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Salmonelose aviaria

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14/05/2024
Profa. Dra. Cristiane Lopes Mazzinghy
 Doença bacteriana de maior impacto econômico na avicultura nacional e mundial:
 Alta mortalidade;
 Queda na produção;
 Produção de pintinhos de baixa qualidade; e elevação de mortalidade
 Refugagem de aves
 Contaminação de ovos
 Problema de saúde pública
14/05/2024
 Salmonella spp.
 Enterobacteriacea
 GRAM –
 Bacilos curtos
 Anaerobios facultativos
 Não são encapsuladas: ↓ resistência no ambiente
 Móveis : Flagelo peritríqueo (S. Pullorum e S. Gallinarum: Imóveis)
 Fímbrias: Fixação → resistem ao peristaltismo
 Família Enterobacteriacea
 Espécies
 Salmonella enterica: homens e animais sangue quente
 Salmonella bongori: peixes e répteis
 Salmonellea enterica
 sorovar Gallinarum: Salmonella Gallinarum
 sorovar Pullorum: Salmonella Pullorum
 sorovar Enteritidis: Salmonella Enteritidis
 sorovar Typhimurium: Salmonella Thyphimurium
14/05/2024
 Família Enterobacteriacea
 Espécies
 Salmoneloses
 Doenças nas aves
 Pulorose: Salmonella Pullorum
 Tifo aviário: Salmonella Gallinarum
 Paratifo: Salmonella Thyphimurium, Salmonella Enteritidis
 Legislação
 Aves de linhagens puras, avós e bisavós: Qualquer uma das acima
 Abate/Sacrifício das aves do núcleo e eliminação de todos os ovos, incubados ou não,
provenientes dos núcleos afetados
 Matrizes: S. Thyphimurium e Enteritidis : Perde certificação de livre e torna-se controlado
Raramente envolvidos com
toxinfecção alimentar
14/05/2024
 Doença fatal dos pintinhos
 Diarreia branca
 Diarreia branca bacilar
 Epidemiologia
 Hospedeiros naturais
 galinhas, perus, pardal, canário, faisão, codornas e papagaios;
 Idade de ocorrência
 principalmente 2 e 3 semanas de vidas
 Alta mortalidade: Aves jovens sobreviventes (portadoras);
 Epidemiologia
 Transmissão:
 Principal forma de transmissão: Transovariana
 Aves podem se infectar com o contato com aves infectadas;
 MT: Disseminação por meio de alimentos, água e cama contaminadas;
 Via aerógena (incubatórios);
14/05/2024
 Sinais
 Presença de aves mortas e/ou moribundas
(incubatório ou após nascimento);
 Depressão,
 dificuldade respiratória,
 perda ou diminuição do apetite, diarreia com
excrementos brancos que aderem as penas ao
redor da cloaca;
 Em aves adultas: redução na produção de ovos,
e diminuição da eclodibilidade dos mesmos;
Diagnóstico
 Com base na ASSOCIAÇÃO da anamnese, dos achados clínicos,
anatomopatológicos e exames laboratoriais;
 Principal suspeita
 pintinhos doentes nas segunda e terceira semanas de vida:
 Animais “encorujados” (apatia/depressão), penas arrepiadas, asas caídas,
amontoando-se, diarreia branca a branco-amarelada;
14/05/2024
 Diagnóstico
 Isolamento e identificação:
 Amostras de fígado, baço, cecos e folículos ovarianos;
 Sorologia:
 Soroaglutinação rápida em placa: sangue total e antígeno corado;
 Diagnóstico Diferencial
 Outras Salmoneloses: lesões em fígado, baço e intestinos;
 Aspergilose e outras doenças fúngicas: lesões pulmonares;
 Colibacilose, Estafilo ou Estreptococose: lesões ovarianas;
14/05/2024
 Tratamento
 Existe mas não recomendado
 Sulfas, Nitrofuranos, Neomicina.
 Desenvolvimento de resistência
 Melhor tratamento é o CONTROLE e PREVENÇÃO;
 Controle e Prevenção:
 Identificação e descarte de aves soropositivas;
 Vigilância epidemiológica – exames sorológicos;
 Sacrifício de aves portadoras (MEDIDA IMPORTANTE)
 Biosseguridade:
 Granjas e Galpões seguros, impedindo a entrada de aves de vida-livre;
 Programa de controle de roedores e insetos eficaz e de forma periódica;
 Fontes de água devem ser testadas e mantidas livre de Salmonella;
 Implementação de programa eficaz de descarte das aves mortas;
14/05/2024
 Controle e Prevenção:
 Agente: S. Gallinarum; semelhante ao da pulorose;
 Relação parasito-hospedeiro muito diferente à pulorose:
 Altamente patogênica em qualquer idade;
 Ocorrência mais comum em aves adultas;
14/05/2024
 Etiologia:
 Salmonella sorotipo Gallinarum:
 Salmonella imóvel, com características semelhantes à S. Pullorum:
 Sorologicamente indistinguíveis;
 Diferenciação em testes bioquímicos;
 Hospedeiros naturais:
 As galinhas são os hospedeiros naturais da S. Gallinarum;
 Pombos e linhagens de galinhas leves parecem ser mais resistentes (menor
manifestação clínica);
14/05/2024
 Transmissão:
 Principal forma de transmissão: Horizontal;
 Infecção vertical?
 Estudos não conseguiram obter ovos contaminados após infecção experimental;
 A bactéria pode se espalhar por todo o corpo do animal durante a doença- fase final
(óbito do animal);
 Transmissão:
 Contato ave doente com ave sadia;
 Presença de aves mortas no galpão;
 Canibalismo;
 Falta de higiene e limpeza – presença de moscas, pássaros e roedores – disseminação
da doença pela granja;
14/05/2024
 Transmissão:
 Veículos que transportam aves, esterco: disseminação entre granjas (veículos sem lavagem
e desinfecção prévio ao entrar);
 Presença de aves mortas:
 Comparado em estudo o efeito da presença de aves mortas no galpão – aves mortas
(48h): morte expressiva de aves sadias;
 Epidemiologia:
 Mortalidade e Morbidade:
 Mortalidade do tifo aviário: 40% a 80% das aves do galpão (adoecem e vão a óbito em 7 a
14 dias);
 Morbidade: redução na produção de ovos;
 Distribuição e Ocorrência:
 Enfermidade de distribuição mundial;
 Em controle na Europa e EUA;
 Reemergente no Brasil:
 1995: Criado o Programa Nacional de Sanidade Avícola para controle da Salmonelose,
Micoplasmose e Newcastle;
14/05/2024
 Sinais clínicos
 Mais comum em aves adultas;
 Aves ficam quietas, prostradas;
 Hiporexia/anorexia;
 Diarreia amarelo-esverdeada;
 Diminuição da postura;
 Anemia intensa –Septicemia Óbito;
 Sinais clínicos
 Doença de curso rápido geralmente (5 a 7 dias);
 A mortalidade não ocorre instantânea;
 Manifestação clínica em algumas aves – óbito de parte delas – repetição do quadro... –
Levando a perda de grande parte do lote;
 Acometimento de jovens: diferencial para Pulorose (isolar agente);
14/05/2024
 Anatomopatológico
 Características: septicemia e anemia;
 Congestão de órgãos internos e destruição intensa de hemácias;
 Fígado e baço aumentados de tamanho (3 a 4 vezes);
 Fígado: pode se tornar friável, esverdeado, amarelo-esverdeado, repleto de pontos necróticos
(esbranquiçados) e hemorrágicos;
Anatomopatológico
14/05/2024
 Diagnóstico
 Realizado com base nos achados clínicos, anatomopatológicos e exames laboratoriais;
 Sorológico: aglutinação em placa
 Diferenciação: Isolamento e identificação do agente
 Diagnóstico diferencial
 Diferenciar de S. Pullorum;
 Colibacilose, pasteurelose, micoplasmose, Marek
 Tratamento: NÃO RECOMENDADO
 Reduz mortalidade, mas não elimina o agente do animal;
 Sulfonamidas, nitrofuranos:
 Em sistemas de produção não é preconizado o tratamento das aves doentes – Eliminação de
animais portadores;
14/05/2024
 Prevenção e Controle:
 Medidas de adoção de Vigilância Sanitária;
 Manutenção de ambiente livre do agente: BIOSSEGURIDADE
 Granjas isoladas, limpas, desinfetadas (galpão, equipamentos, ...);
 Controle de insetos, roedores e pássaros;
 Manejo correto da cama;
 Destinação das aves mortas:
 Maneiras eficientes: incineração, autoclavagem, enterramento;
 Maneiras alternativas: fossas revestidas e cobertas com laje de concreto e com tampa móvel;
 Prevenção e Controle:
 Disponível vacinas vivas e inativadas (bacterinas);
 Bacterinas: não apresentam resultados muito satisfatórios;
 Vacinas vivas atenuadas: induz uma resposta imune mas causam danos
GRAVES – relatos de causar sinais clínicos em alguns animais
14/05/2024
 Agentes
 Salmonella Typhimurium,
 Salmonella Enteritidis,
 Salmonella Hadar,
 Salmonella Heidelberg,
 Salmonella Montevideo,
 Salmonella Senftenberg Salmonella SaintPaul
 Envolvidos com intoxicação alimentar: Zoonose
 Agentes exceto sorovar Gallinarum e sorovar Pullorum
 Afecção comum nos primeiros dias: Diferencial para pulorose
 Transmissão horizontal e vertical para aves
 Aves jovens:
 aves mortas no final do período de incubação, onfalite, desuniformidade do lote e diarreia.
 Aves adultas:
 raramente se observam os sinais clínicos
 aves podem ter queda na produção devido a alterações de ovário e de oviduto, que se
apresentam atrofiados ou com folículos irregulares, hemorrágicos e necróticos
14/05/2024
 Zoonose
 Salmonella Enteritidis, Typhimurium
 Sinais em humanos:
 gastroenterite: náuseas, vômito, diarreia, dores abdominais, febre
 Período de incubação: 12 a 36 h.
 Duração de 2 a 3 dias
 Mortalidade baixa
 Autolimitada (tratamento suporte)
 Zoonose
 Crianças, idosos e imunodeprimidos:
 Doença severa
 Corrente sanguínea
 Infecções extraintestinais: septicemia, eritema, meningite
 Prevenção
 Não consumir ovos crus ou mal-cozidos
 Acondicionar abaixo de 7°C
 Medidas de higiene
14/05/2024

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