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Projeto Hidrossanitário Completo com Memorial De Cálculo - Passo a passo

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GUAXUPÉ 
 
 
 
 
 
 
 
GUILHERME FILIPE DE SIQUEIRA MORENO 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS 
 
 
 
 
 
 
GUAXUPÉ 
2014 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GUAXUPÉ 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Instalações hidráulicas e 
prediais apresentado ao Centro 
Universitário da Fundação Educacional 
Guaxupé, Engenharia Civil 
 
 Prof. Luiz Antônio Pasotti Smaira 
 
 
 
GUAXUPÉ 
2014
 
1 
 
 
Sumário 
1. DADOS INICIAIS .................................................................................................................................................... 2 
2. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA ................................................................................................................................ 2 
2.1. Dimensionamento do reservatório 01 ............................................................................................................. 2 
2.2. Dimensionamento do reservatório 04 ........................................................................................................ 3 
2.3. Dimensionamento da rede predial de distribuição .................................................................................... 4 
2.3.1. Verificação da pressão disponível ..................................................................................................... 6 
3. INSTALAÇÕES DE ÁGUA DE REUSO ..................................................................................................................... 13 
3.1. Dimensionamento do reservatório 02 ...................................................................................................... 13 
3.2. Dimensionamento do reservatório 03 ...................................................................................................... 14 
3.3. Dimensionamento da rede predial de distribuição .................................................................................. 14 
3.3.1. Verificação da pressão disponível ................................................................................................... 15 
4. INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE ....................................................................................................................... 18 
4.1. Dimensionamento do reservatório ........................................................................................................... 18 
4.2. Dimensionamento da rede predial de distribuição .................................................................................. 19 
4.2.2. Verificação da pressão disponível ................................................................................................... 19 
5. ESGOTO SANITÁRIO ............................................................................................................................................ 23 
5.1. Dimensionamento dos ramais .......................................................................................................................... 24 
5.2. Ventilação ................................................................................................................................................. 26 
6. BOMBA HIDRÁULICA .......................................................................................................................................... 27 
6.1. Determinando os componentes do sistema de recalque e sucção. ................................................................. 27 
6.2. Determinando o diâmetro da sucção e recalque:..................................................................................... 27 
6.3. Determinando a perda de carga no recalque e na sucção ........................................................................ 28 
6.4 Determinando a altura manométrica ................................................................................................................ 29 
6.4. Determinando a bomba á instalar ............................................................................................................ 29 
6.5. Calculando a potência do motor:.............................................................................................................. 30 
7. ÁGUA PLUVIAL ............................................................................................................................................... 31 
6.1. Estimativa da precipitação pluvial ............................................................................................................ 31 
6.2. Área de contribuição (AC) ......................................................................................................................... 31 
6.3. Vazão de projeto (Q) ................................................................................................................................. 32 
6.4. Dimensionamento das calhas ................................................................................................................... 33 
6.5. Dimensionamento de condutores ............................................................................................................ 34 
6.5.1. Condutores verticais: ...................................................................................................................... 34 
6.5.2. Condutores horizontais: .................................................................................................................. 34 
7. BIBLIOGRAFIA: .................................................................................................................................................... 37 
 
 
2 
 
1. DADOS INICIAIS 
 
 A obra será do tipo residencial; 
 Terreno possui área total de 350 m²; 
 A área construída será de 156 m² (45%); 
 Área permeável de 35 m² (10%); 
 A cobertura da garagem, lavanderia e da área externa serão compostos por 
telhado cerâmico, tipo romana; 
 A cobertura da residência será composta por telhado galvanizado tipo 
sanduiche. 
 Número de pessoas atendidas pela edificação: 04 (quatro); 
 Local da edificação: Guaxupé-MG; 
 Para as instalações hidráulicas serão utilizados tubos de PVC; 
2. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 
2.1. Dimensionamento do reservatório 01 
 
Seguindo a NBR 5626, deve-se inicialmente obter o consumo diário na edificação 
seguindo a tabela abaixo: 
Tipo de construção Consumo 
Alojamentos provisórios 80 por pessoa 
Casas populares ou rurais 120 por pessoa 
Residências 150 por pessoa 
Apartamentos 200 por pessoa 
Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede 
Escolas – internatos 150 por pessoa 
Escolas – semi-internatos 100 por pessoa 
Escolas – externatos 50 por pessoa 
Quartéis 150 por pessoa 
Edifícios públicos ou comerciais 50 por pessoa 
Escritórios 50 por pessoa 
Cinemas e teatros 02 por lugar 
Templos 02 por lugar 
Restaurantes e similares 25 por refeição 
Garagens 50 por automóvel 
Lavanderias 30 por kg de roupa seca 
Mercados 5 por m² de área 
Matadouros – animais de grande porte 300 por cabeça abatida 
Matadouros – animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida 
Postos de serviço p/ automóveis 150 por veículo 
Cavalariças 100 por cavalo 
Jardins 1,5 por m² 
3 
 
Orfanato, asilo, berçário. 150 por pessoa 
Ambulatório 25 por pessoa 
Creche 50 por pessoa 
Oficina de costura 50 por pessoa 
Tabela 1: Estimativa de consumo predial diário. 
Mesmo sabendo que a quantidade de pessoas que irão habitar a edificação é igual a 
quatro pessoas, o reservatório será dimensionado para atender até seispessoas por 
dia, seguindo a tabela abaixo: 
 
Ambiente Número de pessoas 
Dormitório 02 pessoas 
Dormitório de empregado (a) 01 pessoa 
Tabela 2: Número de pessoas por ambiente. 
Calculando um consumo médio de 150 litros/dia e temos que o consumo diário da 
residência será em média 900 litros. 
Recomenda-se que o reservatório deve atender a residência por mais de um dia, 
sendo assim para suprir as necessidades por no mínimo 36 horas o reservatório 
deverá ter uma capacidade mínima para 1500 litros. Segue abaixo a representação 
geométrica do reservatório a ser instalado: 
 
Capacidade (litros) 
Dimensões (mm) 
D1 D2 H1 H2 
1500 1702,2 1419,4 988,5 783,2 
Tabela 3: dimensões do reservatório 01 (mm). 
Observação: Foi levado em conta 36 horas, pois será instalada caixa d’ água para 
reuso da água de lavatórios nos vasos sanitários. Se não houvesse a mesma 
poderia-se considerar 48 horas. 
2.2. Dimensionamento do reservatório 04 
 
O reservatório 04 será instalado sobre a área que se localiza ao fundo do terreno. 
Deve-se ressaltar que o reservatório deverá ser utilizado periodicamente, porém com 
certa intensidade considerando que o mesmo abastecerá peças que serão usadas 
4 
 
em momentos de lazer, como festas. Estas peças são 01 vaso sanitário, 01 
lavatório, 01 chuveiro e 01 torneira de pia. Para um melhor entendimento, a tabela 
abaixo apresenta uma estimativa de utilização de água para lazer. 
Peça Quantidade 
de utilização 
Tempo 
gasto (s) 
Vazão (L/s) Consumo 
total (L/s) 
Lavatório 50 1000 0,15 150 
Vaso com caixa 
acoplada 
50 - Capacidade 
6 litros 
300 
Chuveiro 03 900 0,20 180 
Torneira da pia - 1800 0,15 270 
TOTAL 900 
Tabela 4 – Estimativa de consumo do reservatório 04. 
Observações: 
 Foi considerado um evento que reunisse aproximadamente 25 pessoas; 
 O tempo gasto por pessoa no lavatório é adotado por 20 segundos; 
 O tempo gasto por pessoa no chuveiro é adotado por 300 segundos; 
 A utilização do chuveiro é muito inferior em relação ao vaso e lavatório; 
 Foi considerada a torneira da pia aberta durante 30 minutos. 
Assim, para efeito de que não haja futuros transtornos é conveniente a instalação de 
um reservatório com capacidade para 1000 litros. 
 
Capacidade (litros) 
Dimensões (mm) 
D1 D2 H1 H2 
1000 1440,0 1145,7 951,4 775 
Tabela 5 – Dimensões do reservatório 04. 
2.3. Dimensionamento da rede predial de distribuição 
 
Para o presente projeto, será instalado o total de 03 colunas que serão abastecidas 
pelo reservatório 01, e mais 03 colunas que serão abastecidas pelo reservatório 04. 
A tabela abaixo apresenta os reservatórios, suas colunas e as peças de cada uma: 
 
 
5 
 
Reservatório Coluna Peça 
01 AF 01 01 Chuveiro 
01 AF 01 01 Lavatório 
01 AF 01 01 Banheira 
01 AF 02 01 Chuveiro 
01 AF 02 02 Lavatórios 
01 AF 03 01 Torneira (cozinha) 
01 AF 03 02 Torneiras (Tanque) 
01 AF 03 01 Lavadora de roupas 
04 AF 04 01 Torneira (cozinha) 
04 AF 05 01 Lavatório 
04 AF 05 01 Vaso sanitário 
04 AF 06 01 Chuveiro 
Tabela 6 – Especificação das colunas. 
Desta forma, precisa-se obter o número de peças de utilização que a tubulação irá 
atender. A tabela abaixo, (NBR 5626:1998 – Tabela 1) apresenta as peças que 
serão utilizadas no projeto, com suas respectivas vazões de projeto e pesos. 
Aparelho Sanitário Peça de utilização Vazão de 
projeto 
(L/s) 
Peso 
relativo 
Bacia Sanitária Caixa de descarga 0,15 0,30 
Válvula de descarga 1,70 32 
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0 
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4 
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 
Lavatório Torneira ou misturador (AF) 0,15 0,3 
Lavadora de roupas Registro de pressão 0,30 1,0 
Pia Torneira ou 
misturador 
Torneira ou misturador 0,25 0,7 
Torneira elétrica Torneira elétrica 0,10 0,1 
Tanque Torneira 0,25 0,7 
Tabela 7: Vazões de projeto e pesos relativos dos pontos de utilização. 
Assim, utilizando a tabela 7, devemos calcular a perda de carga e realizar um pré-
dimensionamento das tubulações. 
A tabela abaixo apresenta as colunas com o peso calculado para cada trecho 
abastecidos pelo reservatório 01: 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
01, 02 e 03 A - Barrilete 5,80 2,20 40 
02 e 03 B - Barrilete 4,10 1,25 32 
03 C - Barrilete 3,10 1,05 32 
01 D – Chuveiro + Lavatório + Banheira 1,70 0,65 25 
01 E - Chuveiro 0,40 0,20 20 
01 F - Lavatório + Banheira 1,30 0,45 25 
6 
 
01 G - Lavatório 0,30 0,15 20 
01 H - Banheira 1,00 0,30 20 
02 I – Chuveiro + 2 Lavatórios 1,00 0,50 25 
02 J - Chuveiro 0,40 0,20 20 
02 L - 2 Lavatórios 0,60 0,30 20 
02 M e N - Lavatório 0,30 0,15 15 
03 O - 1 torneira (pia da cozinha) 0,7 0,25 20 
03 P - 2 torneiras (tanque) + Lavadora 2,4 0,80 25 
03 Q - 1 torneira (tanque) + Lavadora 1,7 0,55 25 
03 R – 1 torneira 0,7 0,25 20 
Tabela 8: Colunas e seus respectivos trechos do reservatório 01. 
 
Logo, a tabela abaixo apresenta as colunas com o peso calculado para cada trecho 
do reservatório 04: 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
04, 05 e 06 A - Barrilete 1,55 0,90 25 
04 B – Torneira de cozinha 0,70 0,25 20 
05 e 06 C – Lavatório + Vaso sanitário + Chuveiro 0,85 0,65 25 
05 D – Lavatório + Vaso sanitário 0,45 0,45 25 
05 E – Lavatório 0,30 0,15 20 
05 F – Vaso sanitário (caixa de descarga) 0,15 0,30 20 
06 G – Chuveiro 0,40 0,20 20 
Tabela 09: Colunas e seus respectivos trechos do reservatório 04. 
2.3.1. Verificação da pressão disponível 
 
Uma vez calculados os diâmetros, resta verificar a pressão existente na instalação, 
ou seja, verificar as suas condições de funcionamento, as quais devem estar dentro 
das condições preconizadas pela NBR 5626/98. Podem existir trechos com pressão 
insuficiente e trechos com pressão acima do permitido, quer para a tubulação, quer 
para os aparelhos. 
A pressão insuficiente, abaixo da mínima, ocasiona o mau funcionamento dos 
pontos de utilização como, por exemplo, a válvula de descarga, que não terá a 
vazão necessária para funcionar, e o chuveiro, que não propiciará o conforto 
esperado, pois não apresentará a vazão mínima. 
No caso de pressão acima da permitida, a tubulação e suas conexões estarão em 
risco, além dos aparelhos, por exemplo, aquecedores, os quais apresentam pressão 
máxima de serviço. 
Assim a tabela de pressões, dinâmica e estática, nos pontos de utilização, com 
estes limites, deve ser observada. 
 
7 
 
 
PRESSÕES DINÂMICAS E ESTÁTICAS NOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO 
Peça de utilização Pressão dinâmica Pressão estática 
Mín Máx Mín Máx 
Aquecedor de alta pressão 0,5 40 01 10 
Aquecedor de baixa pressão 0,5 04 01 05 
Bebedouro 2,0 30 - - 
Chuveiro de DN 20 mm 2,0 40 - - 
Chuveiro de DN 25 mm 1,0 40 - - 
Torneira 0,5 40 - - 
Torneira de boia para caixa de 
descarga de DN 20 mm 
1,5 40 - - 
Torneira de boia para caixa de 
descarga de DN 25 mm 
0,5 40 - - 
Torneira de boia para reservatórios 0,5 40 - - 
Válvula de descarga de alta pressão (B) (B) (C) 40 
Válvula de descarga de baixa pressão 1,2 - 02 (C) 
Tabela 10: Pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização. 
 
Observações: 
(A): 01 mca = 10 kPa 
(B): O fabricante deve especificar a faixa de pressão dinâmica que garanta vazão 
mínima de 1,7 L/s e máxima de 2,4 L/s nas válvulas de descarga de sua fabricação. 
(C): O fabricante deve definir esses valores para a válvula de descarga de sua 
produção, respeitando as normas específicas. 
 
É recomendado verificar a pressão disponível na peça com maior nível e menor 
nível em relação ao reservatório que abastecerá a mesma. Assim, verificaremosa 
pressão disponível no chuveiro do banheiro social e no lavatório do lavabo. 
 
2.3.1.1. Verificação da pressão no chuveiro (Banheiro social) 
 
Inicialmente, devemos determinar o peso dos trechos e suas respectivas vazões 
(Tabela 10) 
 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
01, 02 e 03 A - Barrilete 5,80 2,20 40 
02 e 03 B - Barrilete 4,10 1,25 32 
02 I – Chuveiro + 2 Lavatórios 1,00 0,50 25 
02 J - Chuveiro 0,40 0,20 20 
Tabela 11: Trechos e suas respectivas vazões. 
 
Adotando-se planilha a seguir, calcula-se a perda de carga em cada trecho, do ponto 
considerado até o reservatório, bem como a pressão disponível no ponto 
considerado, no caso, o chuveiro. 
8 
 
Analisando o Ábaco de Flamant, observa-se que já no primeiro trecho a vazão de 
2,20 L/s é muito grande em relação ao diâmetro de 40 mm para se conseguir a 
pressão necessária. Assim, começa-se a calcular a pressão disponível com o 
diâmetro de 50 mm. 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Ponto: chuveiro m mca 
01 Altura geométrica – Pe 3,85 
02 Comprimento do trecho A DN 50 = 2,45 + 0,05 2,95 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
02 joelhos 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
3,3 
 
 
 
 
 
0,97 
6,8 
0,8 
13,85 
Vazão Q = 2,20 L/s 
Ju = 0,07 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,07 x 13,85 
 
 
 
04 Comprimento do trecho B DN 50 = 0,05 0,05 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê passagem direta 
L total 
2,3 
2,35 
 
 
 
 
0,14 
Vazão Q = 1,25 L/s 
Ju = 0,06 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,06 x 2,35 
06 Comprimento do trecho I DN 25 = 0,80 + 0,20 1,00 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê de redução saída lateral 
L total 
3,1 
 
 
 
0,82 
4,1 
Vazão Q = 0,50L/s 
Ju = 0,2 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,2 x 4,1 
 
 
 
08 Comprimento do trecho J DN 25 = 1,20 + 1,70 2,80 
09 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê passagem direta 
01 joelho 90º 
01 registro gaveta 
01 tê 90º saída lateral 
01 registro globo 
01 joelho 90º 
L total 
0,9 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,88 
1,5 
0,3 
3,1 
15,0 
1,5 
25,10 
Vazão Q = 0,20 L/s 
Ju = 0,07 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,035 x 25,10 
 
 
 
10 Pressão necessária 1,00 
11 Pressão disponível Pressão estática 1,04 
Tabela 12: Determinação da pressão disponível no chuveiro. 
Conclui-se que para um bom funcionamento do chuveiro do banheiro social deve-se 
aumentar o diâmetro dos trechos A e B de 40 mm para 50 mm. 
9 
 
2.3.1.2. Verificação da pressão na torneira do tanque 
 
Inicialmente, devemos determinar o peso dos trechos e suas respectivas vazões 
(Tabela 10). 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
01, 02 e 03 A - Barrilete 5,80 2,20 40 
02 e 03 B - Barrilete 4,10 1,25 32 
03 C - Barrilete 3,10 1,05 32 
03 P - 2 torneiras (tanque) + Lavadora 2,4 0,80 25 
03 R – 1 torneira 0,7 0,25 20 
Tabela 13: Trechos e suas respectivas vazões. 
 
Será verificada a pressão na torneira do tanque, pois o mesmo é a peça mais 
distante alimentada pelo reservatório 01, localizando-se 8,00 m abaixo do nível do 
reservatório. 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Ponto: torneira m mca 
01 Altura geométrica – Pe 7,91 
02 Comprimento do trecho A DN 50 = 2,45 + 0,05 2,95 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
02 joelhos 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
3,3 
 
 
 
 
 
0,97 
6,8 
0,8 
13,85 
Vazão Q = 2,20 L/s 
Ju = 0,07 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,07 x 13,85 
 
 
 
04 Comprimento do trecho B DN 50 = 0,05 0,05 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê passagem direta 
L total 
2,3 
2,35 
 
 
 
 
0,14 
Vazão Q = 1,25 L/s 
Ju = 0,06 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,06 x 2,35 
06 Comprimento do trecho C DN 32 = 1,50 + 1,00 2,50 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 joelho 45º 
01 joelho 45º 
01 joelho 90º 
L total 
1,0 
 
 
 
 
 
0,74 
1,0 
2,0 
6,50 
Vazão Q = 1,05 L/s 
Ju = 0,18 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,18 x 4,1 
 
 
 
08 Comprimento do trecho P DN 25 = 4,25 4,25 
09 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê redução (32x25) saída lateral 
L total 
3,1 
 7,35 
10 
 
Vazão Q = 0,80 L/s 
Ju = 0,3 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,3 x 7,35 
 
 
2,20 
 
 
10 Comprimento do trecho R DN 25 = 1,85 + 3,00 4,85 
11 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 joelho 90º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
01 joelho de 90º 
01 Tê passagem direta 
01 joelho 90º 
L total 
1,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,55 
1,5 
0,3 
1,5 
0,9 
1,5 
12,05 
Vazão Q = 0,25 L/s 
Ju = 0,055 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,055 x 12,05 
 
 
 
10 Pressão necessária 0,50 
11 Pressão disponível Pressão estática 3,20 
Tabela 14: Determinação da pressão disponível na torneira. 
2.3.1.3. Verificação da pressão no chuveiro (banheiro ao fundo) 
 
Inicialmente, devemos determinar o pesos dos trechos e suas respectivas vazões. 
 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
04, 05 e 06 A - Barrilete 1,55 0,90 25 
05 e 06 C – Lavatório + Vaso sanitário + Chuveiro 0,85 0,65 25 
06 G – Chuveiro 0,40 0,20 20 
Tabela 15: Trechos e suas respectivas vazões. 
 
Será verificada a pressão disponível no chuveiro que é alimentado pelo reservatório 
04. 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Ponto: Chuveiro m mca 
01 Altura geométrica – Pe 2,30 
02 Comprimento do trecho A DN 50 = 0,50+0,25 0,75 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
01 joelho 90º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
3,3 
 
 
 
 
 
 
0,18 
3,4 
3,4 
0,8 
11,65 
Vazão Q = 0,90 L/s 
Ju = 0,015 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,015 x 11,65 
 
 
 
04 Comprimento do trecho C DN 40 = 0,05 0,05 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
11 
 
 01 tê passagem direta 
L total 
2,3 
2,35 
 
 
 
 
0,07 
Vazão Q = 0,65 L/s 
Ju = 0,028 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,028 x 2,35 
06 Comprimento do trecho E DN 25 = 1,00 + 3,15 4,15 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê saída lateral 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
01 joelho 90º 
Registro de pressão 
01 joelho de 90º 
01 joelho de 90º 
L total 
3,1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,99 
1,5 
0,3 
1,5 
15,0 
1,5 
1,5 
28,55 
Vazão Q = 0,20 L/s 
Ju = 0,035 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,035 x 28,55 
 
 
 
08 Pressão necessária 1,00 
09 Pressão disponível Pressão estática 1,06 
Tabela 16: Determinação da pressão disponível no chuveiro. 
Assim, os diâmetros da tubulação que é abastecida pelo reservatório 04 tiveram de 
ser modificadas para uma boa pressão. 
Portanto, os diâmetros a serem instalados em cada trecho da instalação de água fria 
serão: 
RESERVATÓRIO 01 
Coluna Trecho Ф 
adotado 
(mm) 
01, 02 e 03 A - Barrilete 50 
02 e 03 B - Barrilete 50 
03 C - Barrilete 32 
01 D – Chuveiro + Lavatório+ Banheira 25 
01 E - Chuveiro 25 
01 F - Lavatório + Banheira 25 
01 G - Lavatório 25 
01 H - Banheira 25 
02 I – Chuveiro + 2 Lavatórios 25 
02 J - Chuveiro 25 
02 L - 2 Lavatórios 25 
02 M e N - Lavatório 25 
03 O - 1 torneira (pia da cozinha) 25 
03 P - 2 torneiras (tanque) + Lavadora 25 
03 Q - 1 torneira (tanque) + Lavadora 25 
03 R – 1 torneira 25 
RESERVATÓRIO 04 
12 
 
Coluna Trecho Ф 
adotado 
(mm) 
04, 05 e 06 A - Barrilete 50 
04 B – Torneira de cozinha 25 
05 e 06 C – Lavatório + Vaso sanitário + Chuveiro 40 
05 D – Lavatório + Vaso sanitário 25 
05 E – Lavatório 25 
05 F – Vaso sanitário (caixa de descarga) 25 
06 G – Chuveiro 25 
Tabela 17: Trechos e seus respectivos diâmetros adotados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3. INSTALAÇÕES DE ÁGUA DE REUSO 
 
3.1. Dimensionamento do reservatório 02 
 
O reservatório 02 deverá ser enterrado e armazenar água para reuso, onde será 
reaproveitada a mesma dos lavatórios e no final reutilizada nas descargas dos vasos 
sanitários. Para o dimensionamento é preciso seguir duas etapas; 
I) Vazão diária necessária para as descargas; 
Estimando que uma pessoa diariamente utilize a descarga 07 vezes, e a população 
de projeto são 06 pessoas teremos a estimativa de 42 acionamentos da descarga 
diariamente. No mesmo projeto, as descargas serão acopladas e suas capacidades 
serão de 06 litros, ou seja, a cada acionamento serão utilizados 6 litros de água. 
II) Consumo de água nos lavabos 
Após verificar a vazão necessária para atender as descargas verificamos o consumo 
nos lavabos. A tabela abaixo apresenta uma estimativa do consumo diário, 
considerando atividades como escovar os dentes, lavar as mãos, lavar o rosto, 
barbear e outros. 
Vazão 
(L/s) 
Tempo 
aberto (s) 
Quantidade de 
pessoas 
Consumo por 
pessoa 
Consumo 
total 
0,15 120 06 18 108 
Tabela 18: Consumo de água nos lavatórios. 
Observações: Estes dados são apenas uma estimativa para um dimensionamento 
mais preciso do reservatório. 
Sendo assim, para que o reservatório possa atender normalmente a população, o 
reservatório deverá ter uma capacidade mínima de 500 litros. 
 
Capacidade (litros) 
Dimensões (cm) 
A B C 
500 65 60 116 
Tabela 19: Dimensões do reservatório 02. 
14 
 
3.2. Dimensionamento do reservatório 03 
 
O reservatório 03 será instalado sobre o banheiro social do 2º pavimento, o mesmo 
receberá a água bombeada pelo reservatório 02. O reservatório abastecerá apenas 
os 03 vasos sanitários da residência. Sendo assim, este reservatório teoricamente 
deve possuir o mesmo, ou um volume inferior em relação ao reservatório 02. 
Portanto, o reservatório 03 possuíra o mesmo volume que o reservatório 02, de 500 
litros. 
 
Capacidade (litros) 
Dimensões (mm) 
D1 D2 H1 H2 
500 1212,0 978,3 729,2 583,6 
Tabela 20: Dimensões do reservatório 03. 
3.3. Dimensionamento da rede predial de distribuição 
 
Para o presente projeto, será instalado o total de 03 colunas que serão abastecidas 
pelo reservatório 03, que alimentarão vasos sanitários com caixa acoplada. 
A tabela abaixo apresenta os reservatórios, suas colunas e as peças de cada uma: 
Reservatório Coluna Peça 
03 RE 01 01 Vaso sanitário 
03 RE 02 01 Vaso sanitário 
03 RE 03 01 Vaso sanitário 
Tabela 21: Especificação das colunas. 
Logo a tabela abaixo apresenta as colunas com o peso calculado para cada trecho 
do reservatório 03: 
 
 
 
15 
 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
01, 02 e 03 A - Barrilete 0,45 0,90 25 
01 B – Vaso sanitário (caixa de descarga) 0,15 0,30 20 
02 C – 2 Vasos sanitários (caixa de descarga) 0,30 0,60 25 
03 D e E – Vaso sanitário (caixa de descarga) 0,15 0,30 20 
Tabela 22: Colunas e seus respectivos trechos do reservatório 03. 
3.3.1. Verificação da pressão disponível 
 
Será verificada a pressão disponível no vaso sanitário do banheiro (suíte) e do 
lavatório. 
 Verificação da pressão no vaso sanitário (suíte) 
 
Inicialmente, devemos determinar o peso dos trechos e suas respectivas vazões 
(Tabela 20). 
Analisando o Ábaco de Flamant observa-se que a vazão de 0,90 L/s é muito grande 
em relação ao diâmetro de 25 mm para se conseguir a pressão necessária. Assim, 
começa-se a calcular a pressão disponível com o diâmetro de 32 mm. 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Ponto: Vaso sanitário m mca 
01 Altura geométrica – Pe 2,80 
02 Comprimento do trecho A DN 32 = 0,45 + 1,00 1,45 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
01 joelho 90º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
1,4 
 
 
 
 
 
 
1,09 
2,0 
2,0 
0,4 
7,25 
Vazão Q = 0,90 L/s 
Ju = 0,15 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,15 x 7,25 
 
 
 
04 Comprimento do trecho C DN 25 = 0,15 0,15 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê passagem direta 
Luva de redução (32x25) 
L total 
0,9 
 
1,05 
 
 
 
 
 
0,28 
Vazão Q = 0,60 L/s 
Ju = 0,26 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,26 x 1,05 
06 Comprimento do trecho D DN 25 = 0,20 + 1,90 2,10 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê saída lateral 
01 joelho 90º 
01 registro gaveta 
01 joelho 90º 
3,1 
 
 
 
1,5 
0,3 
1,5 
16 
 
L total 8,50 
 
 
0,68 
Vazão Q = 0,30 L/s 
Ju = 0,08 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,08 x 8,50 
 
 
 
08 Pressão necessária 0,50 
09 Pressão disponível Pressão estática 0,75 
Tabela 23: Determinação da pressão disponível no vaso sanitário. 
Conclui-se que para um bom funcionamento do vaso sanitário do banheiro social 
deve-se aumentar o diâmetro do trecho A de 25 mm para 32 mm. 
 Verificação da pressão no vaso sanitário (Lavatório) 
 
Logo, deve-se determinar o peso dos trechos e suas respectivas vazões (Tabela 
20). 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Ponto: Vaso sanitário m mca 
01 Altura geométrica – Pe 5,86 
02 Comprimento do trecho A DN 32 = 0,45 + 1,00 1,45 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
01 joelho 90º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
1,3 
 
 
 
 
 
 
0,90 
1,5 
1,5 
0,3 
6,05 
Vazão Q = 0,90 L/s 
Ju = 0,15 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,15 x 6,05 
 
 
 
04 Comprimento do trecho C DN 25 = 0,15 0,15 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê 90º passagem direta 
Redução (32x25) 
L total 
0,9 
 
1,05 
 
 
 
 
 
0,28 
Vazão Q = 0,60 L/s 
Ju = 0,26 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,26 x 1,05 
06 Comprimento do trecho E DN 25 = 0,55 + 5,21 5,76 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê redução 90º passagem direta 
01 joelho 90º 
01 registro gaveta 
01 joelho 90º 
L total 
3,1 
 
 
 
 
 
 
 
0,98 
1,5 
0,3 
1,5 
12,16 
Vazão Q = 0,30 L/s 
Ju = 0,08 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,08 x 12,16 
 
 
 
17 
 
08 Pressão necessária 0,50 
09 Pressão disponível Pressão estática 3,70 
Tabela 24: Determinação da pressão disponível no vaso sanitário. 
Portanto, os diâmetros a serem instalados em cada trecho da instalação de água fria 
serão: 
Coluna Trecho Ф min 
(mm) 
01, 02 e 03 A - Barrilete 32 
01 B – Vaso sanitário (caixa de descarga) 25 
02 C – 2 Vasos sanitários (caixa de descarga) 25 
03 D e E – Vasosanitário (caixa de descarga) 25 
Tabela 25: Trechos e seus respectivos diâmetros adotados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4. INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE 
 
O aquecimento de água do presente projeto será realizado pelo sistema, central 
privada, onde o sistema alimenta vários aparelhos de uma só unidade, a residência. 
4.1. Dimensionamento do reservatório 
 
Para se conseguir a quantidade de calor necessária ao aquecimento da água será 
utilizada a energia solar, com o emprego dos aquecedores solares. 
A tabela abaixo apresenta a estimativa de consumo de água quente em diversos 
edifícios: 
Prédio Consumo litros/dia 
Alojamento provisório de obra 24 por pessoa 
Casa popular ou rural 36 por pessoa 
Residência 45 por pessoa 
Apartamento 60 por pessoa 
Quartel 45 por pessoa 
Escola (internato) 45 por pessoa 
Hotel (sem cozinha e lavanderia) 36 por hospede 
Hospital 125 por leito 
Restaurantes e similares 12 por refeição 
Lavanderia 15 por kg de roupa seca 
Tabela 26: Estimativa de consumo de água quente. 
Para o este projeto, consideramos o consumo médio de 100 litros/dia por pessoa, 
assim considerando a população do edifício que é de 06 pessoas consumo diário 
será em torno de 600 litros. 
Desta forma deverá ser instalado um reservatório térmico (boiler) com capacidade 
de 600 litros. Este reservatório deverá ser instalado com altura inferior de 20,0 cm 
em relação ao reservatório 01 (água fria), ao seu lado. Também deverá se situar 
com altura igual ou maior a 30 cm em relação ao coletor solar. 
Os coletores solares devem ser instalados segundo um plano inclinado e orientados 
em direção ao norte. É recomendável que o ângulo de inclinação seja igual ao valor 
da latitude do local da instalação aumentado de 10º. A posição do coletor irá, desta 
maneira, proporcionar um bom rendimento ao sistema durante o ano todo, 
inclusive no período de inverno, quando o sol faz uma trajetória mais inclinada. 
Sabendo que a Latitude da edificação é de 21º, a inclinação recomendada para o 
coletor é de 31º. 
Considerando que o reservatório térmico terá capacidade de 600 litros e sabendo 
que se necessita de 1 m² de para cada 60 litros de água, os coletores devem ocupar 
uma área igual ou maior de 10 m². 
19 
 
4.2. Dimensionamento da rede predial de distribuição 
 
Para o presente projeto, será instalado o total de 03 colunas de água quente que 
alimentarão toda a residência. 
A tabela abaixo apresenta as peças que receberão água quente: 
Coluna Peças 
01 01 chuveiro 
01 01 Lavatório 
02 01 Chuveiro 
02 01 Lavatório 
03 01 Torneira (pia da cozinha) 
Tabela 27 – Colunas de água quente e peças. 
Assim, utilizando a tabela 8, devemos calcular a perda de carga e realizar um pré-
dimensionamento das tubulações. 
A tabela abaixo apresenta as colunas com o peso calculado para cada trecho 
abastecidos por água quente: 
 
Coluna Trecho Peso Vazão de 
projeto (L/s) 
Ф min 
(mm) 
Todas A - Barrilete 2,10 0,95 25 
01 B – Chuveiro + Chuveiro + Torneira 1,50 0,65 25 
02 e 3 C – Chuveiro + Torneira (cozinha) 1,10 0,45 20 
02 D – Chuveiro 0,40 0,20 20 
03 E – Torneira (cozinha) 0,70 0,25 20 
04 e 05 F – Lavatório + Lavatório 0,60 0,30 20 
04 G - Lavatório 0,30 0,15 20 
05 H - Lavatório 0,30 0,15 20 
Tabela 28 – Colunas e seus respectivos trechos do reservatório de água quente. 
 
4.2.2. Verificação da pressão disponível 
 
Será verificada a pressão disponível no chuveiro do banheiro social e na torneira da 
pia da cozinha. 
 Verificação da pressão no chuveiro (Banheiro social) 
Dificilmente os cálculos serão aprovados se o trecho A for dimensionado com o 
diâmetro de 25 mm e vazão de 0,95 L/s. Assim, começa-se o cálculo com o diâmetro 
de 40 mm: 
 
20 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Chuveiro m mca 
01 Altura geométrica – Pe 3,04 
02 Comprimento do trecho A DN 40 = 1,45 + 0,45 1,90 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
01 joelho 90º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
1,3 
 
 
 
 
 
 
0,55 
3,2 
3,2 
0,3 
9,90 
Vazão Q = 0,95 L/s 
Ju = 0,055 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,055 x 9,90 
 
 
 
04 Comprimento do trecho B DN 40 = 2.78 3,35 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 Tê passagem lateral 
01 joelho 45º 
01 joelho 45º 
L total 
7,3 
 
 
 
 
 
0,37 
1,5 
1,5 
13,65 
Vazão Q = 0,65 L/s 
Ju = 0,027 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,027 x 13,65 
 
 
 
06 Comprimento do trecho C DN 40 = 0,15 0,15 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê passagem saída lateral 
Redução (40x25) 
L total 
7,3 
 
7.45 
 
 
 
 
 
0,12 
Vazão Q = 0,45 L/s 
Ju = 0,15 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,015 x 7,45 
08 Comprimento do trecho D DN 25 = 2,95 2,95 
09 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
01 registro de globo 
01 Tê saída lateral 
01 joelho 90º 
L total 
1,5 
 
 
 
 
 
 
 
0,74 
0,3 
15,0 
3,1 
1,5 
24,35 
Vazão Q = 0,20 L/s 
Ju = 0,03 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,03 x 24,35 
 
 
 
10 Pressão necessária 1,00 
11 Pressão disponível Pressão estática 1,26 
Tabela 29: Determinação da pressão disponível no Chuveiro. 
 Verificação da pressão na torneira (Cozinha) 
Assim, calculamos a pressão disponível para a torneira da cozinha: 
21 
 
 
Determinação da pressão disponível 
Pressão disponível Torneira m mca 
01 Altura geométrica – Pe 7,20 
02 Comprimento do trecho A DN 40 = 1,45 + 0,45 1,90 
03 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 saída de reservatório 
01 joelho 90º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
L total 
1,3 
 
 
 
 
 
 
0,55 
3,2 
3,2 
0,3 
9,90 
Vazão Q = 0,95 L/s 
Ju = 0,055 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,055 x 9,90 
 
 
 
04 Comprimento do trecho B DN 40 = 2.78 3,35 
05 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 Tê passagem lateral 
01 joelho 45º 
01 joelho 45º 
L total 
7,3 
 
 
 
 
 
0,37 
1,5 
1,5 
13,65 
Vazão Q = 0,65 L/s 
Ju = 0,027 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,027 x 13,65 
 
 
 
06 Comprimento do trecho C DN 40 = 0,15 0,15 
07 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 tê passagem saída lateral 
Redução (40x25) 
L total 
7,3 
 
7.45 
 
 
 
 
 
0,12 
Vazão Q = 0,45 L/s 
Ju = 0,15 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,015 x 7,45 
08 Comprimento do trecho E DN 25 = 2,05 + 5,05 7,10 
09 Comprimentos equivalentes Tabela perdas de cargas localizadas 
 01 joelho 45º 
01 joelho 45º 
01 joelho 90º 
01 registro de gaveta 
01 tê 90º saída lateral 
L total 
0,70 
 
 
 
 
 
 
 
0,81 
0,70 
1,50 
0,30 
3,10 
13,40 
Vazão Q = 0,25 L/s 
Ju = 0,06 
Perda de carga no trecho 
Ábaco de Flamant 
m/m 
0,06 x 13,40 
 
 
 
10 Pressão necessária 0,50 
11 Pressão disponível Pressão estática 5,35 
Tabela 30: Determinação da pressão disponível na torneira. 
 
22 
 
Constatou-se assim, a necessidade de aumentar o diâmetro no trecho A e B 
(barrilete) de 25 mm para no mínimo 40 mm. Para os demais trechos o diâmetro 
mínimo para as tubulações é de 25 mm. Como a tubulação utilizada será da linha 
Aquaterm, os diâmetros mínimos não existem,sendo assim necessário instalar a 
tubulação com um diâmetro superior ao mínimo. 
 
Coluna Trecho Ф min 
(mm) 
Todas A - Barrilete 42 
01 B – Chuveiro + Chuveiro + Torneira 42 
02 e 3 C – Chuveiro + Torneira (cozinha) 42 
02 D – Chuveiro 28 
03 E – Torneira (cozinha) 28 
04 e 05 F – Lavatório + Lavatório 28 
04 G - Lavatório 28 
05 H - Lavatório 28 
Tabela 31: Trechos e seus respectivos diâmetros adotados. 
 
 
 
 
NOTAS: 
 O reservatório 01 (água fria) deverá ser instalado no mínimo 2,90 m acima da 
laje do pavimento superior. 
 O reservatório térmico (boiler) deverá ser instalado no mínimo 1,50 m acima 
da laje do pavimento superior. 
 O reservatório 03 (água para reuso) deverá ser instalado no mínimo 0,70 m 
acima da laje do pavimento superior. 
 O reservatório 04 (água fria) deverá ser instalado no mínimo 1,40 m acima da 
laje da área externa da residência. 
 Os coletores solares devem ser instalados com inclinação em torno de 30º. 
 A tubulação que sai do reservatório térmico e segue em direção as colunas 
AQ4 e AQ5 passam por baixo do reservatório 03 (Água para reuso). 
 A tubulação que sai do reservatório térmico e segue em direção as colunas 
AQ1, AQ2 e AQ3 passam por baixo do reservatório 01 (Água fria). 
 A tubulação que sai do reservatório 03 e segue em direção as colunas AR1, 
AR2 e AR3 devem passar no mínimo 0,20 m a cima da tubulação de água 
fria. 
23 
 
5. ESGOTO SANITÁRIO 
As prescrições relativas ás instalações prediais de esgotos sanitários variam em 
nosso país conforme as municipalidades. Todas, porém, procuram seguir 
fundamentalmente a norma da ABNT, NBR 8160:1999, que fixa as condições 
técnicas exigíveis para o projeto e a execução das referidas instalações. 
Alguns regulamentos acrescentam valiosos subsídios, indicando casos e 
circunstâncias não previstos na norma, ampliando o campo das definições e das 
especificações dos materiais, estabelecendo minuciosas explicações sobre a 
execução dos serviços e ensaios para o recebimento das instalações. 
Sendo assim, seguiremos a terminologia adotada na NBR 8160:1999 em ordem 
alfabética sobre os equipamentos que constam no projeto e serão acrescentadas as 
explicações necessárias. 
 Caixa de gordura (CG). Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as 
gorduras contidas no esgoto, formando camadas que devem ser removidas 
periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela 
rede, obstruindo a mesma. 
 Caixa de inspeção (CI). Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, 
desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. 
 Caixa sifonada (CS). Caixa provida de desconector destinada a receber 
efluentes da instalação secundária de esgoto. Tem as mesmas características 
das caixas de gordura. 
 Coluna de ventilação (CV). Tubo ventilador vertical que se prolonga através 
de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta á atmosfera ou 
ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação. 
 Desconector (D). Dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar 
passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 
Exemplos: sifões sanitários, ralos sifonados e caixas sifonadas. 
 Ralo sifonado (RS). Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte 
superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro. Faz 
parte da instalação de esgoto primário. É fabricado principalmente em ferro 
fundido e PVC. 
 Ramal de descarga (RD). É a tubulação que recebe diretamente os efluentes 
de aparelhos sanitários. 
 Ramal de esgoto (RE). Tubulação primária que recebe os efluentes dos 
ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector. 
 Ramal de ventilação (RV). Tubo ventilador que interliga o desconector, ou 
ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a 
uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário. 
 Sifão (S). Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de 
esgoto sanitário. É parte integrante das instalações de esgotos primários. 
24 
 
Deve ter diâmetro mínimo de 75 mm, fecho hídrico com altura mínima de 5 
cm e ser munido de bujões na parte inferior, para a necessária limpeza. 
 Tubo de queda (TQ). Tubulação vertical que recebe efluentes de 
subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. 
 Tubo de queda reuso (TQR). Tubulação vertical que recebe efluentes de 
lavatórios e são encaminhados para o reservatório 02, que posteriormente é 
reaproveitado nos vasos sanitários. 
 Unidade Hunter de contribuição (UHC). Fator numérico que representa a 
contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de 
aparelho sanitário. 
 Válvula da retenção de esgoto (VT). Peça em PVC que tem como objetivo 
evitar o retorno de esgoto para a residência. Este equipamento também evita 
a entrada de ratos, baratas e outras pragas. 
 
5.1. Dimensionamento dos ramais 
 
O dimensionamento dos tubos de queda, coletores prediais, subcoletores, ramais de 
esgotos e ramais de descarga é estabelecido em função das Unidades Hunter de 
Contribuição (UHC) atribuídas aos aparelhos sanitários contribuintes. A NBR 
8160:1999 fixa os valores dessas unidades para os aparelhos mais comumente 
usados. 
Os dados da Tabela 2.3 representam o número de unidades Hunter de contribuição 
correspondente a cada aparelho sanitário, conforme a NBR 8160:1999. 
 
Aparelho sanitário Número 
de UHC 
Diâmetro nominal do 
ramal de descarga DN 
Bacia sanitária 06 100 
Banheira de residência 02 40 
Bebedouro 0,5 40 
Bidê 01 40 
Chuveiro 
Residência 02 40 
Coletivo 04 40 
Lavatório 
Residência 01 40 
Uso geral 02 40 
Pia de cozinha residencial 03 50 
Tanque de lavar roupas 03 40 
Máquina de lavar roupas 03 50 
Tabela 32 – Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários 
Quando se emprega tubo de PVC, o diâmetro mínimo é de 40 mm, e, se o material 
for de ferro fundido, é de 50 mm. Para os aparelhos não relacionados na Tabela 32, 
devem ser estimadas as UHC correspondentes, sendo o dimensionamento feito com 
os valores indicados na Tabela 33. 
25 
 
Diâmetro nominal do 
ramal de descarga DN 
Número de 
UHC 
40 02 
50 03 
75 05 
100 06 
Tabela 33 – UHC para aparelhos não relacionados na Tabela 32 
A tabela abaixo é utilizada para o dimensionamento de tubulações onde é 
encontrado mais de uma peça. 
Diâmetro UHC 
40 03 
50 06 
75 20 
100 160 
150 620 
Tabela 34 – UHC para aparelhos acumulados da Tabela 32 
 
Assim, a tabela abaixo apresenta o dimensionamento, de UHC o diâmetro nominal 
mínimo e o diâmetro adotado de cada trecho do projeto. 
Trecho Ramal Descrição UHC DN 
mínimo 
DN 
adotado 
A1 Banheiro suíte Banheira 02 40 40 
A2 Banheiro suíte Chuveiro + A1 04 40 50 
A3 Banheiro suíte Vaso sanitário 06 100 100 
A4 Banheiro suíte A2 + A3 10 75 100 
B1 Banheiro social Chuveiro 02 40 50 
B2 Banheiro social Vaso sanitário 06 100 100 
B3 Banheiro social B1 + B2 08 75 100 
C1 Cozinha Pia da cozinha 03 50 50 
C2 Cozinha C1 + CG 03 50 75 
D1 Lavanderia Tanque de lavar 03 40 50 
D2 Lavanderia D1 + C2 06 50 75 
E1 Banheiro ext. Lavatório 02 40 40 
E2 Banheiro ext. E1 + Chuveiro 04 40 50 
E3 Banheiro ext. Vaso sanitário 06 100 100 
E4 Banheiro ext. E2 + E3 10 75 100 
X Esgoto A3+B3+C2+D2+E4 37 100 100 
Tabela 35 – Dimensionamento das tubulações do projeto 
O Trecho X corresponde ao trecho final, onde a tubulação já encaminha para a rua. 
 
 
26 
 
5.2. Ventilação 
 
A tabela abaixo apresenta 
Diâmetro nominal de 
ramal de descarga (DN) 
Distância 
máxima (m) 
40 1,00 
50 1,20 
75 1,80100 2,40 
Tabela 36 – Distância máxima L de um desconector ao tubo ventilador 
Seguindo a Tabela acima determinamos que a tubulação de ventilação deverá ser 
de 50 mm. 
 
 
NOTAS: 
 Os tubos de queda 01 e 02 deverão ser instalados com distância entre os 
mesmos de 35 cm. 
 Os encanamentos dos lavatórios deverão ser instalados separadamente do 
esgoto, onde os mesmos deverão seguir para o reservatório 02 que será 
destinado ao uso dos vãos sanitários. 
 A tubulação dos efluentes dos lavatórios deverão passar acima dos tubos de 
queda 01 e 02 e seguir em direção ao reservatório 02. 
 A instalação da tampa em ferro fundido da caixa de inspeção 02 deve ser 
seguida conforme projeto, sendo obrigatória a instalação da camada de 
borracha no contorno da caixa para evitar a saída de odores provenientes da 
mesma. 
 As saídas de esgoto das pias de cozinha deverão estar 0,60 m acima do nível 
do piso. 
 A saída de esgoto na lavanderia destinada ao tanque de lavar roupas e a 
máquina de lavar roupas deverá estar 0,50m acima do nível do piso. 
 As saídas de esgoto dos lavatórios deverão estar 0,50m acima do nível do 
piso. 
 A extremidade aberta dos tubos de ventilação deverá situar-se no mínimo há 
0,30 m acima da cobertura. 
 Deverá ser instalada uma cruzeta 50 mm soldável na saída de esgoto da 
lavanderia destinada ao tanque de lavar roupas e a máquina de lavar roupas, 
conectando um sifão em cada saída. 
 Deverá ser instalados sifões em todos os lavatórios, pia das cozinhas, no 
tanque de lavar roupas e na máquina de lavar roupas. 
27 
 
6. BOMBA HIDRÁULICA 
 
Para o correto dimensionamento, é necessário inicialmente observar alguns pontos: 
Reservatório: 0,5 m³ 
Tempo de Trabalho: 1 hora/dia 
Vazão: 0,5 m³/h 
Tubulação: PVC 
 
 
6.1. Determinando os componentes do sistema de recalque e sucção. 
 
Sucção: 
 Comprimento= 1 m; 
 01 válvula de pé com crivos, 
 01 curva de 90; 
 01 redução. 
 
Recalque: 
 Comprimento= 12 m; 
 01 ampliação; 
 05 curva de 90; 
 01 válvula de gaveta; 
 01 válvula de retenção; 
 
6.2. Determinando o diâmetro da sucção e recalque: 
 
Temos os seguintes dados: 
Q (vazão)= 0,5 m³/h 
V (velocidade) = 1,5m³/s 
Foi adotado, velocidade de escoamento para a tubulação de 1,5m/s para o 
dimensionamento da tubulação. 
Assim, para o cálculo dos diâmetros é necessário aplicar os dados na seguinte fórmula: 
𝑄 = 𝑉 ∙ 𝐴 
Q = vazão (m³/s) 
V = velocidade (m³/s) 
A = área da tubulação (mm) 
 
Sabendo que; 
𝐴 =
𝜋 ∙ 𝐷2
4
 
28 
 
 
Temos: 
𝑄 = 𝑉 ∙ (
𝜋 ∙ 𝐷2
4
) → 1,4 ∙ 10−4 = 1,5 ∙ (
𝜋 ∙ 𝐷2
4
) → 𝐷 = 0,011 𝑚 
𝐷 = 1,1 𝑚𝑚 
 
Sabendo que comercialmente não existe tubulação de 1,1 mm e é inviável colocar uma 
tubulação tão pequena, então será utilizada tubulação de 50 mm e 40 mm. 
 
6.3. Determinando a perda de carga no recalque e na sucção 
 
Podemos calcular a perda de carga localizada com a seguinte Fórmula: 
𝐻𝑓 = (
𝐾 ∙ 𝑣2
2 ∙ 𝑔
) 
Onde: 
 
Hf = perda da carga (m) 
K = coeficiente do obstáculo 
V = velocidade do escoamento (m/s) 
g = aceleração da gravidade (m/s²) - Adotado 9,81m/s² 
 
Assim, após aplicar a fórmula acima em todas as conexões encontramos as seguintes 
tabelas para sucção e recalque: 
Conexão Quantidade K V (m/s) Hf (m) HfT (m) 
Válvula de pé com crivo 01 2,00 1,5 0,135 0,135 
Curva de 90º 01 0,40 1,5 0,046 0,046 
Redução 01 0,15 1,5 0,006 0,006 
∑hf 0,187 
Tabela 37 – Perda de carga para a sucção 
 
Conexão Quantidade K V (m/s) Hf (m) HfT (m) 
Ampliação 01 0,30 1,5 0,035 0,035 
Válvula de retenção 01 2,50 1,5 0,287 0,287 
Válvula de gaveta 01 0,20 1,5 0,023 0,023 
Curva de 90º 05 0,40 1,5 0,046 0,230 
Curva de 45º 02 0,20 1,5 0,023 0,046 
∑hf 0,598 
Tabela 38 – Perda de carga para o recalque 
 
Para o cálculo da perda de carga contínua utilizaremos a seguinte equação: 
 
29 
 
𝐻𝑓 = 10,643 ∙
𝐿
𝐷4,87
(
𝑄
𝐶
)1,852 
 
Onde: 
L= Comprimento da tubulação (m) 
D= Diâmetro da tubulação (m) 
Q= Vazão (m³/s) 
C= coeficiente de atrito da tubulação 
 
Assim aplicando a equação acima para a sucção e o recalque encontramos a perda de 
carga contínua para cada fase do sistema. 
Portanto somando a perda de carga contínua e localizada, a perda de carga na sucção e no 
recalque é respectivamente 0,0003 m e 0,003 m. 
No total, a perda de carga na sucção e no recalque resulta em: 
 Sucção: 0,2 m 
 Recalque: 0,6 m 
6.4 Determinando a altura manométrica 
 
Assim, calcula-se a Altura manométrica total com a seguinte fórmula: 
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑓𝑠 + 𝐻𝑓𝑟 + ∆𝑧 
Onde: 
Hfs = Perda de carga na sucção (m) 
Hfr = Perda de carga no recalque (m) 
∆𝑧 = Desnível geométrico (m) 
 
Assim: 
Hman = 0,2 + 0,6 + 9 → Hman =9,8m 
6.4. Determinando a bomba á instalar 
 
Para esse projeto foi analisado o catálogo da KSB Brasil, bombas hidráulicas 60Hz – 3500 e 
1750 rpm. 
Sabendo que: 
Hman= 9,8m 
Q= 0,00014 m³/s 
 
A bomba indicada para instalação a bomba BC-91 S/T, modelo 77525 da marca Schneider 
Bombas. 
30 
 
6.5. Calculando a potência do motor: 
 
Utiliza-se a equação abaixo: 
𝑃𝑜𝑡 =
𝑄 ∙ 𝐻𝑚𝑎𝑛
270 ∙ 𝑛𝑏 ∙ 𝑛𝑚
 
Onde: 
nb = rendimento da bomba 
nm= rendimento do motor 
 
Assim: 
𝑃𝑜𝑡 =
0,5 ∙ 9,8
2,70 ∙ 0,50 ∙ 0,90
 
 
𝑃𝑜𝑡 = 4,04 𝑐𝑣 
 
Como não existe um motor comercial de 4,04 cv então para essa situação deverá ser 
instalado um motor de 5 cv. 
 
Assim adota-se: 
 
Tarifa média: R$0,50 kW/h 
Demanda: 0,736kw/cv = 3,68 kW/h 
Tempo de funcionamento: 1h/dia 
 
Assim o consumo com energia elétrica anual será de: 
01 x 365 = 365h/ano de funcionamento 
3,68 kW/h x 365h x R$0,50 = R$671,60 
 
Portanto, se utilizada bomba BC-91 S/T, modelo 77525 será gasto anualmente em energia 
elétrica em torno de R$671,60. 
 
 
 
 
NOTAS: 
 O cliente poderá utilizar também motor á diesel, sendo de sua preferência. 
 É recomendado instalar uma proteção para a bomba e para o motor contra 
intempéries, podendo ser instalada com material acústico. 
 
31 
 
7. ÁGUA PLUVIAL 
 
O projeto será realizado seguindo a NBR 10844:1989 da ABNT – Instalações 
Prediais de Águas Pluviais. 
6.1. Estimativa da precipitação pluvial 
 
Com base em dados pluviométricos locais, procura-se conhecer as chamadas 
chuvas críticas, isto é, as de pequena duração, mas de grande intensidade. A 
experiência tem mostrado que, normalmente, as chuvas de curta duração são de 
grande intensidade e, ao contrário, as chuvas prolongadas são de menor 
intensidade. Como ralos, calhas e condutores recebem essa precipitação, devem ser 
dimensionados para as chuvas intensas, de modo que, integralmente e em espaço 
de tempo muito pequeno, ás águas sejam drenadas, evitando que ocorram 
alagamentos, transbordamentos e infiltrações. 
A precipitação é expressa por sua intensidade, a qual é medida em milímetros de 
altura d’ água por hora. 
Para o projeto será considerado: 
 O período de retorno foi fixado seguindo as características da área a ser 
drenada sendo assim T = 25 anos 
 A duração de precipitação foi fixada em t = 5min. 
 No cálculo da área de contribuição, considerou-se os incrementos devidos á 
inclinação da cobertura e as paredes que interceptem água de chuva que 
também deva ser drenada pela cobertura. 
 Seguindo NBR 10844:1989, considerou-se l = 150 mm/h para construção até 
100 m² de área de projeção horizontal. 
 
6.2. Área de contribuição (AC) 
 
Para determinar a área de contribuição de cada água, deve-se chegar nos seguintes 
resultados, seguindo a NBR 10844:1989 – Figura 2: Superfície plana (platibandas); 
 Superfície inclinada; 
 Superfície plana vertical (paredes); 
Os resultados de cada água (caída) encontram-se na tabela abaixo: 
 
 
32 
 
Água Local 
Área de contribuição (m²) 
Superfície 
plana 
Superfície 
Inclinada 
Plano 
vertical 
Total 
01 Residência 4,00 52,32 10,00 66,32 
02 Residência 2,00 25,40 5,50 32,90 
03 Residência 4,55 17,68 - 22,23 
04 Garagem - 25,80 17,40 43,20 
05 Lavanderia - 09,67 13,35 23,02 
06 Lazer - 26,65 - 26,65 
Tabela 39 – Contribuição dos telhados
6.3. Vazão de projeto (Q)
Assim, determinado as áreas de contribuição de cada água (caída) temos que 
encontrar a vazão de projeto para o perfeito dimensionamento das calhas e 
condutores. 
Seguindo a NBR 10844:1989 a vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula: 
Q =
I ∙ A
60
 
Onde: 
Q = Vazão de projeto (L/min) 
I = Intensidade pluviométrica (mm/h) 
A = Área de contribuição (m²) 
 
Portanto, sabendo que a intensidade pluviométrica (I) é de 150 mm/h, e aplicando a 
equação acima para todas as águas do projeto determinamos como a vazão inicial: 
Água Local Área de contribuição 
Total (m²) 
I 
(mm/h) 
Q 
(L/min) 
01 Residência 66,32 150 165,80 
02 Residência 32,90 150 82,25 
03 Residência 22,23 150 55,58 
04 Garagem 43,20 150 108,00 
05 Lavanderia 23,02 150 57,55 
06 Lazer 26,65 150 66,63 
Tabela 40 – Vazão de projeto inicial
Segundo a NBR 10844:1989, em calhas de beiral ou platibandas, quando a saída 
estiver a menos de 4 metros de uma mudança de direção, a vazão de projeto deve 
ser multiplicada pelos coeficientes da Tabela 39. 
 
Tipo de curva Curva a menos de 2 m 
da saída da calha 
Curva entre 2 m a 4 m 
da saída da calha 
Canto reto 1,2 1,1 
Canto arredondado 1,1 1,05 
Tabela 41 – Coeficientes multiplicativos da vazão de projeto
 
33 
 
Sabendo que todos os condutores dos telhados deverão possuir uma mudança de 
direção antes de 2 metros de sua saída, temos como coeficiente multiplicativo 1,1. 
Assim, a tabela abaixo apresenta a vazão de projeto final. 
Água Local Q inicial 
(L/min) 
Q projeto 
(L/min) 
01 Residência 165,80 182,39 
02 Residência 82,25 90,48 
03 Residência 55,58 61,14 
04 Garagem 108,00 118,8 
05 Lavanderia 57,55 63,31 
06 Lazer 66,63 73,30 
Tabela 42 – Vazão de projeto final
 
6.4. Dimensionamento das calhas 
Seguindo a NBR 10844:1989 - Tabela 2 e considerando que todas as calhas do 
projeto são fabricadas em aço, usamos o coeficiente de rugosidade n = 0,011 para 
alguns valores de declividade. Assim pode-se consultar a NBR 10844:1989 - Tabela 
3 que fornece as capacidades de calhas semicirculares. Estes valores foram 
calculados utilizando a fórmula de Manning-Strickler, com lâmina de água igual à 
metade do diâmetro interno. 
Diâmetro 
interno 
(mm) 
Vazão (L/min) 
Declividades 
0,5% 1% 2% 
100 130 183 256 
125 236 333 466 
150 384 541 757 
200 829 1167 1634 
Tabela 43 – Capacidade de calhas semicirculares 
Sendo assim, temos como dimensionamento das calhas a Tabela abaixo. 
Água Local Vazão 
(L/min) 
Declividade 
adotada 
Diâmetro 
mínimo (mm) 
Diâmetro 
adotado (mm) 
01 Residência 182,39 1% 100 100 
02 Residência 90,48 1% 100 100 
03 Residência 61,14 1% 100 100 
04 Garagem 118,8 0,5% 100 100 
05 Lavanderia 63,31 0,5% 100 100 
06 Lazer 73,30 0,5% 100 100 
Tabela 44 – Diâmetro adotado para as calhas 
 
 
34 
 
6.5. Dimensionamento de condutores 
 
6.5.1. Condutores verticais: 
 
O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais da seção circular é 70 mm. 
Como os condutores são verticais, seu dimensionamento não pode ser feito pelas 
fórmulas do escoamento em canal. A NBR 10844:1989 apresenta ábacos 
específicos para o dimensionamento dos condutores verticais a partir de alguns 
dados. Porém o dimensionamento dos condutores verticais também pode ser feito 
com emprego da tabela 43 que fornece o diâmetro do condutor e o valor máximo da 
área de telhado drenada pelo tubo. 
Diâmetro 
(mm) 
Capacidade 
de vazão (L/s) 
Área de telhado (m²) 
Chuva 150 mm/h Chuva 180 mm/h 
50 0,57 14 17 
75 1,76 42 53 
100 3,78 90 114 
125 7,00 167 212 
150 11,53 275 348 
200 25,18 600 760 
Tabela 45 - Adaptado de BOTELHO & RIBEIRO Jr. (1998). 
 
Assim, a tabela abaixo indica a vazão de projeto (L/s), a Área de contribuição (m²) 
apresentando o diâmetro adotado e a quantidade de condutores. 
Água Local Vazão 
(L/s) 
ÁC (m²) Diâmetro 
adotado (mm) 
Quantidade 
01 Residência 3,04 66,32 75 02 
02 Residência 1,51 32,90 75 01 
03 Residência 1,02 22,23 75 01 
04 Garagem 1,99 43,20 100 01 
05 Lavanderia 1,06 23,02 75 01 
06 Lazer 1,23 26,65 75 01 
Tabela 46 – Dimensionamento dos condutores verticais. 
6.5.2. Condutores horizontais: 
 
Para o dimensionamento dos condutores horizontais do projeto seguiu-se alguns 
parâmetros encontrados na NBR 10844:1989: 
 Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que 
houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de 
direção e ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos. 
 A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva 
de raio longa, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal 
aparente ou enterrado. 
35 
 
A tabela abaixo apresenta as vazões para tubos de diâmetros diferentes com o 
material utilizado no projeto. 
Diâmetro 
interno (D) mm 
n=0,011 
0,5% 1% 2% 4% 
50 32 45 64 90 
75 95 133 188 267 
100 204 287 405 575 
125 370 521 735 1040 
150 602 847 1190 1690 
200 1300 1820 2570 3650 
250 2350 3310 4660 6620 
300 3820 5380 7590 10800 
Tabela 47 – Capacidade de condutores horizontais de seção circular (Vazões em L/min). 
Analisando o terreno, determinamos os condutores horizontais apresentados na 
tabela abaixo: 
Queda Área 
(m²) 
Vazão 
(L/min) 
Declividade 
(%) 
Diâmetro 
mínimo 
(mm) 
Diâmetro 
adotado 
(mm) 
(01+02)/2 92.58 115,74 0,5 75 100 
03 41,50 103,75 0,5 100 100 
Tabela 48 – Condutores horizontais que recebem água do terreno. 
Analizando os condutores horizontais que recebem água do telhado, temos que: 
Queda Vazão 
(L/min) 
Declividade 
(%) 
Diâmetro 
mínimo (mm) 
Diâmetro 
adotado (mm) 
01 182,39 0,5% 100 100 
02 90,48 0,5% 50 100 
03 61,14 0,5% 75 100 
04 118,8 0,5% 100 100 
05 63,31 0,5% 75 100 
06 73,30 0,5% 75 100 
Tabela 49 – Condutores horizontais que recebem água do telhado. 
Finalizando, devemos dimensionar os condutores horizontais instalados entre as 
caixas. Inicialmente, verificamos a vazão que resulta em cada caixa. 
Caixa 01: 270,74 L/min Caixa 02: 480,75 L/min Caixa 03: 330,67 L/min 
 
A tabela abaixo determina o diâmetro nominal destes condutores. 
Caixa Vazão 
(L/min) 
Declividade 
(%) 
Diâmetro 
mínimo (mm) 
Diâmetro 
adotado (mm) 
01 p/ 02 270,74 0,5% 100 150 
02 p/ rua 480,75 0,5% 125 150 
03 p/ rua 330,67 0,5% 100 150 
Tabela 50 – Condutores horizontais instalados entre as caixas. 
36 
 
NOTAS: 
 Na Residência (queda 01) foram projetados 02 condutores verticais de 75 mm 
para que o fluxo seja realizado com mais segurança pelo fato de ser 
escondido. 
 A instalação dos condutores deve ser seguida corretamente sendo proibidas 
alterações sem consultar o projetista. 
 É obrigatória a instalação de curvas longas 90º nos encontros de todos os 
condutores verticais com os condutores horizontais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
7. BIBLIOGRAFIA: 
 
Normas 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS(ABNT). 
NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria. 
NBR 7198:1993 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente. 
NBR 10844:1989 - Instalações prediais de aguas pluviais 
Livro 
MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas prediais e industriais. Rio de Janeiro. 
LTC. 4ª edição, 2013. 
 
Catálogo 
Reservatórios – Tigre 
 
Páginas da Internet 
>http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/05/fazer-xixi-mais-de-oito-vezes-por-dia-
pode-ser-sinal-de-bexiga-hiperativa.html< acessado em 16 de agosto de 2014. 
>http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_content&view=article&id=12
&Itemid=16< acessado em 23 de agosto de 2014. 
>http://www.fortlev.com.br/produto/60/tanque-fortlev-premium< acessado em 23 de 
agosto de 2014. 
>http://www.fortlev.com.br/midia/doc/suporte_20100415114547.pdf< acessado em 
24 de agosto de 2014. 
>http://www.riosolaquecedorsolar.com.br/produto.php?id=Reservatorio-Termico-
2012-09-19< acessado em 06 de setembro de 2014 
>http://aquecimentosolardeagua.xpg.uol.com.br/< acessado em 07 de setembro de 
2014 
>http://www.soletrol.com.br/noticias/agua_e_sol/10/pg02.php< acessado em 07 de 
setembro de 2014. 
>http://www.schneider.ind.br/produtos.php?id=8&ctg=2< acessado em 22 de 
novembro de 2014 
 
3,
32
4,
93
3,
00
Sala
??????????
Hall
Cozinha
Lavabo
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11 12 13 14 15 16 17
Varanda
B
an
ho
?
?
?
?
?
?
?
3,
10
1,
20
3,
75
4,
20
1,205,656,60
14,00
3,30 1,823,963,97
11
,6
0
8,
40
0,
40
3,
80
25
,0
0
0,
80
x2
,1
0
0,70x2,10
1,
00
x2
,1
0
2,
00
x2
,1
0
0,
60
x0
,4
0
2,80
4,
55
0,70x2,10
1,
50
x1
,0
0
1,
60
x2
,1
0
1,60x2,10
1,
00
x1
,0
0
Parede baixa h = 1,10m
0,15
0,00
0,60x0,40
0,70x2,10
ANEXO I
?????????????????????
Escala 1:1251
3,
00
Quarto II
Quarto I
?????
M
ezanino
Banho
Closet
Banho
0,
80
x2
,1
0
0,80x2,10
0,80x2,10
0,70x2,10
1,
50
x2
,1
0x
1,
00
1,
50
x2
,1
0x
1,
00
0,
60
x0
,4
0
0,
60
x0
,4
0
0,
60
x0
,4
0
2,
10
1,
50
1,
20
3,
10
4,
00
4,
2
3,253,963,97
5,
36
7,81
3,21
ANEXO II
Planta baixa - Pav. superior
Escala 1:1252
ANEXO III
??????????????????????
Escala 1:50
3
?????????????????????????????????
0,
30
0,
85
ANEXO IV
????????????????????????????????????????
Escala 1:50
4
???????????????????????????
Escala. 1:5005
ANEXO V
????????????????????????????
Escala. 1:5006
ANEXO VI
?????????????????????????????????
Escala. 1:5007
ANEXO VII
???????????????????
Escala. 1:5008
ANEXO VIII
??????????????????
Escala. 1:5009
ANEXO IX
10
11
12
13
????????????????????????????????
CG - CAIXA DE GORDURA EM PVC
CS - CAIXA SIFONADA EM PVC
RS - RALO SIFONADO EM PVC
LEGENDA
??????????????????????????????????????????
?????????????????????????????????????????
???????????????????
?????????????????????????????????
14
0,
60
BACIA COM CAIXA ACOPLADA
?????????????????????????????????
???????????????
???????????????
16
15
??????????
??????????
??????????
??????????
??????????
??????????
01
02
0304
05
06
???????????
???????????
???????????
???????????
???????????
???????????
PVC
 100
PVC 100CX 1
CX 2
PVC
 100
P
V
C
 1
50
CX 2PVC 100
P
V
C
 1
50
P
V
C
 1
50
17
i= 0,5%
???????????
i= 0,5%
???????
i= 0,5%
???????????
i= 0,5%
???????????
01
02
02
03
???????????
CX 2
CX 1
CX 3
P
V
C
 1
50
P
V
C
 1
50
P
V
C
 1
50
PVC 100
P
V
C
 1
50
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
?
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?
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?
?
?
?
18
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P
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M
P
 
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F
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IE
N
C
Y
Obs.: – Curvas características conforme ISO 9906 anexo “A”.
 – Desempeño hidráulico de acuerdo a la ISO 9906 anexo “A”.
 – Hydraulic performance according to ISO 9906 annex-A.
Revisão 03 - Março/2013
1/4 cv1/6 cv
1/3 cv
1 1/4”
1”
B 
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stá
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Obs.: – Curvas características conforme ISO 9906 anexo “A”.
 – Desempeño hidráulico de acuerdo a la ISO 9906 anexo “A”.
 – Hydraulic performance according to ISO 9906 annex-A.
Revisão 02 - Junho/2012
1/2 cv
3/4 cv
1 cv
B 
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gio

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