos. Tem como função gelatinizar o meio de cultura. Exemplo apresentado no laboratório: PCA - Plate Count Agar/ Agar Padrão para Contagem: meio recomendado para contagem de placas de micro-organismos em alimentos, água e águas residuais. Meio pouco complexo na composição: - Caseína Enzimática Hidrolisada: 5.00 g/L; - Dextrose: 1.00 g/L; - Extrato de Levedura: 2.50 g/L; - Agar: 15.00 g/L. Além disso há modelos de ágar mais complexos, no qual é adicionado outras substâncias para o crescimento do micro-organismo: - Meio Agar MacConkey: Finalidade: crescimento de bactérias Gram negativas e indicação da fermentação de lactose. Composição: ácido biliar que inibe o crescimento da maioria das bactérias Gram positivas (exceto Enterococcus e algumas espécies de Staphylococcus), cristal violeta(inibidor para algumas bactérias Gram positivas) e vermelho neutro (cora bactérias fermentadores de lactose), lactose e peptídio. - Meio Agar MRS: Finalidade: utilizado para o isolamento e cultivo de espécies de lactobacilos. Composição: Dextrose: 20.00 g/L, Agar: 12.00 g/L, Peptona protéica: 10.00 g/L, Extrato de carne: 10.00 g/L, Extrato de levedura: 5.00 g/L, Acetato de sódio: 5.00 g/L, Citrato de amônia: 2.00 g/L, Fosfato dissódico: 2.00 g/L, Tween 80: 1.00 g/L, Sulfato de magnésio: 0.1g/L, Sulfato de manganês: 0.05 g/L. - Meio Agar Sangue Finalidade: isolamento de microrganismos não fastidiosos, verificação de hemólise dos Streptococcus spp. e Staphylococcus spp e usado na prova de satelitismo (para identificação presuntiva de Haemophilus spp.). Composição: Meio comercial: Blood Ágar Base, Columbia Ágar Base, BHI Ágar, Mueller Hinton Ágar; ƒ Sangue desfibrinado de carneiro ou coelho: ـ 5 ml para cada 100 ml de meio base. ـ pH: 6,8 +/- 0,2. Coloração Foi usado cristal de violeta por um minuto e enxaguado com água destilada, após isso, usado Lugou também por um minuto e enxaguado, também foi usada solução descorante, mas que foi enxaguado rapidamente e para finalizar, saframina por trinta segundos e enxaguado.
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