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Resumo - Inflação no Brasil

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Inflação no Brasil
A inflação no Brasil se manifesta na criação do Estado, no momento em que o país passa a ser independente da coroa. No primeiro governo republicano, surge Rui Barbosa, Ministro da Fazenda, que tem por objetivo remodelar a economia do país. Ele permitiu que os bancos fabricassem papel-moeda o que facilitava a criação de empréstimos para a criação de empresas. Porém, uma economia em que não há uma produção base gera desvalorização da moeda, injeção massiva de papel e endividamento. Com isso, o país não conseguiu remodelar sua economia e gerou crise inflacionária.
Em 1914, com as guerras correntes na Europa, as importações ficaram mais difíceis, o que levou o Brasil a se desenvolver industrialmente. Nesse primeiro momento, o país passa a contrair empréstimos para gerar o desenvolvimento. Na Era Vargas, houve a criação das Estatais e no governo JK houve a abertura ao capital estrangeiro. Nestes governos com a contração de empréstimos e o endividamento do Estado levou a crise do período.
Com o golpe de 64, os investimentos no Brasil ficam obscuros até 68, quando o país se consolida como política atraindo investidores com medidas para combate a inflação, reformas estruturais e crescimento. As consequências deste período foram crescimento de PIB 10% ao ano, inflação 15 a 20% ao ano, construção civil 15% ao ano e o crescimento das estatais.
A inflação no país seguiu crescendo de forma exponencial. Diversos planos foram criados para combater essa inflação inercial. No plano Cruzado ocorreu congelamento dos preços de bens e serviços, congelamento dos salários, criação do seguro desemprego e criação do gatilho salarial. Esse método permitia que sempre que a inflação atinge-se 20% os salários fossem reajustados. Entretanto, essas medidas não foram suficientes para conter a inflação.
O plano Bresser tenta novamente controlar a inflação congelando os preços dos aluguéis e salários, desativando o gatilho e controlando o déficit do Estado com cortes no orçamento. Após, foi criado o plano de Verão, no qual houve corte de três “0” para conter a inflação inercial e a criação do Cruzado Novo, que era inicialmente atrelado ao Dólar e modificou os índices de rendimento da caderneta de poupança.
No plano Collor houve a criação do Cruzeiro, onde se tomou a medida de corte de três “0” na moeda anterior e restrição do dinheiro para conter a inflação inercial, congelamento de 80% dos bens privados e estímulo à privatização. A inflação não foi contida com essas medidas.
Em 1994, entra em vigor o plano real o qual consegue conter a inflação inercial e manter a inflação do país controlável ou pelo menos previsível. As medidas deste plano eram a desindexação da economia, ou seja, a partir de agora todos os contratos feitos no país devem ser feitos em moeda nacional, privatizações, corte de despesas, aumento dos impostos, redução das tarifas de importação e aumento da taxa compulsória de juros.

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