Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
•Possui 3 regiões monofásicas: , β e L; • - solução rica em cobre, prata como componente soluto e estrutura CFC •β – Estrutura CFC, o cobre é o soluto •A solubilidade de cada uma das fases é limitada, •Abaixo de BEG, apenas uma concentração limitada de prata dissolve no cobre e vice-versa; • Curva solvus: separa ou β de + β – BC, HG • Curva solidus:separa e +L e β e β+L – AB, FG, BEG • Curva liquidus: FE - a introdução do cobre reduz a temperatura de fusão da prata e vice-versa BEG - Representa a temperatura mais baixa na qual uma fase líquida pode existir para qualquer liga cobre-prata em equilíbrio; E = Ponto Eutético ou Invariante Sob resfriamento, uma fase líquida é transformada em duas fases sólidas. A reação oposta ocorre com o aquecimento. L (Ct) (C E) + β (C βE) Resf. Aquec. Reação Eutética = Facilmente Fundido A curva BEG = isoterma eutética Três fases podem estar em equilíbrio, mas apenas nos pontos ao longo da isoterma; As regiões monofásicas estão sempre separadas por uma bifásica CARACT: Líquido + Liga Hipoeutética: Composição menor que o eutético Liga Hipereutética: Composição maior que o eutético Microestrutura Hipoeutética L + L + + 200 Co, wt% Sn 20 60 80 100 0 300 100 L TE 40 (Sistema Pb-Sn) 160 mm Microestrutura eutética hipereutético: (Apenas figura)) 175 mm hipoeutético: Co = 50 wt% Sn T(°C) 61.9 eutético eutéctico: Co = 61.9 wt% Sn Mg2Pb • Compostos intermertálicos formam uma linha – não uma área – pois a sua estequiometria (composição) é exata. • Reação Eutetóide: Diferentemente do eutético uma fase sólida, ao invés de uma líquida, transforma-se em duas outras fases sólidas. + • Reação Peritética: Uma fase sólida mais uma fase líquida transforma-se numa outra fase sólida. + Líquido • Reação Monotética: Dois líquidos imiscíveis formam uma fase sólida e uma fase líquida. Líquido 1 + Líquido 2 • Reação Peritetóide: Duas fases sólidas transformam-se numa outra fase sólida. + δ Reação Eutetóide: + Reação Peritética: + L Não há variação de composição das fases Ponto de fusão congruente Ex: transformações alotrópicas CCC CFC CCC As fases , e são soluções sólidas com Carbono intersticial Dificilmente há ferro puro. Por eletrólise se consegue um ferro com pureza 99,8%; Fe sempre tem carbono. Conforme ele é distribuído, varia as qualidades da liga. Assim, aços com maior teor de carbono podem ter qualidades diferentes. O Diagrama de Fases mostra as transformações sofridas pelos cristais nas diversas temperaturas e dosagens. Ex: cristais de ferro puro, grafita, cementita, perlita, austenita, esferoidita,martensita, ledeburita, etc. 15 FERRO FUNDIDO AÇO Fusão da cementita (L ⇔ γ + Fe3C) Eutético (γ ⇔ α + Fe3C) Eutetóide Ligas Hipoeutetóides Ligas Hipereutetóides Linha Crítica 1 – Ferro Puro •As fases são aparentes ao longo do eixo vertical do diagrama. •Ao ser aquecido, o ferro puro experimenta duas alterações na estrutura cristalina antes de fundir: •0 – 770oC – Ferro (ferrita) – estrutura CCC; •Entre 770oC – 910oC – Ferro β – CCC – Não magnético; •Entre 910oC – 1390oC – Ferro - Austenita - CFC •Entre 1390oC – 1535oC - Ferro - CCC – Ferrita •Acima de 1535oC o metal fundido. 17 Ferrita •Linha mais escura: limite entre os cristais •Estrutura homogênea, pouco resistente à tração, pouco dura e alta ductilidade •O carbono é uma impureza intersticial no ferro e forma uma solução sólida com a ferrita , e - campos monofásicos , e . •Na ferrita - CCC – apenas pequenas concentrações de carbono são solúveis – máx 0, 022% a 727oC •Forma e tamanho das posições intersticiais da estrutura CCC – difícil acomodar o átomo •É relativamente macia e torna-se magnética a T < 768oC •Densidade – 7,89g/cm3 •A Ferrita = exceto pela faixa de temperatura. •Como a só é estável a temperaturas relativamente altas, não tem qualquer importância tecnológica 18 Carbeto de Ferro (Fe3C) •Começa a se formar quando o limite de solubilidade da ferrita é excedido para Temperaturas <727oC ( + Fe3C); •Também coexiste com entre 727º e 1147oC •O eixo vai até somente 6,70%C quando forma-se o composto intermediário cementita; •O sistema Fe-C pode ser dividido em duas partes: uma porção rica em Fe (diagrama) e outra mostrada entre 6,70%C-100%C (grafite puro) •Na prática, todos os aços têm teor de Carbono menor que 6,70%C •Á medida que adiciona o C, as propriedades dos ferros se modificam; •A cementita é muito dura, o elemento que dá dureza aos aços. •Frágil •Se apresenta como lamelas no interior dos cristais de ferro. 2 – Cementita 19 3 – Perlita (austenita + cementita) •Aparece na continuação da carbonetação; •Cada grão de ferrita só aceita 0,9% de carbono; •O grão nessas condições é a perlita; •Assim, um aço cujo conjunto tenha 0,9% de carbono associado é chamado de perlita (Aço perlítico ou eutectóide); •Abaixo desse teor: ligas hipoeutectóides e acima hipereutectóides •O aumento do teor de cementita resulta em uma diminuição na ductilidade e tenacidade 20 4 – Cementita (Ledeburita) •Ultrapassando 0,9%C a cementita não mais encontra cristais de ferro; •Permanece livre e vai se depositar no contorno intercristalino •A cementita é apenas um material metaestável; •À TA ela permanece indefinidamente um composto •Se aquecida até 650oC – 700oC por vários anos, gradualmente se transformará em ferrita e carbono na forma de grafite, os quais irão se conservar assim até sofrer resfriamento •Assim, na realidade o DF não corresponde ao equilíbrio, porque a cementita não está estável. Como a taxa de decomposição é muito lenta, virtualmente todo o carbono está como carbeto e não como grafite. •A adição de Si aos ferros fundidos aceleram essa reação de decomposição 21 •Até 1,7% forma cementita. Quando o limite é ultrapassado, o carbono começa a aparecer puro, na forma de cristais de ledeburita e perlita; •Deixa de ser aço para ser ferro fundido •Este é o limite que o aço pode ser esmagado por forjamento. •Acima de 1,7% as propriedades só podem ser alteradas por processos químicos 5 – Carbono Puro 22 6 – Austenita •As outras fases ocorrem em temperaturas inferiores a 727oC; •Quando isso ocorre, a cementita se dissolve no ferro circunvizinho formando um novo tipo de cristal, a austenita. Por isso, a temperatura 727oC é chamada temperatura crítica; •Quando ligada apenas ao Carbono, a austenita não é estável a temperatura inferior a 727oC; •A solubilidade máxima do carbono na austenita ocorre a 1147oC; •A solubilidade é 100 vezes maior que a da ferrita CCC. As posições intersticiais na CFC são maiores e as deformações impostas sobre os átomos de ferro em volta dos átomos de carbono são muito menores; •É não magnética; •Boa resistência, boa tenacidade. 7 – Bainita e Martensita Quando a austenita sofre transformação, forma outros constituintes encontrados a uma temperatura mais baixa: a bainita, a martensita e a martensita revenida •Bainita: Se forma a temperaturas inferiores à perlita (200oC – 450oC), através de umresfriamento de velocidade moderada; •Martensita: Quando as ligas austenitizadas são resfriadas rapidamente (ou temperadas) a uma temperatura relativamente baixa (nas vizinhanças da TA). •É um produto de transformação que compete com a perlita e baianita; •A transformação ocorre quando a taxa de têmpera é rápida o suficiente para prevenir a difusão do carbono. Qualquer difusão que venha a ocorrer resulta na formação de ferrita e cementita. •É dura, resistente e frágil, com pouca ductilidade •Quando é reaquecida transforma-se em MARTENSITA REVENIDA podem ser quase tão dura e resistente quanto a martensita, porém com uma ductilidade e uma tenacidade substancialmente aprimoradas (pela presença da ferrita). Vários fenômenos podem ocorrer ao modificar as temperaturas, dependendo da velocidade destas modificações. É essencial saber que através destas modificações é possível alterar fundamentalmente as propriedades iniciais. Assim, o TRATAMENTO TÉRMICO permite alterar a microestrutura e consequentemente as propriedades mecânicas dos materiais. - Remoção de tensões internas - Aumento ou diminuição da dureza - Aumento da resistência mecânica - Melhora da ductilidade - Melhora da usinabilidade - Melhora da resistência ao desgaste - Melhora da resistência à corrosão - Melhora da resistência ao calor - Melhora das propriedades elétricas e magnéticas PERITÉTICA + l EUTÉTICA l + Fe3C EUTETÓIDE +Fe3C AÇO FOFO FERRO = FERRITA Estrutura= ccc Temperatura “existência”= até 912 C Fase Magnética até 768 C (temperatura de Curie) Solubilidade máx do Carbono= 0,02% a 727 C FERRO = AUSTENITA Estrutura= cfc (tem + posições intersticiais) Temperatura “existência”= 912 - 1394C Fase Não-Magnética Solubilidade máx do Carbono= 2,14% a 1148C FERRO = FERRITA Estrutura= ccc Temperatura “existência”= acima de 1394C Fase Não-Magnética Igual a ferrita Como é estável somente a altas temperaturas não apresenta interesse comercial Ferro Puro= até 0,02% de Carbono Aço= 0,02 até 2,06% de Carbono Ferro Fundido= 2,1-4,5% de Carbono Fe3C (CEMENTITA)= Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C) • É dura e frágil • Cristaliza no sistema ortorrômbico (com 12 átomos de Fe e 4 de C por célula unitária) • é um composto intermetálico metaestável, embora a velocidade de decomposição em ferro e C seja muito lenta • A adição de Si acelera a decomposição da cementita para formar grafita • 2 pontos importantes -Eutetóide (B): + Fe3C -Eutético (A): L + Fe3C Fe 3 C ( ce m en ti ta ) 1600 1400 1200 1000 800 600 400 0 1 2 3 4 5 6 6.7 L (austenita) +L +Fe3C +Fe3C L+Fe3C (Fe) Co, p% C 1148°C T(°C) 727°C = T eutetóide A S R 4.30 Perlita = Camadas alternadas de e Fe3C 120 mm R S 0.76 C e u te tó id e B Fe3C (cementita - dura) (ferrita - mole) Fe 3 C ( ce m en ti ta ) 1600 1400 1200 1000 800 600 400 0 1 2 3 4 5 6 6.7 L (austenita) +L + Fe3C + Fe3C L+Fe3C (Fe) Co , p% C 1148°C T(°C) 727°C C0 0 .7 6 R S w = S /( R + S ) w Fe3C = (1- w ) w perlita = w perlita r s w = s /( r + s ) w = (1- w ) Ferrita proeutetóide perlita 1 0 0 m m Fe 3 C ( ce m en ti ta ) 1600 1400 1200 1000 800 600 400 0 1 2 3 4 5 6 6.7 L (austenita) +L +Fe3C +Fe3C L+Fe3C (Fe) Co , p%C 1148°C T(°C) 0 .7 6 Co R S w = S /( R + S ) w Fe3C = (1- w ) w perlita = w perlita s r w Fe3C = r /( r + s ) w =(1- w Fe3C ) Fe3C Fe3C proeutetóide 6 0 m m perlita Para uma liga 99.6 p% Fe – 0.40 p% C a uma temperatura logo abaixo do eutetóide, determine : a) A composição de Fe3C e ferrita b) A quantidade de cementita em gramas que forma 100 g de aço c) A quantidade de perlita e ferrita proeutetóide Fe 3 C ( ce m en ti ta ) 1600 1400 1200 1000 800 600 400 0 1 2 3 4 5 6 6.7 L (austenita) +L + Fe3C + Fe3C L+Fe3C Co , p% C 1148°C T(°C) 727°C CO R S CFe C 3 C CO = 0.40 p% C C = 0.022 p% C CFe C = 6.70 p% C 3 a) g7.5100 022.07.6 022.04.0 p% CFe 100x CFe CFe 3 CFe3 3 3 x CC CCo b) Co = 0.40 wt% C C = 0.022 wt% C Cperlita = C = 0.76 wt% C Co C C C x 100 51.2 g perlita = 51.2 g proeutetóide = 48.8 g Fe 3 C ( ce m en ti ta ) 1600 1400 1200 1000 800 600 400 0 1 2 3 4 5 6 6.7 L (austenita) +L + Fe3C + Fe3C L+Fe3C Co , p% C 1148°C T(°C) 727°C CO R S C C c) quantidade de perlita = quantidade de austenita logo acima da temperatura eutetóide • Mudanças em Teutetóide: • Mudanças em Ceutetóide T eu te tó id e ( °C ) p. % dos elementos de liga Ti Ni Mo Si W Cr Mn C e u te tó id e ( p % C ) Ni Ti Cr Mn W Mo p. % dos elementos de liga Si Elemento de Liga Influência na Estrutura Influência nas Propriedades Aplicações Produtos Níquel Refina o grão Diminui a velocidade de transformação na estrutura do aço Aumento da resitencia à tração. Alta ductilidade Aço para construção mecânica. Aço inoxidável Aço resistente a altas temperaturas Peças para automóveis. Utensílios domésticos. Caixas para tratamento térmico Manganês Estabiliza os carbonetos. Ajuda a criar microestrutura dura por meio de têmpera. Diminui a velocidade de resfriamento Aumento da resistência mecânica e temperabilidade da peça. Resistência ao choque. Aço para construção mecânica Peças para automóveis e peças para uso geral em engenharia mecânica Cromo Forma carbonetos. Acelera o crescimento dos grãos. Aumento da resistência À corrosão e a oxidação. Aumento da resistência a altas temperaturas Aços para construção mecânica. Aços-ferramenta. Aços inoxidáveis Produtos para indústria química. Talheres, válvulas e peças para fornos. Ferramentas de corte. Molibdênio Influência na estabilização do carboneto. Alta dureza ao rubro. Aumento da resistência à tração. Aumento da temperabilidade. Aços-ferramenta. Aços-cromo- níquel. Substituto do tungstênio em aços rápidos. Ferramentas de corte. Vanádio Inibe o crescimento dos grãos. Forma carbonetos Maior resistência mecânica. Maior tenacidade e temperabilidade. Resistência à fadiga e à abrasão. Aços cromo-vanádio Ferramentas de corte. Tungstênio Forma carbonetos muito duros. Aumento da dureza. Aumento da resistência a altas temperaturas. Aços rápidos. Aços ferramentas. Ferramentas de corte. Cobalto Forma carbonetos(fracamente) Desloca a curva TTT para esquerda. Aumento da dureza.Aumento da resistência à tração. Resistência à corrosão e à erosão. Aços rápidos. Elementos de liga em aços magnéticos. Lâminas de turbina de motores a jato. Silício Auxilia na desoxidação. Auxilia na grafitização. Aumenta a fluidez. Aumento da resistência À oxidação em temperaturas elevadas. Melhora da temperabilidade e da resistência à tração. Aços com alto teor de carbono. Aços para fundição em areia. Peças fundidas. Podem ser espaciais com dificuldades de representação que, no entanto, podem ser contornados projetando em um plano horizontal os diversos pontos e curvas. Prática: estuda A e B com 10%C, 20%C, 30%C...
Compartilhar