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Resumo Gêneros Textuais - Unidade I

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GÊNEROS TEXTUAIS
Unidade I 
Objetivos 
Observar e analisar as estruturas e os processos linguísticos em textos de diferentes tipologias. 
Reconhecer os diferentes gêneros textuais e discursivos, justificando teoricamente as diferenças linguísticas e estruturais. 
Desenvolver uma metodologia de ensino da língua que considere a análise, recepção e produção de texto. 
Situação comunicativa 
Possibilidades de nos expressarmos de acordo com a situação comunicativa em que nos encontramos se quisermos ser aceitos socialmente e, portanto, realizarmos um ato comunicativogêneros
textos – orais e escritos - que fazem parte do contexto social, e os quais utilizamos conforme as nossas intenções comunicativas e necessidades de interação. 
forma de ação social. 
Classificação dos gêneros 
Gêneros primários: São os gêneros que conhecemos na primeira relação social que estabelecemos com o semelhante. Podemos citar, dentre muitos, um bilhete, uma receita, um diálogo, enfim, toda forma de comunicação que utilizamos no nosso dia a dia, de acordo com a nossa rotina. 
Gêneros secundários: Texto mais complexo, isto é, a textos mais elaborados e que exigem desenvolvimento e ampliação de nossos conhecimentos, de convívio cultural mais complexo e relativamente mais desenvolvido e organizado. É o caso dos romances, dos artigos científicos, entre outros. 
Gêneros 
Três características: 
o conteúdo temático; 
o estilo; 
a construção composicional. estabilidade aos gêneros 
 Bakhtin
1. conteúdo temático 
Conteúdo que é característico de um gênero. 
Exemplo: Num texto denominado artigo científico, o tema tratado deve estar relacionado ao meio científico, isto é, deve ser pertinente a uma área da ciência e, portanto, não pode tratar de temas relativos ao cotidiano, por exemplo (que poderiam ser tratados em outro tipo de texto, como a crônica). 
2. estilo 
“Modo de dizer”, ou seja, os recursos utilizados pelo produtor do texto, de acordo com a coerção genérica. 
Se tomarmos o mesmo exemplo anterior, pressupomos uma linguagem formal, o uso da terceira pessoa do singular ou da primeira pessoa do plural para criar efeito de objetividade, de distanciamento do sujeito enunciador. 
Esses detalhes estão relacionados ao estilo de cada gênero. 
3. construção composicional 
 Relaciona-se à forma, à estrutura do texto que se estabelece de acordo com o gênero. 
Em um texto jornalístico, podemos encontrar manchete, lead, divisão do texto em colunas, entre outras características que diferenciam este de outros textos e que o caracterizam como jornalístico pela sua forma de construção, de organização. 
Regras e flexibilidade 
“coerção genérica”: estabelecimento de padrões para a elaboração de textos que circulam na sociedade. 
Estilos individuais. 
Um jornalista A pode tratar do mesmo fato, no mesmo gênero, diferentemente do jornalista B. 
Gêneros são formas mais ou menos fixas, pois, essas formas sofrem transformações ao longo do tempo.
Mudança 
Por exemplo: e-mail.
Gênero emergente que tem se estabelecido no meio eletrônico, considerado inovador, mas que tem como gêneros preexistentes a carta (pessoal, comercial etc.) e o bilhete. 
Tecnologias e gêneros 
Fala: 
Gêneros: conversação, conto, música, poemas, epopeia. Revoluções tecnológicas na nossa área: 
Escrita: 
Gêneros: poema, epopeia, tratados filosóficos, cartas. 
Imprensa de Gutenberg: 
Gêneros: notícia, editorial, romance. 
Internet: 
Gêneros: e-mail, msn, orkut. 
Hibridismo 
Gêneros que mesclam outros gêneros, constituindo um terceiro, fruto dessa transformação. 
Tipos textuais X Gêneros textuais 
	
	Tipos textuais
	Gêneros textuais
	1.
	Constructos teóricos definidos por propriedades linguísticas intrínsecas.
	Realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas.
	2.
	Constituem sequências linguísticas ou sequências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos.
	Constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas.
	3.
	Sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal.
	Sua nomeação abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, pela composição e função.
	4.
	Designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição.
	Exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo virtual, aulas virtuais etc.
Discurso 
Para a seleção de um gênero ou tipo de texto, consideramos o domínio discursivo, que corresponde a uma esfera comunicativa, isto é, a uma instância de produção discursiva. 
Exemplo: discurso científico, discurso jornalístico, discurso religioso. 
Cada uma dessas esferas propicia a existência de uma diversidade de gêneros. 
Tipos textuais: base 
Narrativa: define-se por uma sequência temporal. 
Descritiva: é definida pela sequência de localização. 
Expositiva: apresenta sequências analíticas ou explicativas. 
Argumentativa: tem sequências contrastivas explícitas. 
Injuntiva: apresenta predomínio de sequências imperativas. 
Discurso literário Gêneros: 
Poema/ poesia 
Crônica
Conto 
Epopeia 
Romance 
Tipologia textual: 
narrativa
argumentativa
Gênero poema 
Quadrilha, Carlos Drummond de Andrade: 
“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.” 
Base narrativa 
“Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor” 
Base argumentativa 
Discurso jornalístico 
Gêneros: 
Editorial. 
Carta do leitor. 
Notícia. 
Reportagem. 
Resenha etc. 
Suporte material: 
Jornal. 
Suportes materiais X gêneros 
	Suportes
	Gêneros
	Jornal
	notícia, charge, editorial
	Revista
	notícia, reportagem
	Livro
	romance, autoajuda.
	Gibi
	HQ, tirinha
	Computador
	e-mail
	Dicionário
	verbete
	Telefone
	conversação
	Caderno
	texto didático, recado
	Corpo etc.
	frase, marca de tinta, marca a ferro
Ensino-aprendizagem 
Desenvolver competência comunicativa. 
Desenvolver competência discursiva. 
Estudar o texto em seu funcionamento e em seu contexto de produção e leitura. (situações de produção e de circulação dos textos) 
aspecto social 
Aspecto social, gênero e suporte 
Suporte material: revista. 
Gêneros: notícia, reportagem, horóscopo… 
Conteúdo: seleção (política da revista). 
Participantes: nível social, formação educacional, faixa etária, sexo etc. 
Nível de linguagem: (in)formal, culta, técnica etc. 
Ensino anterior e atual 
Texto: narrativo, descritivo, dissertativo. 
Gênero: literário (épico, poético, dramático). 
PCN: 
Tipologia textual: narrativo, descritivo, injuntivo, expositivo, argumentativo. 
Gênero: expansão a qualquer manifestação textual. 
Uso do gênero 
No cotidiano, usamos muitos gêneros orais (falados e/ou ouvidos), como conversas formais e informais, conversas telefônicas, entrevistas, comentários sobre assuntos gerais, propagandas de rádio, aulas,debates e outros mais. 
As diferentes situações sociais das quais participamos - como indivíduos e cidadãos - exigem práticas de linguagem organizadas em diferentes gêneros textuais. 
Gêneros orais Conversas públicas 
Conversa telefônica 
Conversa espontânea Inquérito 
Reportagem ao vivo 
Entrevistas 
Debate 
Noticiário 
Relato 
Narrativas 
Piadas 
Conferência 
Discursos oficiais 
Mais informal para o mais formal 
Gêneros escritos Inscrições em parede 
Bilhetes 
Outdoors 
Cartas pessoais 
Notícia 
Formulários
 Convocação
Anúncios 
Narrativas
Atas 
Divulgação científica 
Instrução, bula, receita 
Artigos científicos 
Leis 
Mais informal para o mais formal 
Enfoque multimodal 
Texto apresenta três dimensões: 
A primeira dimensão se encontra no nível do texto singular – individualizado por meio das suas características de produção. 
A segunda dimensão se encontra no nível da teoria textual – que estuda as estruturas (ou fixidez) que constituem os gêneros “mobilizados” pelo texto-produto. 
A terceira dimensão se encontra no nível da discursividade – que se refere às ações que convergem para a manifestação no texto. 
Esquema 
Discurso = prática social
Texto - manifestação em língua do discurso
GÊNEROS
Prática social
Ensino 
Necessário e urgente contemplar, na prática pedagógica, a diversidade de textos e gêneros, e não apenas em função de seu uso social, mas também pelo fato de que textos pertencentes a diferentes gêneros são organizados de diferentes formas. 
Agrupamentos de gêneros 
Gêneros da ordem do narrar: cujo domínio social é o da cultura literária ficcional. 
Exemplos: contos de fadas, narrativas de suspense, aventura, ficção científica, fábulas, crônica literária etc. 
Gêneros da ordem do relatar: cujo domínio social é o da representação, pelo discurso, de experiências vividas, situadas no tempo. 
Exemplos: diários, autobiografias, biografias, notícia etc. 
Gêneros da ordem do argumentar: cujo domínio social de comunicação é o da discussão de questões sociais controversas, visando a um posicionamento diante deles. 
Exemplos: carta de leitor, carta de reclamação, editorial, debate regrado, resenhas críticas etc. 
Gêneros da ordem do expor: cujo domínio social é expor o conhecimento mais sistematizado que é transmitido culturalmente, ou seja, apresenta textualmente diferentes saberes. 
Exemplo: texto explicativo, verbete de dicionário, relato de experiência científica etc. 
Gêneros da ordem do instruir ou do prescrever: cujo domínio social engloba textos variados de instrução, regras e normas visando à regulação mútua de ações. 
Exemplos: manuais explicativos, bulas, regras de jogos, regulamentos, receitas etc. 
Uso 
Apropriar-se de um gênero e relacioná-lo a seus contextos de produção é garantir grande parte do caminho andado na direção do domínio de seu uso, seja para atividades de compreensão, produção ou, ainda, análise linguística. 
Ensino 
Colocar os alunos em situações de comunicação o mais próximas possível de verdadeiras situações de interação comunicativa, garantindo que as situações façam sentido para eles, e, assim, possam melhor dominá-las como realmente são, mesmo reconhecendo que o trabalho com um gênero qualquer na escola faz dele um gênero escolar. 
Proposta para o ensino de gêneros 
Mais variadas ocasiões de escrita e de fala oferecidas aos alunos não se transformarem, com o tempo e o despreparo de professores, num objeto de ensino sistemático. 
Criar contextos de produção precisos, bem como elaborar atividades ou exercícios variados, permitirá que os alunos se apropriem das noções, das técnicas e dos instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas capacidades de expressão oral e escrita, em situações de comunicação diversas.

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