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�PAGE � �PAGE �12� O Desenvolvimento do Pensamento Contábil FAVERO, Hamilton Luiz Favero et.all. Teoria e Prática. Editora Atlas. São Paulo, 1984. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 5ª ed., São Paulo : Atlas, 1997. MARION, José Carlos. Introdução a Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. SÁ, A. Lopes de. Dicionário de contabilidade. 9ª ed., Ver. E. ampl. São Paulo: Atlas, 1994. _____________. História da Doutrinas Contábeis . São Paulo : Atlas 1998. 1.1 - Origem da Contabilidade Imagine um homem, na Antigüidade, sem conhecer números e, muito menos escrita, exercendo a atividade de pastoreiro. O inverno está chegando. O homem prepara toda a provisão para o sustento do seu rebanho de ovelhas para um período longo de muito frio que está se aproximando. Ainda que ele nunca tenha aprendido sobre os meses do ano, ele sabe que a neve está se aproximando, pois as folhas das árvores ficaram amarelas e caíram e assim ocorreu no passado por inúmeras vezes. Ele não sabia o que eram as estações do ano, mas tinha experiência: árvores secando, frio chegando. Antes que caísse a primeira neve ele recolhia seu rebanho num aprisco (uma grande caverna no alto da montanha) para protegê-lo do frio que matava. Era um período de monotonia, de ociosidade. Depois de tosquiar as ovelhas, não se tinha nada para fazer a não ser olhar pelas frestas a neve caindo. O que fazer nesse período? De repente o homem se questiona: “Quanto será que o meu rebanho cresceu desde o último frio até hoje? Será que o meu cresceu mais que do Tenório? (Tenório era o pastor de ovelhas vizinho mais próximo deste homem na antigüidade). Este homem, assim como qualquer um, era ambicioso, tinha desafios e queria ver sua riqueza aumentando”. Aqui entra a função da Contabilidade já no início da civilização: avaliar a riqueza do homem; avaliar os acréscimos ou decréscimos dessa riqueza. Como o homem, a Contabilidade existe desde o início da civilização. Alguns teóricos preferem dizer que ela existe, pelo menos, desde 4.000 anos antes de Cristo. Mas como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se não existiam números (da forma que sabemos hoje), nem a escrita e, muito menos, moeda? Na monotonia do inverno, entre os balidos ininterruptos das ovelhas, o homem tem uma idéia. Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado, o homem separa uma pedrinha para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário. Após o término dessa missão o homem separa o conjunto de pedrinhas, guardando-os com muito cuidado, pois o conjunto representava a sua riqueza num determinado momento. ( Um Processo que se repete Finalmente a neve derretia, o sol voltava a aquecer a montanha do homem pastoreiro. A superfície da montanha voltava a ficar verde e lá ia ele dirigindo o seu rebanho, protegendo contra os predadores, administrando assim a sua riqueza. Passado algum tempo, novas ovelhinhas surgiram e já se percebia que o nascimento era maior que a mortalidade e o descarte. A lã era tirada e parte dela negociada em troca de alguns equipamentos rudimentares de caça e pesca. O tempo passava. Novamente as folhas das árvores voltaram a ficar amarelas e começaram a cair. Para nós, chamamos, hoje esse fenômeno de outono. Para aquele homem era o momento de fazer a provisão para sustentar sua riqueza no período da seca do inverno. Novamente a neve caía. No aprisco, estavam de volta o pastor e seu rebanho. Nada mais natural que fazer nova contagem do rebanho. Um novo conjunto de pedrinhas era separado, uma pedrinha por cabeça de ovelha: Resultado da Contagem Cada símbolo (pedrinha) corresponde a uma cabeça de ovelha Primeiro Inverno Segundo Inverno Comparação entre 2 invernos ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( 1º Inventário 2º Inventário Acréscimo de cabeças de ovelhas ( Resultado Positivo = Lucro? Ao comparar o atual conjunto de pedrinhas com o anterior, feito no inverno passado, o pastor constata que houve um excedente de pedrinhas (para nós, cinco pedrinhas) e isso representava que ele tinha sido bem sucedido naquele período, ou seja, houve um acréscimo real no seu rebanho (um resultado positivo). Todavia, o pastor não estava satisfeito pelo fato de apenas avaliar o crescimento do plantel. Ele sabia que seu rebanho havia produzido lã naquele período. A lã proporcionara não só agasalho para proteger sua família como também fora utilizado como meio de troca na aquisição de instrumentos de caça e pesca. Além disso, havia uma quantidade de lã recém obtida no processo de tosquiamento neste inverno. ( Um Inventário Completo O homem estima que se fosse trocara ovelhas por agasalhos, precisaria de pelo menos duas cabeças para suprir sua família neste inverno. Como seu próprio rebanho havia produzido, ele separa duas novas pedrinhas correspondentes a duas ovelhas, representando aquele adicional de riqueza da sua família. Os instrumentos de caça e pesca obtidos equivalem a três ovelhas. Toda a lã estocada corresponderia a pelo menos quatro ovelhas, ou seja, ele conseguiria trocar seu depósito de lã por quatro cabeças. Assim, ele teria um novo conjunto de nove pedrinhas para acrescentar à contagem realizada neste segundo inverno. Dessa forma a situação seria a seguinte: Acréscimo do Período 1º Inverno 2º Inverno Agasalhos Inst. Caça/Pesca Estoque de Lã ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( 1º Inventário 2º Inventário Corresponde a 2 ovelhas Corresponde a 3 ovelhas Corresponde a 4 ovelhas Total do Rebanho Resultado da Produção do Período Total da Riqueza à disposição do Pastor Se houvesse números e escrita, poderíamos apresentar um relatório da riqueza do pastor da seguinte forma: Relatório Contábil Itens Inverno Anterior Inverno Atual Rebanho de ovelhas 15 ovelhas 20 ovelhas Estoque de Lã - 4 ovelhas Agasalhos de Lã - 2 ovelhas Instrumento Caça/Pesca - 3 ovelhas Total 15 ovelhas 29 ovelhas O acréscimo do primeiro para o segundo inverno foi o correspondente a 14 ovelhas que, num sentido econômico, podemos chamar de lucro. O pastor da antigüidade certamente iria vibrar, pois sua riqueza praticamente dobrou no período analisado. ( Sem escrita, sem números e sem moeda. Se nós tivéssemos moeda, o denominador comum não seria ovelhas, mas sim o valor em dinheiro. Todavia, o que fica bem claro é que mesmo sem moeda, escrita e número, a Contabilidade, como inventário, já existia, ficando evidenciado que ela é tão antiga quanto à existência do homem em atividade econômica, ou melhor, quem sabe, do homem sapiente. O homem de natureza ambiciosa enriquecia, e isso demandava o estabelecimento de técnicas para controlar e preservar seus bens. Esta pode ser chamada de fase empírica da Contabilidade, em que se utilizavam desenhos, figuras, imagem para identificar o patrimônio existente. Síntese do Artigo: Revista Brasileira de Contabilidade. Segundo o Professor Frederico Melis, em seu livro Storia Della Regioneria, é na fase empírica que se inicia a história da Contabilidade, divida pelo referido autor em quatro períodos a saber: 1- Mundo Antigo 2- Mundo Medieval 3- Mundo Moderno 4- Mundo Científico 1.1.2 A Contabilidade no Mundo Antigo: (Empirismo Contábil) Período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1.202 da Era Cristã quando apareceu o livro Liber Abaci, da autoria de Leonardo Fibonaci, denominado Empirismo Contábil. Época na história da Contabilidade que se caracteriza pela ausência de sistematização nos registros e pela ausência dos estudosde natureza científica e metodológica. A Contabilidade Empírica, praticada pelo homem primitivo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens em seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros se processaram de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo a sua natureza: rebanhos, metais, escravos etc. A palavra “Conta” tem aí sua origem: designa o agrupamento de itens da mesma espécie. 1.1.3 A Contabilidade no Mundo Medieval: (Sistematização Contábil) Período que se inicia em 1202, com a obra de Leonardo Fibonacci - Liber Abaci, um compêndio sobre cálculo comercial e vai até 1.494, quando apareceu o Tractatus de Computis et Scripturi, da autoria do Frei Luca Pacioli, denominada Era da Sistematização Contábil, com o aparecimento das partidas dobradas, no século XIII. Na Itália, estudava-se na época: técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros. Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a “Era da Técnica”, devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Polo e outros. A industria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas. O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram conseqüência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando-se os registros mais complexos. No século XII, apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa. No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta “Capital”, representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária. Em 1.494 Luca Pacioli publica em Veneza, a Summa de Aritmética Geometria, Proportiono et Proporgionalitá, na qual distingue, para a história da Contabilidade, o Tractatus de Computis et Scripturis, marco básico na evolução da Contabilidade. Neste tratado, talvez pela primeira vez, o método contábil é explicado integralmente a partir do inventário. Pacioli é considerado, portanto, o “Pai dos autores de Contabilidade”. 1.1.4 A Contabilidade no Mundo Moderno: (Pré-Ciência) Denominada era da literatura contábil, idade moderna da Contabilidade, começa no fim da era da sistematização da Contabilidade. Período que vai de 1.494 até 1.840, com o aparecimento da obra La Contabilità Applicatta alle Amninistrazioni Private e Pubbliche, da autoria de Francesco Villa. Obra marcante na história da Contabilidade. Este tratado é considerado pelos autores italianos como o demarcador do início da fase em que a Contabilidade se afirma como ciência. Francesco Villa é também considerado “Pai da Contabilidade Italiana”. A Contabilidade torna-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o novo mundo representava, e o aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista, entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a Summa de Arithmética, Geometria, Porportioni et Proporcionalità, impressa em Veneza, na qual destacava inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: Memorial, diário, razão, e sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram “Pro” e “Dano”, sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos etc. Sobre o método das Partidas Dobradas, (partida onde um débito é sempre correspondido por um crédito) Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adotada: “Per”, mediante o qual se reconhece o devedor. “A”, pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou ainda que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, pratica que se usa até hoje. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedentes para que novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. 1.1.5 A Contabilidade no Mundo Científico: Período que se iniciou em 1.840 e perdura até os dias de hoje, denominada como a Era da Contabilidade Científica, fase na história da contabilidade que se caracteriza pelos estudos de natureza científica. O professor Melis atribui ao ano de 1.840 o marco inicial de tal época e apresentam em seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contador público, que, com sua obra inicia nova fase, extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda de livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administrada, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista. Fábio Besta, seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos, escritor veneziano, publica o primeiro volume e parte do segundo de seu ciclópico (gigantesco) trabalho La Razioneria, que apareceu em sua edição completa três volumes, pela primeira vez, em 1.909-1.910. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou muito perto de definir O Patrimônio como objeto da Contabilidade. Para ele, a Contabilidade é a ciência do controle econômico. Além do autor inspirado, é um pesquisador histórico e indutivo. Segundo Professor Sérgio de Iudícibus, “Besta, juntamente com Pacioli, é, o maior vulto da Contabilidade, até o momento, em todos os tempos”. Porém, foi Vincenzo Mazi, seguidor de Fábio Besta, quem, pela primeira, aos 06 de dezembro de 1.923, definiu o Patrimônio como o objeto da Contabilidade. Com os dois autores acima citados já se pode falar, definitivamente em Ciências Contábeis. Contudo, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade; o que no Brasil, só ocorreu muito mais tarde. 1.2 Doutrinas, Escolas e Correntes do Pensamento Contábil. Verifica-se que a Contabilidade teve desenvolvimento extraordinário na Europa a partir do século XIII até o início do século XX, pois o continente experimentou nesse período excepcional desenvolvimento comercial. Foi nessa época que teve início e, também domínio, a Escola Européia de Contabilidade (de maneira específica à escola Italiana) que acabou influenciando praticamente todo o Mundo até o começo de século XX. Após o surgimento do método das partidas dobradas (século XIII e XIV) divulgado através da obra de Frei Luca Pacioli, a Escola Italiana ganhou grande impulso e se espalhou por toda a Europa. 1.2.1 A Escola Italiana (Européia) de Contabilidade. Dentro da Escola Italiana, várias correntes de pensamento contábil se desenvolveram, e muitas foram às teorias que procuraramidentificar o objeto de estudo e as finalidades da contabilidade. Nesse sentido, de maneira sintetizada são contempladas as mais importantes e/ou referenciadas diante das várias existentes: Contismo - (Contas Gerais - Empirismo Contábil - Pré Ciência) Personalismo - (Era da Técnica / Sistematização e/ou Pré Ciência) Controlismo - (Período Científico) Reditualismo - (Período Científico) Aziendalismo - (Período Científico) Patrimonialismo - (Período Científico) 1.2.1.1 O Contismo: ou Teoria das Contas (Degranges) Tendência primária no campo da Teoria da Contabilidade; doutrina da contabilidade que reconhecia esta ciência como tendo por objeto as contas. Definia-se a Contabilidade como “ciência das contas”. Período da Pré Ciência. A teoria da Contas gerais, cinco conta que segundo os contistas representavam a síntese de toda a movimentação de uma empresa: mercadorias dinheiro efeitos a receber efeitos a pagar lucros e perdas Quando à caracterização do débito e do crédito, seguiam a norma de “debitar quem recebe e creditar que fornece”. Debitar ou creditar esta conta é o mesmo que debitar ou creditar o próprio comerciante. Todas as contas representam o comerciante e, por isso, ele é “devedor” quando recebe e “credor” quando fornece. Débito significa recebimento, crédito fornecimento. A definição de contabilidade como “ciência das contas” não se ajustava bem à realidade; e além do mais a teoria das contas gerais ias-se tornando insuficiente para as necessidades cada vez maiores das entidades. 1.2.1.2 O Personalismo: Personificação das contas (Marchi, Cerboni) Corrente do pensamento contábil que adota como teoria fundamental à personificação das contas, o patrimônio como conjunto de direitos e obrigações e as relações dos fatos contábeis apenas sob a prisma de direitos e obrigações. O Personalismo continua a ser um Contismo, porém transformando a conta em Pessoa, capaz de direitos e de obrigações. Esta teoria tomou vigor por ser altamente didático. Ex.: Atrás de cada conta existe uma pessoa; A sociedade (instituição - pessoa jurídica - azienda) é tratada como “entidade fantasma”; Por esta teoria a conta é sempre aberta a pessoas, registrando-se nela: a Débito - Obrigações e diminuições de Direitos. a Crédito - Direitos e diminuições de Obrigações. Ora o fundamental da teoria personalística é baseado em que, em qualquer empresa existe apenas três grupos de pessoas: A pessoa do proprietário ou as pessoas dos proprietários (Contas de capital próprio e as contas de resultado); As pessoas que guardam valores do proprietário, isto é, os empregados da empresa (Contas relativas a mercadorias, móveis, como se fossem pessoas); As pessoas que lidam com a empresa, isto é, os seus fornecedores. (Devedores e Credores). A teoria determina apenas que a pessoa que fornece algum valor deve ser creditada e a pessoa que recebe algum valor deve ser debitada. Exemplo: O proprietário introduz na empresa o seu capital social (era creditado) João o caixa da empresa recebe dinheiro para guardar (era debitado) D-João (Cx.). C-Proprietário (Capital) Manoel, o encarregado do depósito das mercadorias, recebe mercadorias para guardar (era debitado). D-Manoel (Merc. /Estoque) C-Fornecedor. 1.2.1.3 O Controlismo: (Fábio Besta) Doutrina da Contabilidade que tem a sua origem na segunda metade do século passado e que considera como objeto da Contabilidade o controle da riqueza administrada, classificou ele as funções de controle em: Antecedentes (antes que os fatos ocorressem) Concomitante (ao mesmo tempo em que os fatos ocorrem) Subseqüentes - (após os fatos ocorrerem). Os méritos desta escola foram inegáveis e somente não se prosseguiu na sua forma de origem porque se comprovou que o controle, longe de ser o fim, é instrumento ou meio em Contabilidade. 1.2.1.4 O Reditualismo (Eugen Schmalenbac): Corrente do pensamento contábil que considera o rédito (resultado - Lucro ou Prejuízo), como o objeto central de estudos da ciência da Contabilidade. De acordo com tal corrente, o objeto de estudos da contabilidade é conhecer a perda ou o lucro de uma empresa ou de uma entidade - (Vale a observação que o rédito é o efeito do patrimônio e não as causas). 1.2.1.5 O Aziendalismo: (Gino Zappa) Corrente doutrinária que tem por base a Economia Aziendal. De acordo com os seus adeptos (Gino Zappa e Prof. Pietro Onida), os fenômenos a estudar são os aziendais, admitindo a contabilidade apenas como levantamento dos fatos patrimoniais, restringindo-lhe o campo. Segundo V. Masi, o estudo da contabilidade é bem mais amplo, não se limitando ao simples levantamento. 1.2.1.6 O Patrimonialismo: (Vicenzo Masi) De todas as teorias, aquela hoje universal é a o Patrimonialismo, exposta por Vicenzo Masi, que elegeu como objeto da Contabilidade o Patrimônio. O patrimônio somente é objeto da Contabilidade no que tange a fenômenos nele registrados, classificados, demonstrados, aditados, analisados, comparados e interpretados pelo profissional contábil, que fornece informações e orientação, como produto final de seu mister, aos usuários de seus serviços (administradores, acionistas, financiadores, fisco e trabalhadores que participem de resultados da Entidade, bem como, direta ou indiretamente, a sociedade em geral). Desta teoria entende-se: As variações ativas são debitadas, as passivas creditadas. As variações do Patrimônio Líquido: negativas são debitadas/positivas são creditadas. Há débitos quando se cria ou aumenta um valor ativo e crédito quando se diminui. Há crédito quando se cria ou aumenta em valor passivo e débito quando se diminui. Podemos também relatar desta maneira: As contas de ativo são debitadas quando se cria ou aumenta e creditada quando se diminui, e as contas de passivo e patrimônio líquido (resultados), são tratadas inversamente. Os termos débito e crédito são tratados simplesmente como convenções contábeis, o débito representa o lado esquerdo de uma conta, o crédito, por sua vez, o lado direito de uma conta. As informações e a orientação fornecida pela Contabilidade contribuem para a tomada de decisão, embora os profissionais contábeis somente delam participe como indispensável assessor ou, como disse o ilustre mestre D’Auria, como “coadjuvante”. Mediante “registro” e demais funções contábeis relativas aos fenômenos patrimoniais, a Contabilidade controla o patrimônio, fiscalizando-o e acompanhando os fenômenos nele ocorridos, mas não o administra como possam interpretar alguns estudiosos. Síntese Da Obra: Teoria da Contabilidade. 5 ed. Editora Atlas, São Paulo, 1997. Autor: Sérgio de Iudícibus. Segundo Iudícibus, (1997, p.33) “o saldo deixado pela Escola Italiana e pelos demais europeus (os quais se destacam os alemães e os ingleses esses últimos na parte de auditoria) é altamente positivo. Os italianos e alemães fizeram da Contabilidade ou quiseram dar-lhe, talvez uma roupagem excessivamente vistosa, mas assim mesmo, conseguiram, na época vender ao mundo esta imagem (...)”.(...) os defeitos da escola europeus passada estão consubstanciados: Na relativa falta de pesquisa indutiva sobre o qual efetuar generalizações mais eficazes. Em se preocupar demasiadamente com a demonstração de que a Contabilidade é ciência, quanto o mais importante é conhecer bem as necessidades informativas dos vários usuários da informação contábil e construir um modelo ou sistema contábil de informação adequado. Na excessiva ênfase na teoria das contas, isto é, no uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade, necessária principalmente na Contabilidade Gerencial. Na queda de nível de algumas das principais faculdades superpovoadas de alunos, com professores mal remunerados, dando expansão mais à imaginação do que à pesquisa séria de campo e de grupo.Na falta de aplicação de muitas das teorias expostas. Este conjunto de fatores desfavoráveis foi acentuando-se a partir de 1.920, com a ascensão econômica e cultural dos Estados Unidos. Hoje, mesmo na Itália, nas faculdades do norte do país, muitos textos apresentam influência norte-americana e as principais empresas contratam na base da experiência contábil de inspiração norte-americana. Nos últimos anos, como conseqüência das necessidades informativas de uma economia global, existe um grande esforço de harmonização contábil internacional, que está aproximando as várias “escolas”. Temos ainda, porém, muito a evoluir (...).” 1.2.2 A Escola Americana (Anglo – Saxônica*) De Contabilidade. *Anglo – Inglês, povo germânico antigo que colonizou o norte e o centro da Inglaterra e a ela deu o nome. *Saxão – Antigo povo germânico que habitava a Saxônia/ Alemanha Setentrional. O final do século XIX e o início do século XX foram marcados por uma série de acontecimentos que deram origem a uma excepcional expansão da Contabilidade. O desenvolvimento do mercado de capitais e o rápido crescimento do comércio e da industria proporcionaram o surgimento de um campo para o desenvolvimento das Ciências Contábeis, pois com o surgimento dos grandes conglomerados comerciais e industrias, com participação de inúmeros acionistas, a contabilidade, além de se tornar mais complexa, necessitou de um aprimoramento objetivando atender um número cada vez mais elevado de usuários, que pressionavam as organizações, buscando informações com a finalidade de garantir a segurança de seus investidores. As pressões colocadas pelos novos investidores, aliadas ao grande desenvolvimento econômico que os Estados Unidos vinham experimentando a partir do século XX, contribuíram para que no ano de 1930 surgissem as primeiras discussões entre a Bolsa de Valores de Nova York e o Instituto Americano de Contadores Públicos, visando à promulgação dos Princípios de Contabilidade. Em resumo, o surgimento das gigantescas corporations, principalmente em inícios do século, aliado ao formidável desenvolvimento ao mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que aquele país experimentou e ainda experimenta, constituiu um campo fértil para os avanços das teorias e práticas contábeis norte-americanas. Não podemos esquecer, também, de que os Estados Unidos herdaram da Inglaterra uma excelente tradição no campo da auditoria, criando, lá, sólidas raízes. A evolução da Contabilidade nos Estados Unidos apoia-se, portanto, em um sólido embasamento, a saber: O grande avanço e o refinamento das instituições econômicas e sociais; O investidor médio é um homem que deseja estar permanentemente bem informado, colocando pressões não percebidas no curtíssimo prazo, mas frutíferas no médio e longo prazo, sobre os elaboradores de demonstrativos financeiros, no sentido de que sejam evidenciadores de tendências; O governo, as universidades e os corpos associativos de contadores empregam grandes quantias para pesquisa sobre princípios contábeis; O Instituto dos Contadores Públicos Americanos é um órgão atuante em matéria de pesquisa contábil, ao contrário do que ocorre em outros países; Mais recentemente, a criação do FASB - Financial Accounting Standard Board (Junta de Normas de Contabilidade Financeira) e, a muitos anos do SEC (a CVM deles); tem propiciado grandes avanços na pesquisa sobre procedimentos contábeis. Muitos também são os órgãos norte-americanos que tem uma importância decisiva no desenvolvimento da Contabilidade, como: AICPA (American Institute of Certifield Public Accountants); Instituto Americano de Contadores Públicos Cerificados AAA (American Accounting Association) Associação Americana de Contabilidade - Bolsa de New York ; Revistas especializadas como a Review editada pela AAA. Todos têm uma participação, pelo menos intensa, na fase de discussão, sobre princípios, procedimentos e normas da Contabilidade. A interação entre acadêmicos e profissionais de Contabilidade é intensa, reconhecendo cada grupo a contribuição e os méritos do outro. O desenvolvimento da teoria e das práticas contábeis americanas, é claro, está baseado, no trabalho em equipe, isto não quer dizer que não tenham surgido figuras individuais exponenciais, na literatura norte-americana, tais como: Littleton, Paton, Sprouse, Moonitz, Antony e muitos outros. Abaixo três trabalhos teóricos de profundo saber que revolucionaram a Contabilidade nos últimos anos: The Theory and Measurement of Business Income, 1961, de Edwardis & Bell, dois economistas que apresentam pela primeira vez, de forma completa, o problema da contabilidade em face de flutuação de preços em geral (não apenas da inflação), com ampla abordagem econômica. O trabalho de Elden S. Hendriksen, (Accouting Theory) adotado nos cursos de pós-graduação da USP e da FGV, é até o momento, o estudo mais profundo e completo sobre teoria contábil; e O trabalho de Mattessich representa uma nova fronteira para a Contabilidade. É tão avançado no ponto de vista conceitual que nem mesmo nos Estados Unidos pôde ser apreciado com a devida ênfase. Existem vários autores com seus trabalhos que poderíamos citar; pois o que se observa, é que, predomina, nos textos americanos, a preocupação com o usuário da informação contábil. A Contabilidade é sempre utilizada e apresentada como algo útil para tomada de decisão. Os defeitos da Escola Americana ou Anglo-Saxônica são ao nosso ver: Pouca importância atribuída à sistematização dos planos de contas, pelo menos nos livros textos; Apresentação dos tópicos dos livros de forma não ordenada, dificultando distinguir, às vezes, os de maior importância; e; Pouca consideração por parte dos corpos responsável pela edição de princípios contábeis, pelo menos até pouco tempo atrás, pelo problema inflacionário, embora algumas das melhores obras sobre “indexação” tenha sido escrita por autores americanos e alemães. 1.3 A Evolução da Contabilidade no Brasil: Observa-se no Brasil, a presença marcante de dois métodos didáticos distintos no ensino da Contabilidade Geral ou Introdutória. Na primeira metodologia constata-se que após algumas definições introdutórias, desenvolve-se ainda no início de ano a teoria do débito e do crédito. Primeiramente esses termos são conceituados; em seguida demonstra-se sua aplicação. Posteriormente à prática da escrituração, fala-se em Balancete de Apuração do Resultado, para depois finalmente chegar as Demonstrações básicas: Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados. Esta é a metodologia da Escola Européia (em sentido amplo) que aqui em sentido restrito denominamos Escola Contábil Italiana. Na segunda metodologia a diretriz é básica para uma visão dos Relatórios Contábeis e, em seguida, estuda os lançamentos contábeis que originaram aqueles relatórios. A justificativa para esta metodologia é muito simples: a evolução histórica da Contabilidade. A princípio a Contabilidade existia em forma de inventários periódicos (Relatórios Contábeis), onde se avaliava a riqueza, em determinado momento, bem como a variação dessa riqueza, na comparação do inventário em momentos distintos. Assim, sobreviveu a Contabilidade por milhares de anos. Recentemente (século XV D.C. aproximadamente), foram idealizadas as formas (lançamento contábeis) para se chegar àqueles relatórios. Esta metodologia é denominada como metodologia didática decorrente da Escola Contábil Americana. Cada uma das escolas acima citada tem pontos fortes e fracos, apesar de que sobre o ponto de vista do usuário da informação contábil, o enfoque norte-americano tem tido mais sucesso no Brasil (ultimamente), sob o ponto de vista didático, elementar ambas têm grandes méritos. A Escola Contábil Italiana parte primeiro da teoria para depois a prática. A metodologia da Escola Contábil Italiana em resumo parte do princípio: por que fazerpara depois mostrar como fazer; e a metodologia da Escola Contábil Americana é justamente o inverso. A Influência Italiana: (Escola Européia) A primeira escola a abordar oficialmente a Contabilidade no Brasil como já foi citado no capítulo da história da contabilidade foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, fundada em 1.902. Na época, prevalecia no cenário mundial da Contabilidade a Escola Italiana evidenciando-se Gino Zappa e Fábio Besta. A influência exercida na contabilidade ensinada no Brasil logicamente também era da Escola Italiana. O Professor Francisco D’Auria foi possivelmente o escritor que mais meditou a teoria italiana, que teve passagens pela Escola de Comércio Álvares Penteado, juntamente com Frederico Hermann Júnior (um dos fundadores da editora Atlas S/A , autor de diversos livros na área contábil). Em 1.940, com o advento da Lei n.º. 2.627, Lei das Sociedades por Ações, é ressaltada a grande influência exercida pela Escola Contábil Italiana, de modo específico (Escola Européia, de modo geral), pois a referida Lei é totalmente de inspiração européia. 1.3.2 - A Influência Americana: (Escola Anglo-Saxônica) Em 1.946 foi fundada a Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo - FEA/USP - e nela foi instalado o curso de Ciências Contábeis e Autuarias, grande parte dos professores do curso de Ciências Contábeis da FEA/USP era da Escola do Comércio Alvares Penteado, proporcionando desta forma, a continuidade da metodologia italiana no ensino de Contabilidade nesta faculdade. Uma das razões, que propiciou a mudança da Escola Italiana para a Escola Americana foi a entrada das empresa de auditoria anglo-americanas que acompanhavam as multinacionais recém chegadas ao Brasil. Essas empresas, detentoras de manuais de procedimentos de auditoria em grupos empresariais, investiam em treinamento, forneciam profissionais de alto nível para elaboração de normas contábeis em nível de governo, influenciavam as empresas menores, e, possivelmente legisladores com os novos procedimentos contábeis. Tudo isso contribuiu para a inversão do rumo contábil no Brasil. Assim, diríamos que a Contabilidade no Brasil evoluiu sob a influência da escola italiana, até que algumas firmas de auditoria de origem anglo-americanas, certos cursos de treinamento com contabilidade e finanças oferecidas por grandes empresas, tais como o excelente BTC (Boletim Técnico Contábil) do General Eletric, e a Faculdade de Economia e Administração, em seu curso básico de Contabilidade Geral, acabassem exercendo forte influência, revertendo à tendência. Com a atenção voltada para o mercado de trabalho (veja-se que as multinacionais e as empresa de auditoria são excelentes mercados de trabalho para os contadores), e para a própria tendência da Contabilidade em nível de legislação governamental. Surgem as circulares n. º 220 e 179 do Banco Central, de tendências norte americanas. A consolidação da Escola Americana no Brasil é um fato consumado com a recente Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976 - que tem sua parte contábil inspirada na doutrina norte-americana. 1.3.3 - Evolução Profissional. De início, a profissão de contabilista, resumia-se na escrituração de livros contábeis, um dos meios ou processos de que a contabilidade utilizava para atingir seu fim. As escolas de Contabilidade, então chamadas de Escolas de Comércio, diplomavam duas categorias de profissionais: a) guarda livros (curso de dois anos) e b) os contadores (curso de três anos). A evolução das atividades econômicas e o crescimento das empresas exigiram o aumento da informação necessária à boa técnica administrativa. Assim, surgiram dessa necessidade outros trabalhos especializados, tais como: Planejador Tributário Orientador dos Processos Tributários / ICMS/ IR e outros, bem como o Especialista nas Fusões, Incorporações e Cisões. Analista Financeiro Analista de crédito, desempenho, mercado de capitais, Investimentos e custos. Contador Geral Poderá especializar em Contabilidade: Rural, Hospitalar, Fiscal, Hoteleira, Industrial, Securitária, de Condomínio, Comercial, de Empresas Transportadoras, Bancária, Pública, de Empresas sem fins lucrativos, de Empresas de Turismo, de Empresa Mineradoras, Cooperativas etc. Cargos Administrativos Área Financeira: Comercio Exterior, Executivo e Logística. Auditor Interno Auditoria de Sistemas, de Gestão, Controle Internos etc. Contador de Custos Custos de Empresas Prestadoras de Serviço, Custos Industriais, Análise de Custos, Orçamentos, Custos do Serviços Públicos etc. Contador Gerencial Controladoria, Contabilidade: Internacional, Ambiental, Estratégica, Controladoria Estratégica, Balanço Social etc. Atuário Contador que se especializa em Previdências Privadas, Públicas e Seguros. Auditor Independente Especialização em Sistemas, Tributos e Custos. Consultor Expert em Avaliação de Empresas, Tributos, Com. Exterior, Informática, Sistemas, Custos, Controladoria, Qualidade Total, Planejamento Estratégico, Orçamento etc. Empresário Contábil Escritório de Contabilidade, (Serviços Fiscal, Pessoal...) Centro de Treinamento etc. Perito Contábil Perícia Contábil, Judicial, Fiscal e Extrajudicial. Investigador de Fraude Detecta o lado “podre” da empresa. Empresas na Europa e EUA contratam às vezes até semestralmente estes serviços Professor Cursos Técnicos, Cursos Especiais, Cursos para concursos públicos, carreiras acadêmicas (Mestre, Doutores ...) Pesquisador Pesquisa Autônoma (Recursos FAPES / CNPq / Empresas), Fundação de Pesquisa (FIPECAFI / FIA/ FIPE,...) Pesquisas para Sindicatos, Instituições de Ensino, Órgão de Classe etc. Escritor Há revista / boletins que remuneram os escassos escritores contábeis. Livros didáticos e Técnicos, Articulista Contábil / Financeiro/ Tributário para jornais, revisão de livros etc. Parecerista Docente e Pesquisador com currículo notável. Parecer sobre: laudo pericial, causa judicial envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis etc. Conferista Palestras em Universidade, Empresas, Convenções, Congressos etc. Agente Fiscal de Renda Agente Fiscal de Municípios, Estado e União Diversos Concursos Públicos Controlador de Arrecadação, Contador do Ministério Público da União, Fiscal do Ministério do Trabalho, Banco Central, Analista Financeiro e Controle. etc Tribunal de Contas Controladoria, Fiscalização, Parecerista, Analista Contábil, Auditoria Pública, Contabilidade Orçamentaria. Oficial Contador Policia Militar, Exército, contador e auditor com a patente de general da divisão Fonte: Marion, José Carlos. Introdução a Teoria da Contabilidade: Atlas, São Paulo, 1999. ENDEREÇOS ELETRÔNICOS PARA CONSULTAS: http://www.ufsc.br/expl/ferramentas.html, há uma grande lista com esses dispositivos de procura. http://www.eps.ufsc.br/informa/pub.htm, estão as dissertações e teses defendidas no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção/UFSC, nos últimos anos. http://www.bu.ufsc.br/informes.html, freqüentemente, há endereços e acesso gratuito a bases de dados. Essas bases fornecem texto completo de artigos publicados em revistas. http://www.bu.ufsc.br/normref.html, há um texto sobre como referenciar os vários casos de bibliografia. http://www.cfc.org.br CFC/RBC- há uma biblioteca virtual. Você pode procurar bibliografia existente acerca de um assunto relacionado à Contabilidade (independente ramo contábil) digitando apenas o assunto desejado. Aparece, então, uma lista de livros, dissertações, teses e artigos científicos relacionados ao tema. www.crcrs.org.br - Revistade Contabilidade do CRC Rio Grande do Sul www.editora-atlas.com.br - Editora Atlas - livros técnicos da área www.hsmmanagement.com.br - Revista H S Management - revista sobre temas gerenciais www.marion.pro.br - Professor José Carlos Marion www.ufsc.com.br. - NISPE – Núcleo de Instrumentação e suporte a Pesquisa Econômica – UFS( coordenação contábeis 0xx 48 –2341164 FATOS HISTÓRICOS – MUNDO ANTIGO - O homem passa de nômade a sedentário criando e/ou fabricando bens de uso e consumo. - O surgimento da escrita. - A representação dos números. - O surgimento da moeda em substituição do escambo. FATOS HISTÓRICOS – MUNDO MEDIEVAL A disseminação do método das partidas dobradas principalmente pelo advento da imprensa de Gutenberg. O advento do capitalismo. O surgimento da conta capital representando o valor dos recursos injetados nas companhias pelas famílias proprietárias. FATOS HISTÓRIOS – MUNDO MODERNO Divulgação e aplicação do método das partidas dobradas por toda a Europa. Surgimento de movimentos artístico e intelectual, ou seja, o Renascimento e Iluminismo. A Revolução Industrial. Surge o Contismo - Degranges defende a teoria das contas gerais, ou seja, as 5 contas : mercadorias, dinheiro, efeitos a pagar, efeitos a receber, lucros e perdas, que representam para os contistas a síntese de toda a movimentação de uma empresas, e por isso definia-se a contabilidade como “Ciências das Contas” Publicação da obra La Contabilità Applicatta alle Amninistrazioni Private e Pubbliche, da autoria de Francesco Villa. DOUTRINAS CONTÁBEIS Contismo Personalismo Controlismo Reditualismo Aziendalismo Patrimonialismo FATOS HISTÓRICOS – MUNDO CIENTÍFICO - A ascensão econômica e cultural dos Estados Unidos. - Vincenzo Mazi defini o Patrimônio com objeto de estudo da Contabilidade em 06 de dezembro de 1.923, teoria aceita mundialmente até os dias atuais.