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CCJ0013-WL-O-LC-Respostas Casos Concretos Civil II

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Plano de Aula: 1 - DIREITO CIVIL II
DIREITO CIVIL II
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 1 
“- Saiba o senhor que o ordenamento civil obrigacional brasileiro não dispõe de norma específica 
reguladora do denominado adimplemento ruim. O art. 422 de nosso Código Civil, porém, ao 
estabelecer as normas gerais sobre contratos dispõe: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim 
na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”, estando 
ambos ligados à concepção da relação obrigacional como processo. - Assim sendo, Seu Raimundo, 
caso o senhor não cumpra com sua obrigação, ou seja, pague o aluguel em atraso, vou usar meu 
direito potestativo e colocá-lo em sujeição! Estas foram as palavras de Maria Clarisse para Raimundo 
Nonato, locatário de um imóvel de sua propriedade, ao saber que ele havia dado uma grande festa 
para comemorar o aniversário da esposa, mas estava com o aluguel atrasado há quase dois meses e 
alegava dificuldades financeiras insuperáveis para justificar o atraso. Sem entender muito bem o 
significado das palavras de sua senhoria, Raimundo procura você, seu advogado, e faz as seguintes 
perguntas: 
a) A que se pode associar a concepção da relação obrigacional como um processo? R= Com as 
fontes e com o desenvolvimento do vínculo obrigaçional 
São incluídas; entre as fontes normativas; os Atos ilícitos,a responsabilidade pelo risco,o 
enriquecimento sem causa,a gestão de negócios,a administração legal do patrimônio alheio,além de 
outros.
b) Que significa esse tal direito potestativo da Dona Maria Clarisse? 
Cabe resolver o que é direito independente da vontade da outra parte
Direito potestativo= é uma prerrogativa jurídica concedida a uma das partes de impor unilateralmente 
a uma pessoa, uma conduta sem que a outra parte nada possa fazer a não ser suportar
c) Por que a obrigação não se confunde com sujeição? 
A sujeição só tem uma opção: tem de fazer
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Relacionado ao conceito de obrigação formulado pelos autores, é CORRETO dizer: 
(A) é um direito subjetivo absoluto porque permite a uma pessoa exigir de outra certo 
comportamento; Errado
(B) é um direito subjetivo relativo porque permite a uma pessoa exigir a prática de certa conduta de 
toda a comunidade (erga omnes); errado
(C) é um direito subjetivo absoluto porque trata das relações que se estabelecem entre as pessoas 
sobre uma coisa (ius in re), e todas as demais pessoas ficam sujeitas a respeitá-lo;errado
(D) é um direito subjetivo relativo porque é o poder de uma pessoa de exigir de outra a prática de 
certo comportamento em decorrência de um fato específico; CERTO
(E) é um direito subjetivo absoluto de uma pessoa impor à coletividade que respeite o seu nome, a 
honra e a dignidade. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
O direito das obrigações emprega o vocábulo obrigação no sentido técnico-jurídico de: 
(A) qualquer espécie de vínculo ou de sujeição da pessoa; ERRADO o patrimonial e pessoal, 
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(B) submissão a uma regra de conduta, cuja autoridade é reconhecida ou forçosamente se impõe; 
ERRADO
(C) vínculo jurídico de conteúdo patrimonial, que se estabelece de pessoa a pessoa, colocando-as, 
uma em face da outra, como credora e devedora;CERTO 
(D) qualquer dever jurídico preexistente; 
( E) dever jurídico sucessivo, decorrente da violação de um dever jurídico originário. 
Plano de Aula: 2 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou uma empresa de comércio 
eletrônico a indenizar, por danos materiais, em R$ 299,00, corrigidos desde a citação, um supervisor 
de mergulho, da cidade de Juiz de Fora, que adquiriu um aparelho de som com defeito, pela internet. 
O supervisor adquiriu, através do site da empresa, um aparelho de rádio-gravador com CD, no valor 
de R$ 299,00, com pagamento feito pelo cartão de crédito, parcelado em nove vezes, em janeiro de 
2005. Dois dias depois, recebeu o aparelho em casa e logo apareceu o problema: o mostrador digital 
não mais funcionava e o volume abaixava e aumentava independentemente do comando. O 
consumidor entrou em contato com a assistência técnica autorizada e foi atestado, pelos técnicos, 
defeito de montagem de fabricação. O consumidor procurou resolver a situação com a empresa, que 
transferiu a responsabilidade para o fabricante do produto. O supervisor de mergulho procurou a 
Justiça. Entrou com uma ação, em setembro de 2005, na 1ª Vara Cível de Juiz de Fora, que foi julgada 
favorável ao consumidor. No Tribunal de Justiça, os desembargadores confirmaram a sentença ao 
reconhecer a responsabilidade da empresa de comércio eletrônico em indenizar o consumidor, com 
base no Código do Consumidor. O relator salientou que o código é claro ao estabelecer que o 
comerciante fornecedor responde solidariamente pelo defeito de qualidade do produto, e essa 
obrigatoriedade fica ainda mais patente em razão do aparelho adquirido estar dentro do período de 
garantia quando detectado o defeito. (Fonte: Site do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais) 
Analise o caso e responda justificadamente as indagações: 
a) No caso em análise, qual o objeto da relação jurídica obrigacional e classifique a obrigação quanto 
a este
O objeto da obrigação é sempre o da prestação 
Obrigação de dar coisa certa
b) Identifique no caso as figuras de credor ( accipiens ) e devedor ( sol vens ), respectivamente 
quanto à entrega do bem no início da relação obrigacional e quanto ao pagamento: 
Quanto a obrigação de entregar o bem o credor é o supervisor de mergulho e qt a obrigação de dar a 
pecunha o devedor é o comprador, sendo o credor a empresa.
c) Qual a diferença entre débito/dívida e responsabilidade/garantia?
Débito=-é o dever de conduta a responsabilidade deriva do descumprimento da obrigação Garantia 
=responsabilidade= é a prerrogativa conferencida ao credor,para que o mesmo venha obter a 
satisfação do eu credito.
d) De acordo com ensinamentos doutrinários, conceitue “obrigação” no âmbito do Direito Civil: É a 
relação jurídica que induz a responsabilidade patrimonial. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 Examine as afirmativas abaixo: 
a) obrigação é o vínculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra prestação 
economicamente apreciável; é o caráter patrimonial das obrigações VERDADEIRO.
b) os sujeitos da relação jurídica obrigacional serão sempre pessoas físicas ou jurídicas; 
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VERDADEIRO.
c) nas relações obrigacionais os sujeitos, em função da situação que ocupam, têm nomes específicos –
credor e devedor; VERDADEIRO.
d) as obrigações que apenas podem ser realizadas por certa pessoa são chamadas personalíssimas; 
VERDADEIRO.
 e) a obrigação que somente uma determinada pessoa pode cumpri-la é chamada de intuito per Sonae. 
VERDADEIRO
Assinale a resposta correta: 
(A) Todas as afirmações estão erradas; 
(B) As afirmações a, b, c estão corretas; 
(C) Apenas as afirmações d e e estão corretas; 
(D) Todas as afirmações estão corretas; OK. 
(E) Somente a afirmação e está errada.
Plano de Aula: 3 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES I 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
José Roberto firmou com Paulo Antonio, seu amigo de infância e parceiro nas baladas da noite de 
Fortaleza, cidade onde nasceram e sempre residiram, dois negócios distintos, em razão dos quais se 
obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira dívida onerada 
pela fixação de juros moratórios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de multa. Vencidas as 
dívidas, José, que só dispunha de R$ 600,00, razão pelaqual propôs pagar parte do capital da primeira 
dívida, já que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto, resistência de Paulo. José Roberto 
apelou para a amizade entre os dois, mas não logrou êxito, pois o amigo escudou-se no Código Civil. 
Diante do caso acima descrito, responda: 
a) Quais os argumentos utilizados por Paulo Antonio em sua recusa? 
Ninguém é obrigado a receber por parte se assim não for pactuada
b) Por que não cabe pagamento em consignação? 
 Porque NINGUÉM É OBRIGADOA RECEBER POR PARTE se assim não for pactuada a recusa 
foi justa
CASO CONCRETO 2 
Preocupada com o desempenho de seus alunos, a professor de Direito Civil II resolveu lançar a 
seguinte questão em sala de aula: “(Cespe/DPE/ES/2006) 84 - Na obrigação de dar coisa incerta, se 
ocorrer a perda ou a deterioração da coisa, mesmo que antes da escolha, sem culpa do devedor, poderá 
o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que ela se encontra, com abatimento 
proporcional do preço. Entretanto, ocorrerá a extinção da obrigação do devedor se a coisa se perder 
em razão de caso fortuito ou força maior.” Joãozinho, sempre ele, ponderou ser esta afirmativa 
verdadeira, mas não fundamentou sua resposta. Afinal, Joãozinho está certo ou errado? .
Errado, porque a coisa é incerta art.246
QUESTÃO OBJETIVA 1
 Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos nesse 
prédio, e não consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma: 
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(A) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e 
danos.ERRADO. A obrigação se resolve
(B) liberado está o devedor. CERTA
(C) o débito subsiste quanto à prestação remanescente. 
(D) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos. 
(E) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (TJ/SP/07) Nas obrigações de coisa certa, é INCORRETO afirmar que:
 (A) culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se 
encontra. VERDADEIRO
(B) deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor resolver a obrigação, aceitando-a, 
mas em abatimento de seu preço, arcando com o valor que perdeu.FALSO,
(C) responsável o devedor pela danificação da coisa, mas sem destruição total, terá o credor o direito 
de reclamar indenização por perdas e danos.
(D) tendo o devedor deteriorado a coisa, poderá o credor desistir do megócio e receber a devolução do 
valor equivalente ao bem no estado em que recebeu.
Plano de Aula: 4 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES II 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
João, que era milionário, deixou em seu testamento para a prima Gertrudes "um apartamento no 
Guarujá". No entanto, apesar de ter muito dinheiro e muitas propriedades, não tinha nenhum 
apartamento no Guarujá na época do seu falecimento. Os dois filhos, adultos, de João, queriam fazer a 
partilha entre eles. No entanto, o Juiz determinou que fosse comprado um apartamento no Guarujá 
para a prima Gertrudes. Os filhos então, queriam comprar uma kit net bem barata para a prima 
Gertrudes e ficar com o resto do dinheiro. No entanto, o Juiz escolheu um apartamento mediano para 
a prima Gertrudes. Insatisfeitos os filhos de João procuram um advogado que os esclarece que a 
decisão do juiz está correta. Concorde ou discorde justificando sua resposta doutrinária e 
juridicamente. 
Correta, baseado no principio da qualidade media art.244
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Na obrigação de dar coisa incerta o bem deve ser: 
(A) Necessariamente individualizado. 
(B) Indicado pelo gênero. 
(C) Totalmente indeterminado. 
(D) Indicado ao menos pelo gênero e pela quantidade. Ok
(E) Indicado ao menos pela qualidade. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Em conformidade com o Código Civil brasileiro, com relação às obrigações de dar, é correto afirmar: 
(A) Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da 
tradição, a obrigação não se resolverá, mas, responderá este por perdas e danos.FALSA
(B) Nas obrigações de dar coisa incerta determinadas pelo gênero e pela quantidade, em regra, a 
escolha pertence ao devedor. VERDADEIRO
(C) A obrigação de dar coisa certa, em regra, abrangerá somente os acessórios previamente 
mencionados. 
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(D) Nas obrigações de dar coisa certa, até a tradição, pertence ao credor a coisa, com os seus 
melhoramentos, bem como os frutos percebidos. 
(E) Nas obrigações de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou 
deterioração da coisa, exceto por força maior ou caso fortuito. 
Plano de Aula: 5 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES III 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1
 Carlos Alberto morou durante quatro anos num apartamento alugado e durante todo este tempo foi 
juntando dinheiro, até que conseguiu comprar seu próprio imóvel, uma casa com dois quartos e um 
lindo jardim, numa ruazinha arborizada localizada num bairro próximo ao Centro de Fortaleza. 
Ocorre que seu dinheiro não foi suficiente para devolver ao dono o apartamento devidamente pintado, 
como previa o contrato de locação, razão pela qual seu senhorio interpôs ação na Justiça obtendo 
êxito em seu pedido e a sentença prolatada e transitada comina a obrigação de fazer a Carlos Alberto 
para este pintar o apartamento. Bruno Leonardo, amigo de Carlos Alberto, o orienta a se recusar a 
cumprir a ordem judicial, alegando que ninguém o pode obrigar a fazer o que não quer. Diante disso, 
responda
a) Há alguma verdade na afirmação de Bruno Leonardo?Não tinha obrigação mais tinha 
responsabilidade (Não),de acordo com o Art.566.cc o locador é obrigado a entregar ao locatário a 
coisa alugada em estado de servir ao uso a que se destina e a mantala nesse estado ppelo tempo do 
contrato.
b) Se Carlos Alberto seguir o conselho de seu amigo o que acontecerá?SE NÃO CUMPRIR A 
OBRIGAÇÃO E SE FOR A OBRIGAÇÃO DE FAZER HOUVE O DESCUMPRIMENTO 
VOLUNTARIO DA OBRIGAÇÃO art.249 cf
CASO CONCRETO 2
As tentativas foram muitas, mas não houve como os paramédicos salvarem a vida do Sr. Adamastor 
Teobaldo, vítima de um atropelamento no cruzamento da Av. Ipiranga com a Av. São João, no 
coração da cidade de São Paulo, em razão da gravidade dos ferimentos sofridos.
Os dois filhos da vítima, bem como sua esposa não conseguem se conformar com esta tragédia que se 
abateu sobre eles e exigem uma reparação pela perda da vida de seu ente querido.
Como não conseguiram identificar o motorista que praticou o ato ilícito, vão processar os dois 
paramédicos, pois, acreditam que estes teriam a obrigação de salvar a vida de seu pai e esposo 
querido.
Ao chegar ao seu escritório de advocacia, a esposa do falecido Adamastor lhe faz as seguintes 
perguntas:
a) É possível atribuir a responsabilidade pela salvaguarda da vida do acidentado ao paramédico? Por 
quê? Não,porque temos a obrigação de dar e prestar melhor socorro,no entanto: obrigação de meio
b) O que é uma obrigação de meio? Quem pratica obrigação de meio?
É quando a pessoa se compromete a fazer o melhor que poder
A outra só cumprimos a obrigação quando se tem o resultado
Médicos,dentitas, profissionais liberais
c) O que diferencia uma obrigação de meio de uma obrigação de resultado?há um comprometimento 
de um esforço de um melhor resultado e na outra= ele se compromete em realizar o melhor resultado
QUESTÃO OBJETIVA 1
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(TJ/PR/03) As perdas e danos nasobrigações de fazer:
(A) São devidas, quando a prestação do fato se tornar impossível por culpa do devedor.OK
(B) São necessárias conseqüências do seu inadimplemento.
(C) Estão excluídas, mesmo havendo recusa ou mora do devedor, se o credor mandar executar o fato 
por terceiro, à custa do devedor.
(D) São devidas mesmo sem culpa do devedor.
Plano de Aula: 6 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES IV 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 
Quatro amigos (Bernardo, Cesar, David e Erasmo) resolvem comprar um carro da marca VW, ano 
1967, cor amarela, no valor de R$4.000,00. Como não dispõem da quantia procuram outros dois 
amigos (Antonio e Francisco) que lhes emprestam a grana e cada um deles fica responsável pelo 
pagamento de R$1.000,00.
a) Antonio perdoa Erasmo e Francisco remite Cesar e David. Como fica a situação da dívida e quem 
deve pagar o quê?
b) O que aconteceria se a dívida fosse indivisível?
c) Como proceder em havendo caso de perdas e danos, na hipótese de multiplicidade de devedores e 
culpa recíproca?
CASO CONCRETO 2
Vanderley, menino pobre do Nordeste do país, resolveu participar da corrida de cavalos que faz parte 
do rodeio anual da cidade de Paracatu do Agreste, mas como não possui um bom cavalo, somente 
treina no jumento Alfredinho.Vanderley procura a ajuda de Bernardo, sobrinho e afilhado do mais 
rico empresário da região, seu Eugênio Eduardo que lhes empresta Furacão, um lindo cavalo árabe, 
avaliado em R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), tão somente para participar da competição e 
depois ser devolvido.
Felizes da vida Vanderley e Bernardo vão buscar o animal e o guardam na baia existente na fazenda 
dos pais de Bernardo. 
No dia seguinte, pela manhã, encontram o cavalo morto por asfixia, pois esqueceram de solta-lo das 
rédeas. Ao saber da notícia Seu Eugênio exige o pagamento pelo valor do cavalo emprestado, ou seja, 
R$130.000,00, além de perdas e danos. Pergunta-se:
a) Existe uma obrigação entre Vanderley, Bernardo e seu Eugênio? De que tipo?
b) Como deve ser resolvida esta questão? O que deve acontecer com esta obrigação? Quem pagará?
= Pagar em dinheiro, sendo que os dois pagará com perdas e danos
no baia existente na fazenda dos pais de Bernardo do emprescidade de Itaipavatre as partes.a 
inicialmente pleiro, at
c) E se a morte do cavalo fosse natural?
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Devolve o valor do dinheiro e não tem direito a perdas e danos.
d) E se o cavalo tivesse mais de um dono, como ficaria a situação?
A obrigação é indivisível, então qualquer um dos donos poderia exigir o valor por inteiro. E poderia 
pagar a qualquer credor. E pode exigir de qualquer devedor
Art.260 e 261
QUESTÃO OBJETIVA 1
(TJ/DFT/03) Nas obrigações alternativas:
(A) a escolha cabe a credor, se outra coisa não se estipulou.FALSO
(B) pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra; FALSO, OU 
É UMA OU OUTRA
(C) pode o credor exigir do devedor parte em uma prestação e parte em outra;FALSO
(D) a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.VERDADÉIRA
QUESTÃO OBJETIVA 2
(TRF 4ª. REGIÃO/05) Assinalar a alternativa CORRETA, considerando a proposição adiante.
“ A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato suscetíveis de 
divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio 
jurídico”. 
(A) Na obrigação indivisível, sempre ocorrerá a solidariedade ativa.FALSA
(B) Na obrigação indivisível, sempre ocorrerá a solidariedade passiva.FALSA
(C) Na obrigação indivisível, sempre ocorrerá a solidariedade ativa e passiva. FALSA
(D) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. VERDADÉIRA
QUESTÃO OBJETIVA 3
Em relação ao direito das obrigações, julgue os itens a seguir colocando C para correto e E para 
errado:
( E ) No cumprimento de obrigação alternativa com pluralidade de optantes não existindo 
unanimidade entre eles na escolha da obrigação prevalecente, deverá predominar a vontade da 
maioria, qualificada pelo valor das respectivas quotas-partes. ART.252 PARÁG.III
( C ) Na obrigação alternativa, ocorre a estipulação de várias prestações. Essa multiplicidade de 
prestações, no entanto, manifesta-se de maneira disjuntiva, pois o devedor se libera da obrigação 
satisfazendo apenas uma delas.
( C ) Em se tratando de obrigações alternativas, o devedor somente se libera prestando a coisa 
devida, pois o objeto, embora inicialmente plúrimo e indeterminado, feita a escolha, torna-se 
irrevogável porque individuado o objeto, salvo se houver direito de arrependimento entre as parte
Plano de Aula: 7 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES V 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Quatro amigos fazem planos para passar as férias de 20 dias num resort paradisíaco localizado numa 
praia particular no Caribe, mas como nenhum dos quatro tem dinheiro suficiente para tornar o sonho 
realidade, resolvem fazer um empréstimo como o Dr. Eugenio, famoso empresário local. Assim, lá se 
vão Antonio, Bruno, Carlos e Daniel passear, depois de os quatro terem assinado a nota promissória 
de 40 mil reais a favor de Dr. Eugenio, que irá vencer em 90 dias. Findo este prazo e preocupado em 
honrar o compromisso, Antonio procura Dr. Eugenio e salda a totalidade da dívida. Pergunta-se: 
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a) Como a dívida foi assumida pelos quatro amigos, pode o credor aceitar o pagamento total 
realizado somente por um dos devedores? 
SIM,
b) Antonio poderá cobrar dos amigos co-devedores a cota de cada um deles exigindo a mesma 
solidariedade existente em relação à dívida com o Dr. Eugenio? 
A obrigação é divisível, portanto ele so pode cobrar quota parte de cada um,pois a solidariedade só 
existe do devedor para o credor
CASO CONCRETO 2 
Quando souberam da difícil situação financeira de Haroldinho, seus melhores amigos Ricardo e 
Carlito resolveram juntar uma grana e emprestaram 10 mil reais a Haroldinho optando por uma 
obrigação solidária ativa. Na data aprazada Haroldinho procurou Carlito e devolveu a ele o dinheiro 
emprestado sem que Ricardo tomasse conhecimento de nada e sem sua autorização para que fosse 
Carlito a receber o pagamento. Até porque Ricardo e Haroldinho sabem que Carlito nunca foi muito 
responsável quando o negócio é dinheiro Ocorre que Carlito sumiu com todo o dinheiro. Duas 
semanas depois, Ricardo procura Haroldinho exigindo que ele pague sua cota-parte da dívida, 
alegando ter sido lesando por Carlito e que a dívida era contra os dois e por isso deveria 
obrigatoriamente ter sido paga aos dois e não a um só. Após a leitura do caso acima, responda: 
a) Ricardo está com razão? Por quê?
= Não, porque o devedor se libera pagando a qualquer um ou os dois
b) Ricardo pode cobrar Haroldinho por ter pago a Carlito toda a dívida sabendo de sua 
irresponsabilidade nos negócios? 
= Não,porque ele terá de entrar com ação contra carlito.
c) Imagine que Haroldinho não pagou o empréstimo e Ricardo o está executando judicialmente, 
poderia Haroldinho ainda pagar tudo a Carlito? 
Não,porque aparte do momento que a propositura da ação ele so pode pagar quem propôs a ação.
d) Por que a solidariedade ativa é rara ? 
Porque deriva das vontades das partes, pelo próprio
QUESTÃO OBJETIVA 
No Direito das Obrigações:
(A) a solidariedade, de acordo com a lei, nunca será presumida, pois dependerá exclusivamente da 
vontade das partes. Falso (das vontades das partes e da lei)
(B) se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar 
senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for divisível; mas 
todos reunidosserão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores. 
Falso .Salvo se a obrigação for indivisível
(C) enquanto o julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, o favorável, 
como regra geral, aproveita-lhes. Verdadeiro
(D) o credor não pode renunciar à solidariedade em favor de um ou de alguns dos devedores, em 
razão do princípio da indivisibilidade da obrigação solidária. Falso o art. 282,permite a renuncia da 
solidariedade a favor de um
(E) impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos os 
encargo de pagar o equivalente, mais perdas e danos.
Falso, perdas e danos só responde o culpado art.279 
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Plano de Aula: 8 - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES VIRAM 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
João Fernandez Saragoza, filho de espanhóis, saiu com os amigos para comemorar a vitória da 
seleção espanhola e resolveu que toda a despesa seria por sua conta. Lá pelas tantas descobriu que 
estava sem um tostão no bolso para pagar a conta do restaurante que totalizou R$560,00 (quinhentos e 
sessenta reais). Os amigos de João fizeram uma “vaquinha” e conseguiram pagar a conta. Dois dias 
depois, João pagou R$140,00 (cento e quarenta reais) a cada um dos 4 amigos que com ele saíra. Uma 
semana depois, ficou sabendo que pagara indevidamente a Carlos Ricardo, pois este não teria 
contribuído para pagar a conta. No entanto, como já dera o dinheiro a Carlos, João nada mais poderia 
fazer. 
a) Você, como advogado de João, o que o aconselharia em relação ao pagamento indevido?
Em virtude do pagamento indevido é possível requerer a devolução,para que não ocorra 
enriquecimento sem causa
b) E se Carlos se nega a devolver o dinheiro alegando direito de ficar com ele, estará correto? 
 Não, caberia a João entra com uma ação
CASO CONCRETO 2 
Quando morava na cidade de Ourinhos/SP, João, diante de uma dificuldade, conseguiu um 
empréstimo com sua vizinha e ex-namorada Maria, comprometendo-se a pagar a dívida em 12 meses. 
João deve realmente esse dinheiro a Maria, mas a dívida prescreveu, pois já se passaram mais de 10 
anos desde então e ambos, inclusive, mudaram-se da cidade. Ocorre que coincidentemente, João e 
Maria voltam a Ourinhos para passar a Páscoa de 2010. Mesmo sabendo da prescrição da dívida João 
resolveu pagar e doou uma jóia a Maria. 
a) A que tipo de obrigação entre João e Maria o texto se refere após a prescrição da dívida com a 
doação da jóia?
Obrigação natural, isso é quando não há responsabilidade
b)Sabendo que a ingratidão do donatário extingue a doação, caso Maria venha no futuro a agredir 
João, tal doação se extinguirá? A obrigação natural, faz com que não seja possível exigirdo devedor, o 
cumprimento da obrigação,contudo, o mesmo pode voluntariamente cumpri-la se isso o correr,não é 
possível exigir a devolução da obrigação
QUESTÃO OBJETIVA (TRT da 2ª Região/FCC/2008 - Analista Judiciário - Área Judiciária) - A 
respeito da cessão de crédito, é INCORRETO afirmar: 
(A) O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no 
momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 
(B) Na cessão de um crédito, salvo disposição em contrário, abrangem-se todos os seus acessórios. 
VERDADE
(C) Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos 
conservatórios do direito cedido. VERDADE
(D) Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do 
título de crédito cedido. VERDADE
(E) Salvo
estipulação em contrário, o cedente responde pela solvência do devedor. FALSA
Plano de Aula: 9 - EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES - PAGAMENTO 
 DIREITO CIVIL II
 CASO CONCRETO 1 
Salim Rockfeller milionário, solteirão, fez fortuna como empresária do setor de seguros. Seu único 
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parente conhecido é Bernardinho, filho de seu meio-irmão, já falecido. Ao saber do falecimento do tio 
num acidente automobilístico, Bernardinho tratou de dar entrada em seu inventário para poder botar a 
mão na grana do velho tio. Do mesmo modo, Sr. João de Deus que devia grande quantia em dinheiro 
ao falecido Sr. Salim, procurou o sobrinho deste e promoveu o imediato pagamento. Algum tempo 
aberto o testamento do falecido, descobriu-se que o “de cujus”, em disposição de última vontade, 
nomeou outra pessoa, seu fiel mordomo Charles, como seu herdeiro testamentário. Apósa leitura, 
responda: 
a) Por haver pago indevidamente a Bernardinho, Sr. João de Deus está em débito junto ao herdeiro 
testamentário, mordomo Charles? 
b) Por que Bernardinho é um credor putativo? 
CASO CONCRETO 2 -
É importante observar a quem se deve pagar na hora de efetuar o pagamento, pois “quem paga mal, 
paga duas vezes.” Estas foram as palavras de Marcelo Cantareira ao seu vizinho José Honório quando 
este alegou em Juízo que já havia quitado a dívida que tinha junto a Marcelo, tendo entregue o 
dinheiro a Marcelinho Cantareira Jr., conhecido como Juninho e filho do requerente. Ocorre que 
Juninho depositou o dinheiro na conta bancária do pai e o advogado de José Honório apresentou em 
Juízo o recibo do depósito como prova do pagamento. 
a) Diante desta situação, você, como juiz dessa causa, o que decidiria? 
b) Quais as conseqüências o caso do credor ratificar o pagamento? 
c) E se o recibo do depósito não fosse apresentado? 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com relação ao pagamento, analise as afirmativas a seguir: I. Terceiros não interessados podem pagar 
a dívida em seu próprio nome, desde que esteja vencida. 
II. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, a não ser que seja 
substancialmente mais valiosa. 
III. O pagamento cientemente feito a credor incapaz de quitar não vale, a não ser que o devedor prove 
que o pagamento efetivamente reverteu em benefício do credor. 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Todas as afirmativas estiverem corretas. 
(B) Somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) Somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) Somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) Somente a afirmativa III estiver correta. 
Plano de Aula: 10 - EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES – FORMAS ESPECIAIS DE PAGAMENTO 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Dona Maria de Fátima d Oliveira, simpática velhinha natural de Trás os Montes, Portugal, é a 
locadora de um conjunto de casas de veraneio à beira da praia, em Cabo Frio/RJ. Todo ano Rodrigo e 
seus amigos de escritório alugam pessoalmente uma das casas de Dona Maria de Fátima, para passar 
o carnaval. Para tal, calculam o valor total do aluguel previamente e enviam um depósito bancário, 
uma semana antes do carnaval no valor da metade do aluguel e a outra metade depositam duas 
semanas depois do carnaval. Tem sido assim por exatos cinco anos. Imaginem que por um desses 
acasos do destino, logo agora que resolveram alugar a casa por três meses, a locadora morre no 
sábado de carnaval e os inquilinos desconhecem seus herdeiros. Pergunta-se: 
a) O que os inquilinos devem fazer para pagar o aluguel devido? O que será feito pelo juiz? 
b) Imaginem que Dona Maria deixa o marido Joaquim como beneficiário do seguro de vida, só que a 
falecida tinha um esposo e um companheiro com o qual vivera por trinta anos, então a seguradora vai 
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pagar a qual dos dois? 
CASO CONCRETO 2 (Prova(s): CESPE - 2008 - INSS - Analista do Seguro Social – Direito) 
O regime econômico se estrutura mediante asrelações obrigacionais; assim, por meio do direito das 
obrigações, se estabelece também a autonomia da vontade entre os particulares na esfera patrimonial. 
Pode-se afirmar que o direito das obrigações exerce grande influência na vida econômica, em razão da 
inegável constância das relações jurídicas obrigacionais no mundo contemporâneo; ele intervém na 
vida econômica, nas relações de consumo sob diversas modalidades e, também, na distribuição dos 
bens. O direito das obrigações é, pois, um ramo do direito civil que tem por fim contrapesar as 
relações entre credores e devedores. Consiste em um complexo de normas que regem relações 
jurídicas de ordem patrimonial e que têm por objeto prestações (dar, restituir, fazer e não fazer) 
cumpridas por um sujeito em proveito de outro. (Bruna Lyra Duque. Análise histórica do direito das 
obrigações. In: Jus Navigandi. Internet: (com adaptações). 
A partir das idéias apresentadas no texto acima, julgue como CERTO ou ERRADO o item a seguir 
acerca do direito das obrigações. 
1. O fiador que paga a dívida em seu próprio nome não se sub-roga nos direitos do credor. 
QUESTÃO OBJETIVA Assinale a opção CORRETA de acordo com o Código Civil brasileiro: 
(A) A sub-rogação objetiva ou real ocorre pela substituição de uma das partes, sem a extinção do 
vínculo obrigacional. (B) Caso o sub-rogado não consiga receber a importância devida, ele poderá 
cobrá-la do credor original. 
(C) Aplica-se à dação em pagamento o regime jurídico dos vícios redibitórios. 
(D) Opera-se novação quando o devedor oferece nova garantia ao credor. 
Plano de Aula: 11 - EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES – FORMAS ESPECIAIS DE PAGAMENTO 
II 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Fernando Navarro é o melhor amigo de Marcelo Moreira, por isso não pode dizer não quando 
Marcelo pediu que fosse seu fiador no contrato temporário de locação da Loja Lan House que acabara 
de montar na Praia de Iracema, em Fortaleza, para funcionar durante o verão de 2005. A dona do 
imóvel, Paula Maria, também é uma velha conhecida de ambos os amigos. Depois disso, Fernando 
mudou-se para Orlando, na Flórida/EUA, onde ficou por três anos. Eis que para sua surpresa, 
Fernando é citado numa ação executiva porque Paula Maria ajuizou ação de execução de título 
executivo extrajudicial (contrato de locação) em face dele em razão do não pagamento dos alugueres 
dos últimos oito meses, posto que o contrato de locação fora aditado para tornar-se por tempo 
indeterminado em maio de 2005. Sem saber o que fazer, Fernando procura você, seu advogado. 
Pergunta-se: 
a) Você, como advogado de Fernando o que alegaria em sua defesa? 
b) Apesar de o contrato vedar expressamente a sua continuidade por prazo indeterminado, o advogado 
de Paula Maria alega que a responsabilidade dos fiadores deve persistir até a efetiva desocupação do 
imóvel e entrega das chaves. Isto está correto? Por quê? 
CASO CONCRETO 2 
Depois de trabalhar por dois anos como entregador de pizzas em Nova York, Renato Augusto 
resolveu voltar para o Brasil e utilizar o dinheiro economizado para comprar seu primeiro carro. Só 
que o montante de suas economias foi insuficiente para que pudesse comprar o modelo desejado à 
vista, razão pela qual Renato Augusto, pede R$45.000,00 emprestados a seu pai, seu Antonio Manuel, 
para pagar em 90 dias. Ocorre que antes do vencimento da dívida, seu Antonio Manuel foi vitimado 
por um ataque cardíaco vindo a falecer. A partir da leitura do caso acima, responda: 
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a) Com a morte do pai, o que ocorre com a dívida do filho? b) Em que outros casos pode ocorrer 
confusão? 
c) E se Renato Augusto tivesse cinco irmãos e sua cota parte na herança fosse de R$40.000,00, como 
ficaria sua dívida com o pai morto? 
QUESTÃO OBJETIVA 
A respeito da novação, é correto afirmar: 
a) Se o novo devedor for insolvente e não tiver havido má-fé na substituição, tem o credor, que o 
aceitou, ação regressiva contra o primeiro. 
b) A novação em nenhuma hipótese pode acarretar a extinção dos acessórios e garantias da dívida. 
c) A novação por substituição do devedor não pode ser efetivada sem o consentimento deste. 
d) Importa exoneração do fiador a novação feita sem o seu consenso com o devedor principal. 
e) Podem ser objeto de novação, dentre outras modalidades, as obrigações extintas. 
Plano de Aula: 12 - EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES III 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Se Armando agride Bernardo e quebra seu braço, vai responder penalmente por lesão corporal e 
civilmente pelos danos causados a Bernardo com tratamento médico, tempo que ficou sem trabalhar, 
danos morais, se for o caso, etc. Mas, se Armando e Bernardo fazem uma transação civil, não impede 
o Promotor de continuar processando Armando criminalmente para receber uma pena de prisão (art. 
846). A partir do caso acima responda: 
a) O que vem a ser essa transação civil entre Armando e Bernado? 
b) Bernardo não admite abrir mão de qualquer de seus direitos quando seu advogado negocia a 
transação com Armando. Isto é possível?
c) Numa das cláusulas do instumento de transação Armando se compromete a transferir a propriedade 
de sua bicicleta para Bernardo. Ocorre que o verdadeiro proprietário da bicicleta é Ronaldo, primo de 
Armando, razão pela qual tal cláusula é nula. Diante disso, o advogado de Bernardo, que não se 
formou na Estácio, garante que basta retirar esta cláusula, pois a transação continua válida. Concorde 
ou discorde fundamentadamente. 
QUESTÃO OBJETIVA (TJSC – 2002) 10ª Questão: Quanto ao instituto da “TRANSAÇÃO”, 
podemos afirmar que: 
a) Nula uma das cláusulas da transação, esta subsiste íntegra quanto às demais; 
b) A transação entre o credor e o devedor principal só desobriga o fiador deste se as partes assim o 
estipularem expressamente; 
c) A transação entre o credor e um dos devedores solidários não extingue a obrigação quanto aos 
demais devedores; 
d) Admite-se a imposição, em transação, de pena convencional; 
e) A transação a respeito de litígio decidido por sentença passada em julgado é válida e eficaz 
Plano de Aula: 13 - INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES E SUAS CONSEQÜÊNCIAS 
CASO CONCRETO 1 
O professor de Direito Civil II acaba de apresentar o seguinte exemplo: Carlos Eduardo contratou seu 
Manuel, conhecido profissional carpinteiro para realizar os seguintes seviços em sua nova casa: 
assentamento das portas, rodapés, lambris, colocação de piso laminado (carpete de madeira) 
perfazendo um orçamento de R$15.800,00, a ser pago em duas vezes – uma parcela antecipada e 
outra na entrega do serviço, cuja previsão é de estar completo em quatro semanas. Ocorre que duas 
semanas após o início do serviço, seu Manuel tem os dois braços decepados em consequência do 
desabamento do muro da casa durante uma tempestade que provocou enchente, com deslizamento da 
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encosta ao lado da casa. Após apresentar o caso, o prefessor faz as seguintes perguntas à turma: 
a) O exemplo apesentado caracteriza que tipo de inadimplemento? 
b) Esse inadimplemento contratual provoca quais consequências para o credor? E para o devedor? 
c) A partir do exemplo dado, construa uma outra redação em que se possa caracterizar 
inadimplemento absoluto. 
CASO CONCRETO 2 
Imaginemos que Antonio José contrate uma empresa especializada na fabricação e utilização de fogos 
de artifício para que realize um show pirotécnico na noite de passagem de ano, por ocasião de uma 
festa em sua casa. Se a aludida empresa não realizar o show pirotécnico na data aprazada é evidente 
que ela tem a possibilidade física e técnica de realizá-lo em data posterior. Entretanto, o credor 
encontra-se impossibilitado de recebertal prestação pois já não lhe é mais útil, pois ele não mais 
possui interesse em realizar um show pirotécnico em um dia comum. Por isso resolve acionar a 
empresa em Juízo cobrando indenização e perdas e danos. Feita a leitura do caso, responda: 
a) Caso você seja contratado para defender a empresa em Juízo, o que poderá alegar em seu favor? 
b) Agora suponha que houve uma alta de mais de 50% no preço dos fogos de artifício e, por isso, o 
representante da empresa contratada liga três horas antes da hora combinada condicionando a 
apresentação a um reajuste proporcional no preço avençado. E Antonio não concorda. Nesse caso, 
qual seria o fundamento jurídico da defesa da empresa em Juízo? 
QUESTÕES OBJETIVAS Assinale a alternativa correta: 
1- A Teoria da Imprevisão é o que se chama de cláusula: 
(A) Rebus Sic Stantibus; 
(B) Pacta sunt servanda; 
(C) Exceptio solutionis; 
(D) Non adimpleti contractus; 
(E) Dura lex sede lex. 
2. Pode -se dizer que, a questão da imprevisão está ligada à: (A) Limitação de acontecimentos 
inesperados, passível de previsão, que, na esfera contratual, podem acarretar uma onerosidade 
excessiva da prestação prometida. 
(B) Superveniência de acontecimentos inesperados, não passível de previsão, que, na esfera 
contratual, podem acarretar uma onerosidade excessiva da prestação prometida. 
(C) Superveniência de acontecimentos esperados, passível de previsão, que, fora da esfera contratual, 
podem acarretar uma onerosidade excessiva da prestação prometida. 
(D) Pacificação de acontecimentos esperados, passível de previsão, que, na esfera contratual, não 
podem acarretar uma onerosidade excessiva da prestação prometida. 
(E) O direito brasileiro não admite a incidência da imprevisão, a não ser com prévia previsão expressa 
contratual.
Plano de Aula: 14 - INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES E SUAS CONSEQÜÊNCIAS II 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Antonio Marcos, famoso criador de cavalos do interior de São Paulo, deve um cavalo campeão a 
Benjamin, seu compadre, mas Antonio entrou em mora para levar o cavalo para Benjamin, então vem 
uma cheia no rio que passa pela fazenda de Antonio e mata o cavalo. Pergunta-se: 
a) Em razão da morte do animal, Antonio irá responder por perdas e danos? 
b) E se a cheia chegasse antes do vencimento Antonio responderia por perdas e danos? 
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CASO CONCRETO 2 
Esta é realmente uma grande tragédia: José Roberto, carteiro do bairro, acaba de ser atropelado na 
calçada por um motorista embriagado, e tem uma das pernas amputada no acidente, perderá seu 
emprego porque não conseguirá mais caminhar. No caso apresentado, temos um dano patrimonial. 
a) Como deverá o motorista reparar tal dano? 
b) Como deverá ser mensurado o dano patrimonial existente? 
c) E se a lesão for parcial? 
CASO CONCRETO 3 
Rita de Cássia chegou exatos 5 minutos depois que Seu José fechou os portões do local onde está se 
realizando o concurso de seleção de engenheiros para trabalhar no projeto do Pré-Sal. O atraso de Rita 
se deu por culpa exclusiva do onibus em que estava, pois o motorista passou o tempo todo ao telefone 
conversando com a namorada. Com isso, Rita, engenheira recém formada, perdeu a chance de seu 
primeiro emprego. Pergunta-se: O dano causado pela perda de uma chance caracteriza dano material? 
Plano de Aula: 15 - INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES E SUAS CONSEQÜÊNCIAS III 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Marcelo, Carlos e Frederico, amigos inseparáveis, resolveram comprar um barco para as pescarias do 
fim-de-semana. Como o dinheiro que possuíam era insuficiente, conseguiram um empréstimo no 
valor de R$35.000,00 com o pai de Leonardo, o colega riquinho da turma. Sendo certo que ficou 
estabelecida uma cláusula pela qual, em caso de mora, para cada dia de atraso corresponderia um 
acréscimo de R$3,50 ao valor devido. Ocorre que antes de começarem a pagar a dívida, durante uma 
pescaria, houve uma tremenda tempestade tropical que afundou o barco, vindo Carlos a morrer 
afogado. Impactado pela morte do amigo Frederico esquece de pagar a dívida. E assim, temos mais 
uma tragédia como caso concreto!...Oh dor!... 
Pergunta-se: 
a) No tipo de obrigação assumida a quem recai o dever de ressarcir quando se configurar o 
adimplemento? 
b) Os herdeiros de Carlos, no caso, seus pais, devem alguma coisa, no caso da inadimplência 
existente? 
CASO CONCRETO 2 
Antenor Bueno de Carvalho está a procura de um comprador para seu apartamento à vista. Eis que 
Evandro, seu vizinho, faz-lhe uma proposta irrecusável: dará seu carro, um Ford Focus, ano 2010, 
como sinal, para garantir o negócio, para que possa ter tempo de levantar um empréstimo no Banco 
Square Garden S.A. Para tal Evandro pede um prazo de duas semanas. Sabendo que o valor pedido 
pelo apartamento foi de R$350.000,00 e que o carro está avaliado em R$65.000,00, na medida em que 
Evandro consegue o empréstimo, mas descobre que o apartamento está em nome do sogro de Antenor 
que se recusa a concretizar o negócio, responda: 
a) Se o contrato não foi concluído por culpa de Antenor, como fica o sinal recebido? 
b) E se o negócio fosse fechado, qual seria o valor do empréstimo a ser feito por Evandro? 
c) E se fosse Evandro quem desistisse do negócio? 
d) O caso apresentado trata de arras, a que outro instituto jurídico as arras se assemelham? 
QUESTÃO OBJETIVA (OAB/RJ) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) A nossa sistemática jurídica admite, em se tratando de arras confirmatórias, o direito expresso de 
arrependimento; b) Realizada a pactuação de arras confirmatórias e, em não se concretizando o 
contrato definitivo, a nossa legislação faculta à parte prejudicada pleitear eventuais perdas e danos 
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excedentes ao valor das arras; 
c) Em se tratando de arras penitenciais, o exercício do direito de arrependimento pela parte que 
recebeu as arras, ocasionará apenas a devolução exata do valor recebido à título de arras; 
d) A nossa sistemática jurídica, seguindo Direito Romano 
e embasada no princípio da "pacta sunt servanda", admite apenas as arras penitenciais. 
Plano de Aula: 16 - ATOS UNILATERAIS 
DIREITO CIVIL II
CASO CONCRETO 1 
Considere os seguintes exemplos: João Carlos providencia um guincho para remover o carro de 
alguém estacionado na frente de uma casa em chamas; Américo das Neves, advogado famoso, em 
Ourinhos/SP, paga com seu próprio dinheiro um imposto devido pelo cliente; dona Cleonice de Souza 
resolveu pagar alimentos quando o devedor da pensão, seu sobrinho, está ausente. 
A seguir, responda: 
a) Todos os exemplos são atos unilaterais de que tipo? 
b) Quem sustenta filhos dos outros pode exigir indenização dos pais? 
c) Num condomínio, o condômino que age em proveito da comunhão é gestor do negócio de todos, 
mesmo sem ser o síndico? Poderá exigir compensação financeira dos demais beneficiários? 
CASO CONCRETO 2 
Alfredo devia uma certa quantia a João e outra a Joaquim. Equivocadamente pagou a João o valor 
devido a Joaquim, ou seja, uma quantia bem maior. Ao dar-se conta do equívoco procurou João para 
receber a diferença do pagamento indevido, porém João recusou-se a devolver o dinheiro. 
Desesperado Alfredo contrata, por R$5.000,00, Tião Medonho para matar João. No entanto, Tião 
equivocadamente mata o outro credor, razão pela qual Alfredo se recusa a pagá-lo pelo serviço mal 
feito, mas com medo do pistoleiro acaba cedendo e paga ao filho de Tião que não entrega o dinheiro 
ao pai. Diante de mais essa tragédia, responda fundamentadamente em qual das situações Alfredo tem 
direito a receber devolução? 
QUESTÃO OBJETIVA Quanto ao enriquecimento sem causa, assinale a opçãocorreta:
(A) A restituição é cabível. 
(B) Seu nexo de causalidade consiste essencialmente no efetivo enriquecimento de alguém e na 
efetiva diminuição do patrimônio de outrem, independentemente de resultarem de um só fato. 
(C) A restituição é devida mesmo quando sua causa justificadora deixou de existir. 
(D) A causa jurídica é requisito essencial. 
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