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Universidade do Estado de
Minas Gerais
Desenvolvimento de mina
Estimativa de recursos de reservas 
e estudos de viabilidade
João Monlevade,
AGOSTO 2013.
SUMÁRIO
31 - INTRODUÇÃO	�
2 – GUIA PRÁTICO PARA CALCULO DE RECURSOS E RESERVAS MINERAIS	4
2.1 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA OPERAÇÃO E APLICAÇÃO DO GUIA	5
73 – RECURSO MINERAL	�
4 – RESERVA MINERAL	10
5 – ESTUDO DE VIABILIDADE – MODELO PRPOSTO	12
4 – CONCLUSÃO	14
5 – BIBLIOGRAFIA	15
�
1 – INTRODUÇÃO:
O investimento necessário para se iniciar uma mina é da ordem de dezenas a centenas de milhões de reais. Para que o investimento seja rentável, o potencial produtivo presente no solo deve conter quantias e qualidade adequadas para se justificar a decisão de investimento. Os sistemas de mineração e processamento mineral utilizado para se extrair os produtos devem operar de forma que produzam receitas que justifiquem o investimento planejado e produza um lucro aceitável. Claramente, todas as tecnologias e decisões financeiras sobre a produção planejada são feitas se entendendo os bens minerais envolvidos.
Assim, a estimativa de teor e localização do material no solo (recurso in situ) deve ser conhecida com um grau de confiança aceitável. Isso é especialmente verdade para depósitos de baixo teor, os quais o teor varia não muito significativamente abaixo do teor mínimo de lucro, e para alguns depósitos de metais preciosos, onde apenas uma pequena porcentagem mineralizada pode ser minerada com lucro. Os Lucros da mineração são fortemente alavancados pelo preço do produto e pelo teor do material minerado. Uma pequena diferença entre o teor estimado e o teor realmente produzido, ou uma pequena mudança no preço do metal, podem promover um grande impacto no lucro de uma mina.Os três empreendimentos, estimativa de minério, planejamento de mina e controle de teor, são complementares em uma operação eficiente de mina e são naturalmente progressivas uma a outra. . A integração desses três componentes são importantes porque o sistema de controle de teor deve balancear com a estimativa de minério, assim como com o produto final da planta de operação, e os dois, estimativa e controle de teor são influenciados pelo planejamento operacional produzido. Se esse balanço não é alcançado, o investimento inicial pode estar em perigo. Reavaliações do inventário mineral podem ser necessários algumas vezes antes e durante a vida de uma mina.Procedimentos de estimação e viabilidade de recursos/reservas são comumente considerados em 2 categorias: Empírica e geoestatística. Esse curso é confinado nos principais métodos empíricos de estimação.
2 – GUIA PRÁTICO PRÁTICO PARA CALCULO DE RECURSOS E RESERVAS MINERAIS
 O presente guia foi preparado no período de 2000 a 2003, e serviu como base de sugestão ao Código Brasileiro de Calculo de Recursos e Reservas ainda não publicado. Nos últimos anos nota-se uma tendência internacional para utilização, mesmo que com modificações, do esquema adotado pelas companhias de mineração da Austrália, que é o “Australasian Code for Reporting of Identified Mineral Resources and Ore Reserves”, ou “Australasian Code”, elaborado pelo “Joint Ore Reserves Committee (JORC)”; este comitê foi instituído pelos organismos denominados “The Australasian Institute of Mining and Metallurgy”, “Australian Institute of Geoscientists” e “Australian Mining Industry Council”, em 1989. A versão final deste código foi aprovada em 1999 (“JORC Code”), ocasião em que se transformou em “regulamento” oficial na Austrália. O que diferencia esta regulamentação australiana é que, além de apresentar a classificação e as definições para recursos e reservas, qualifica as “pessoas com competência” para conduzir todas as fases da exploração mineral, inclusive a avaliação; finalmente, estabelece diretrizes (“guidelines”), para reportar ou rever recursos e reservas minerais.
2.1 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA OPERAÇÃO E APLICAÇÃO DO GUIA PRÁTICO
Os princípios fundamentais, que governam a operação e aplicação do guia são Competência , Transparência e Materialidade. 
Competência  requer que o Relatório de Avaliação de Reservas e/ou Recursos Minerais seja baseado em trabalho que é da responsabilidade de uma pessoa devidamente qualificada e experiente ( “Responsável Técnico”), subordinada às restrições do código de ética profissional”. Considera-se “pessoa devidamente qualificada e experiente” um especialista com um mínimo de cinco anos de experiência relevante com o estilo da mineralização e tipo de depósito sob consideração. Este especialista deve ser registrado em associações, que capacitem a atuação das pessoas com tal qualificação e experiência profissional e a reconheçam.
Transparência  requer que um Relatório de Avaliação de Reservas e/ou Recursos Minerais esteja abastecido com informação suficiente, cuja apresentação é clara e não ambígua. A informação será considerada suficiente e a apresentação será considerada clara, para a fase da pesquisa mineral em que se está e para o tipo de depósito em estudo, a critério da “pessoa devidamente qualificada e experiente”.
Materialidade  requer que o Relatório de Avaliação de Reservas e/ou Recursos Minerais contenha todas as informações relevantes que investidores, consultores e autoridades, razoavelmente, poderiam requerer e, razoavelmente, esperam encontrar no relatório, visando fazer um julgamento racional e equilibrado, em relação à mineralização reportada. As informações serão consideradas relevantes, para a fase da pesquisa mineral em que se está e para o tipo de depósito em estudo, a critério da “pessoa devidamente qualificada e experiente. Os Relatórios de Informação de Exploração e Relatórios de Recursos e/ou são de responsabilidade da Diretoria da Empresa. Tais relatórios são baseados nas estimativas de Recursos Minerais e Reservas Minerais e na documentação de suporte, preparada pela “pessoa qualificada e experiente”, escolhida por essa Diretoria, logo, merecedora da sua confiança. Estes RELATÓRIOS devem fazer parte integrante do “Relatório parcial ou Final de Pesquisa”, a ser apresentado às autoridades competentes. 	 Os Relatórios devem incluir descrição sobre as características e natureza da mineralização. A Empresa deve apresentar as informações relevantes referentes às situação e características do depósito mineral que podem influenciar no valor econômico do depósito e deve, também, reportar imediatamente quaisquer alterações em seus Recursos ou Reservas Minerais.Depósito mineral é uma concentração natural de qualquer substância útil, que apresente atributos geológicos de potencial interesse econômico, usualmente variáveis. Tais atributos incluem morfologia, teor, composição mineralógica, estrutura e textura, etc.
3 – RECURSO MINERAL:
Recurso Mineral é uma concentração ou depósito na crosta da Terra, de material natural, sólido, em quantidade e teor e/ou qualidades tais que, uma vez pesquisado, exibe parâmetros mostrando, de modo razoável, que seu aproveitamento econômico é factível na atualidade ou no futuro.É uma mineralização estimada por pesquisa. Condicionantes diversos farão com que o todo, ou uma parcela do mesmo, possa se tornar uma Reserva Mineral.
A Pesquisa Mineral mostra que se trata de uma concentração ou depósito que possa ser economicamente aproveitado. A adequação dos parâmetros de quantidade e teor e/ou qualidades deve ser realizada, ou supervisionada, por um ou mais profissionais experientes e qualificados, que avaliam as características geológicas do material, tais como tonelagem ou volume, qualidade e/ou teor, espessura, atitude, etc.
O Aproveitamento Econômico não é, necessariamente, alicerçado por estudos de viabilidade, mas podendo ser por comparação com outros depósitos bem conhecidos e, eventualmente, em lavra.A expressão “aproveitamento econômico”, aplicada às substâncias minerais, significa que sua extraçãoé viável técnica e economicamente, observando-se certos condicionamentos relevantes, adotados no momento da avaliação, de tal modo que assegura o retorno do investimento, com lucro.
O Conhecimento Geológico não especifica fatores econômicos, legais, de lavra, etc. Refere-se apenas a segurança da avaliação dos recursos (isto é, alicerça-se nos graus de exploração e reconhecimento). A exatidão dos cálculos e os erros inerentes dependem do grau de exploração (natureza, número e arranjo dos trabalhos de pesquisa). A precisão maior ou menor na revelação do modelo empírico (ou condicionamento geológico) depende do grau de reconhecimento do depósito.
O Grau de exploração define a exatidão dos cálculos e os erros inerentes aos mesmos, pelo que, em pesquisa mineral, depende da natureza, número e arranjo dos trabalhos de pesquisa.É definido pela precisão, maior ou menor, possível de ser obtida na pesquisa mineral, pelo que depende do condicionamento geológico do depósito em consideração.
3.1 – RECURSO MINERAL INFERIDO:
Recurso Mineral Inferido é a parte do Recurso Mineral para a qual a tonelagem ou volume, o teor e/ou qualidades e conteúdo mineral são estimados com base em amostragem limitada e, portanto, com baixo nível de confiabilidade. A inferência é feita a partir de informações suficientes (geológicas ou geoquímicas ou geofisicas, utilizadas em conjunto ou separadamente), admitindo-se, sem comprovação, que haja continuidade e persistência de teor e/ou qualidades, de tal modo que se pode ter um depósito de mérito econômico potencial. A pesquisa realizada não é detalhada (as estações de amostragem têm espaçamento relativamente amplo) e pode incluir exposições naturais e artificiais (estas em trincheiras, poços, galerias e furos de sonda).
Um Nível de Confiabilidade é medido pelo intervalo de confiança que revelará a precisão da estimação ( é o rigor adotado na determinação dos parâmetros considerados na pesquisa mineral, com a determinação da faixa de sua variação, para mais ou para menos, do valor estimado, para um determinado nível de probabilidades.) e a sua acurácia (proximidade entre o valor medido experimentalmente e o valor real, no processo de medição de parâmetros).Estações de amostragem são todos os pontos de coleta de amostras (locados a 3D), devidamente descritos quanto ao seu método de coleta e ao volume e geometria de cada amostra.
3.2 - Recurso Mineral Indicado
Recurso Mineral Indicado é a parte do Recurso Mineral para a qual a tonelagem ou volume, o teor e/ou qualidades, conteúdo mineral, morfologia, continuidade e parâmetros físicos estão estabelecidos, de modo que as estimativas realizadas são confiáveis. Envolve pesquisa com amostragem direta em estações (afloramentos, trincheiras, poços, galerias e furos de sonda), adequadamente espaçadas.
3.3 - Recurso Mineral Medido
 Recurso Mineral Medido é a parte do Recurso Mineral para a qual a tonelagem ou volume, o teor e/ou qualidades, conteúdo mineral, morfologia, continuidade e parâmetros físicos são estabelecidos com elevado nível de confiabilidade. As estimativas são suportadas por amostragem direta em retículo denso (afloramentos, trincheiras, poços, galerias e furos de sonda), de modo que se comprova a permanência das propriedades.
4 - Reserva Mineral
Reserva Mineral é a parte do recurso mineral para a qual demonstra-se viabilidade técnica e econômica para produção. Essa demonstração inclui considerações sobre elementos modificadores, tais como fatores de lavra e beneficiamento, de economia e mercado, legais, ambientais e sociais, justificando-se a avaliação, envolvendo análise de lucratividade, em um dado tempo.
A Análise de Lucratividade é um capítulo do estudo de viabilidade técnica e econômica, devendo ser efetuada sobre um fluxo de caixa descontado que represente o empreendimento em estudo, para todo o período da sua vida útil. 
4.1 - Reserva Mineral Indicada
Reserva Mineral Indicada é a parcela economicamente lavrável do Recurso Mineral Indicado e, mais raramente, do Recurso Mineral Medido, para a qual a viabilidade técnica e econômica foi demonstrada; inclui perdas (e diluição) com a lavra e o beneficiamento. Avaliações apropriadas, além da viabilidade técnica e econômica, são efetuadas compreendendo elementos modificadores, tais como fatores legais, ambientais e sociais. As avaliações são demonstradas para a época em que se reportam as reservas e razoavelmente justificadas.
No caso de se adotar uma metodologia geoestatística para a estimação de recursos e reservas minerais, a malha de pesquisa citada deve estar compreendida entre 2/3 e 3/3 da amplitude variográfica e o ERKRIDAME deve ser < 50% (menor que cinquenta por cento).ERKRIDAME é o erro relativo percentual de estimação da média – “erro da krigagem da média”, para o nível de probabilidades de 95% (Nota: ERKRIDAME não é o “erro de krigagem médio”).
4.2 - Reserva Mineral Medida
Reserva Mineral Medida é a parcela economicamente lavrável do Recurso Mineral Medido, incluindo perdas (e diluição) com a lavra e o beneficiamento, para a qual a viabilidade técnica e econômica encontra-se tão bem estabelecida que há alto grau de confiabilidade nas conclusões. Os estudos abrangem análises dos diversos elementos modificadores (tais como lavra, metalurgia, economia e mercado, fatores legais, ambientais e sociais) e demonstram que, na época em que se reportaram as reservas, sua extração era claramente justificável, bem como adequadas as hipóteses adotadas para investimentos.
5 – ESTUDO DE VIABILIDADE - MODELO PROPOSTO :
Entende-se por pesquisa mineral a atividade de exploração geológica que objetiva a descoberta de uma jazida.A pesquisa mineral envolve:
mapeamento, identificação dos depósitos, 
na quantificação ou na estimativa do conteúdo mineralizado, na qualificação e na valoração do minério existente em um determinado depósito mineral, passível de aproveitada economicamente. 
A prospecção de jazidas e a abertura de minas são negócios inseridos em mercados específicos, domésticos ou transnacionais, relacionados às diversas cadeias produtivas. Os resultados da pesquisa mineral devem ser submetidos ao (DNPM) para análise e eventual aprovação. 
O plano de aproveitamento econômico (PAE) da jazida deverá conter, obrigatoriamente, além dos projetos e anteprojetos referidos no Decreto-Lei 227/67, estudo em que se evidencie a comprovação da exequibilidade técnico-econômica da lavra, incluindo o plano de fechamento da mina.
Deverá descrever a metodologia adotada. Conter as informações geológicas necessárias à caracterização da jazida mineral, a descrição dos trabalhos de pesquisa, a estimativa e a classificação dos recursos minerais e da reserva base, a caracterização tecnológica do bem mineral. E indicar exeqüibilidade técnico-econômica do aproveitamento da jazida (preliminar).
O projeto referente ao método de mineração, deverá ser apresentado ao DNPM acompanhado pelos seguintes documentos:
Relatório Técnico de Reservas
Plano de Lavra
Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica
Licença Ambiental de Instalação ou de operação emitida pelo órgão competente 
6 – CONCLUSÃO
Para definir a Estimativa e Viabilidade de Recursos de uma Reserva de minério, espera-se que todos os obstáculos econômicos, sociais e legais tenham sido corretamente identificados e abordados. Os relatórios produzidos devem identificar o trabalho realizado de forma clara e precisa e, se for pertinente, oferecer recomendações a fim de aperfeiçoar os futuros estudos.
7 – BIBLIOGRAFIA
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAClwAJ/exploracao-mineral# 
www.dnpm.gov.br 
http://www.geologo.com.br/JORC.ASP 
-          Grossi Sad, J.H. e Valente, J., “Reservas e Recursos Minerais – Uma Revisão”, ed. IBRAM, Belo Horizonte (MG), Brasil, 1996; 
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