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Câncer de Pâncreas.pptx

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Câncer de Pâncreas
O que é Pâncreas? 
O pâncreas é uma glândula do corpo humano, que mede cerca de 15 a 25 cm, pesa cerca de 100 gramas, localizada no abdome e constituído por três partes: uma cabeça larga, um corpo afilado e uma cauda estreita que termina em ponta. 
Função do Pâncreas
• Pâncreas exócrino: Tem a função de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir em pedaços menos as proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar para o intestino auxiliando na digestão dos alimentos
• Pâncreas endócrino: Apresenta a função importante na produção de hormônios, com a insulina e glucagon, regulam a forma como o organismo utiliza a glicose, mantendo a homeostasia.
Causas do Câncer
Embora a causa exata do câncer de pâncreas seja desconhecida, o tabagismo é o principal fator de risco. Fumantes tem 2 a 3 vezes mais chances de ter a doença do que os não fumantes. Além disso, o consumo excessivo de gordura, alimentos embutidos e uma vida sedentária pode acarretar ao surgimento da neoplasia. A idade também está relacionada, a maioria dos diagnósticos ocorre após os 40 anos com pico de incidência em torno dos 50 aos 70.
O câncer de pâncreas ocorre quando células malignas crescem, se dividem e se espalham de forma desorganizada. 
Tipos de Câncer do Pâncreas
As células exócrinas e as endócrinas do pâncreas formam tipos completamente distintos de tumores, por isso é importante distinguir os cânceres de pâncreas exócrinos endócrinos, uma vez que eles têm fatores de risco e causas diferentes, sinais e sintomas, diagnósticos distintos. As células exócrinas e as endócrinas do pâncreas formam tipos completamente distintos de tumores, por isso é importante distinguir os cânceres de pâncreas exócrinos endócrinos, uma vez que eles têm fatores de risco e causas diferentes, sinais e sintomas, diagnósticos distintos.
Tumores Exócrinos: são os tumores mais comuns de câncer de pâncreas.
- Adenocarcinoma de Pâncreas
- Neoplasia Pseudopapilar Sólida
- Carcinoma da Ampola de Vater
 Tumores Endócrinos: os tumores endócrinos são raros constituídos menos de 4% de todo os cânceres de pâncreas, conhecido como tumores neuroendócrinos.
- Tumores Funcionais
- Tumores não Funcionais
- Tumores Carcinoides
Sinais e Sintomas
O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa, porque geralmente não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Mas, quando o tumor cresce e se espalha, a dor muitas vezes se apresenta na parte superior do abdome e às vezes irradia-se para as costas, podendo piorar após as refeições. 
Outros sintomas podem incluir:
Icterícia.
Náuseas.
Perda de apetite.
Perda de peso.
Fadiga.
Fraqueza.
Morfologia 
Corte Histológico
Diagnostico 
O desafio desta doença é diagnostica – la precocemente, pois em um exame de rotina apenas, o médico não pode ver ou sentir o tumor.
Será perguntado durante a consulta seu histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas.
A pele e a parte branca dos olhos serão examinadas quanto à icterícia. O câncer de pâncreas também pode se disseminar para o fígado, o que pode aumentar o tamanho deste órgão. 
Se durante o exame o médico suspeitar de algo provavelmente solicitará mais exames para poder confirmar ou não o diagnóstico.
Biópsia do câncer de pâncreas:
 Essa é a única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do câncer de pâncreas. O procedimento consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio. 
 
Os principais tipos de biopsia são: 
 
- Biópsia percutânea
- Biópsia endoscópica 
- Biópsia cirúrgica 
 
Tratamento
Após o diagnóstico, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. A decisão por determinado tipo de tratamento deve levar em conta o estado de saúde geral do paciente, o tipo de tumor, e se o tumor pode (ou não) ser removido.
Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como cirurgião, endocrinologista, radioterapia e oncologista. 
Mas, muitos outros profissionais poderão estar envolvidos durante o tratamento, como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos.
O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do pâncreas, radioterapia e quimioterapia.
Cirurgia
Duodenopancreatectomia
Uma cirurgia complexa para remover certos tipos de câncer, na qual parte do pâncreas, estômago e intestino é removida.
Remoção do Pâncreas 
Remoção cirúrgica total ou parcial do pâncreas
Medicamentos
Quimioterapia 
Mata as células que estão crescendo ou se multiplicando rapidamente.
Drogas Quimioprotetoras
Reduz os efeitos colaterais do tratamento de quimioterapia.
Procedimento médico
Radioterapia
Tratamento que utiliza raios-X e outros raios de alta energia para matar as células anormais.
Cuidados médicos
Cuidados Paliativos
Trabalha para melhorar a qualidade de vida durante o ajuste a ou recuperação de uma doença grave.
Estatística 
Pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.
Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade. A incidência é mais significativa em homens.
O câncer de pâncreas é responsável por cerca de 3% de todos os tipos de cânceres nos EUA, representando cerca de 7% das mortes por câncer no país.
O risco médio de uma pessoa desenvolver câncer de pâncreas durante sua vida é de cerca de 1 em 67 (1,5%).
Forma preventiva através da alimentação
De acordo com a nutricionista Priscila Cheung, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), uma dieta equilibrada previne não só o desenvolvimento de um câncer, mas de outras inúmeras enfermidades. "Alguns alimentos, entretanto, apresentam destaque quando o assunto é combater a multiplicação de células doentes", afirma. Alguns deles são:
 
Brócolis: "Graças a diversos compostos, como o fitoquímico sulforafano,  eles têm a capacidade de destruir células cancerígenas e deixar as demais intactas", explica a nutróloga Tarama Mazaracki, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Chá verde: "A bebida também é rica em antioxidantes, que atuam na prevenção do câncer", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da ABRAN. Isso é o que mostra um estudo divulgado pela Cancer Prevention Research que acompanhou a progressão do câncer de próstata em homens que passaram a tomar cápsulas de uma substância encontrada no chá. 
 
Alho e Cebola: " pertencem a um mesmo gênero de alimentos que são fonte de determinado fitoquímico envolvido na capacidade de excreção de compostos carcinogênicos", aponta a nutricionista Priscila. Em outras palavras, esses alimentos auxiliam na eliminação de toxinas que favorecem o 
desenvolvimento de doenças degenerativas, como o câncer. Um estudo publicado no International Journal of Cancer aponta para redução do risco de  câncer de instestino, enquanto que uma pesquisa divulgada pelo Epidemiology Biomarkers & Prevention relacionou o consumo dos alimentos a menor probabilidade de câncer de pâncreas.  
Frutas Vermelhas: como a framboesa e a amora, são ricas em antocianinas, fitonutrientes que retardam o crescimento de células pré-malignas e evitam a formação de novos vasos sanguíneos que poderiam estimular o crescimento de um tumor. Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry mostrou que o consumo desses alimentos reduzir o risco de desenvolver câncer de boca, câncer de mama, câncer de cólon e câncer de próstata.
Testemunho
 
Maria do Socorro Magalhães Muniz - Câncer de Pâncreas
Venci o câncer de pâncreas.
Desde 2013 vinha acompanhando um cisto no pâncreas chamado cisto adenoma mucinoso. Fazia exames a cada 6 meses, mas em outubro de 2016, o médico disse que teria que operar porque características do cisto haviam mudado.
 
Optei por fazer o quanto antes. Fiz a cirurgia em janeiro de 2017 e foi um sucesso. Uma cirurgia de alto risco, com volta para hospital após alta, mas tudo dentro do previsto.
 
Após a biópsia, o susto: era maligno. Nunca deixei de crer e a maior felicidade foi quando recebi da oncologia a informação que estava curada, apenas com a cirurgia que tive.
 
Um câncer raro, que apenas 1% da população tem, e por isso não tem tanto parâmetro, Farei acompanhamento de 3 em 3 meses, mas não farei quimioterapia nem radioterapia. Quis dividir minha história porque quando se trata de pâncreas são todas tristes e quis contar a minha.
Obrigada pela Atenção!

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