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Cólera e Tifo Acadêmicos: Odimar de Sousa , Ranniere Parente Universidade Federal do Tocantins Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Zootecnia Avicultura Professora: Kênia Araguaína – TO 2013 Cólera Aviária Pasteurelose ou septicemia hemorrágica, é uma doença infecciosa que acomete a maioria das espécies aviárias. Alta morbidade, infecta aves com mais de 6 semanas, infecções crônicas e sem sintomas Seu agente etiológico é a Pasteurella multocida. No entanto, a P. haemolytica, P. galinarum e a Riemerella anatipestifer, também podem gerar a enfermidade. O principal meio de infecção • Carcaças de aves e o agente etiológico pode permanecer no ambiente por até 3 meses. • Agente infeccioso chega até as criações através de rato, pássaros, moscas e parasitas aviários A bactéria • Água e Alimentos Transmissão Sintomas Febre Sonolência Relutam em andar Apresentam penas arrepiadas Inapetência. Boca cheia de baba espessa (gosma); Diarreia Pode levar a morte • Podendo ocorrer sem nenhum sinal clínico ou precedida por uma crise convulsiva Sintomas Diagnóstico Sinais clínicos Exames bacteriológicos Através da análise de fragmentos de lesões e de órgãos, como fígado e medula óssea. Tratamento Administração de sulfas ou antibióticos EX: Sulfonamidas, tetraciclinas, neomicinas e quinolonas. Em plantes de alto valor genético Profilaxia Bom manejo O combate de ratos e roedores silvestres Higiene e desinfecção periódica das instalações. Vacinação. TIFO AVIÁRIO CONCEITUAÇÃO • É uma infecção bacteriana aguda que acomete, principalmente, aves adultas, caracterizada por diarreia esverdeada, hepatoesplenomegalia e elevada mortalidade. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA • Está amplamente disseminada nas criações de aves do mundo todo, principalmente em aves de fundo de quintal e poedeiras comerciais, embora possa acometer aves reprodutoras. ETIOLOGIA • AGENTE ETIOLÓGICO: Salmonella Gallinarum • CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: – Patogenicidade: é alta em aves adultas, interferindo no desempenho e produtividade. – Virulência: alta nas aves adultas e média baixa em aves jovens; nas linhagens leves a virulência é menor do que nas pesadas ou de corte. – Resistência ao ambiente: possui alta resistência às condições gerais do ambiente, podendo permanecer viável por muitos meses; é destruída pela ação da luz solar em 24 horas. Sobrevive por mais de 200 dias em roupas contaminadas mantidas em ambiente escuro. É sensível à maioria dos desinfetantes em geral, como amônia, cloro e à base de fenóis. • FATORES PREDISPONENTES: – Criação de aves em idades múltiplas; – Contato com aves de fundo de quintal; – Criação e incubação de diferentes espécies juntas; – Falta de biosseguridade (acesso de pessoas, veículos e equipamentos contaminados); – Ausência de controle de roedores; – Não praticar all in all out • SINAIS CLÍNICOS: – Mortalidade no incubatório (transmissão vertical); – Prostração, apatia, anorexia, eliminação de fezes esverdeadas ou amarelo-esverdeadas; – Aumento da mortalidade súbita; – Queda na postura. • LESÕES MACROSCÓPICAS – Congestão de órgãos internos; – Hepatoesplenomegalia; – Focos de necrose de coloração bronze-esverdeado no fígado; – Peritonite, pericardite, enterite (duodeno); – Ruptura de folículo ovariano ou atresia folicular (aves de postura); – Rins aumentados, amarelados, contendo material caseoso ou hemorrágico. • LESÕES MICROSCÓPICAS – Congestão e necrose focal no fígado, baço e ceco; – Hiperplasia linfóide; – Granulomas no peritônio e ovário. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA • Fonte de infecção: portadores e reservatórios. • Via de eliminação: fezes, urina, ovo/embrião. • Via de transmissão: na maioria das vezes o homem é o carreador; contato próximo de aves doentes com susceptíveis; água, ração, cama, equipamentos contaminados; transmissão transovariana. • Porta de entrada: via oral; mucosa reprodutiva (inseminação – pouco frequente). • Susceptibilidade: em aves domésticas, as galinhas são mais susceptíveis, segue-se o peru, e, com menor frequência faisões, galinhas d’angola, papagaios e pardais. INDICADORES DE SAÚDE • MORBIDADE: geralmente elevada; • MORTALIDADE: pode variar de 10 a 80%; • LETALIDADE: 90%. • Ausência ou deficiência na implementação de um programa sanitário; • Falhas na biosseguridade. INGRESSO DA DOENÇA NUM PAÍS OU GRANJA OBRIGADO!
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