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PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA

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PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA
Por ocasião do encerramento do período de apuração do imposto, a pessoa jurídica tributada com base no regime do lucro real deverá constituir a provisão para pagamento do Imposto de Renda, inclusive sobre lucros diferidos, desse mesmo período.
ESTIMATIVA MENSAL
Quando a empresa opta por pagar o IRPJ de forma estimada, mensal, os pagamentos do IRPJ respectivo não devem ser debitados em conta de resultado, mas sim em conta de ativo circulante, já que na apuração do balanço anual se fará a compensação das parcelas pagas com o IRPJ apurado.
Entretanto, é saudável, para fins de análise contábil, que se faça a contabilização da provisão mensal do IRPJ devido, com base no balancete. Este valor ficará registrado no passivo, sem a transferência do saldo já pago por estimativa.
LUCRO PRESUMIDO
Quando a pessoa jurídica tiver escrituração completa, a contabilização do valor do IRPJ e CSLL devidos pelo lucro presumido deve ser efetuada a uma conta de resultado, pelo regime de competência.
CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL
Contabilmente, a classificação da provisão para pagamento do Imposto de Renda deverá ser:
a) no Passivo Circulante - referente ao Imposto de Renda incidente sobre a parcela de lucros que se tornar exigível até o final do período seguinte;
b) no Passivo Não Circulante - referente ao Imposto de Renda incidente sobre a parcela do lucro diferido que se tornar exigível após o final do período seguinte.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/provir.htm
Exemplo:
Empresa pagou R$ 1.500,00 de IRPJ devido por estimativa, no mês.
 
D - IRPJ Pago por estimativa (Ativo circulante)
C – Bancos Cta. Movimento (Ativo circulante)
R$ 1.500,00
 
O IRPJ calculado no balancete é de R$ 2.000,00. Então:
 
D – Provisão para o Imposto de Renda (Conta de Resultado) 
C – IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
R$ 2.000,00
Nota: para maiores detalhamentos da contabilização do IRPJ pago por estimativa, acesse o tópico “IRPJ e CSLL pagos por Estimativa”, nesta obra.
 
LUCRO PRESUMIDO
 
Quando a pessoa jurídica tiver escrituração completa, a contabilização do valor do IRPJ e CSLL devidos pelo lucro presumido deve ser efetuada a uma conta de resultado, pelo regime de competência.
 
Sugere-se a seguinte sequência de lançamentos:
 
1. Por ocasião do levantamento do balancete mensal:
 
D – Provisão para o Imposto de Renda (Conta de Resultado) 
C – IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
 
2. Por ocasião do pagamento DARF:
 
D - IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
C - Caixa/Bancos (Ativo Circulante)
 
Os mesmos lançamentos acima também são válidos para a CSLL, mudando-se, obviamente, a conta (CSLL a Pagar).
 
CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL
 
Contabilmente, a classificação da provisão para pagamento do Imposto de Renda deverá ser:
 
a) no Passivo Circulante - referente ao Imposto de Renda incidente sobre a parcela de lucros que se tornar exigível até o final do período seguinte;
 
b) no Passivo Exigível a Longo Prazo - referente ao Imposto de Renda incidente sobre a parcela do lucro diferido que se tornar exigível após o final do período seguinte.
 
Exemplo:
 
Considerando-se que determinada empresa tenha apresentado a seguinte situação hipotética no ano-calendário encerrado em 31 de dezembro:
 
a) lucro líquido antes do Imposto de Renda R$ 90.000,00
b) adições ao lucro líquido R$ 20.000,00
c) exclusões do lucro líquido R$ 10.000,00
d) no curso do ano-calendário foi recolhido de Imposto de Renda estimado a importância de R$ 8.000,00, estando tal valor contabilizado na conta “Imposto de Renda pago por Estimativa”, no Ativo Circulante.
e) valor do incentivo fiscal ao Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT: R$ 600,00.
 
O cálculo da provisão para pagamento do Imposto de Renda será efetuado do seguinte modo:
 
Determinação do lucro real:
 
Lucro líquido antes do Imposto de Renda R$ 90.000,00
(+) adições ao lucro líquido R$ 20.000,00
(-) exclusões do lucro líquido R$ 10.000,00
(=) Lucro real R$ 100.000,00
 
Cálculo do Imposto de Renda sobre o lucro real apurado:
 
Lucro real R$ 100.000,00
(x) alíquota 15% R$ 15.000,00
 
Compensação e deduções do Imposto de Renda apurado:
 
Imposto de Renda apurado R$ 15.000,00
(-) Programa de alimentação do trabalhador R$ 600,00
(-) Imposto de Renda mensal pago por estimativa R$ 8.000,00
(=) Imposto de Renda a recolher R$ 6.400,00
 
1) Constituição da provisão para pagamento do Imposto de Renda:
 
Imposto de Renda apurado: R$ 15.000,00 - PAT: R$ 600,00 = Valor da provisão: R$ 14.400,00. 
 
D – Provisão para o Imposto de Renda (Conta de Resultado) 
C – IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
R$ 14.400,00
 
Nota: se a empresa já contabilizou parte do IRPJ nos balancetes, deverá reverter os valores anteriormente contabilizados.
 
2) Pela compensação do Imposto de Renda recolhido por estimativa:
 
D - IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
C - Imposto de Renda pago por Estimativa (Ativo Circulante)
R$ 8.000,00 
 
3) Por ocasião do pagamento do saldo do imposto: 
 
D - IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
C – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)
R$ 6.400,00
http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contabilidade-empresarial_provisao-pagamento-imposto-renda.htm
Legislação: Qual é a correta classificação contábil para a provisão do Imposto de Renda?
A pessoa jurídica deve constituir, obrigatoriamente, em cada período de apuração, a provisão para Imposto de Renda relativo ao imposto devido sobre o lucro real e sobre os lucros cuja tributação tenha sido diferida, desse mesmo período de apuração (observando-se que o valor provisionado é indedutível para fins de apuração do lucro real). 
Nesse caso, a provisão para Imposto de Renda receberá duas classificações contábeis, a saber:
a) provisão para Imposto de Renda cujo montante deve ser pago no ano-calendário subseqüente: a contabilização é feita mediante débito da conta de Apuração do Resultado do Exercício e a crédito de Provisão para o Imposto de Renda no Passivo Circulante;
b) provisão para Imposto de Renda sobre lucros deferidos: a contabilização é feita mediante débito da conta de Apuração do Resultado do Exercício e crédito de Provisão para Imposto de Renda sobre Lucros Diferidos, no Passivo Não Circulante.
À medida que se realize o lucro diferido, o saldo da provisão deve ser transferido (no todo ou em parte, conforme tenha sido o montante do lucro realizado) do Passivo Não Circulante para a conta de Provisão para o Imposto de Renda, classificado no Passivo Circulante.
Com a edição da Lei nº 11.941/2009, art. 37, que alterou o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404/1976, o subgrupo do passivo exigível a longo prazo foi substituído pelo subgrupo do passivo não-circulante.
(Parecer Normativo CST nº 108/1978, Subitens 10.5 e 10.5.1; RIR/1999, art. 339; Perguntas e Respostas IRPJ/2010 – Capítulo VIII – IRPJ – Lucro Operacional, Questão nº 111)
https://www.nfservice.com.br/legislacao-qual-e-a-correta-classificacao-contabil-para-a-provisao-do-imposto-de-renda/

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